O regresso do Armageddon

É alarme gripe.
Sempre a mesma: H1N1. Também conhecida como Gripe A.

A terrível pandemia que matou milhões, talvez centenas de milhares, se calhar dezenas de milhares, que em qualquer caso fez menos mortos do que uma gripe normal, está de volta.

Diário Público de ontem:

Pelo menos dez pessoas morreram ao longo das últimas seis semanas no Reino Unido, devido a um novo surto do vírus gripal H1N1 que causou um alerta global e milhares de mortos em todo o mundo no ano passado.
A Agência britânica de Protecção da Saúde (HPA) confirmou, ainda no sábado, que os dez mortos eram todos adultos com menos de 65 anos, a maioria já com problemas clínicos anteriores, mas alguns “estavam saudáveis” antes de contraírem a doença.[…]

A agência recomendou que os cidadãos britânicos se vacinem contra a gripe, depois de as primeiras notícias sobre as recentes mortes terem sido avançadas pelo jornal britânico “The Independent”.[…]

O responsável da HPA avançou que o Reino Unido parece estar na “linha da frente” deste novo surto, alertando que podem começar em breve a surgir casos em outros países europeus.

Em poucas palavras: não é brincadeira.
Confirma o Diário de Notícias:

H1N1 matou dez pessoas em seis semanas e deixou várias internadas nos cuidados intensivos. Gripe no nosso país está a aumentar.
O Reino Unido registou dez mortes, em seis semanas, associadas à gripe A. Em Portugal, a actividade gripal ainda é reduzida, mas está a crescer com as temperaturas mais baixas. A Direcção-Geral da Saúde vai emitir uma nota entre hoje e amanhã, apelando à vacinação.

Apesar da baixa incidência da gripe, o Reino Unido já registou dez mortes provocadas pelo H1N1 e as unidades de cuidados intensivos têm um elevado número de doentes internados com problemas respiratórios. Situação que surpreendeu as autoridades de saúde daquele país. A Agência de Protecção da Saúde do Reino Unido revelou que metade dos mortos não tinha tomado a vacina. […]

“O que está a acontecer no reino Unido pode acontecer em Portugal. Temos a vantagem de estarmos separados temporalmente deste tipo de acontecimentos duas a três semanas. Isto significa que temos de reforçar a nossa taxa de vacinação e que os profissionais têm de manter um nível elevado de suspeita perante casos de infecção respiratória grave e pedir a confirmação laboratorial da presença do H1N1. Em caso de dúvida deve avançar-se com a terapêutica”, disse ao DN Filipe Froes, médico pneumologista.

Para o médico, o que está a acontecer no Reino Unido “mostra que ainda há muitas pessoas em risco de contrair a doença e algumas delas na sua vertente mais grave”.

Razão pela qual no início desta semana a Direcção-Geral da Saúde emitirá uma nota sobre a gripe. “Iremos fazer amanhã [hoje] ou depois um alerta aos serviços para recordar que as pessoas devem vacinar-se e os cuidados de higiene que devem ter. O vírus permanece semelhante ao ano passado e é previsível que mantenha o mesmo comportamento”, disse ao DN Graça Freitas, subdirectora-geral de Saúde, admitindo que possam acontecer algumas mortes provocadas pelo H1N1.

Terrível.
Só há uma coisa que não percebo.
Se for verdade que “metade dos mortos não tinha tomado a vacina”, isso significa que a outra metade tinha sido vacinada. E morreu na mesma.

Daqui a pergunta: vacinar-se para quê? 
Mas esta é uma pergunta feita por uma pessoa estúpida que nada percebe de medicina.
Vamos em frente. 

Bom, perante este regresso do Armageddon, claro que os diários do Reino Unido estarão em fibrilação. Vamos à procura de noticias que possam salvar as vidas nossas e dos nossos entes queridos. 

The Times: nada. Inconscientes, isso é o que são.
Guardian: nada. Cambada de irresponsáveis.
The Independent: nada. Como assim? Mas não tinha sido este a lançar o alarme?
The Telegraph: ahhhh, finalmente alguém que se preocupa com a saúde dos leitores.

De facto, na primeira página deste diário podemos encontrar a notícia. Bem pequena, verdade seja dita, mas enfim, melhor do que nada.
Vamos ler.

O HPA disse que os últimos surtos mostram que os efeitos da gripe não devem ser subestimados, mas insiste que os níveis globais são normais para a época do ano.

Viram? “não devem ser subestimados”, isso mesmo, pois a situação é grave.
Quanto grave? Gravíssima. E quem não percebe tem que ser punido, severamente se for o caso.

Para boa sorte existem Países para os quais a saúde do povo é a prioridade e deveriam servir de exemplo.
Os nomes? Eis um: Canada.

Faz birras por causa da agulha, acusada criança de 12 anos

A polícia afirma levar a sério as ameaças na escola, tão a sério que acusaram um menino de 12 anos, que fez birras na escola primária porque não queria tomar a vacina.

A policia regional de Durham disse que as autoridades da Ross Tilley Public School, em Bowmanville, uma hora a leste de Toronto, ligaram em torno de horas 12:30 de quarta-feira. A escola estava a administrar as vacinas para hepatite B e um menino ficou chateado com a perspectiva da agulha.

Ao falar com o pessoal, “ameaçou causar danos à escola”, disse a polícia num comunicado à imprensa.

A policia pediu o parecer da promotoria da Coroa e acusaram o rapaz de ameaças, uma acusação que a policia define como justificada”devido à idade da criança e as preocupações com a segurança pública”.

O menino, que não pode ser nomeado ao abrigo da Lei da Justiça Penal Juvenil, fez uma ameaça verbal contra a escola, disse o porta-voz policial Dave Selby.

Selby disse que os agentes têm o poder de não estabelecer uma acusação, mas decidiram que a alegada ameaça era grave o suficiente para ser considerada criminosa. “A polícia leva à sério todas as ameaças a alunos, professores, administração e ensino, e avisam que qualquer pessoa com mais de 12 anos de idade pode enfrentar acusações criminais”, disse a polícia num comunicado.

O menino já enfrentou o juiz.

Isso mesmo. Ordem e disciplina.

Começam com as ameaças aos 12 anos, aos 13 tornam-se drogados, aos 14 assaltam um banco, aos 15 são já terroristas.
E tudo para quê? Para não tomar uma vacina? Mas estamos a brincar? Acham que as casas farmacêuticas são como a Cruz Vermelha, que vivem de subsídios? 
Aprendam com o caso da Gripe A destes dias: 50’% das pessoas afectadas não tinha tomado a vacina. Resultado? Morreram!
E o outro 50%? Morreu na mesma, mas isso não conta.

Ipse dixit.

Fontes: Público, Diário de Notícias, The Times, Guardian, The Telegraph, National Post 

7 Replies to “O regresso do Armageddon”

  1. Método natural alternativo às vacinas sazonais (Vitamina D3):

    Cada vez que me lembro de estar na escola e haver aqueles dias em que todas as crianças levavam a pica… Depois de investigar um pouco as instituições responsáveis pelas vacinas e implementação das mesmas (governos incluídos) dá-me arrepios!

    Para esclarecer, não quero dizer que as vacinas são necessariamente más para a saúde mas dada a possibilidade de quem controla o "mercado" das mesmas ser extremamente corrupto com agendas duvidosas devia pelo menos haver um debate sobre o assunto para, se possível, deixar a decisão de toma das vacinas à responsabilidade de cada um.

  2. Nestes meses tenho lido coisas arrepiantes acerca das vacinas.

    Até duvido se seja ou não o caso de publica-las, pois a ideia não é assustar as pessoas e depois faltam-me os conhecimentos para avaliar o material encontrado.

    Não seria mal ter um médico honesto para confirmar ou desmentir as suspeitas.

    Encontrei um médico honesto na semana passada: perguntei-lhe acerca da vacina contra a Gripe A e ele riu-se…

    Vou ver o vídeo.

    Abraço!

  3. Esta notícia é o tipo de notícia inútil. Sem qualquer definição lógica. E não havendo lógica alguma na qual se apoiar, não deveria ser tecida nenhuma opinião pessoal a respeito. Vacinar ou não vacinar? Eis a questão. Deixando os terrorismos de lado, até onde sei a gripe é mais uma onda de terrorismo mental. Posso estar enganado.

  4. Olá Mescar!

    Não acho não ter lógica.
    Explico: os vários Países investiram muito nas vacinas anti-gripe ao longo do ano passado. Claro, falamos de milhões de Dólares.

    Mas o terrorismo psicológico actuado não funcionou: não apenas não ouve pandemia, como também sobraram muitas doses pois a resposta ao convite das autoridade sanitárias não sortiram o efeito esperado.
    Mesmo assim a gripe desapareceu.

    Agora, reparamos num facto: a notícia passou quase despercebida no Reino Unido. Isso é, mereceu algumas linhas nas edições dos diários num dia, mas não dia seguinte já quase ninguém tratou do assunto.

    Agora, observamos como a mesma notícia foi difundida em Portugal, onde as doses sobradas foram muitas: pelo menos dois dos maiores diários nacionais (não controlei os outros) falam em termos preocupantes, com tanto de intervenção do Ministério da Saúde.

    Não achas tudo isso esquisito? Não deveriam os Ingleses estar mais preocupados do que nós?

    Um abraço e obrigado pela participação!

  5. Max, desculpe. Não me expressei direito. Você está cem por cento certo. Não só a H1N1 é falsa, como aquecimento global e quase tudo que vemos na mídia. Refiro-me ao artigo ridículo do tablóide. Estudei Farmácia e sei que, apesar de não podermos negar o desenvolvimento científico, este hoje está fraudado ao extremo. Querem nos converncer que sem medicamentos tomados diariamente não podemos viver. Hoje ninguém mais pode morrer. Vivemos rodeados pelas mais fraudulentas verdades a nós impostas pelo Estado, usando para isso o aparato da legislação conivente.
    Grande abraço amigo Max.
    Sucesso.

  6. Ops! Não percebi bem, sorry!

    "Hoje ninguém mais pode morrer."

    Esta é uma frase bonita, muito mesmo.

    Às vezes sinto-me um pouco "Nazi" a pensar nisso, mas é verdade: a exigência de vender tudo e mais alguma coisa (os medicamentos, neste caso) faz esquecer do pormenor pelo qual todos, cedo ou tarde, teremos que morrer.

    A coisa não me agrada, nada mesmo, mas no fundo é natural. E sem a morte que seria da vida?

    Não se trata de estabelecer uma "cultura da morte", nada disso, mas de encarar um facto natural. Que, pelo contrário, é totalmente ignorado.

    Pois os mortos não compram medicamentos. Não consomem. Eis o grande defeito deles.

    Um abraço!

  7. Uma situação estranha. Estamos em finais de Novembro e este ano ainda não se ouviu falar de gripes! Nem do H1N1 nem de nenhuma outra. Acho estranho, e vocês?

Obrigado por participar na discussão!

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