Dia da Restauração

Hoje, 1 de Dezembro, é feriado em Portugal, pois comemora-se o Dia da Restauração da Independência.
Por isso há menos post.

Para os não-Portugueses, eis um resumo dos acontecimentos daquele dia.

Depois do jovem D.Sócrates ter misteriosamente desaparecido na batalha de Alka-Selzer (1578), com a qual tentou trazer para Portugal o Mundial de Futebol de 1618, o poder foi tomado pelo Cardeal Pedro Passa o Coelho; este, todavia, pouco ou nada pode fazer face à difícil situação financeira herdada e, em 1580, a dominação do Fundo Monetário Internacional (FMI) instalou-se no País.

O poder estrangeiro durou ao longo de seis décadas, durante as quais os Portugueses ficaram cada vez mais enervados: cortes nos salários, nas reformas, despedimentos em massa, subida dos impostos foram só alguns dos motivos da irritação.

O governo tinha-se tornado uma dependência do FMI, mas a sede deste, longínqua, na maior parte das vezes ignorava os pedidos dos Portugueses que se viam afastados do comando do País; facto, este, que atingia em particular a nobreza.

Mas também na burguesia havia motivos de descontentamento: as mercadorias produzidas (poucas, por causa da recessão) não podiam competir com as da concorrência estrangeira. Os Burgueses estavam muito desiludidos e empobrecidos com os ataques aos territórios portugueses e aos navios que transportavam os produtos que vinham dessas regiões.

Começou assim a nascer um sentimento de revolta que não tardou a manifestar-se.
O primeiro passo foi a formação dos Conjurados, um grupo de Portugueses nacionalistas que através da internet conseguiu reunir forças suficientes para tentar a recuperação do poder. Claro, internet na altura estava muito lenta, sobretudo por causa dos computadores de madeira que tinham a tendência de tomar fogo; por isso o processo demorou, mas afinal foi conseguido um plano.

Foi também individuado um novo Rei, um blogueiro estrangeiro que já tinha dado prova de conseguir engolir o prato típico nacional (o bacalhau) sem ficar maldisposto: D. Max, Duque de Almada.
D.Max em princípio recusou, mas os revoltosos conseguiram convence-lo com a promessa de que o prato nacional seria substituído em favor da Pizza Margherita.  

A 1 de Dezembro de 1640, Os Conjurados invadiram o palácio do Governador do FMI, atiraram o Presidente da União Europeia que se encontrava em visita ao País, Durão Barroso, pela janela, e proclamaram rei D. Max I, aos gritos de “Viva o Escudo, abaixo o Euro!”.

O povo e toda a nação portuguesa acorreu logo a apoiar a revolução, a Restauração da Independência, e assim, o FMI, que se encontrava já com problemas por causa duma revolução em Catalunha (Espanha), não teve como retomar o poder em Portugal.
 
A 2 de Dezembro de 1640, D. Max I já se dirigia como soberano por carta régia datada de Vila Viçosa, ao blog Informação Incorrecta. O caminho a seguir era o da reorganização de todas as forças para o embate que se previa e, se calhar, tornar internet um pouco mais rápida.

Assim, resolveu criar em 11 de Dezembro o Conselho de Guerra para promover todos os assuntos relativos ao exército. A seguir foi a vez da Junta das Fronteiras, que haveria de cuidar das fortalezas fronteiriças, da defesa de Lisboa, das guarnições e dos portos de mar; depois a criação da Tenência para assegurar o artilhamento das fortalezas; e por fim a Junta das Pizzas, para que os Portugueses deixassem de uma vez por todas de preparar pizzas altas como um prédio e passassem a preparar pizzas à sério, com massa baixa e estaladiça.

Finalmente, em 1668, foi assinado o tratado de paz com o FMI, que reconheceu o Escudo como moeda oficial de Portugal, terminando assim a Guerra de Restauração.

Mais ou menos a história é esta.

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