Até que enfim…
A Grécia pediu oficialmente a activação do mecanismo da ajuda europeu. 45 bilhões de Euros. Mas não eram 30? Eram, agora são 45 com uma taxa de 5%.
Agência Asca:
O Primeiro Ministro grego, Georged Papandreou, anuncia que o País pediu oficialmente a activação do plano de ajuda coordenado pela Euorzona e o Fundo Monetário Internacional. Para a Grécia, declarou o Primeiro Ministro, “é uma nova Odisseia“, acrescentando que com as ajudas o País atingirá os próprios objectivos em condições melhores e com maior segurança.
Em boa verdade a odisseia grega começou bem antes deste pedido, mas experimentem explicar certas coisas ao Papandreou….
E já as primeiras respostas do mercado: as taxas de juro gregas baixam. Sempre a Asca:
[…] o rendimento dos títulos de Estado helénicos desceu de 8,85% até 8,40%. Ainda mais evidente a correcção dos títulos bienais, desde 11% para 9,38%.
Situação melhorada, embora com taxas muito elevadas. O receio dum default não desapareceu.
Faltava só a voz da UE:
O processo de activação do plano de ajuda pedido pela Grécia será rápido. A promessa é dum porta-voz da Comissão Europeia.
Pois, se calhar este é o verdadeiro problema: o processo não será assim tão rápido. Podemos avançar com uma hipótese? 10 dias? E que faz a Grécia ao longo deste tempo todo? Os mercados resistirão à tentação de especular ainda mais? Ou a ideia da ajuda será suficiente para proteger a Grécia? Dúvidas…
O simpático Premier britânico Gordon Brown comenta os magros resultados da economia do Reino Unido, PIB +0,2 no primeiro trimestre:
Os números estão em linha com as nossas previsões embora confirmem a fragilidade da retoma. Mas nós crescemos, enquanto a Italia está em recessão e a Alemanha é parada.
No comment.
Ipse dixit