O fim do mundo. Como sempre.

É Sexta-feira, dia da ficção científica. Desde quando? Desde hoje.

Circula na internet o resumo dum “evento planetário”, uma espécie de The Big One, que é suposto acontecer nestes dias-semanas-meses.

Tudo parte das centenas de demissões que efectivamente tiveram lugar nos últimos tempos e que atingem lugares-chave no mundo da política mas sobretudo da economia e da finança.

Vamos ler, do site Stampa Libera:

Instruções anti-pânico: The Big One

O primeiro passo do evento que irá literalmente mudar a face do mundo como nós o conhecemos consistirá na prisão em massa de funcionários corruptos nos governos e nas instituições financeiras das grandes potências mundiais: ao todo, mais de 10.000 pessoas serão presas e informadas das suas responsabilidades. [nota: só 10.000 corruptos em todo o mundo? Eu disse que era ficção científica…]

A notícia da operação terá uma força de impacto que os media, mesmo que controlados de forma centralizada e instruídos para negar o conhecimento dos factos reais, não poderão ignorar por muito tempo. [poderiam, poderiam, fiquem descansados…]

Acontecerá a seguinte situação: um pequeno grupo de jornais e televisões, que já assinou acordos com a coligação que está a gerir a operação The Big One, vai quebrar o silêncio, dando a notícia das prisões excelentes e contagiando todos os outros jornais.

Ao longo de alguns tempos (horas ou dias, depende de muitos factores) haverá uma situação mista, com uma atmosfera muito estranha, onde a população será totalmente não preparada, em confusão, enquanto aqueles que estão a ler isso já terão sido preparados e saberão como mexer-se. [grande sorte a nossa]

Importante nesse intervalo de tempo é olhar ao redor com cuidado para ver quais os posicionamentos dos media e compreender a verdadeira função de doutrinação que tiveram em todos esses anos: os últimos jornais que abandonarem o silêncio sobre as prisões excelentes mostrarão com certeza que tinham sido até então os mais controlados pelos criminosos ao poder. [no comment]

Em seguida, todos divulgarão as notícias para manter o ritmo.

Neste ponto, as pessoas, percebendo a grandiosidade do evento, poderão pensar com horror num golpe de estado global, realizado para colocar em prática um governo mundial centralizado, acerca do qual os líderes já falaram em várias ocasiões, chamando-o “Nova Ordem Mundial”. [cá está ela]

É importante entender que a operação, que nós aqui chamamos The Big One, é exactamente o oposto: é na verdade a frustração cirúrgica deste projecto louco dum governo mundial com base na lei marcial.

Como prova irrefutável do carácter positivo da operação e o facto desta ser feita para a nossa vantagem, logo após as prisões será anunciada a introdução dum novo sistema financeiro, com o qual as dívidas que constituem a base da crise global serão apagadas, dívidas que são o resultado de truques elaborados mas totalmente desprovidos de qualquer fundamento e legitimidade.

O artigo continua com delírios para todos os gostos. Resultado final: apesar dos problemas (retaliações, falta de comida, etc.) o bem triunfa.

Eu fico triste cada vez que leio estas coisas. Vivemos uma situação complicada, somos espectadores da queda do império, uma época dominada por graves injustiças e abusos, com guerras em vários cantos do planeta, exploração humana, progressivo esgotamento dos recursos naturais: e tudo o que o mundo da informação alternativa consegue produzir é este monte de lixo.

“Tudo”? Sim, tudo: porque escrever acerca das centenas de ogivas nucleares de israel é algo que fica entre um restrito número de “aficionados”, enquanto partilhar idiotices como estas significa sucesso garantido.

Culpa de quem? Nossa, de quem escreve, e vossa, dos Leitores.

Nós, os blogueiros, sempre à procura de notícias bombásticas que possam garantir cada vez mais leitores para o nosso blog ou site e possam assim alimentar a nossa mania de protagonismo, de “bem informado”, de “sabedoria”. E paciência se o facto de ser “bombástico” implica basear-se em fontes duvidosas ou não ter mesmo alguma base de veridicidade.

Vocês, os Leitores, sempre à procura de algo que consiga mexer nos sentidos cada vez mais habituados à sobreposição dos excessos mediáticos.

E quando os blogueiros são também leitores, o que é normal, o círculo é fechado.

Alienígena, Nova Ordem Mundial e anti-eméticos

Não passa dia sem que algures na internet seja anunciado o fim do mundo. Ou são os extraterrestres que dominam o planeta e utilizam os humanos como gado. Ou são os mesmos extraterrestres que querem voltar para a Terra para empregar a raça humana nas minas de ouro. Ou são lagartos disfarçados de políticos. Ou políticos disfarçados de lagartos (por acaso ninguém pensou ainda nisso: acho que vou explorar o assunto). Quando o tema extraterrestres já não pega, eis que surge a Nova Ordem Mundial.

Meus amigos: não há nenhuma raça extraterrestre que quer explorar a raça humana. Pela simples razão que o Homem não precisa de alienígenas: é já suficientemente estúpido e cruel assim. Pelo contrário: acho que seriam os alienígenas a fugirem horrorizados. Nos mapas interestelares, a Terra deve estar indicada com um aviso do tipo “Atenção: a visita a este lugar pode gravemente afectar a vossa saúde mental. Não desembarcar sem anti-eméticos”.

O Sol não está a explodir, podem ficar descansados: funciona há 5 mil milhões de anos e continuará a funcionar ao longo de igual tempo. Não há contas de electricidade para pagar, funciona de forma natural e  tenciona continuar a fazê-lo. Pode estar um pouco enervado, isso sim, mas não irá explodir ou desligar-se.

E a Nova Ordem Mundial? Como dizia a um Saraiva empenhado em afundar o garfo num enorme prato de massa com tomates cherry, não existe nenhuma Nova Ordem Mundial. Pela simples razão que não é “Nova”: sempre existiu e sempre existirá um grupo de pessoas que querem dominar o mundo.

O Império romano era uma Nova Ordem Mundial, as invasões árabes eram uma Nova Ordem Mundial, Napoleão era uma Nova Ordem Mundial, Hitler era uma Nova Ordem Mundial, os Estados Unidos são uma Nova Ordem Mundial, talvez a China e a Rússia amanhã. Nada de lojas maçónicas e satanismo; que existem, sem dúvida, mas são aspectos folcloristas. O verdadeiro poder é económico, tal como sempre foi.

O problema de fundo somos nós: este é o resumo de tudo o que foi dito neste blog ao longo dos últimos dois anos. “Nós” enquanto raça e “nós” enquanto indivíduos.

O problema: nós

Enquanto raça, temos de admitir: após dezenas de milhares de anos, ainda estamos aqui empenhados na procura dum metal amarelo que extraímos do subsolo para fecha-lo numa cave, outra vez no subsolo. E já isso deveria ser motivo de reflexão acerca da nossa alegada superioridade.

Empregamos boa parte das nossas riquezas para produzir armas que possam destruir o homem de forma cada vez mais eficiente. E aqui entramos em cena “nós” enquanto indivíduos: porque estas armas são construídas com o nosso dinheiro, os nossos impostos. E aceitamos isso com extrema naturalidade. Porque falar de tolerância e irmandade é muito bonito, mas a defesa das fronteiras, uuuh a defesa das fronteiras, quantos perigos há lá fora…

“Lá fora” há pessoas como nós, com famílias como a nossa, cujo desejo é ter uma vida tranquila, com algumas satisfações, rodeadas pelo afecto dos entes queridos.

Mas “nós” somos as mesmas pessoas que correm para as urnas e elegem uma cambada de corruptos pervertidos, ao serviço de empresas enlouquecidas. Somos “nós” que decidimos entregar o nosso destino nas mãos dum grupo de doentes mentais, elementos tarados da nossa espécie com princípios no mínimo alterados.

Então voltemos ao discurso do princípio: se aceitarmos entregar as nossas vidas nas mãos destes degenerados, e de facto aceitamos (aliás, desejamos isso e até criamos um termo apropriado para este ritual: Democracia), isso significa que o problema somos “nós”.

O “povo é bom” e os “políticos são maus”? Nada disso. O povo deixa que os elementos mais pervertidos tomem o controle da situação: o povo tem o governo que merece. Até nos poucos ataques de raciocínio, em ocasião das revoluções, deixamos que a situação fuja de mão e acabe invariavelmente sob o controle dos pervertidos.

Agora, os pervertidos criaram um sistema económico-financeiro que nem nos sonhos do pior serial killer poderia tomar forma. E que faz o povo? Nada. Observa, critica, queixa-se. No máximo reúne-se em épicas manifestações de rua que deixam tudo como antes (como em Portugal ontem). “É uma vergonha”. Sim, de facto é. Mas como chegámos até aqui? Quem foi às urnas? Quem elegeu estes gajos? Quem continua a eleger?

“Somos controlados pelos media”. Sim, correcto. Correcto? Não, lamento: incorrecto. Os media são outro álibi que gostamos de utilizar para justificar a nossa cobardia. Têm um papel essencial na manutenção da situação, está fora de dúvida. Mas nós gostamos que a situação seja mantida. Desejamos fortemente que assim seja.

Porque dos milhões de pessoas que morrem de fome no mundo não queremos saber. Não ligamos. Continuamos a comprar produtos que são fabricados por trabalhadores explorados que ganham um Dólar por dia (e alguns nem isso). Ficamos em êxtase perante o nosso novo iPhone, Mac, Blackberry ou tablet, sabemos que são o fruto da exploração de nossos similares mas não queremos pensar nisso. É mais fácil.

Assim, somos obrigados a inventar o quê? O fim do mundo, com o Sol que explode ou os extraterrestres malvados que invadem o planeta. Isso exorciza o nosso sentimento de culpa, pomos nas mãos dos outros (o imponderável) o que nós não temos a coragem para fazer. Nos casos mais patéticos, como aquele apresentado aqui, imaginamos uma obscura mas positiva força que magicamente possa emergir e fazer limpeza num The Big One.

Porque, que fique claro, há sentimentos de culpa: somos bem conscientes da nossa cumplicidade. Toleramos os pervertidos no poder não por estes controlarem o mundo com a força (alguma vez o Leitor foi espancado por não ter adquirido o iPhone?), mas porque fazem o trabalho sujo que nós desejamos. E o trabalho sujo é a manutenção da nossa sociedade tal como ela está.

Votamos nas urnas porque sabemos que esta é a melhor forma de preservar o ambiente, o nosso ambiente. Quando a nossa hipocrisia atingir um bom nível, escolhemos a oposição porque “eles sim que são diferentes”.

Diferentes? Em quê? O vosso partido “diferente” alguma vez explicou o que realmente é a dívida pública? Como funciona? Quem cria o dinheiro? Como? O papel das grandes famílias que controlam a finança mundial? O que fazem os bancos? O que é um derivativo ou as outras anomalias que gostamos de chamar “finanças”? O facto dos bancos centrais serem privados ou serem controlados por privados? O facto de juros e usura serem a mesma coisa? O facto de ser possível um sistema bancário sem juros? Alguma vez o vosso partido diferente explicou que a política é feita todos os dias, na escolha dos supermercados e dos produtos?

O vosso partido alguma vez explicou isso? Não? Simples: não pode. E não quer, exactamente como os seus eleitores: ninguém está interessado nisso. Nem o mundo da informação alternativa, que prefere os ataques alienígenas.

Pena, pois há alternativas.

Os Valores Universais

Ao longo da nossa aventura na Terra surgiram ideias realmente revolucionárias. Boas ideias.
Infelizmente a maioria delas acaba cedo sob a rotulagem de “religião” e isso estraga tudo. Porque as religiões institucionalizadas são outra forma de poder e, enquanto tais, têm de ser controladas e geridas por outros degenerados.

Mas os princípios dum Buda ou dum Cristo são positivos. Aliás, a maioria das religiões têm princípios que na origem (e só na origem) são bons princípios. Depois, como afirmado, chega um degenerado qualquer e tudo fica estragado. Mas os princípios ainda lá estão para quem deseje vê-los.

É um discurso complicado este: quem por uma questão de preconceito ficar afastado das religiões (Cristianismo, Budismo, Comunismo, Islamismo, Confucionismo, Hinduísmo, Taoismo, são apenas alguns dos exemplos possíveis) não percebe que afinal estes são os mesmos princípios que qualquer pessoa com um mínimo de matéria cinzenta em funcionamento não pode não apreciar. São valores universais, por isso as religiões têm sucesso e, no início, ampla difusão. Por exemplo: entre o Comunismo e o Cristianismo praticado pelos primitivos grupos de Cristãos, as diferenças são realmente mínimas (e quem afirmar o contrário significa que não sabe como viviam estas primeiras comunidades, não venham com histórias).

Respeitar os outros. Não roubar. Não matar. O tempo do justo descanso. Cuidar da família. Não ter inveja. Aprender a perdoar. Ser tolerantes. As religiões de maior sucesso, Comunismo incluído, têm estes princípios. Pelo menos no início. Depois, como vimos, a coisa degenera, mas este é outro discurso. O que importa é que o Homem consegue estabelecer estes Valores, que continuam acessíveis para todos.

Fiquem descansados, não estou em crise mística, nem quero converter os Leitores, bem pelo contrário: é só que é possível ter esperança, apesar de ser complicado, e o Homem, como afirmado, já conseguiu imaginar sociedades bem melhores do que a presente. Existiram e ainda existem determinados Valores que incidentalmente (mas com lógica) constituem também a bagagem doutrinal das religiões mas que, na verdade, são Valores absolutos, independentes da presença dum Deus.

Tais Valores, como afirmado, ainda existem. É só desejar vê-los.
E aqui começam os problemas: porque vê-los não é suficiente, depois é preciso aplica-los. E quem renuncia ao seu iPhone?

Bom fim de semana para todos.

Ipse dixit.

Fontes:Stampa Libera
Imagem: Tra Cielo e Terra

40 Replies to “O fim do mundo. Como sempre.”

  1. Olá Max: este é um post que estavas nos devendo faz tempo! Muito, muuuuuiiito bom!! Necessário…urgente.
    Só um pequeno pitaco: os alienígenas na terra chegando devem sentir o mesmo que sentistes quando fostes parar na deep web: vim, vi e saí correndo!
    Outro pitaco é um convite aos leitores como eu, deixar aqui um presentinho que oferecem ao mundo diferente do que aí está. O meu presentinho é: não tenho, nunca tive e nunca terei, nem senti ou sinto falta de: celular, ih phone, tablet ou o raio que o parta do gênero. Abraços

  2. Excelente post Max,

    O problema sempre foi, é e será a falta de Valores do ser humano.

  3. uau! apoio a maria, esse post tava faltando. os nossos companheiros blogueiros catastrofistas deveriam ler isso. porque eles são bons, são criativos e tem boas intenções. Só estão perdidos. Como nós, que também estamos perdidos, mas um pouco menos.

  4. concordo plenamente . enquanto a ignorância e o egoismo dominarem a raça humana , não haverá espaço para os nossos valores . estamos na época em que enchemos nossas casas de coisas e objetos , mas esquecemos de enchê-la com um pouco mais de amor e repeito . pensamos em encher mais as carteiras e menos o coração . como disse antes , se a cosmologia diz que todos nós viemos do material do interior das estrelas , nada é diferente entre eu, vocês , o computador que lemos estas mensagens e tudo mais . a nossa negligência permite a opressão . nossa ignorância permite que seja notável as nossas diferenças , de uma maneira que não há ressalvas para dizer que somos todos iguais . nossas preguiça e comodismo permitem que os menos afortunados sejam explorados . por que culpar os Obamas , os Bin Laden , os grandes chefes corporativistas , as grandes instituições bancárias se os verdadeiros tiranos se refletem nos espelhos toda vez que olhamos pra eles ?

  5. Olá!

    Hummm! Soube mesmo bem este post =)

    Há algum tempo Maria tinha colocado uma questão ao pessoal acerca do que cada um estava fazendo para melhorar a sociedade. Pensei… Bom, não como em cadeias de fast food, não compro coisas explicitamente "made in china", etc… Mas mais do que isso, tento procurar os alicerces em mim. Talvez seja um ponto de vista individualista (podia fazer voluntariado, etc.), mas a verdade é que é bem importante aprimorarmo-nos. Ontem li um texto lindo de Thoreau que diz "Não é tão importante que
    muitos sejam tão bons quanto você (hey, obrigada, mas eu não sou assim tão importante, tá?), e sim que haja em algum lugar alguma porção absoluta de virtude; isso bastará para fermentar toda a massa." "(Nas acções em massa) No melhor dos casos, nada mais farão do que depositar na urna um voto insignificante, cumprimentar timidamente a atitude certa e, de passagem, desejar-lhe boa sorte. Toda a votação é um tipo de jogo, (…) onde se brinca com o certo e o errado sobre questões morais;(…). O carácter dos eleitores não entra nas avaliações. Proclamo o meu voto – talvez – de acordo com meu critério moral; mas não tenho um interesse vital de que o certo saia vitorioso. Estou disposto a deixar essa decisão para a maioria. O compromisso de votar, desta forma, nunca vai mais longe do que as conveniências. Nem mesmo o acto de votar pelo que é certo implica fazer algo pelo que é certo. É apenas uma forma de expressar publicamente o meu anémico desejo de que o certo venha a prevalecer. Um homem sábio não deixará o que é certo nas mãos incertas do
    acaso e nem esperará que a sua vitória se dê através da força da maioria. Há escassa virtude nas acções de massa dos homens."

    No fundo achamos ser necessário aglomerar grandes massas para gerar a mudança, mas a verdade é que um só indivíduo desde que actue de forma "perfeita" pode gerar uma revolução. Não é que movimentos em massa sejam inúteis, de modo algum, aliás o objectivo de um bom ideal é sempre compartilhá-lo com o maior nº de pessoas. Mas massas com ideais anémicos não trazem grandes mudanças, ou pelo menos não tão rapidamente. Já dei por mim em acções onde estava mais concentrada em manifestar do que em tomar acções concretas que realmente levassem à materialização do objectivo. Penso que na mente dum manifestante por vezes a concretização dos objectivos está projectada num futuro distante. Falta a determinação, e a atitude de "é neste momento, aqui e agora que posso fazer algo". "Sê a mudança que queres para o mundo" (Gandhi) ou "Põe quanto és no mínimo que fazes" (Ricardo Reis).

    Mas as coisas não são lineares. Não vamos agora todos para a gruta buscando aprimorar a nossa pessoa, para sair de lá apenas quando estivermos perfeitos. Acho que as coisas funcionam em intercâmbio. Um jogo orgânico entre o indivíduo e o ambiente/sociedade que o rodeia em que um e outro estão constantemente a influenciar-se e a mudar-se.

    Deixo por fim o link para o texto de Thoreau:

    http://www.culturabrasil.pro.br/zip/desobedienciacivil.pdf

  6. Depois de ler o Post só me apetece dizer isto: Magnifico

    Max, bom fim de semana

    Krowler

  7. Max o teu argumento passa por uma série de títulos que nos permite fazer uma idéia de como "é" o mundo.
    Até aí tudo bem, mas ficou uma lacuna
    quais as opções que temos para resolver os problemas?…eu entendo que a discussão sobre as bases em que está assentada a sociedade contemporânea só nos faz andar em círculos, não existe um outro paradigma, pois todas as soluções alternativas que conheço visam o ser humano enquanto um ser gregário sempre sujeito a alguma forma de organização instituida com regras e controles. Agora quanto aos alienígenas, penso até que existam num universo insondável, entrementes nós mesmos temos um exemplo de um "grande alienígena" em nós que é o nosso próprio ego e se chegamos até aqui foi graças a ele, pois ele discorre e cria teorias sociais, teorias econômicas, e tudo quanto temos atualmente é fruto do pensar desse ego, então não creio que ele (o ego) vá criar alguma situação nova onde ele mesmo não esteja incluido…e aí ficamos novamante a andar em círculos.

    As religiões sempre denunciaram os nossos equívocos.

    Dizem que em certa ocasião, o pensamento ou ego-pensamento (demônio) pretendeu apossar-se da mente silenciosa (Mente Pura) de Cristo. Ele, porém, imediatamente ordenou: “Vade retrum satanás!” Ou seja, ego danado vem após Mim (EU SOU) e humilda-te!… Ego-pensamento miserável vem atrás de Mim (EU SOU) e não na frente como sempre pretendes!

    Osho se referia assim ao ego "O ego está sempre abalado, sempre à procura de alimento, de alguém que o aprecie. E é por isso que você está continuamente pedindo atenção. Você obtém dos outros a idéia de quem você é. Não é uma experiência direta. É dos outros que você obtém a idéia de quem você é. Eles modelam o seu centro. Mas esse centro é falso, enquanto que o centro verdadeiro está dentro de você. O centro verdadeiro não é da conta de ninguém. Ninguém o modela. Você vem com ele. Você nasce com ele".

    Segundo o Budismo "Nosso estado desperto fundamental nunca foi diminuído ou destruído, apenas obscurecido pela ignorância. Mas de onde surgiu a ignorância? Ela surgiu daquele próprio estado básico, assim como uma ilusão. Toda a elaborada estrutura do “ego” e do mundo samsárico de alguma forma se desenvolveu sem qualquer realidade própria, como em um sonho.

    Então podemos ver que os três argumentos religiosos coincidem que o nosso maior problema é a ignorância.

  8. Magnífico Max!

    Realmente é mais fácil culpar o estado atual da sociedade a isso ou àquilo..
    Eu era uma garota do sistema (favor não confundir com garota de programa… hahahah) com todos aqueles ideais capitalistas idiotas de ter e ter cada vez mais.
    Vivia doente, tomava remédios controlados e achava que era melhor morrer a ser a fracassada que via em mim.
    Tive uma oportunidade de viajar para fora do Brasil e passei quase um ano na Europa (local que nós brasileiros temos o hábito de chamar de primeiro mundo). Meu inglês era bem precário e não tinha muitos amigos… tive muito tempo para olhar para mim, e foi aí que descobri que o problema estava dentro e não fora.
    Comecei a perceber como o mundo era regido e busquei todo tipo de informação.
    Ao abandonar meus velhos hábitos me curei de todas as minhas mazelas. Encontrei a felicidade e ela vinha dos pequenos gestos de cada dia, de pessoas, animais e da natureza.
    Ao voltar para o Brasil todos notaram imediatamente a mudança. Como não passo mais meu tempo me entupindo de roupas e objetos desnecessários fui tachada de esquisita… hahahaha
    O que eles não percebem é que hoje estou em paz, tento ajudar aos outros dividindo o que aprendi, por vezes dá certo… na maioria não.
    Aprendi que tudo aquilo que acontece é resultado de nossas escolhas, escolhi ser livre dentro do possível, não posso sair inteiramente do sistema pois ainda dependo de dinheiro para me manter. A diferença hoje é que quanto menos coisas eu tenho, melhor eu me sinto.

    Sly

  9. Amém… Max e amigos,

    Como bem disse Tibiriça: nosso grande problema é a ignorância. É com enorme esforço que aqueles que se sentem incomodados, desde a mais tenra idade vão formando um apanhado do que lhes parece ser a realidade humana. Isto demanda tempo. Alguns, como meu caso, apesar de se sentirem em eterno estranhamento com tudo que lhe cerca, demandam muito mais tempo para o despertar. Outros, infelizmente, nunca acordarão. Nem tentarei enumerar os motivos. O problema (peço permissão para intuir, isso por entender que o post quer nos alertar para o paupável desintegrar de nossa sociedade), é que, ao meu ver, as coisas aparentemente estão a acelerar. Já não há mais tempo para um paulatino tomar de consciência. Muitos serão atropelados pelos acontecimentos.

    Por diversas vezes você expôs teu raciocínio quanto a NOM, de que não existe uma orquestração tão perfeita, de que não existe um grupo tão coeso. Para mim, um recém pesquisador de tudo que é tipo de conspiracionismo, como também me parece ser teu caso (cada um usa seu filtro), é extremamente difícil crer em domínios multifacetados desta realidade, quando sabemos que os 3 últimos presidentes dos EUA, deveriam ter vasta folha corrida na chefatura de polícia. Isso pra não dizer que os 3 deveriam estar atrás das grades. Consistentemente, um após o outro têm encaminhado a mesma obra. E para não deixar meu país, ou melhor, nossos governantes isentos, nada substancialmente se modificou desde que Collor acabou com a reserva de mercado das nossas ruas pelas carroças. Com uma ou outra singularidade, a obra é a mesma também. Na Europa a mesma coisa, tanto sociais democratas, quanto neoliberais participaram do mesmo golpe.

    Quanto ao ponto em que afirmas que os políticos ocultam verdade do eleitor, vou afirmar sem medo de errar, embora sabendo que poderei servir de saco de pancadas. Quem tiver mais de cinquentinha, e for imparcial, há de lembrar que Leonel Brizola na sua primeira eleição após a anistia, tentava alertar o país para as "perdas internacionais" (termo cunhado pelo próprio) que as grandes corporações e seus tentáculos midiáticos cooptados (Globo no timão) impunham ao Brasil. Não sei se Brizola daria um bom presidente. De qualquer forma, deu Collor, que foi quem deu o ponta pé inicial na obra que se perpetua.

    Abraços.
    Walner.

  10. Dizer que vivemos numa situação complicada não é o termo, complexa sería o certo, para não dizer o Paradoxo da Humanidade, a desordem no caos.
    É fácil falar que somos omissos enquanto usam nosso dinheiro para comprar armas, eu não aceito com naturalidade, mas fazer o que? Afinal todos aqueles que ousaram fazer aluguma coisa contra isso, estão hoje embaixo da terra como bem sabemos.
    Quero deixar claro que não tenho iPhone e nem iPad, mas acho hipocrisia fazer campanha para que não se compre iPhone, iPad ou qualquer outro produto fabricado na China pelo trabalho escravo, pois aqui mesmo empresas brasileiras saíram do Sul/Sudeste e foram para o Nordeste do Brasil porque a mão de obra era muito mais barata. E se todos deixarem de comprar, também estaremos promovendo o desemprego de mais um infeliz seja na China, Brasil, ou em qualquer lugar do planeta. E tenho certeza que todos aqui devem saber o que é estar sem trabalho e ter filhos para alimentar.
    Quanto a cumplicidade, não me sinto cumplice de nada, por que nunca fui hipócrita, acho que o mal da humanidade está arraigado na família. E é está hipocrisia que faz nascer todos os males de nossa sociedade. Eu pergunto: Quem educou o político corrupto? Quem educou o empresário que escraviza seus empregados? Quem educou o racista? Quem educou a criança a se achar superior as outras?
    Quem educou o marido que mente para a esposa? Quem educou a esposa que mente para o marido? Quem educou os pais que mentem para os filhos? Quem educou o empregado que mente para o patrão?
    Os valores foram distorcidos na raíz, que é a família.
    Quem aqui nunca mentiu ou foi omisso com esposa, marido, filhos, patrão, etc…?

    A mudança nunca acontecerá enquanto as bases continuarem a ser hipócritas.

    Abraços

  11. Isto para voltar aos eixos… vai ter que muita malta bater a bota, e além disso as actuais concentrações de alcatrão, betão e aço têm que desaparecer pois que eu saiba alimentos não crescem nem em alcatrão nem em betão!

    Enquanto nos Iludirmos que mantendo esta forma de VIVER, aceitando que existem escravos a fabricar Ipad's, mas que se não fossemos nós a comprá-los os escravos morriam de fome, não vamos longe!

    Para mim a maneira mais isenta para nivelar e termos uma nova hipótese é sempre a minha já Conhecida teoria do Calhau vindo do espaço… e venha ele para os ajudar, pois nós já não somos capazes de tal feito!

    Tenho que ir a Lisboa ao Parque das Nações distribuir umas malas com guito! FUI…

  12. Eu, não faço parte e me nego a fazer, do FaceBook, mas minha filha (16) adora e costuma ler muita coisa pra eu ouvir. Daí estou prestando atenção às reflexões da garotada, podemos ver que a criatividade está solta na rede. Entre elas destaco uma politica: SE VOTO MUDASSE ALGUMA COISA JÁ TERIA SIDO PROIBIDO, temos que prestar atenção que isso parte de uma turma que nem vota ainda e vemos que o sentimento é de não se inscrever senão quando forem obrigados (INFELIZMENTE O É) e é um paradoxo pois não teremos discussões politicas e nem consciência política enquanto isso não se tornar só um direito (não obrigatório), pois quando achamos que eles estão desligados, não estão, só estão vendo com outra visão e isso é uma esperança.
    Outro exemplo de "citação" de FaceB que os levou a aprender a primeira Lei de Newton – é a lei da preguiça ou seja Todo Corpo Que Está Em Repouso, Deve Permanecer Em Repouso – criativos, ou não?? Acho que se nós começarmos a ajuda-los a pensar por si mesmo e questionarem mais ainda, teremos alguma esperança de futuro.Mas temos primeiro que conseguir mudar a nós próprios senão iremos repetir os mesmos erros outra vez.
    Abraços.

  13. Para o Max, o post caiu muito bem, foi uma (ou + uma) de suas ótimas reflexões, merece até compartilhamento,o que vou fazer.
    Abraços

  14. Existe uma ténue linha de fronteira para lá da qual deixamos de ser indivíduos atentos e perspicazes e começamos a entrar no domínio da especulação irracional…prosseguindo por esse caminho acabamos no reino da psicose onde se vêem conspirações em todas as esquinas essa psicose parece-me (salvo melhor opinião) ser uma vasta manobra de entretenimento que visa criar o sentimento colectiva de que o fim esta próximo, o fim é inevitável…que se lixe…vive e gasta como se não houvesse amanhã ( o que estimula e mantém esta espécie de economia e de sociedade desesperada) ai perdemos a capacidade de dar atenção ao que realmente importa e se tentarmos fazer ver a algumas pessoas que estão num campo minado das teorias irracionais da conspiração, reagirão com arrogância e dir-nos-ão que somos uns cegos uns tolos …

    É por isso que gosto do teu blog, sabemos bem onde esta essa ténue linha de fronteira.

    Ainda assim Max, persiste a nossa velha questão. Temos o que merecemos? Ainda não encontrei a resposta definitiva mas continuo a crer que enquanto houver na sociedade um inocente, não poderemos condenar a sociedade como um todo…mas é apenas uma opinião.
    .
    Cumprimentos

  15. É fácil ficar andando em círculo falando só do rabo do outro- olhar para o mundo e ficar meditando, falando, falando, falando e não sair do lugar.
    Temos que saber que nós, os sabichõesssss, não somos nem 0,00001 do mundo……….

    Vamos parar com este egoismo de analisar apenas com os nossos umbigos e vamos descortinar as farsas para aqueles que estão ainda cegos pelos sistema….

    alias
    a maioria dos links aí do canto do seu bloguezinho sao sites '''catastrofistas'''

    pq nao rompa on vinculos com eles e viva apenas no seu mundinho onde tudo é normal e cômodo

    eu prefiro seguir um blog catastrofista que façam as pessoas acordarem do seu sonos e discuta soluçoes para sobreviver a este dias

    do que ficar aqui…………. sentado na pedra, com o queixo apoiado no punho, pensando, pensando, pensando e nada

    boa sorte no seu sono

  16. "eu prefiro seguir um blog catastrofista que façam as pessoas acordarem do seu sonos e discuta soluçoes para sobreviver a este dias" fantástico!

    Deixa aqui umas ligações para eu acordar… ou tentar acordar, pois tenho o sono pesado e para acordar só mesmo um sítio daqueles…

    Fico à espera!

  17. Olá William Meyer!

    Apenas uma dica: antes de postar comentários, pode ser útil tentar perceber onde estamos, com quem falamos, de que falamos.

    Caso contrário, o resultado pode ser apenas um comentário como o seu.

    E depois de ter escrito uma coisa do tipo "seu mundinho onde tudo é normal e cômodo", sugiro deixar de visitar este blog. Limite-se aos blogues catastrofistas, é mais simples.

    Obrigado e um abraço.

  18. MAX MAX… naõ afugentes o bacano… Quero saber as ligações que o homem tem para ver se acordo… Porque queres tu MAX amigo que a VOZ continue a ZERO BEL? DEIXA-ME ACORDAR!

  19. Caro Willian Meyer

    Aqui neste blog não estamos andando em círculos, e sim trocando idéias, e não estamos a analisar com egoísmo,
    basta ver que na maioria dos posts trocamos idéias respeitando o pensamento de qualquer comentarista, acho que você não conhece a linha do blog do Max, porque se conhecesse entraria aqui e não ofenderia quem quer que seja.
    Se você tem alguma idéia ou solução sobre o que podemos fazer para melhorar as nossas vidas diga-nos, mas sem ofender aqueles que estão tentando contribuir da melhor forma que podem.
    Eu, concordo com as palavras do Senan que diz: "Mas temos primeiro que conseguir mudar a nós próprios senão iremos repetir os mesmos erros outra vez" –
    Em meu comentário disse o que penso, que a solução é na base (família) uma educação com base na sinceridade e honestidade aos filhos, pois considero a mentira o grande mal da humanidade, se mentimos dentro de nossa casa, como vamos querer que o sistema vigente seja honesto?
    Concordo também com o Bruno Antônio quando diz: "É por isso que gosto do teu blog, sabemos bem onde esta essa ténue linha de fronteira" –
    Essa linha que parece que você Willian Meyer ainda não conhece.
    Aqui, não temos que concordar com tudo o que o Max escreve, mas temos um grande respeito pela pessoa que está nele lutando como todos nós para tentar encontrar uma forma que nos faça encontrar a solução para essa vida que nos impuseram desde a infância, e que agora andamos como cegoa tentando encontrar. E acho que a melhor forma para isso é todos darmos as mãos em vez de usarmos críticas destrutivas, porque aqui no Blog do Max não temos a pretensão de sermos donos da verdade.

    Um grande abraço

  20. Olá, W. Meyer o teu comentário foi sucinto e provocou mais cometários, entendo que é do contraditório que nascem as soluções, e também acho despropositada a reação do Max dizendo-te para limitar-se aos blogs catastrofistas – existe alguma coisa mais catastrofista do que as matérias econômicas entre outros assuntos que o Max posta?

    Como disse o Burgos acho que nenhum comentarista se arvora no direito de ser o dono da verdade, e é assim que tem que ser. Veja no meu comentário anterior, "sugiro" que o nosso maior problema é a "ignorância" e que me parece não teve a devida reflexão, mas nem por isso deixo de contribuir com o que posso. Temos muito ainda a aprender e vamos todos os dias construindo esse aprendizado, só que a minha intenção quando escrevo não é a de construir coisa alguma, pelo contrário é para "desconstruir" o mundo em que vivemos e isso não significa destruição. E suponho que a tua intenção, talvez com um pouco de aleivosia tenha ferido as suscetibilidades do autor do post, porém a forma como foi escrita a crítica soou como uma crítica "mal" colocada que pode ser interpretada como um "palavrão" fora de hora. E seguimos adiante…

  21. Eu Continuo Esperando Pelas Ligações…

    Espero que não seja só mais um bacano do tipo "Bate e Foge!"

  22. Não fiques triste Voz, ele volta… Volta Willian Meyer, estas perdoado!
    Mas cuidado olha que ele também é catastrofista como tu e alem disso tu só precisas de uma ligação a 220 volts e uma ligação á internet…as catástrofes tu arranjas sozinho, mas se quiseres, posso-te ajudar a arranjar algumas catástrofes…afinal para que servem os amigos? Hummm ?

  23. Eu compreendo-te Voz amiga, sinto que foste uma pessoa que sofreu muitas decepções na vida…quantas promessas quebradas? Quantas desilusões te atormentarão o espírito? Talvez isso ajude a explicar a tua visão tão trágica e sinistra da vida e da sociedade que te persegue e atormenta…a tua dor é minha dor. Força amigo!
    Um grande abraço.

  24. Bruno… lá paleio tens tu… mas ligações que são boas… nem cheiro… Gastas tantas letras no lero-lero e coisas de valor, ligações estás a ver… NADA!

    Não me digas que por falar no Parlamento sentiste a tua vocação a vir ao de cima?

  25. Quanto a isso dos alienígenas, essa é a última desculpa que os globalistas querem usar para militarizar o espaço. Até lá, vão ter que pensar nos terroristas.

    Vejam estes vídeos:

    A propósito…sabem que foi o Werner Von Braun de quem ela fala? Se não sabem, andam desinformados…ora façam uma pesquisa e segurem o queixo para ele não cair no chão.

  26. Safa… agora sim… Obrigado Anónimo!
    Pergunta Idiota (de mim só podem esperar isto): Tenho que ir comprar alumínio para fazer um chapéu?

  27. Voz amiga, achas-me com vocação politica? Não sinto em mim essa vocação pelo menos com a política que conhecemos, talvez um dia quem sabe.
    Quanto ao ter paleio, talvez até tenha, mas parece-me facilmente perceptível que é um paleio inócuo…gosto de molduras, nada que se compare ao paleio de lançar uma teoria revolucionaria…e depois de “apertado” andar a escrever paginas e paginas e paginas de transcrição de rótulos de produtos de consumo (de grande mérito e labor) e no fim as “ligações prometidas” que provariam a tese final…nada! Nada de nada!!! Mas…entretanto (para disfarçar) …pedimos aos outros que apresentem ligações…Isto sim camarada amigo! Parece-me paleio e vocação politica no seu melhor!
    Isto não é nada pessoal, nota que estou apenas a tentar enquadrar um teu comportamento nos adjectivos com que me tentas-te descrever …
    Aquele abraço! : )

  28. Tens mesmo jeito para Político… Sempre há espera que os outros façam tudo enquanto dormes à sombra… Se não te lembras vai ler os meus comentários… Já te disse que dado e arregaçado não é saudável, pois como não custou nada vai logo para o lixo!

    Vai à pesca, ou à busca, o que te der mais prazer… se depois de comprovares que nada encontraste então avisa que dou-te uma ligações para livros de Médicos… No final sempre podes seguir o teu rumo de acreditar no Espírito Santo da Televisão que nos guia e ilumina!

    (devo confessar que esperava que por esta altura já tivesses encontrado no mínimo um dos livros ou um dos estudos!)

    Quem procura… alcança…

  29. Lá estas tu a lisonjear-me …com a consideração que tenho por ti ainda me convences a concorrer a presidente da junta, falha minha talvez, não encontrei nenhum estudo e como foste o único que conheço a avançar com a teoria de que “o cancro não é uma doença” …esperava que concluísses, dizes já o ter feito e não queres voltar a repetir …ok , compreendo o argumento de que a facilidade em conseguir as coisas faz por vezes diminuir o seu valor por parte de quem as recebe, mas há excepções e parece-me que isso contraria o espírito de partilha que é uma das grandes virtudes da internet…ao qual ainda há pouco neste mesmo espaço acabas-te de apelar a um anónimo acerca de determinadas ligações…mas agora não queres partilhar e preferes insinuar que sou um preguiçoso..mas se dizes que “dado e arregaçado não é saudável” sabes que confio em ti, tu lá saberás fruto talvez da tua vasta experiência pessoal e eu admito a minha ignorância nessa área do receber “dado e arregaçado” não tenho experiencia nenhuma.
    Abraços!
    P.S. votarias em mim ?

  30. "não encontrei nenhum estudo" só por isto já não votava em ti…

    Mas para parares com as lamurias pega lá esta ligação. E como este há buéréré!

    Nele até há referências a estudos… tens é que ler e ir à pesca… este peixe não nasceu nos frigoríficos do Continente!

    De resto relembro que há n^x livros e estudos, inclusive da Medicina Ortodoxa e até vídeos no famosos Youtube de palestras sobre o tema…

    Tenho que ir… distribuir malas!

  31. Obrigado vozinha, tens de facto um grande coração, do tamanho de um porta aviões ( sem ofensa não é um porta aviões da nato) mas tu dizias que “o cancro não é uma doença” e aqui diz “many of today's diseases, including câncer” então mas afinal o cancro é ou não uma doença ? Fico confuso…
    Distribuir malas? …outra vez…tu deve ser delegado de propaganda médica…
    Eu sei que no fundo tu não votavas em mim porque conheces bem os meandros traiçoeiros da política (e quiçá da propaganda medica) e não me desejavas esse mundo pérfido onde tanto se dá “ dado e arregaçado”
    O tal abraço.

  32. Bruno… não me digas que já leste o livro todo?!?

    Esse é para arrancar… o início… se teu cérebro no final considerar que há doença além do cancro… então volta aqui que dou-te mais açúcar!

    Se achas que cancro é doença então todos nós estamos doentes com cancro, pois todos nós temos células cancerígenas no nosso organismo a qualquer hora do dia, em qualquer dia da semana, em qualquer mês do ano! Algumas até formam tumores, mas o S.I., se estiver em condições, consegue limpar… mas já estou a escrever letras a mais…

    Euzinho enquanto escrevo isto, devo ter uma mão cheia delas a circular no meu organismo…

    Amanhã… lá vou Eu… Mais malas!

  33. Voz, amigo… Estas a brincar? Se acho que o cancro é uma doença? Ate que deixes de te esconder atrás de livros e esclareças porque razão afirmas que “o cancro não é uma doença mas a ultima tentativa do organismo para recuperar”…Obviamente que sim! Sabes que já poderias ter explicado com menos palavras se quisesses ou soubesses, talvez…pelo que entendo estas a confundir o cancro com a febre…a febre sim, é uma reacção do corpo, um sintoma e não uma doença em si.
    “Todos nos temos células cancerígenas no nosso organismo” Há pois temos! Mas isso não significa ter “cancro” do mesmo modo de que ter algum dinheiro no bolso não significa ser rico , Ó Voz…parece-me que “metes-te os pés” ao fazer a afirmação e agora andas num malabarismo danado para explicar o inexplicável…E o Max já deve estar a “espumar pela boca” com esta discussão …estamos-lhe a ocupar espaço no blog sobre um assunto diverso, até debatia isto no teu blog…mas não me quero fazer convidado, podias ..sei lá…ficar melindrado ou assim…
    E então consegues explicar? Ou queres fazer como naqueles programas da tv em que se telefona e pede ajuda ( conheço um cientista alemão que talvez te pudesse ajudar eh eh eh) ou então reconheces o que é evidente (…)
    É que depois desta duvida sobre a tua “fantabulastica” teoria do cancro já tenho outra na calha : )
    Afinal de contas, para que servem os amigos? Hummm ?
    Grande abraço.

  34. É Bruno… Fantástico!!! Se todos dias dias temos células de cancro no nosso organismo, então porque razão é que ter mais células, juntas ou não num tumor, passa a ser doença? Se calhar é mais um sintoma, digo eu, no meu malabarismo… ao menos sou multi-funções…

    Mas se a tua capacidade de busca fosse 1/1000 da tua capacidade de paleio digo-te que já tinhas encontrado o livro e os estudos que suportam esta maluqueira…

    E como sofres de memória curta, reescrevo… não fui eu que inventei este conceito, meu cérebro é muito fraco para atingir tal insanidade.

    De resto acho piada pois afinal os livros, e estudos, não te interessam… Pensava eu na minha estupidez que os livros e os estudos eram fonte de conhecimento e saber…

    Mas se quiseres até aceito a teoria ortodoxa de que o cancro é uma doença… tem é que ser do tipo "O cancro é uma doença criada pelo homem moderno" ou uma variante não muito distante! Apesar de mesmo neste caso continuar a ser apenas um sintoma!

    Agora se esperas depois disto tudo que te explique já sei que escrever para ti é o mesmo que NADA… Afinal querias ligações, dei-te uma, não te serve… não agrada… Se livros não te agradam muitos menos te agradará a minha explicação, pois a mesma seria o replicar do que li… naquelas coisas estranhas, os livros e os estudos! E se eles não servem para A, muito menos servem para Z.

    O MAX espumar?!? Não… até foi ele que mencionou o cancro… noutra mensagem é certo!

    Assim, sendo… continua com a tua definição Ortodoxa de Cancro, que continuas muito bem… e faz de conta que não leste nada.

    Fui… distribuir malas!

    "O conhecimento é diferente em
    diferentes estados de consciência"

  35. “Ao menos sou multi-funções” Meu ilustre amigo Voz, muitos parabéns por essa magnifica qualidade e pela tua modéstia também, é bom saber que possuis uma boa auto-imagem. Portanto não foste tu que inventaste o conceito de que “ o cancro não é uma doença (…)” mas em todas estas mensagens trocadas nunca disses-te quem foi? Nem no que se baseou? Remetes estudos cujo titulo diz ( em inglês) que o cancro é uma doença (…) e eu é que tenho paleio? Ok! Pode ser, aceito, e sabes porque é que aceito meu bom amigo? Porque finalmente admitiste que “o cancro é uma doença”, não foi fácil bem sei, imagino a dor dilacerante que deves sentir.
    Escolheste uma excelente frase que diz que o cancro é uma doença criada pelo homem moderno, estou 100% de acordo contigo e com a definição que escolheste, parece que finalmente chegamos a uma conclusão construtiva, já não era sem tempo, mas como eu tenho memoria curta deixa-me só ressalvar que, criado ou não pelo homem moderno…é uma doença! Ok, acho que não vou esquecer.
    Só uma pequena observação quando dizes para eu continuar com a minha definição…parece que agora é A NOSSA definição: “ O cancro é uma doença criada pelo homem moderno” ambos estamos portanto de acordo, sinto um regozijo enorme por estarmos finalmente em sintonia, revejo-me na tua conclusão como se fossemos irmãos gémeos separados á nascença : ) Sinto que esta “irmandade virtual” esta talhada para grandiosos debates e magnificas conclusões, não consigo esconder o sorriso : ).
    Pensavas então que os livros e os estudos eram fonte de saber…pois estavas enganado, como bem sabes existem estudos para todos os gostos, para o aquecimento e para o arrefecimento global, estudos económicos então nem se fala… , já em relação aos livros não podes esquecer os livros que prometem ensinar a ficar rico; o livro de S. Cipriano e outras tretas os quais eu nunca li…mas classifico como tretas só pela introdução e não vou ler… temos que ser muito selectivos nos conhecimentos que queremos absorver e tens toda a razão mais uma vez,…O conhecimento é diferente em diferentes estados de conciencia…Epá o orgulho que sinto em ti!

    Meu amigo, o tal abração.

    P.S. Posso-te tratar por irmão virtual?

  36. Sempre a ler apenas as partes que dão lhe jeito!

    Já te disse que podes ficar com a tua definição ortodoxa de cancro…

    Eu continuo muito bem com a minha!

Obrigado por participar na discussão!

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