Até o director do Post Carbon Institute riu quando leu a escandalosa proposta dum apaixonado de motores que criou um blog para difundir a ideia.
Trata-se duma coisa muito simples: estabelecer um limite máximo de velocidade universal de 55 km/h (34 milhas horárias). Um tal limite aportaria uma série de inacreditáveis vantagens entre as quais:
- maciça redução de gastos em petróleo
- imediata redução de CO2
- carros pequenos e produzidos com menos materiais
- subida da procura para o transporte com comboio (mais rápido)
- drástica queda da poluição causada pelos pneus
- queda no número dos acidentes, feridos e mortes com redução das despesas sanitárias
…e a lista poderia continuar. Mas, como diz o artigo:
não importa quanto a ideia seja boa: a maior parte de nós ia combate-la.
Convido os leitores a considerar o vosso primeiro pensamento logo após ter lido a proposta de Scott. A lógica dele não falha.
De facto, o primeiro olhar leva a crer que a coisa seja simplesmente absurda. Depois, se pensarmos bem, quais as contra-indicações? Mais tempo para ir ao trabalho? Certeza?
Carros mais pequenos, mais pessoas no metro, nos autocarros e nos comboios. E nas nossas grandes cidades a velocidade média fica bem longe dos 50 km/h. E para as viagens mais compridas: hoje em dia é um drama logístico decidir em abdicar do carro, mas na altura em que todos fossem obrigados a velocidades muito baixas surgiriam melhores opções…e o comboio de alta velocidade até ganharia em utilidade.
Uma ideia tão louca?
Fonte: Petrolio
Texto: Debora Billi