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Vacinas e arredores em israel

O Estado de israel tem sido, desde o início, um dos Países a ser acompanhado de perto a fim de avaliar o impacto das medidas tomadas para combater a propagação do vírus SARS-CoV-2.

Chamado também de “laboratório da Pfizer no mundo” pelo CEO da empresa (o simpático Albert Bourla) e um dos primeiros Países a introduzir a ferramenta do passaporte vacinal (já no passado mês de Fevereiro), tem cerca de 72% da população que recebeu pelo menos uma dose de vacina, enquanto 65% dos israelitas estão totalmente vacinados.

Como os novos dados mostraram uma súbita queda na eficácia da vacinação, Tel Avive lançou antes uma campanha para uma terceira dose e depois, no final de 2021, uma campanha para uma quarta dose de vacina, começando pelos idosos e fragilizados.

Até à data, quase 4.5 milhões de pessoas receberam a terceira dose e mais de 600.000 a quarta.

Terceira dose, quarta dose, passaporte vacinal… É evidente que com estas medidas, o País já deveria ter saído da emergência Covid-19. Mas não, pois o que podemos observar é a enésima repetição de uma situação que se arrasta há dois anos, com o habitual aumento de positivos.

Em particular, o País israelita atingiu agora um número recorde de casos, com um pico de mais de 70.000 novos casos positivos por dia:

O fracasso das vacinas e do passaporte vacinal é evidente. Acerca deste último, o Ministro das Finanças Avigdor Liberman declarou recentemente:

Não há lógica médica e epidemiológica no passaporte vacinal, como muitos peritos concordam. Mas há danos directos na economia, no funcionamento diário [do país, ndt] e também uma contribuição significativa para o pânico entre a população. Estou a trabalhar com todas as partes para eliminar o passaporte e preservar uma rotina normal para todos nós.

Acerca das vacinas: nem mesmo a quarta dose provou ser capaz de conter as infecções. Mas há mais: os internamentos nos cuidados intensivos aumentou acentuadamente em paralelo com o aumento dos casos positivos:

O pico de Janeiro de 2022 alcançou o mesmo patamar de Janeiro de 2021.

Neste caso pode-se argumentar que um aumento tão acentuado do número de infecções não está a ser seguido por um aumento proporcional das formas letais da doença, o que aparentemente atesta a eficácia das vacinações.

Trata-se duma observação pertinente. No entanto, a mesma tendência pode ser observada em todos os Países que actualmente experimentam a vaga Omicron, independentemente das taxas de vacinação e do número de doses administradas: por isso parece estar mais ligada à evolução do vírus e à imunidade natural gradualmente desenvolvida pela população.

E nem podemos esquecer que, como relata o Jerusalem Post, 55% dos doentes em estado grave receberam as três doses de vacina Pfizer.

À luz disto, não é surpreendente que o antigo presidente do Instituto Biológico do Ministério da Defesa de israel, Professor Shmuel Shapira, também tenha atacado as vacinas do gigante farmacêutico Pfizer, descrevendo-as como “medíocres” e eficazes apenas “a curto prazo”.
Dúvidas sobre esta estratégia já tinham sido levantadas no Verão passado, durante a terceira vaga, mas foi decidido continuar na mesma direcção.

Isso até agora. Porque algo parece estar a mudar, sobretudo em relação aos certificados ou “passaportes” vacinais, como vimos.

 

Ipse dixit.