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Vacinas: a verdade? Em 2076

A FDA (Food and Drugs Administration, agência federal do Departamento de Saúde dos EUA) pediu a um juiz federal que fosse concedido tempo até 2076 para produzir integralmente todos os dados e informações nos quais se baseou para autorizar a vacina anti Covid-19 da Pfizer.

Cinquenta e cinco anos para divulgar as mais de 329.000 páginas que a Pfizer forneceu à FDA para autorizar a sua vacina. Interessante, porque a FDA tinha demorado exactamente 108 dias para analisar os registos para o licenciamento, operação concluída na altura em que a FDA efectivamente licenciou a vacina (a 23 de Agosto de 2021). Portanto, a FDA conseguiu uma intensa e aprofundada revisão da documentação em 108 dias, mas agora são necessários mais de 20.000 dias para tornar estes documentos acessíveis ao público.

A associação Public Health and Medical Professionals for Transparency (uma non-profit formada por pessoal médico e jornalistas) pediu que a FDA divulgasse a documentação, ao abrigo do Freedom of Information Act (a lei sobre a liberdade de informação), no prazo de quatro meses.

A FDA explicou que isso não faz sentido e, a seguir, apresentou as razões:

Por estas razões (mais algumas que podem ser encontradas na versão integral do documento, em inglês,) “a FDA propôs a produção de 500 páginas por mês que, com base no seu cálculo e no número de páginas, significaria que completaria a sua produção em quase 55 anos – o ano 2076”.

Quinhentos páginas por mês. O que significa dezasseis páginas por dia para poder eliminar os dados pessoais de quem participou nos ensaios e as informações sobre o produto que Pfizer e FDA desejam manter confidenciais. Complicado, muito complicado considerado que a revisão do produto para a aprovação da vacina, realizada por cientistas e concluída em 108 dias “é totalmente diferente da revisão conduzida pelos especialistas da informação” da FDA, que devem analisar o que pode ou o que não pode ser divulgado ao público. E, como vimos, a comparação é um “argumento ilusório”.

Faz sentido? Absolutamente sim. Um erro por parte dos cientistas pode resultar em doenças ou mortes dos pacientes, algo potencialmente aborrecido. Mas um erro dos especialistas da informação pode desencadear hordas de advogados, tribunais, queixas, indemnizações… um autêntico inferno. Então todo o cuidado é pouco.

Já alguma vez tiveram a sensação de estarem a ser gozados?

 

Ipse dixit.