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O dinheiro e o poder. Não haja dúvida.

Pois é.
Diz Walner:

Já li em postagens anteriores suas suspeitas quanto ao
11/09, não sei se estou enganado, mas me parece que a tua posição a
respeito se alterou quanto ao assunto.

Não sei se seria pedir
muito, em se tratando de participante menos atuante, como no meu caso,
mas poderia fazer um resumo sobre o que pensas de todo este enredo?
Sempre tive a impressão de que comungava da tese de ataque de falsa
bandeira. Agora, tenho a impressão que tuas buscas te levaram por outras
paisagens.

E diz Maria:

Mas, como mais um 11 de
setembro se aproxima, também me junto a ti na solicitação da versão
inteligente de ii.

O assunto 9/11 é questão complexa.
Antes demais: a versão oficial não consegue explicar o que realmente se passou naquele dia. E ao longo dos anos foram reunidas muitas questões que não encontram uma resposta idónea, ao ponto que é difícil perceber como possam existir pessoas que acreditem nela.

Verdade seja dita: a percentagem de quem ainda confia na teoria oficial continua a descer: 49% dos habitantes de New York acredita que o governo dos Estados Unidos teve um papel nos ataques, enquanto 37% de todos os cidadãos dos EUA acredita que o governo ficou envolvido de qualquer forma (sondagem Scribbs-Howard). E a percentagem de quem “desconfia” continua  acrescer.

Listar todos os pontos no mínimo “suspeitos” seria tarefa exagerada nesta sede (mas vou fazer isso em Setembro, já tenho muito material neste sentido). Mas se entre os Leitores deste blog houvesse alguém que ainda acredita na versão oficial, então divirta-se na tentativa de demonstrar como e porquê ruiu o Edifício nº 7 (lembrando que nenhum arranha-céu em aço caiu antes o depois por causa do fogo) e a seguir faça o favor de enviar-me as conclusões, prometo publicar.

Como afirmado, teremos ocasião de falar do assunto.
Mas sobra um problema: quem organizou os atentados?

As versões

Todos conhecem a versão oficial: Bin Laden (o Senhor do Mal) encarregou um grupo de terroristas de entrar na posse de alguns aviões e atingir alguns objectivos em território americano: dado que nenhum dele sabia pilotar, tiraram um curso rápido (nos Estados Unidos, para não levantar suspeitas…) com aviões de turismo e em menos dum mês aprenderam a fazer coisas que desafiam a física (ver ataque ao Pentágono).
Faliram apenas no caso do voo United Airlines 93, aquele do qual os passageiros conseguiram ligar meia América com os telemóveis (em 2001, repare-se).

Mas os motivos? Por esquisito que possa parecer, não existe uma única motivação, mas um conjunto delas, pois Bin Laden nunca reconheceu como seus os atentados. No geral, fala-se do ódio contra os Americanos, da Guerra Santa contra os infiéis, da tentativa de envolver todo o Médio Oriente no confronto contra o Ocidente, dos aspectos políticos e mais ainda.

Se recusarmos a versão oficial, encontrar uma explicação não é simples.
False flag, um ataque de falsa bandeira utilizado pelos Estados Unidos para justificar as seguintes operações militares? Poderia ser: Washington tinha já utilizado false flag em outras ocasiões e sempre com sucesso (guerra EUA-Espanha, guerra do Vietname, sem contar as suspeitas acerca de Pearl Harbor).

Sabemos também que a guerra contra o terrorismo, que envolve a presença de tropas americanas em meio mundo (e algo mais), nasceu como reacção após o 9/11, portanto seria simples ligar os pontinhos e afirmar que os ataques de falsa bandeira atingiram os objectivos.

Quem?

Mas quem teria planeado os ataques? A Administração Bush? Meus senhores, mas lembram Bush? Acham que um cérebro como o dele poderia não digo ter planeado mas nem que seja entendido um plano complexo como aquele? Porque a guerra contra o terrorismo não foi apenas o envio das tropas no Iraque ou no Afeganistão: estes foram apenas bónus e/ou trâmites.

Os verdadeiros sucessos foram outros: as limitações das liberdades dos cidadãos estado-unidenses; a reintrodução do cultivo do ópio no Afeganistão (primeiro produtor mundial após o regresso da Nato); a presença militar numa zona particularmente sensível do ponto de vista estratégico (o Afeganistão é o cruzamento de pelo menos dois gasodutos intercontinentais) e geopolítico (a China, as repúblicas da ex-URSS, a Índia, a proximidade com o Irão. Lembrem: quem controlar a Eurásia controla o mundo).

Estes foram os objectivos de longo prazo, algo muito acima das possibilidades dum Bush ou dum Obama (o qual não acaso tenta reforçar a presença americana na zona, enquanto na vertente interna limita ainda mais as liberdades individuais, dando assim seguimento ao plano original). Esta nem pode ser obra de simples militares ou de empresas petrolíferas: é obra de estrategas, e dos mais finos, de quem tem a capacidade de “ler” o futuro. E pessoas assim não se encontram a cada esquina.

A minha ideia é que haja um outro nível, o mesmo que decide qual candidato presidencial deve ser eleito, quais guerras declarar, quais leis aprovar.

Membros? A resposta mais simples é “Illuminati”, esta alegada seita composta por indivíduos quase míticos, com ligações ao satanismo, à Maçonaria, aos Rosacruz, ao Sionismo, ao Bilderberg e já nem sei quem mais.
Como eu sou um bocado alérgico neste sentido, prefiro olhar para outros lugares, tendo em mente o lema “seguir o dinheiro”.

Dinheiro & Poder. Sempre.

É por isso que com satisfação encontro o comentário de Observer:

Ele [Max] está voltando as origens do blog, seguindo o dinheiro, ou seja, os bancos!!

Investigação sobre o 11/09?
Ataque de falsa bandeira?
Acho
que a resposta está de onde vem o dinheiro para financiar todo o
esquema, e se precisa de dinheiro, precisa haver bancos, então, com
sempre, a história nos ensina que os verdadeiros chefões estão as
escondidas gerenciando empresas e até tais bancos.

É mesmo isso.
Durante estes dois anos de blog fizemos (vocês, os Leitores, e eu) um longo caminho, tentando aprofundar vários assuntos, às vezes errando (vocês), às vezes acertando (eu, sempre, ora essa!). Assuntos aparentemente desligados entre eles, mas que no fundo tinham todos (ou a grande maioria) um único elemento comum: o dinheiro, que pode ser lido também como “poder”.

Religião, energia, política, Zona Neuro, terrorismo, guerras, drogas, fármacos, ambiente, desporto, até os terremotos: tudo gravita à volta do dinheiro. O Leitor pode dizer: “E era preciso gastar dois anos de blog para chegar até este ponto? Mas isso é algo que já se imaginava!”.
Leitor desgraçado! Uma coisa é “imaginar”, outra coisa é “saber”, com nomes, datas, lugares e todo o resto (as fontes, meus senhores, as fontes…). Nestes dois anos fizemos mais do que imaginar, conseguimos reunir muitas coisas que não saem simplesmente da nossa imaginação, não são “intuídas”, mas são nutridas com dados que cada um pode livremente consultar. E representam um dos verdadeiros rostos da nossa sociedade.

Haveria mais para procurar? Com certeza, e o blog continuará a fazer isso com a vossa ajuda. Mas o que diz Observer está correcto: nos últimos tempos ando mais à procura de assuntos ligados ao mundo económico, tal como acontecia nos primórdios, porque acho que a chave está escondida aí. E se antes “imaginava” isso, após uns tempos de pesquisa estou mais convencido disso.

Lamento, sei que alguns não irão concordar: e resistir ao fascínio místico-folclórico dos vários Bilderberg, Illuminati e companhia pode não ser simples e é normal, dado que afinal é por isso que foram inventados. Mas se o nosso desejo for perceber alguma coisa, a maneira é apenas uma: seguir o rasto do dinheiro (e do consequente poder).

Níveis

Há um outros níveis acima do nosso.
Há um nível visível, tal como a elite política, as corporações, as multinacionais. Este é o nível que tem a função de “dar a cara”, é a imagem pública.
E depois há o nível acima, constituído pelas pessoas que mexem os fios e que verdadeiramente controlam o mundo. São estas as pessoas das quais os media não tratam (respondam: como se chamava chefe da Apple? Exacto. E o chefe da Goldman Sachs? Exacto…) Costumam mexer-se no mundo da alta finança, possuem bancos, fazem eleger as elites políticas, condicionam os trabalhos parlamentares.

Quem são estes afinal? Deles já falámos há muito: os nomes podem ser encontrados na coluna de direita, na secção “Os Donos“. Nada de extraterrestres, nada de sacerdotes satanistas, nada de tradições milenárias: seres humanos (mais ou menos…), com exploram a nossa sociedade para obter um poder desmesurado.

Se o desejo for encontrar os responsáveis do 9/11 é aí que temos de procurar.
Continuo a pensar que o 11 de Setembro não foi um atentado terrorista de matriz islâmica; o blog, com a vossa participação, fez-me mudar de ideias acerca de vários assuntos, mas neste caso reforçou a sensação original. E, como afirmado acima, do assunto voltaremos a falar. Mas posso deixar algumas ideias (e os Leitores podem contribuir com as sugestões deles): afinal, quais foram as possíveis motivações?

A velha raposa e o futuro

Algumas já apareceram antes, tentamos agora ampliar o discurso. Não é difícil: é suficiente procurar com um motor de pesquisa algumas das ideias de , a velha raposa. Ou ler neste blog Visões do futuro: A Estrada da Pérsia – Parte I, II e III ou Quirguistão e o Grande Tabuleiro. Aí está condensada toda a política americana dos últimos anos, na qual o 9/11 encaixa à perfeição.
Aliás, nem é preciso procurar mais, está tudo.

Então fica claro que o 9/11 foi o início duma nova guerra, fora dos moldes clássicos, da qual o choque com o Irão representa apenas uma passagem, sendo o derradeiro final o confronto entre Estados Unidos, Rússia e sobretudo China. Mais uma vez: Eurásia, o umbigo do mundo.

É por isso que haverá guerra entre israel/EUA e Irão. É por isso que Washington desloca cada vez mais tropas na Ásia (em terra e no mar). Sem este confronto final, até o 9/11 deixaria de fazer sentido (tal como não faz sentido a explicação oficial).

Afinal estamos a falar da dominação do mundo, disfarçado de “Novo Século Americano” mas que, na verdade, será (?) a perpetração das actuais hierarquias de topo.

Ipse dixit.