Site icon

Covid: uma vacina uma vez por ano

Basta de doses de reforço: uma vacina anual contra a Covid-19 é preferível, diz o CEO da Pfizer, o simpático Albert Bourla. Como mera curiosidade, um judeu. E membro de The Business Council (como explica Wikipedia “organização de líderes empresariais com sede em Washington. Realiza reuniões várias vezes por ano para discussões políticas de alto nível. Membros: todos). E membro também do Business Roundtable (organização rigorosamente no-profit, sediada em Washington, que faz lobby e que reúne os directores executivos das principais empresas dos Estados Unidos).

Uma vacina uma ver por ano. Apesar da variante Omicron ser praticamente inócua:

Uma vez por ano é mais fácil convencer as pessoas a fazê-lo. É mais fácil para as pessoas se lembrarem.

E reduzida eficácia das actuais vacinas na prevenção da transmissão desta variante levou muitos governos a expandir o calendário de vacinação com uma ou mais doses de reforço, enquanto que as doses regulares de reforço estão a ser consideradas com intervalos de quatro a cinco meses.

Este não é um bom cenário. Espero que tenhamos uma vacina para fazer uma vez por ano.

O objectivo da Pfizer é a vacinação anual, uma situação que Bourla acredita ser ideal do ponto de vista da saúde pública.

Estamos a tentar ver se podemos criar uma vacina que trate da Omicron e não se esqueça das outras variantes e que poderia ser uma solução.

Bourla anunciou que a Pfizer poderia estar pronta já em Março para solicitar aos reguladores a aprovação de uma vacina redesenhada para a Omicron. Se for dada luz verde, será a primeira revisão da vacina licenciada contra Covid-19 em Novembro de 2020.

A Fundação Judaica Genesis anunciou na passada Quarta-feira que o vencedor do seu prémio anual para 2022 é… Albert Bourla! O Prémio Génesis homenageia indivíduos que servem de inspiração para a próxima geração de judeus através das suas extraordinárias realizações profissionais e do seu compromisso para com os valores judaicos e o povo judeu.

Prémio: 1 milhão de Dólares. Mas o simpático Albert não precisa e é generoso: os vencedores costumam doar o prémio a uma causa filantrópica e Bourla pediu que o dinheiro fosse dedicado à preservação da memória das vítimas do Holocausto.

Aceito-o humildemente e em nome de todos os meus colegas da Pfizer que responderam ao apelo urgente da história nestes últimos dois anos e que juntos dobraram o arco do nosso destino comum. Fui criado numa família judaica que acreditava que cada um de nós é apenas tão forte como os laços da nossa comunidade; e que todos somos chamados por Deus para reparar o mundo.

Aplausos, lágrima de comoção. Depois foi a vez do chefe da Fundação Génesis, Stan Polovets, que elogiou Bourla:

Personifica dois dos valores judeus mais fundamentais: o compromisso com a santidade da vida e com a reparação do mundo. Milhões de pessoas estão vivas e saudáveis devido ao que o Dr. Bourla e a sua equipa na Pfizer conseguiram. Um povo tão pequeno em número está a ter um impacto tão grande neste esforço global para salvar vidas.

Sim senhor, estamos em boas mãos…

Única noticia positiva:  o simpático Albert junta-se ao grupo daqueles que veem a “pandemia” Covid no fim da linha. Embora o “cenário mais provável” seja que o coronavírus fique a circular durante muitos anos, ele acredita que a actual onda de infecções será a última que requer restrições.

 

Ipse dixit.