Todas as Sexta-feiras, nos Estados Unidos, o Vaccine Adverse Event Reporting System (VAERS) divulga ao público através do CDC os relatórios dos efeitos adversos provocados por vacinas e recebidos pelo sistema até a Sexta-feira da semana anterior.
Os últimos dados divulgados pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) sobre o número de efeitos adversos e mortes comunicados ao VAERS e causados pelas vacinas anti-Covid são consistentes com os das semanas anteriores, com a excepção de um pico de 31% nos relatórios da Paralisia de Bell.
Os dados (referidos ao período entre 14 de Dezembro de 2020 e 5 de Março de 2021) mostram um total de 31.079 acontecimentos adversos comunicados ao VAERS, incluindo 1.524 mortes (um aumento de 259 durante os 7 dias anteriores) e 5.507 efeitos graves (um aumento de 1.083 casos). Até 5 de Março, 85.01 milhões de doses de vacina Covid tinham sido administradas nos Estados Unidos.
Em detalhe:
- Das 1.524 mortes comunicadas até 6 de Março, 30% tinham ocorrido nas 48 horas seguintes à vacinação.
- 19% das mortes estavam relacionadas com doenças cardíacas.
- 53% dos mortos eram homens, 45% mulheres, e as restantes certidões de óbito não incluíam o sexo do falecido.
- A idade média dos falecidos era de 77.9 anos e a morte mais jovem confirmada era a de uma pessoa de 23 anos.
- Até 5 de Março, 265 mulheres grávidas tinham notificado eventos adversos relacionados com vacinas Covid, incluindo 85 relatos de aborto ou nascimento prematuro. Nenhuma das vacinas Covid aprovadas para uma utilização de emergência nos EUA foi testada quanto à segurança ou eficácia em mulheres grávidas.
Houve 1.689 relatos de anafilaxia, uma reacção alérgica grave e de rápida progressão que pode provocar a morte: 59% dos casos foram atribuídos à vacina Pfizer-Bio-N-Tech e 41% à vacina Moderna.
Nos Estados Unidos, a primeira vacina da Johnson & Johnson tem sido administrada a 2 de Março, pelo que é cedo para ter uma visão satisfatória.
EUA vs. Europa
Comparando os dados relativos aos EUA (sistema VAERS) com aqueles fornecidos na Europa pela Eudra Vigilance, podemos notar algumas diferenças:
EUA | Europa | Diferença | |
Total doses | 110.737.856 | 90.952.985 | +19.784.871 |
Doses por 100 habitantes | 33.11 | 12.15 | +20.96 |
Total vacinados | 39.042.345 | 21.045.647 | +17.996.698 |
Efeitos adversos | EUA | Europa | Diferença |
Nº total | 39.771 | 264.710 | -224.939 |
Com sequelas | 630 | 4.501 | -3.871 |
Mortes | 1.524 | 4.501 | -2.977 |
Lembramos: os dados da VAERS estão actualizados ao dia 5 de Março, os dados da Europa até o dia 13 de Março.
É preciso ter em conta que a única variável que pode ser considerada neste caso é aquela da vacina AstraZeneca, não presente nos EUA, responsável por 451 mortes e 2.234 casos resolvidos com sequelas. As restantes vacinas subministradas nos EUA são a Pfizer e a Moderna (mais a Johnson & Johnson que, todavia, foi introduzida há muito pouco tempo e ainda não consegue proporcionar dados estatisticamente significativos).
Também nos EUA a Pfizer foi o produto mais utilizado até agora, tendo iniciado a campanha de vacinação mais cedo (já em Dezembro) do que a Moderna.
Acerca dos grupos etários nos EUA: a partir de 19 de Janeiro, 28 Estados incluem pessoas com 65 anos ou mais nos seus grupos prioritários. Doze Estados incluíram pessoas com mais de 65 anos (Idaho, Maine, Mississippi, Nebraska, New Hampshire, New Jersey, New York, Carolina do Norte, Oregon, Pennsylvania, Virginia e Washington).
Um total de 19 Estados incluem adultos mais jovens com condições médicas de alto risco, incluindo 6 Estados (Maine, Mississippi, Nebraska, New Jersey, Pensilvânia e Virgínia) que reviram os seus planos desde 11 de Janeiro.
Como consultar o VAERS
Para aceder aos dados do VAERS (disponíveis apenas em idioma inglês), é preciso abrir a página do CDC Request Form, seleccionar as variáveis pretendidas (por exemplo produtor da vacina, tipo de sintomas, etc.) e carregar no Send (à direita) para visualizar os resultados (aba Results).
Em relação ao sistema utilizado na Europa, o americano permite efectuar pesquisas muito mais miradas: quantas mais variáveis são escolhidas, mais o resultado será preciso.
Lembro que também neste caso os dados são apenas os oficiais.
Conclusão
Senhores, observem os números e façam as vossas contas.
Eu fiz as minhas e já cheguei a uma conclusão bastante óbvia: os europeus são fracos, não têm o físico para aguentar as vacinas e deveriam envergonhar-se. Nem sei se merecem as vacinas, provavelmente seria melhor deixar que a Covid-19 faça o trabalho dela matando todos (em alternativa: vacina-los todos com o produto da AstraZeneca). Depois, uma vez esvaziado o Velho Continente, seria só introduzir colonos norte-americanos, bem mais rijos e saudáveis. Eles sim que merecem.
Ou isso ou os dados não são propriamente de confiança. O Leitor é que sabe.
Ipse dixit.