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Kiwi, o fruto proibido (e positivo)

Passou o Natal mas Informação Incorrecta continua a vigiar sobre a saúde dos seus Leitores: I.I. ao serviço do povo! Desta vez com um vídeo preocupante.

Trata-se dum teste, efectuado num laboratório de Fermo (Italia), que tinha como objectivo avaliar a presença do terrível coronavírus nos seguintes produtos: kiwi, laranja, frutos vermelhos, banana, uva, tangerina, pêra, abóbora, couve e sumo de fruta.

Faz sentido procurar a Covid em fruta e legumes? Do ponto de vista biológico não, o Coronavirus não pode encontrar-se em tais produtos. Mas não esquecemos que este Coronavirus é muito peculiar: transforma-se, adapta-se, evolui até tornar-se a verdadeira encarnação do Mal. E o Mal pode estar em qualquer lugar.

Mas fiquem descansados: temos armas para individual-lo até nos esconderijos mais improváveis. E por esta razão o Professor Stefano Scoglio, o Dr. Mariano Amici e o técnico de laboratório e perito químico Domenico D’Angelo utilizaram os assim chamados “testes rápidos” (a zaragatoa mas sem PCR), que permanece como melhor instrumento para a detecção do vírus num curto espaço de tempo. Aliás, um teste em crescente difusão porque, além da rapidez (uns 15 minutos), o teste rápido apresenta uma assinalável vantagem face o teste PCR: mesmo partilhando com este último boa parte (90%) da técnica e do princípio de funcionamento (a procura da proteína do coronavirus), os resultados dum teste rápido não variam consoante o número de ciclos utilizados para a detecção, eliminando assim o risco duma má calibragem e duma consequente errada utilização do instrumento.

O vídeo é bastante comprido (quase 36 minutos), pois todos os testes foram executados num laboratório, em directo, respeitando os tempos previstos e sem interrupções na filmagem.

Descrição:

Vamos directamente aos resultados, que foram impressionantes:

São resultados realmente assustadores que implicam a adopção imediata de medidas de contenção.

Pegamos nos kiwis: para já qualquer kiwi deveria ser obrigado a vestir uma máscara e a manter no mínimo um metro e meio de distância entre outro kiwi ou uma pessoa (pensem nas crianças, pobres criaturas!); depois, aqui em Portugal, nada de deslocações para fora do concelho e recolher obrigatório no interior dos supermercados a partir das 23:00 (das 13:00 nos fins de semana). Para o Leitor: evite apertar a mão dum kiwi, no caso limite-se a cumprimentá-lo com o cotovelo (fica mais ou menos à metade do fruto). E não hesite a chamar a polícia caso observe ajuntamentos de kiwis na rua.

Todas estas regras valem também no caso das laranjas e dos frutos dos bosques. Todavia, os frutos do bosques são por natureza mais tímidos enquanto as laranjas são produtos locais e por isso mais responsáveis e cumpridores. O kiwi, pelo contrário, é uma fruta de importação, ainda meia selvagem, pelo que é lícito esperar atitudes fora do normal. E nem poucos chegam da China: aqui são inúteis mais explicações, certo?

Mas o que fazer com uva, banana e tangerina? A OMS ainda não tomou uma posição oficial, mas é claro que vai haver limitações, como no caso dos kiwis. Não podemos esquecer que nenhum dos produtos testados apresentava sintomas e não é possível confiar apenas no aspecto: podem ser produtos assintomáticos mas nem por isso menos contagiantes. O verdadeiro problema aqui é a uva pois será preciso convencer cada bago a pôr a máscara. E sabemos como não poucos bagos tenham ideias estranhas ou até sejam declaradamente negacionistas.

Temos depois o caso do deputado austríaco que mostrou aos colegas do Parlamento que também a Coca-Cola deu positivo ao teste rápido. Todavia, não podemos observar a realização do teste nem conhecemos algumas das condições preliminares, como por exemplo: a Coca Cola submeteu-se espontaneamente ao teste, como no caso dos participantes italianos, ou foi obrigada? A Coca Cola encontrava-se em perfetias condições de saúde ou já apresentava sintomas quais tosse e dor de cabeça? Mesmo discurso para as vozes acerca do sumo de maçã e do cacau. Não são pormenores: se é para fazer Ciência, então que sejam apresentadas todas as provas, sem medo ou reticências. O povo tem o direito de conhecer a verdade.

Finalmente as boas notícias: sem problemas as pêras, as abóboras, as couves e os sumos de fruta. Aproximem-se deles com confiança, são produtos sãos e amigos do Homem.

Ou isso ou os testes rápidos fornecem resultados simplesmente idiotas, com bem outros objectivos que não a verdade…

 

Ipse dixit.