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The Great Reset – Parte II

O Grande Reset do Fórum Económico Mundial (WEF, World Economic Forum) inclui um plano para transformar as indústrias alimentares, agrícolas e da nutrição. Os arquitectos do plano acreditam que isso irá combater a escassez de alimentos, a fome e as doenças, bem como mitigar as alterações climáticas.

No entanto, olhando mais de perto para as indústrias e aos especialistas associados ao WEF nesta transformação global, compreendemos que o verdadeiro motivo é um maior controlo das empresas sobre o sistema alimentar através do aproveitamento de soluções tecnológicas. Neste aspecto, The Great Reset é sobre como os accionistas empresariais do WEF podem controlar o maior número possível de pessoas no mundo. Dos dados digitais a cada dentada de comida.

O WEF define-se como “a plataforma global de cooperação público-privada” que liga empresas, políticos, intelectuais, cientistas e outros líderes para “definir, discutir e fazer avançar projectos críticos para a agenda global”. E a Covid-19 é a clássica cereja no topo do bolo: já no passado mês de Julho, Klaus Schwab (fundador e presidente do WEF) publicava um livro (“Covid-19: The Great Reset), no qual encorajava os industriais e os responsáveis pela tomada de decisões a “fazer bom uso da pandemia, não deixando que esta crise seja desperdiçada”.

Logo a revista Time (propriedade do membro do WEF, o filantropo Marc Benioff) começou a trabalhar com o WEF para a cobertura do Grande Reset e “mostrar como a pandemia seja uma oportunidade única para transformar a forma como vivemos”. O Grande Reset tem como objectivo ser abrangente: e não é difícil pois as organizações que fazem parte do WEF representam o topo das multinacionais globais na recolha de dados, telecomunicações, fabrico de armas, finanças, farmacêutica, biotecnologia, indústrias alimentares e ainda mais.

A alimentação

Portanto é claro que muita atenção é dedicada ao plano para “resetar” os sectores da alimentação e da agricultura, ambas incluídas em projectos e parcerias estratégicas que promovem a utilização de organismos geneticamente modificados, proteínas criadas em laboratório e produtos químicos industriais e farmacêuticos como soluções sustentáveis para os problemas alimentares e de saúde.

Por exemplo, o WEF promove uma parceria com uma organização chamada EAT Forum. O EAT Fórum EAT descreve-se a si próprio como a “Davos pela comida”, planeia “trazer valor às empresas e à indústria do sector” e “ditar a agenda política”. A EAT foi co-fundada pela Wellcome Trust, uma organização criada com financiamento da GlaxoSmithKline, o gigante farmacêutico também presente como parceiro estratégico. A EAT trabalha com mais de 40 governos locais na Europa, África, Ásia, América do Norte, América do Sul e Austrália. A organização também assiste o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) na “criação de novas directrizes alimentares” e iniciativas de desenvolvimento sustentável.

A EAT interage de perto com empresas de imitação de carne, incluindo a Impossible Foods e outras empresas biotecnológicas, que visam substituir alimentos saudáveis por produtos de laboratório geneticamente modificados. Um modo para apresentar um novo tipo de comida como saudável e sustentável quando na verdade não é nada disso: os produtos da Impossible Foods, co-fundada por Google, Jeff Bezos e Bill Gates, foram recentemente submetidos a analises de laboratório que mostraram como a carne falsa contém 11 vezes mais níveis de glifosato do que o seu concorrente natural.

Mas a iniciativa emblemática da EAT é a FReSH, que a organização define como um esforço para liderar a transformação do sistema alimentar. Os parceiros do projecto incluem Bayer, Cargill, Syngenta, Unilever e o gigante tecnológico Google. Já os nomes são uma garantia… Com a FreSH, estas empresas já estão a fazer processamento químico das substâncias e dos extractos necessários para produzir alimentos nos laboratórios à escala global: um negócio que, uma vez avaliado pela agenda do WEF, promete lucros enormes. E um não indiferente controlo da população.

Nada disso surpreende: no seu livro, Schwab discute como a biotecnologia e os alimentos geneticamente modificados devem tornar-se os pilares fundamentais na resolução dos problemas da escassez alimentar, algo que, segundo ele, a “pandemia” da Covid tem revelado e exacerbado.

Como reza no seu livro:

A segurança alimentar global será alcançada quando os regulamentos sobre alimentos geneticamente modificados forem ajustados para reflectir a realidade, nomeadamente que a edição genética oferece uma forma precisa, eficiente e segura de aumentar os rendimentos dos terrenos.

Traduzindo: as instituições locais e globais devem alterar as regras para permitir que a edição genética dos cultivos seja tornada normalidade. Portanto, o WEF está a espalhar uma falsa ciência e demonstra como a promoção destas tecnologias e as soluções promovidas pelo Grande Reset consistem em manter e melhorar uma máquina de extracção de tipo industrial, controlada por um punhado de multinacionais ao longo da vida toda.

A EAT desenvolveu também uma chamada “dieta planetária saudável” que o WEF vê como “a solução alimentar sustentável do futuro”. É uma dieta que visa reduzir a ingestão de carne e lacticínios em até 90% e substituí-la por alimentos, grãos e óleo criados em laboratório. O contrário do que afirmam os especialistas segundo só quais as dietas devem ser baseadas na biodiversidade regional e geográfica. Pelo que, a dieta da EAT não é sobre o problema da nutrição, mas sobre como as grandes multinacionais possam controlar o sistema alimentar.

Interessante a avaliação da EAT que trata dos grandes ajustamentos que as organizações e as empresas associadas querem fazer ao sistema alimentar: estas não podem ter sucesso se deixadas nas mãos dos indivíduos, e as mudanças que querem impor aos hábitos alimentares da sociedade “exigem uma reforma sistemática com intervenções políticas duras, incluindo leis, medidas fiscais, incentivos e sanções, uma reconfiguração do comércio e outras medidas económicas e estruturais”. É evidente aqui a intenção de obrigar os vários governos locais a dobrar-se perante a agenda da EAT e a colaborar com a instituição para “impor hábitos alimentares” também com políticas duras, incluindo leis, medidas fiscais, incentivos e sanções que possam atingir aqueles cultivadores que não querem baixar os braços perante a arrogância das empresas. A agenda do EAT não é um projecto com base voluntária, é um percurso obrigado.

Estamos perante uma nova forma de colonização, algo nunca experimentado antes. Se uma vez eram os Países mais desenvolvidos a colonizar e explorar os Países mais atrasados, agora são grupos de multinacionais ocidentais que impõem a agenda deles em todos os Países, mesmo naqueles mais avançados: a dieta única da EAT será produzida com a tecnologia das multinacionais ocidentais através da utilização de produtos químicos desenvolvidos nos laboratórios das mesmas multinacionais ocidentais, para que a agricultura e os habitantes de todo o planeta abrace (“políticas duras, incluindo leis, medidas fiscais, incentivos e sanções…lembram-se?) estas novas formas de produção e consumo. Um verdadeiro imperialismo alimentar, no topo do qual há sempre elas: as multinacionais. Que casualmente estão todas presente em Davos para The Great Reset.

Intervalo: a água na Bolsa

Não está directamente ligada ao Forum de Davos, mas a notícias calha na mesma altura, foi alegremente ignorada pelos meios de comunicação e vai na mesma direcção apontada pelo WEF: no silêncio geral, a água começou a ser cotada na Bolsa de Valores pela primeira vez na história. E pode sofrer especulação

Como já anunciado no passado mês de Setembro pelos interessados, de facto a água é cotada na Bolsa de Valores e, portanto, o seu preço flutuará como faz qualquer para matéria-prima. Isto é relatado pelo Grupo CME que elaborou também as primeiras previsões de mercado baseadas no Nasdaq Veles California Water Index.

Na verdade já existia o World Water Index (WOWAX) estabelecido em Fevereiro de 2002 pela francesa Société Générale em colaboração com SAM Group e Dow Jones Index/STOXX. Mas era algo diferente: reunia as 20 maiores corporações donas de infraestructuras dedicadas à água ou ao tratamento da mesma. Desta vez o foco é mesmo o precioso líquido.

No passado dia 8 de Dezembro, o Nasdaq Veles California Water Index cotou a água a 486.53 Dólares por pé de acre, uma medida de volume normalmente utilizada nos Estados Unidos e equivalente a 1.233 metros cúbicos. Mas o preço poderá flutuar e, portanto, ser objecto de investimento e de especulação.

Os especialistas do CME Group argumentam que esta medida poderia permitir uma melhor gestão dos riscos futuros relacionados com este activo. Explica Tim McCourt, CME Group Global Head of Equity Index and Alternative Investment Products que, como exemplo, 40% da água actualmente consumida na Califórnia é utilizada para irrigar os seus nove milhões de hectares de culturas, mas que o Index permitiria a um produtor agrícola planear com antecedência a alteração do custo da água de que necessita para irrigação em larga escala. Também permitiria a um utilizador final comercial gerir melhor os riscos económicos e financeiros quando os preços da água flutuam.

Pelo que o raciocínio é simples: a água até hoje foi um bem não cotado em Bolsa, com um preço determinado pelas entidades locais. A partir de agora a água entra na Bolsa, é cotada, pode encarecer ou ser sujeita à especulação: e isso deveria tranquilizar todos.

É um pouco como ir ao mercado e pedir duas batatas:

– Quanto é?
– 5 Euros.
– Mas ontem custavam 50 cêntimos cada!
– Sim mas porque era eu que determinava o preço: agora é a Bolsa e a cotação da batata hoje subiu. Quer ver os diagramas ou ponho tudo no saco?

Dá para ficar mais tranquilos, sem dúvida…

“Nunca mais como antes”

Voltemos directamente a falar do Fórum de Davos. No seu livro, o globalista Klaus Schwab afirma que o mundo “nunca voltará” ao normal, apesar de admitir que o coronavírus “não representa uma nova ameaça existencial”. Schwab, como vimos, é muito explícito em convidar a elite para que a actual “pandemia” seja explorada como uma oportunidade. No entanto, no livro vai mais longe, deixando claro que a elite financeira nunca permitirá que a vida volte ao normal, sugerindo que os lockdowns e outras restrições se tornarão permanentes.

Muitos de nós estão a ponderar quando as coisas voltarão ao normal. A resposta curta é nunca. Nada voltará à sensação de normalidade que prevalecia antes da crise, porque a pandemia do coronavírus marca um ponto de viragem fundamental na nossa trajectória global.

E isso apesar da “pandemia” não ser tão grave assim:

Ao contrário de algumas epidemias do passado, a Covid-19 não representa uma nova ameaça existencial.

Schwab deixa claro que a “Quarta Revolução Industrial” irá mudar fundamentalmente a forma como o mundo funciona:

Estão a chegar mudanças radicais de tal alcance que alguns especialistas apelidam a era como “antes do Coronavírus” (b.C.) e “depois do Coronavírus” (a.C.). […] Continuaremos a ser surpreendidos tanto pela rapidez como pela natureza inesperada destas mudanças: uma vez misturadas, causarão consequências de segunda, terceira, quarta e até maior ordem, efeitos em cascata e resultados imprevistos.

Na prática, o Grande Reset é simplesmente a velha agenda globalista com roupa nova e um bonito laço encaracolado por cima. Mas o que significa isso do ponto de vista prático, além da ditadura alimentar?

As Oito Profecias

É o mesmo WEF que, gentilmente, fornece um vislumbre do futuro com uma lista de oito pontos, autênticas “previsões”, que bem descrevem o mundo assim como sonhado pelas multinacionais.

1. Todos os produtos serão serviços; não serás dono de nada. E serás rastreado, continuamente.

2. O carbono terá um preço global: não serás proprietário nem trabalharás produzindo algo que custe muito carbono. Nada de gado ou transporte privados.

3. O domínio dos EUA vai acabar. Haverá um punhado de potências globais. Em vez de uma única força, um grupo de Países (EUA, Rússia, China, Alemanha, Índia e Japão) que mostram tendências quase-imperialistas. Contudo, o Estado está condenado pelas ascensão das cidades e a propagação das identidades online.

4. Não irás para hospitais ou clínicas; serás tratado em casa. Doutro lado, é explicado, haverá menos acidentes graças aos automóveis auto-conduzidos e grandes avanços na medicina preventiva e personalizada. Bisturis e os dadores de órgãos? Coisas velhas: pequenos tubos robóticos e órgãos bio-impressos.

5. Quarto, nada de carne. Um pouco como os nossos avós, vamos tratar a carne como um luxo e não como um alimento básico (e não é difícil imaginar quem, pelo contrário, poderá continuar a comer carne todos os dias…). Não será a grande agricultura ou os pequenos produtores artesanais a ganhar, mas sim uma combinação dos dois, com alimentos redesenhados para serem mais saudáveis e menos prejudiciais para o ambiente.

6. Mais refugiados. O mundo precisa de estar melhor preparado para as populações em movimento, uma vez que as alterações climáticas serão a causa de 1 bilião de pessoas deslocadas.

7. Os valores que construíram o Ocidente serão testados até ao ponto de ruptura. As nossas democracias estão em perigo.

8. No ano 2030 estaremos prontos para levar os humanos ao Planeta Vermelho. Uma vez chegados em Marte, provavelmente descobriremos provas de vida extraterrestre e a ciência responderá a grandes questões sobre a vida na Terra.

Obviamente para alcançar este Paraíso serão precisos uns pequenos esforços.

A fusão física, digital e biológica

No livro, Schwab explica entusiasticamente como a tecnologia permitirá às autoridades “penetrar no espaço até agora privado das nossas mentes, lendo os nossos pensamentos e influenciando o nosso comportamento”. Isto proporcionará um incentivo para a implementação de programas de pré-crime ao estilo do filme Minority Report:

À medida que as capacidades nesta área melhoram, a tentação aumentará para a aplicação na lei e para os tribunais utilizarem técnicas para determinar a probabilidade de actividade criminosa, avaliar a culpa, ou mesmo recuperar memórias directamente do cérebro das pessoas. […] Mesmo atravessar uma fronteira nacional pode um dia requerer um exame cerebral detalhado para avaliar o risco de segurança de um indivíduo.

Mas o quadro não estaria completo sem o sonho transumanista:

As tecnologias da Quarta Revolução Industrial não deixarão de fazer parte do mundo físico que nos rodeia, passarão a fazer parte de nós. […] De facto, alguns de nós já sentem que os nossos smartphones se tornaram uma extensão de nós próprios. Os actuais dispositivos externos, desde computadores vestíveis aos óculos de realidade virtual, tornar-se-ão quase certamente implantáveis nos nossos corpos e cérebros.

Schwab defende abertamente algo que os media ainda definem como tópicos dos teóricos da conspiração: “microchips implantáveis activos que quebram a barreira cutânea dos nossos corpos”, leitura do pensamento, pré-crime…

O guru globalista de Davos saúda a chegada de “dispositivos implantados (que) provavelmente também ajudarão a comunicar pensamentos normalmente expressos verbalmente através de um smartphone [obviamente integrado, ndt]. Pensamentos ou humores potencialmente não expressos através da leitura de ondas cerebrais e outros sinais”.

Por outras palavras, a “fusão das nossas identidades físicas, digitais e biológicas”: o sonho transumanista dum futuro em que as pessoas têm cada movimento seguido e cada pensamento lido por um microchip implementável.

Quando? Agora.

Mas tudo isso quando? O WEF não fornece datas certas (pelo menos eu não encontrei) e provavelmente seria pedir demais, mas é claro que o processo parte de longe (alguns assuntos já tinham sido tratados nestas páginas ao longo dos anos), sofre nestes meses uma aceleração com a “pandemia” de Covid-19 e agora passa para a fase da implementação “em claro” (com o Fórum de Davos em Janeiro). Portanto, um processo não actuado dum dia para outro mas sim construído no tempo, debaixo do nosso nariz.

Além dalgumas evidentes provas técnicas para melhorar a capacidade de adaptação das massas (“Põe a máscara!”, “Tira a máscara!”, “Fica em casa!” “Sai de casa!”… e tudo por causa dum vírus que “não representa uma nova ameaça existencial”), o sistema trabalha com uma série de condicionamentos que terão os seus melhores efeitos no médio e longo prazo. E aqui gostaria de fazer um exemplo prático: os carros eléctricos.

Alguns terão notado que as casas automobilísticas estão a apresentar um modelo eléctrico atrás do outro, sem parar (fala-se aqui de automóveis 100% eléctricos, não híbridos). Paralelamente, as vendas de carros eléctricos são miseráveis: ninguém quer um carro 100% eléctrico. A razão? O verdadeiro problema é o custo.

Em Portugal, o Fiat 500 gasolina parte de 17.910 Euros, enquanto o Fiat 500 eléctrico começa nos 23.800 Euros. São quase 6.000 Euros de diferença que dificilmente serão recuperados em termos de poupança: 6.000 Euros em gasolina significam muita estrada feita (mais de 75.000 km aplicando os dados oficiais) e, ao mesmo tempo, a electricidade para recarregar o eléctrico não é grátis, pelo que a diferença real é de 6.000 Euros rela mais o custo da electricidade gasta ao longo do tempo. Além disso é preciso ter uma garagem privada onde recarregar a versão eléctrica, sem esquecer a questão da autonomia (oficialmente até 460 km, na prática pouco mais de 300 km e 5 horas para uma recarga completa) e o problema da substituição das baterias uma vez gastas (milhares de Euros, dependendo do modelo pode-se chegar aos milhares de Euros). Na prática: o maior custo inicial nunca será amortizado.

E tudo isso para um pequeno carro de cidade. É suficiente subir um patamar para observar o maior custo tornar-se algo insustentável: um Renault Clio gasolina versão Zen (a base) custa 16.400 Euros, um Renault Zoe (trata-se dum Clio 100% eléctrico) sempre versão Zen custa 32.240 Euros. O dobro. Queremos falar dos novos Volkswagen ID3 (o equivalente ao Clio), que custa 38.017 Euros, ou do ID4 (um novo Golf) de 46.429 Euros?

Aparentemente preços sem sentido e que muitas vezes uma família não pode permitir-se (caso do modelo ID5). Uma família. Já duas, três ou quatro famílias juntas sim. Então eis que aparecem à venda os carros eléctricos já predispostos para serem partilhados. Lembram-se do “não serás dono de nada”? É aqui e agora.

Trava-los, antes que seja demasiado tarde

Não há fontes neste artigo, não vale a pena. Está tudo nas páginas do World Economic Forum ou no livro do guru, o simpático Klaus Schwab. As “teorias conspiratórias” saíram dos delírios da informação alternativa para tornarem-se oficialmente o projecto do nosso futuro, com o carimbo das maiores multinacionais planetárias. A “pandemia” é o gatilho, as instituições supranacionais (OMS, UE, etc.) são os supervisores, os nossos governos os executores. Está tudo preto no branco, nem é preciso puxar pela imaginação.

É preciso trava-los. Não se trata de parar o futuro, de evitar que as mudanças aconteçam. As mudanças acontecem, o futuro será diferente do presente, sempre. É justo que assim seja e o que temos que fazer é simplesmente predispor as nossas almas para receber um mundo que não será como aquele de hoje.

Mas o futuro do World Economic Forum não é uma mudança normal, não é fruto da simples evolução: é um plano para entregar o planeta nas mãos dum grupo de criminosos.

Conseguirão os nossos heróis (quais?) a travar o maléfico plano? As respostas possíveis são só duas:

1. Não. A julgar pelas reacções até aqui mostradas pela ovelha-consumidora, é muito difícil achar que alguém consiga alterar o rumo. Com uma paciente e nem tão complicada obra de convencimento, a ovelha-consumidora estará bem feliz de poder escrever no Facebook sem mexer um dedinho, ter um carro 100% limpo, comer algo saudável e menos caro, ser tratado directamente em casa… são só benefícios, por qual razão continuar a viver nesta sociedade cansativa e cheia de perigosos vírus?

2. Sim. Além das ovelhas-consumidoras, nas ruas há também pessoas que gostam de pôr os seus neurónios a funcionar. Não são muitas mas nem são tão poucas assim. A tarefa é hercúlea, as dificuldades são imensas, falta qualquer tipo de organização e as forças estão dispersas… mas alguém há. É pouco, eu sei, por isso não estou nada optimista. É pouco, mas é sempre melhor do que nada…

 

Ipse dixit.

Se alguém estiver interessado, pode espreitar os tópicos apresentados pelo World Economic Forum (infelizmente não há uma versão portuguesa) como The Great Reset, Fourth Industrial Revolution ou consultar a página inteiramente dedicada ao The Great Reset.

Quem tiver vontade de sofrer ainda mais, pode até procurar a obra prima do genial Klaus Schwab: Covid-19: The Great Reset, 282 páginas, 0.358 kg, pouco mais de 10 Dólares mais despesas de expedição ou 5.29 Dólares no Kindle.

Relacionado: The Great Reset: Introdução – Parte I