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Coronavirus: vírus fabricado, diz o Nobel

Como alguns Leitores já devem saber, há três dias o Prémio Nobel da Medicina, Luc Montagnier, fez um longo discurso sobre a epidemia de COVID-19 no programa da rádio francesa Pourquoi Doctor.

Em primeiro lugar, Montagnier afirma em termos inequívocos que o Sars-CoV-2 foi produzido e libertado acidentalmente no laboratório de investigação do Coronavírus de Wuhan no último trimestre de 2019. Ele também explica como, com os seus colaboradores, chegou a esta conclusão: ao analisar o COVID-19, a equipa identificou sequências genómicas específicas do vírus HIV. Sequências que, na sua opinião, são completamente impossíveis de ter “escorregado” nesse Coronavírus por razões naturais: devem ter sido implantadas voluntariamente num laboratório especializado. A propósito, o Professor Montagnier percebe um pouco de vírus e retrovírus, tendo recebido o Prémio Nobel da Medicina em 2008 precisamente por ter identificado a ligação entre o VIH e a SIDA.

Esta notícia encontraria uma primeira confirmação no sucesso parcial, e infelizmente apenas temporário, no tratamento de doentes de COVID-19 com alguns antivirais utilizados no tratamento da SIDA. O cientista também salienta que não foi o primeiro a notar esta peculiar inclusão e cita um estudo realizado na Universidade de Nova Deli que já o afirmava o mesmo no passado 30 de Janeiro. Estudo que foi depois retirado por causa das fortes pressões, como acontece frequentemente quando um estudo não deixa alguém demasiado feliz. Mas, como diz Montagnier, no final a verdade emerge inevitavelmente. Diz ele.

E ainda acerca de verdades incómodas: o Dr. Rashid Buttar, já membro do livro negro dos inquisidores (apesar das décadas de carreira médica) por ter ousado tratar com sucesso uma mulher paralisada após a vacinação contra a gripe, numa entrevista no Next News Network apoia plenamente a hipótese de que o Sars-CoV-2 foi criado em laboratório, fornecendo muitos detalhes de um passado tão assustador como bem documentado: o vírus que causa a COVID-19 seria, de facto, uma versão quimérica, ou seja geneticamente modificada de forma estrutural, de outro vírus, chamado SHC014-CoV.

A história do SHC014-CoV é muito engraçada. Sempre da família dos Coronavírus, característica dos morcegos, apareceu em 2014 quando foi geneticamente modificado num laboratório americano, precisamente na Universidade de Chapel Hill (Carolina do Norte) com a inserção de sequências genómicas do vírus da SARS, tornando-o assim capaz de propagar-se aos seres humanos. Não, não leram mal: o SHC014-CoV, já relacionado com a SARS, foi geneticamente modificado e tornado capaz de espalhar-se entre os seres humanos, num laboratório nos Estados Unidos, entre 2014 e 2015. Obviamente, tudo em aberta violação de uma moratória que proíbe tais experiências em terra americana. Mas, como explicou na altura o Director do NIH, Francis Collins:

O NIH [Instituto Nacional de Saúde, ndt] financiou tais estudos porque ajudam a definir a natureza fundamental das interacções homem-patógeno, permitem a avaliação do potencial pandémico de agentes infecciosos emergentes e informam a saúde pública e os esforços de preparação. Estes estudos, porém, implicam também riscos de biossegurança e de biossegurança, que precisam de ser melhor compreendidos.

Portanto: sim, pode haver alguns riscos que ainda não entendemos bem, mas afinal tudo é feito para o nosso bem. Doutro lado, estas experiências (diga-se de passagem: em grande parte financiadas por Bill Gates e pelas suas fundações filantrópicas) têm como fim sempre e só o bem da humanidade. E a humanidade somos nós, pelo que quando um pesquisador pega num vírus de morcego e o manipula para que possa infectar os humanos, bom, agradecer é o mínimo.

Estas simpáticas experiências também foram publicadas na revista Nature, que no passado mês de Março publicou quanto segue:

Sabemos que esta história é usada como base para teorias não verificadas de que o novo Coronavírus causador do COVID-19 é o resultado da bioengenharia. Não há provas de que isso seja verdade; os cientistas acreditam que um animal é muito provavelmente a fonte do Coronavírus.

Nature não se preocupa em informar sobre quem são esses “cientistas”. Mas, depois do discurso de Montagnier, não seria mal corrigir em: “os cientistas, mas não os cientistas galardoados com o Prémio Nobel da Medicina”.

Ok, abandonemos Nature com os seus misteriosos cientistas e voltemos ao nosso vírus concebido nos EUA. Quando em 2015 as autoridades americanas obrigam a Universidade da Carolina do Norte a parar as experiências, estas, em vez de parar, continuam com o providencial apoio de uma personagem interessante: o Dr. Anthony Fauci (que colabora há anos com a Gates Foundation), acompanhado por alguns milhões de Dólares dos contribuintes americanos. Agora, se nos EUA não se pode continuar, temos que transferir a tralha toda, cientistas, morcegos e vírus. Mas transferir onde? Portugal? Não, demasiado triste. Brasil? Não, demasiado alegre. E que tal a China? Por acaso fica aí uma cidade onde as pessoas costumam almoçar com asas de morcego fritas: é perfeito. E foi assim que esta interessante experiência, basicamente tornar um Coronavírus a causa duma pandemia, foi transferida para o laboratório de segurança máxima em Wuhan, na China. Exacto, o mesmo laboratório onde trabalha Danielle Anderson, o fact checker de Facebook (ver artigo seguinte s.f.f.). Pequeno o mundo, não é?

Mas olhem só o fado, triste e perverso: e não é que com todos os laboratórios disponíveis na Terra, lá vão eles continuar os estudos no mesmo lugar onde, alguns anos mais tarde, surge esta pandemia? Com um Coronavírus que, como diz o Nobel, foi geneticamente modificado? Ahi, Deuses dos micróbios e afins, porque decidiram uma tal cruel coincidência? Ainda bem que Nature e os seus anónimos cientistas lembram: foi só culpa dos morcegos. E nós confiamos nos cientistas, ainda mais quando forem anónimos porque o verdadeiro cientista não gosta de publicidade, não como aquela besta de Montagnier que até vai falar na rádio (francesa, ainda por cima).

E a propósito de Montagnier: há uma ulterior afirmação do Nobel: não só diz que o Sars-CoV-2 foi produzido em laboratório, como também explica por que razão, para que fim foi produzido, nomeadamente para criar uma vacina contra a SIDA.

E aqui chegamos ao cantinho da reflexão. Aqueles que não são muito jovens lembrar-se-ão que a SIDA também foi discutida durante muito tempo como eventual possibilidade de ter sido o resultado de experiências realizadas em laboratórios. Para todos, porém, deveria ser conhecimento que a vacina contra a poliomielite, que tem sido tão enfaticamente elogiada como a salvação da humanidade, foi a causa comprovada e verificável de uma terrível pandemia, ou seja, de surtos de poliomielite no mundo. Desde 2015, registaram-se 25 surtos confirmados de poliomielite: destes, apenas um foi um surto de poliomielite “selvagem”. Todas as outras são derivadas da vacina, ou seja, são causadas pela vacina. Estamos a falar de 96% dos surtos mundiais de poliomielite nos últimos cinco anos. E quando a vacina não provoca poliomielite, pode sempre provocar paralisia.

Breve digressão. Como se faz para curar a poliomielite provocada pela vacina contra a poliomielite? Responde a OMS:

A solução é a mesma para todos os surtos de poliomielite: imunizar todas as crianças várias vezes com a vacina oral para parar a transmissão da poliomielite, independentemente da origem do vírus.

És criança? Toma a nossa vacina contra a poliomielite. Agora ficaste com poliomielite? Toma outra vez a nossa vacina contra a poliomielite. Agora ficaste paralisada? Azar.

E confirma no mesmo artigo o Dr. Vincent Racaniello, virologista da Universidade de Columbia:

É realmente uma loucura porque estamos agora a vacinar contra a vacina na maior parte do mundo, não contra a poliomielite selvagem que está confinada ao Paquistão e ao Afeganistão.

Fechamos esta breve mas divertida digressão e voltemos à questão principal.

Esta pandemia da COVID-19, independentemente das perdas de vida (inferior aos óbitos no caso duma gripe sazonal), produziu danos reais e consideráveis devido à forma como tem sido gerida, com feridas muito graves no tecido social e económico e nos direitos individuais. Mas qual a esperança? A esperança é que alguém continue a brincar com os vírus para criar uma nova vacina contra o Coronavirus. Um círculo vicioso no qual alguém, numa tentativa desajeitada de brincar com os vírus, criou um novo vírus que agora terá que ser tratado com uma nova vacina, o que implica voltar a brincar com os vírus. Não conseguem ver nada de doentio em tudo isso?

É atribuída à Albert Einstein a frase: “A definição de insanidade é continuar a repetir o mesmo comportamento, esperando resultados diferentes”. Das duas, uma: ou estes “cientistas” são completamente loucos, ou o resultado que esperam é precisamente o que estamos a experimentar na nossa pele hoje.

Seja como for, se quisermos sobreviver, temos de ser capazes de trava-los.

 

Ipse dixit.