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Coronavirus: um preparativo?

Recebo de P.Lopes (que agradeço!) e com extremo prazer publico:

Os militares possuem um processo denominado PTDM, “Plano de tomada de decisão militar”, é um plano complexo para o qual existem até manuais mas que se destina essencialmente a projectar cenários e reagir em função desses cenários possuindo equipas (fundamentais) que de forma autónoma se destinam a introduzir variáveis na equação na forma de eventos, sabotagem, catástrofes, imprevistos (vulgarmente designado por areia na engrenagem ou meter o pau na roda) que obriguem o PTDM a reagir e se auto aperfeiçoar e nesse processo dotar o comando de uma visão mais esclarecida antes da operação ser lançada no terreno.

O objectivo de P.Lopes,” mutatis mutandis” foi o de procurar introduzir variáveis no “Informação Incorrecta” que pudessem contribuir para uma visão diferente e possivelmente ajudasse a aprofundar o debate, partindo do princípio que o debate e a troca de ideias possui a faculdade de ajudar a compreender as várias realidades que nos rodeiam, a compreensão do que nos rodeia é a nossa maior valência e como diria o meu mui estimado Khalil Gibran “Não digais: ‘Encontrei a verdade’. Dizei de preferência: ‘Encontrei uma verdade'”.

Dai que (salvo melhor opinião) aquilo que procurou ser a modesta colaboração de P.Lopes não deveria ser confundida com um mero crítico de bancada, apesar do sarcasmo e da comédia (ou tentativa dela) houve sempre um cuidado de não ofender nem ferir susceptibilidades fosse de quem fosse.

Uma vez que estou a sério na minha tentativa de contribuir para o aperfeiçoar do objectivo do blog não posso deixar de aceitar o desafio de partilhar a minha visão por mais modesta que seja.

Quero antes de isso deixar claro que no geral partilho a visão do blog ou não fosse eu leitor e divulgador do mesmo entre os amigos e pessoas de confiança, desde o dia em que lí um artigo sobre a “obsolescência programada”, nos primeiros dias do blog.

Assim: suponho que o que estamos a assistir por parte dos lobbyes económicos não é uma guerra mas o preparativo para a guerra, é táctica frequente de todas as doutrinas militares desgastar o inimigo antes de o atacar efectivamente e esse parece ser o estagio em que nos encontramos, significa isso que o que vem a seguir serão longos anos de uma guerra subversiva para nos expurgar das nossas parcas riquezas, da nossa capacidade de trabalho e… da nossa saúde.

NOTA: É extremamente importante começar o mais breve possível a estabelecer prioridades, meditar e redefinir o que é a nossa verdadeira riqueza a começar pela saúde física, mental e os laços afectivos, resiliência e capacidade de adaptação. (s.m.o) Este assunto é fundamental e vasto porém devo continuar sob pena de me dispersar.

Estou convicto que o erro da informação alternativa em geral assenta numa premissa que entendo errada e que se demonstra pelo raciocínio inverso: se os lobbyes económicos que nos procuram literalmente escravizar fossem tão poderosos como muita informação alternativa faz crer, há muito que todos nos estaríamos literalmente chipados, teríamos uma moeda única digital, um governo único etc., o facto de o objectivo não estar concluído demonstra o quanto difícil é para eles.

Acontece que ao propagar de forma irracional o medo da NWO isso contribui para aterrorizar e não para esclarecer levando alguns a serem vencidos pelo medo e acreditarem num poder desmesurado que o inimigo efectivamente não tem e a darem quase como consumada a vitoria que o inimigo apenas aspira, assim servem indirectamente os interesses do inimigo.

Apesar dos esforços do inimigo seja através do ferveroso transhumanismo ou da busca metafísica em diferentes dimensões do espaço do tempo e da matéria, da sistemática propaganda que os mostra como acólitos de uma crença religiosa que julgam ser superior e que julgam triunfará, a verdade é que eles são mortais, estão em minoria e… precisam de nós! É o nosso consumismo que lhes alimenta a conta bancária e a nossa idolatração que lhes alimenta o ego e isto que parece banal é extremamente importante, é talvez a maior fragilidade do inimigo, sem crentes … não há Deuses.

Reconheço nesta fase mais um impasse para ambos do que uma vitória para o inimigo.
É inequívoco que o inimigo possui esmagadora vantagem em propaganda, no entanto essa máquina de propaganda esta também sujeita a uma pressão e desgaste enorme é frequentemente apanhada em mentiras descaradas e brutais e estou convicto (apesar de não ter estudos idóneos que o sustentem) que neste momento os principais motivos de desconfiança dos povos são os políticos e os jornalistas dito de forma brejeira “ a merda e as moscas”.

Uma matriz recorrente ao longo da história humana é o facto de os líderes de um movimento ou de uma revolução acabarem muitas vezes por ser ultrapassados pelos movimentos que criaram o que demonstra bem a dificuldade de liderar e de lidar com forças sociais, esse é sem dúvida o maior argumento para o inimigo nos querer manter abaixo dos 500 milhões. O receio de serem ultrapassados ou perderem o controlo da sua própria revolução é real, também porque entre o inimigo há facção e desentendimentos, lembrem-se… eles são humanos.

E inútil tentar atacar directamente um inimigo que prima em fazer crer que a sua existência é um mito, uma crença, que cria problemas em segredo e apresenta soluções em público e se promovem como salvadores. A forma mais eficaz de vencer a guerra é informar, expor, divulgar e demonstrar. Neste âmbito o blog Informação incorrecta tem sido exemplar.

Termino (o que já vai longo) com uma frase de alguém aparentemente inesperado. Bruce Lee:

Defeat is a state of mind; no one is very defeated until defeat has been accepted as a reality.

Os meus parabéns ao Blog Informação Incorrecta e o meu sincero agradecimento ao Max.

 

P.Lopes dixit!