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Coronavirus: as origens da guerra

Como sabemos, tudo teve início em Wuhan, na China, quando um vendedor de peixe ordenou um prato de coxas de pagnolim mal passadas, asas de morcego em molho agridoce, orelhas de rato fritas. Uma delícia que escondia um perigo mortal: o Coronavirus. Foi o começo da pandemia.

Quatro meses depois, 14 aviões russos aterram num País da NATO, a Italia. Catorze, como a decimaquarta estação da Via Crucis, a Ressurreição. Ou como o 14 Julho de 1789, o início da Revolução Francesa promovida pela Maçonaria. Não subestimem estas “coincidências”: há quem adore coisas assim. E não esqueçam que Putin faz parte da super-loja dos maçónicos conservadores Golden Eurasia.

Eis que um vírus da gripe transformou uma emergência sanitária numa subterrânea guerra mundial, muito estranha diga-se: como foi possível? E sobretudo: como é que ninguém deu por isso? O que aconteceu nos bastidores antes do pandemónio eclodir numa desconhecida cidade chinesa, enquanto metade dos Estados Unidos tentavam afastar Donald Trump?

Salto atrás, Verão de 2019: o Banco de Inglaterra, bem ligado à corrente dos Rothschild, apresenta um possível futuro cenário no qual domina uma super-moeda internacional, capaz de arquivar o Dólar (ou seja, a hegemonia americana). Possíveis apoiantes: os gigantes americanos da web (Google, Facebook, etc.) e a chinesa Huawei com a sua rede 5G.

Há algo por aqui, explosivo e completamente inédito, se uma parte da Finanças britânica atreve-se a desafiar o monopólio americano com a proposta de uma moeda mundial quase “chinesa”. Existe uma complexa relação entre a agitação “espontânea” pró-britânica em Hong Kong e a tentativa de conquistar a Bolsa inglesa, a London Stock Exchange, por parte da Bolsa de Hong Kong. É no Verão de 2019 que começam os protestos na antiga colónia britânica, quando o Governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, avança aos banqueiros centrais reunidos em Jackson Hole a proposta duma “moeda hegemónica sintética” de transição para substituir o Dólar: um percurso que tem como meta final o chinês Renminbi qual nova moeda global.

Não há nada a fazer, o lema é sempre o mesmo: sigam o dinheiro. Isso explica o que Informação Incorrecta sustenta há tempo: o novo umbigo do mundo é a China, não por uma questão populacional mas porque Pequim foi escolhida por parte da Finança globalizadora como cerne do nosso futuro. É aí que reside o maior mercado do planeta, é aí que a mão de obra é mais barata e especializada, é aí que podemos encontrar o regime político que inspira a Nova Ordem Mundial.

Também no final de Agosto acontece outra coisa, e não por acaso: Trump nega a permissão a Google e Facebook para instalar o Faster, um cabo submarino de 13.000 km entre a costa californiana (Silicon Valley) e Hong Kong. Dentro desse cabo, cuja despesa inicial ronda os 300 milhões de Dólares, haveria uma quantidade sem precedentes duma nova fibra óptica, com uma capacidade muito elevada. Faster poderia conectar mil milhões de dispositivos do tipo Android, com dados que viajam a 60 terabytes por segundo, ou seja, dez milhões de vezes mais rápido do que o melhor cabo hoje existente. Segundo o gestor das infra-estruturas de Google, Urs Holzle, já entrámos na era dos zettabytes, um múltiplo que soa como “mil milhões de megabytes por segundo”. E Faster seria então a conduta de alta pressão para fazer voar este mar de informação.

Há só um pequeno senão: a gestão desta infra-estrutura e a sua propriedade implicarão uma cadeia de consequências planetárias. Quem controlar Faster controla o mundo, literalmente. Gestão, distribuição e venda de dados que, na prática, dirão respeito a cada “objecto” da acção humana, individual e colectiva. Esta é a palavra chave: controle.

Agora, Google e o Facebook não são apenas empresas privadas, são conglomerados industriais e financeiros tão gigantescos que podem competir com quase todos os Estados do mundo. E vencê-los, chantageá-los, subjugá-los. Fizerem um acordo com a China? Não sabemos, não há provas. O que sabemos é que os gigantes da web não são meros prestadores de serviços: eles tomam decisões políticas.

E aqui entra em cena Donald Trump: uma internet desta nova dimensão, que “pensa” não como a América, mas como uma entidade supranacional, que também faz a sua própria política externa, as suas próprias alianças; uma internet assim é muito perigosa. Ainda mais perigosa se escolhe como aliados os inimigos de Trump e tem como objectivo substituir a política externa dos Estados Unidos por outra, cujos contornos serão talvez decididos em Londres, se não em Hong Kong ou mesmo em Pequim.

De facto, desde 2017, Google e Facebook comprometeram cinco ou seis aliados asiáticos com o projecto Faster. Há, por exemplo, a chinesa Telecom & Media Group Co., que colabora muito activamente com os gigantes de Silicon Valley por um lado e com a chinesa Huawei do outro. E aqui podemos começar a entender algumas coisas: a guerra tarifária com Pequim, a guerra contra a Huawei, por exemplo. Mas também os obstáculos ao gigantesco projecto de Pequim One Belt One Road, também conhecido como a “Nova Rota da Seda”.

Depois, de repente, eclode o caos: o vendedor de Wuahn encomenda o delicioso prato e desencadeia a pandemia global. As forças democráticas, especialmente as da Europa e da América profunda, estão empenhadas num estrondoso confronto contra a oligarquia (maioritariamente atlântica) que “construiu” a China de hoje, uma grande potência económica mas sem democracia, um modelo de exportação para um Ocidente muito mais eficiente mas sem liberdade. Em três letras: NWO. A China já não é um experimento: é um modelo que tem de ser implementado no resto do planeta.

E começa a agitação. Mario Draghi muda de camisola: de rígido tecnocrata do Banco Central Europeu, eis um duplo salto mortal para tornar-se keynesiano. Bruxelas, atrelada ao carro dos Rothschild, resiste e nega a Roma o dinheiro para lidar com a emergência. Chegam os russos em Roma. Outros desaparecem: cardeais, a gnoma sueca, os supermegagenders. Silêncio, canta o vírus.

A casa real britânica (sempre próxima dos Rothschilds) parece estranhamente sob ataque, em quarentena. Angela Merkel é presente apenas em voz, enquanto aviões de Estado da Alemanha são filmados no aeroporto de Las Vegas, a um passo da base militar de Nellis. Justin Trudeau, o líder do Canadá, em quarentena com a sua mulher. Alberto de Mónaco, o príncipe que controla uma das principais “lavandarias” de branqueamento de dinheiro do planeta, em quarentena também. Mesma coisa com o Dalai Lama. São rumores incontroláveis, mas surpreende a estranha sincronia de demasiados acontecimentos. A queda de Jeffrey Epstein, acusado de pedofilia com os amigo dos Clintons; a morte de Soleimani, o aparecimento de Turquia e da Rússia na Líbia. O normalmente taciturno Bob Dylan volta a cantar com uma explícita referência ao Coronavírus (“esconde-te, toma cuidado”), denuncia a conspiração que assassinou John Kennedy. Mensagem implícita: existe a mesma cadeia de horror por detrás da pandemia? A mesma que pretendeu a redução dos direitos após ter organizado o massacre de 11 de Setembro?

Ruído global a redes unificadas sobre o vírus, e silêncio sobre tudo o resto.

Voltamos com os pés no chão: aquela elite pós-democrática que há quarenta anos tinha-se aliado também a poderes não democráticos, como a China, está a sofrer uma contra-ofensiva nestas horas? Uma aliança global e transversal no terreno, determinada a eliminar do mundo a ditadura financeira que confiscou a Democracia e que ameaça apaga-la no próximo futuro?

Se assim for, então a reacção foi provavelmente desencadeada quando ficou claro que a gestão autoritária da emergência seria o pretexto para o congelamento da democracia no Ocidente. Alvo, portanto, Pequim, mas também a União Europeia e as instituições supranacionais como a Organização Mundial da Saúde, suspeita (no mínimo) de não controlar a hipotética manipulação do vírus.

Dos meios de comunicação, obviamente, nenhuma esperança de obter qualquer explicação sobre o que realmente se está a passar: quem está com quem, e contra quem? Perguntas: como é que Putin (teoricamente, um aliado da China) envia uma delegação militar decididamente invulgar para Itália (não em Milano, perto de Bergamo e Brescia, mas em Roma) a bordo de veículos com as palavras “Da Rússia com amor”? A missão é liderada por um general de confiança do Kremlin: de que lado está Putin na verdade? Provavelmente com Trump: o envio das ajuda foi um murro no estômago para os gestores da austeridade europeia, em primeiro lugar e acima de tudo para a Alemanha. E de que lado está a China? Provavelmente em fase de espera para observar o rumo dos acontecimentos: em Pequim sabem fazer as contas e o telefonema de Trump deve ter esclarecido alguns pontos.

Começo a crer que nada será como antes: temos um mundo novo pela frente. Quem ganhar esta guerra ditará as suas regras ao longo dos próximos 30 ou 40 anos. Mas o resultado do tsunami geopolítico desencadeado pelo Coronavírus começará a ser mais claro só no prazo de alguns meses, não antes. Já disse para apertar o cinto? Mantenha-o assim, as próximas semanas vão ser divertidas.

 

Ipse dixit.