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EudraVigilance: 40 mil mortos num ano. E aquela carta…

Saltitando duma emergência para outra, o risco é de perder o fio da discussão. Acabamos de sair da “pandemia” e eis que logo eclode uma guerra. Olhem só o acaso. E uma vez acabada a guerra? Tranquilos, haverá uma outra emergência: eu aposto num ataque informático de escala global, mas a fantasia dos que escrevem o guião é imprevisível…

EudraVigilance: actualização Fevereiro de 2021

Por aqui retomamos o fio da discussão acerca dos efeitos secundários das vacinas. A base de dados europeia dos relatórios de suspeitas de reacções a medicamentos (a EudraVigilance, verificada pela Agência Europeia de Medicamentos) continua o seu trabalho e agora relata 39.997 mortes e mais de 3.666.011 de lesões (de gravidade variável) após a injecção das quatro vacinas experimentais anti-Covid-19: Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen. Quatro, como os Três Mosqueteiros, que depois eram quatro.

Do número total de lesões registadas, quase metade (1.727.226) são lesões graves. O que significa exactamente “grave”? Desta forma pode ser considerado um efeito secundário se este corresponder a um evento médico que cause a morte, exija hospitalização, cause outra condição clinicamente importante ou prolongamento da hospitalização existente, cause incapacidade persistente ou significativa, ou provoque uma anomalia congénita/defeito de nascença.

Dado que uma imagem vale mais de mil palavras, aqui não há imagem nenhuma. Há uma tabela, elaborada a partir dos dados fornecidos pelo databese da EudraVigilance:

Fonte: Database da EudraVigilance

40 mil mortos: nada mal considerado que se trata de vacinas 100% seguras. Imaginem se fossem apenas 90% seguras…  todo estes 40 mil mortos foram obtidos apenas no primeiro ano de vacinação, pois a campanha vacinal partiu na Europa entre final de Janeiro e primeiros dias de Fevereiro de 2021.

Como sempre: estes são dados apresentados voluntariamente pelo profissionais de Saúde. Não acham curioso no facto de não ter existido uma obrigação acerca disto? Nenhum sistema de saúde quis saber com exactidão quantos concidadãos morrerem por causa das vacinas? Parece que não. Contas acertadas para estabelecer o mortos de Covid, com os totais diariamente relatados pelos meios de comunicação, mas desinteresse acerca dos efeitos secundários graves e letais das vacinas. Porque será? Mah…

A seguradora e o hospital

Este problema da voluntariedade em submeter as reacções vacinais aos órgãos competente é também o foco duma carta que parte duma pergunta: porque é que são frequentemente feitas estimativas demasiado conservadoras quando se trata de entender o número de reacções adversas às vacinações anti-Covid? E, outra pergunta, porque é que o hospital Paul Ehrlich na Alemanha, por exemplo, relatou um número tão baixo de casos ao ponto que uma companhia de seguros teve de escrever uma carta ao instituto, pedindo uma explicação sobre a subestimação dos números?

A notícia é do alemão Berliner Zeitung, não propriamente uma publicação de “conspiradores” sendo o diário mais lido na capital Berlim. A companhia de seguros BKK ProVita (uma Betriebskrankenkasse, ou BKK: um fundo de seguro de saúde que pertence ao sistema legal de seguros de saúde) analisou os dados e, com base nesta análise, extrapolou umas estimativas: o número de efeitos secundários é muitas vezes superior ao número oficialmente anunciado pelo Paul Ehrlich Institute. Portanto decidiu enviar uma carta ao instituto na qual afirma: “Na nossa opinião há uma significativa subestimação dos efeitos secundários da vacinação” e até “não se pode excluir um risco para a vida humana”.

Mas a análise da BKK representa um “forte sinal de aviso acerca dos efeitos secundários da vacinação contra o Coronavirus” e Andreas Schöfbeck, do concelho de administração da BKK, enviou a missiva ao Prof. Dr. Klaus Cichutek, Presidente do Instituto Paul Ehrlich, à Associação Nacional das Caixas de Seguro de Saúde Obrigatórias, à Associação Médica Alemã, à Associação Nacional dos Advogados de Seguros de Saúde e ao Comité Permanente de Vacinação.

Eis o texto completo:

Caro Prof. Dr. Cichutek,

o Instituto Paul Ehrlich anunciou num comunicado de imprensa que 244.576 casos suspeitos de efeitos secundários após a vacinação anti-Covid foram relatados para o ano civil de 2021. Os dados disponíveis na nossa empresa dão-nos razões para supor que existe uma subnotificação muito significativa de casos suspeitos de efeitos secundários da vacinação. Anexo uma avaliação à minha carta.

A base de dados para a nossa avaliação são os dados de facturação dos médicos. A nossa amostra é retirada da base de dados anónima das companhias de seguros de saúde. A amostra inclui 10.937.716 pessoas seguradas. Até agora, temos os dados de facturação dos médicos para a primeira metade de 2021 e cerca de metade para o terceiro trimestre de 2021. A nossa consulta contém códigos CDI válidos para efeitos secundários de vacinação. Esta avaliação demonstrou, embora ainda não tenhamos dados completos para 2021, que com base nos dados disponíveis já estamos a supor 216.695 casos tratados por causa dos efeitos secundários da vacinação a partir desta amostra.

Se estes números forem extrapolados para o ano como um todo e para a população na Alemanha, é provável que 2.5 – 3 milhões de pessoas na Alemanha tenham recebido tratamento médico devido aos efeitos secundários da vacinação. Consideramos isto como um sinal de aviso significativo que deve ser tido em conta quando as vacinas forem posteriormente utilizadas. Na nossa opinião, os números podem ser validados com relativa facilidade e mesmo a curto prazo, solicitando a outros tipos de seguros (AOKen, seguros de saúde substitutivos, etc.) para que avaliem os dados de que dispõem em conformidade. Extrapolado ao número de pessoas vacinadas na Alemanha, isto significa que aproximadamente 4 – 5% das pessoas vacinadas estavam sob tratamento médico devido aos efeitos secundários da vacinação.

Na nossa opinião, há uma significativa subestimação dos efeitos secundários da vacinação. É importante identificar as causas disto a curto prazo. A nossa primeira hipótese é que, uma vez que não é paga qualquer remuneração pela comunicação dos efeitos secundários da vacinação, o Instituto Paul Ehrlich não os comunica com frequência devido ao esforço exigido. Os médicos disseram-nos que demora cerca de meia hora a comunicar uma suspeita de lesão vacinal. Isto significa que 3 milhões de casos suspeitos de efeitos secundários de vacinação requerem cerca de 1.5 milhões de horas de trabalho para os médicos. Quase a carga de trabalho anual de 1.000 médicos. Isto também deve ser esclarecido em breve.

Por conseguinte, uma cópia desta carta está também a ser enviada à Associação Médica Alemã e à Associação Nacional de Médicos de Seguros de Saúde. A Associação Nacional de Fundos Estatutários de Seguros de Saúde receberá também uma cópia desta carta com o pedido de obter análises de dados adequadas de todas as companhias de seguros de saúde. Como não é possível excluir um perigo para a vida das pessoas, pedimos-lhe que responda às medidas tomadas até 22 de Fevereiro de 2022, às 18.00 horas.

Cordiais cumprimentos

Andreas Schöfbeck
Conselho de Administração

Não é especificado o tipo e o nível de gravidade das reacções secundárias, nem era este o objectivo da Schöfbeck. Todavia é bem realçar como a carta fale de “aproximadamente 4 – 5% das pessoas vacinadas” estarem “sob tratamento médico devido aos efeitos secundários da vacinação” o que significa “2.5 – 3 milhões de pessoas na Alemanha” terem “recebido tratamento médico devido aos efeitos secundários da vacinação”. Estes números, lembramos, são referidos a uma vacina “100% segura”.

Interessante também o sistema adoptado para poder comunicar as reacções adversas, algo que implica “quase a carga de trabalho anual de 1.000 médicos” e que, obviamente, desincentiva a comunicação das mesmas reacções. O “acaso”, meus senhores, é sempre o “acaso”…

 

Ipse dixit.