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Ano de 2021: situação e previsões

Primeiro artigo do novo ano! Pelo que: é tempo de algo demasiado verboso, uma daquelas coisas que provocam sono em grandes e pequeninos. Mas não podemos esquecer a moda desta altura: as previsões! E vamos começar.

Síntese

Neste preciso momento, o mundo está dividido em duas facções: aqueles que são fieis ao vírus e ao trabalho dos governos, e aqueles que questionam o que está a acontecer. Nunca antes na história da humanidade uma doença foi um facto político: por qual razão, então, hoje há pessoas que questionam o real alcance deste minúsculo inimigo, o Sars-CoV-2, enquanto ninguém jamais questionou a Peste Negra ou a varíola? Porque é que nunca ninguém questionou a conveniência de encontrar curas para a malária enquanto hoje muitos acreditam que a vacina tenha sido introduzida e/ou amplificada de forma instrumental?

Contudo em 2005 já tinha sido oferecida uma “antecipação” do que está a acontecer hoje, com a chamada “gripe das aves” e o milagroso remédio, o Tamiflu. E em 2009 eis a “gripe suína”: imediatamente após essa última emergência, a Organização Mundial de Saúde foi acusada de ter deturpado os dados e de ter declarado uma pandemia sem os pré-requisitos, para facilitar a venda de vacinas. Vacinas que várias nações compraram (com dinheiro público, óbvio), mas que depois não foram utilizadas. As acusações surgiram do óbvio conflito de interesses entre as empresas farmacêuticas e alguns representantes da OMS envolvidos na declaração de pandemia. Além disso, enquanto em 2009 a OMS publicou um documento analítico com a declaração pandémica, em 2020 isso nunca aconteceu e a única declaração nesse sentido pode ser encontrada num comunicado de imprensa no qual, laconicamente, é afirmado que a situação “pode ser definida como pandémica”. Nenhuma análise das razões ou dos dados, como aconteceu em 2009. Porquê? Talvez para evitar as acusações feitas no passado?

“Quem ganharia com isso?”

Uma coisa é certa: embora continuem a espalhar o alarmismo, afirmando não saber com o que estavam a lidar, parece que os governantes aparentes e ocultos tinham ideias muito claras sobre os efeitos permanentes do vírus. Tanto assim que em 2020 apareceu o The Great Reset, ou seja uma transformação radical da economia (e, portanto, da sociedade). Entretanto Bill Gates aparecia em todo os canais na televisão, dispensando certezas sobre o tema das vacinas (um mercado que costuma render-lhe 20 a 1 o investimento inicial), seguido por uma legião de políticos com repentinas competências sanitárias e de sanitários com competências políticas, todos especializados no combate a “pandemia”.

Muitas pessoas parecem estar “consoladas” na sua confiança nos governos pela pergunta, quase retórica, “Quem ganharia com isso?”. A resposta implícita seria: “Ninguém!”. Não ganham os políticos, “obrigados” a tomar decisões impopulares; não ganha a economia, sufocada pelas medidas anti-covid. Ganham apenas as casas farmacêuticas, mas sejamos honestos: imaginar um mundo de avesso só para permitir que Pfizer e companhia possam acrescentar uns biliões aos que já têm é um pouco forçado. E se considerarmos isoladamente a política de cada País, e considerarmos os políticos que as lideram como a expressão sincera dos interesses do eleitorado, então é fácil concluir que os danos causados pelas escolhas políticas são dramáticos e não justificáveis, excepto com base na protecção de um interesse em muito superior.

Mas se tomarmos uma perspectiva diferente, tudo é explicado de uma forma tão lógica que chega a ser banal. E, normalmente, a explicação mais simples é também a mais correcta.

De facto, se nos limitarmos a ouvir e recolher a informação fornecida por aqueles que governam (em nome e de facto), a verdade é clara: Great Reset, nova normalidade, novo humanismo… a questão do dinheiro já foi ultrapassada. Este é um problema de poder, não de moeda. As intenções estão debaixo dos olhos de todos, é só não “ver” mas “observar”. A única coisa que nos impede de o admitir ou reconhecer é a confiança que a maioria das pessoas têm para com as instituições e uma inteligente exploração dos meios de comunicação social.

Uma humanidade separada, controlada por tecnologias que permitirão trabalhar e ter relações humanas e sociais (mesmo afectivas), mas também estudar e comunicar em geral, tudo de forma distanciada. Uma população mundial escravizada aos requisitos de vacinação que permitem, por um lado, ganhar quantias de dinheiro impensáveis (há sempre algo ou alguém que precisa de ser “oleado”) e, por outro lado, violar até as liberdades fundamentais dos indivíduos.

Uma população reduzida em número para responder às preocupações ambientais dos “filantropos” como Bill Gates e os Clinton? Este é o ponto de vista de alguns, mas aqui já estamos num campo da futurologia particularmente atrevido e, por enquanto, desprovido de provas concretas. Ficamos com a gestão do poder, que chega e sobra.

Pirâmide

Pergunta: quem está por detrás disto? A resposta é também neste caso bastante elementar: se a maioria dos governantes operam em harmonia, é evidente que tem que existir se não um verdadeiro “acordo” ao menos uma série de directivas que estão a ser seguidas. E as directivas têm uma origem: quem costuma seguir os movimentos maçónicos não tem dificuldades em encontrar no Great Reset e no novo humanismo as claras marcas desta filosofia. Não é mistério que a maioria das indústrias fundamentais da economia mundial está nas mãos de muito poucas pessoas: basta dizer que 80% do mercado alimentar pertence a 5 empresas/famílias. Partindo de números tão pequenos, e de acordo com a conhecida cadeia piramidal de comando, é fácil compreender como poucos podem controlar muitos.

Naturalmente, cada degrau inferior desta pirâmide vê limitado o seu conhecimento, até chegar à massa de pessoas que ignoram completamente tudo, facilitadas nisso por conflitos internos especificamente provocados e órgãos de informação estapafúrdios.

Esquerda

A vertente política escolhida para realizar esta operação é a Esquerda, por razões óbvias: a história já identificou totalitarismos e ditaduras com a Direita, pelo que não teria sido possível impor outras sob a mesma bandeira. No entanto, a chamada “Esquerda” que hoje leva a cabo este projecto reveste-se de palavras vazias e conceitos estéreis mas apelativos: “solidariedade”, “respeito”, “igualdade”, “luta contra a discriminação”. Princípios dignos do máximo louvor, que fique claro, mas que hoje em dia estão terrivelmente esvaziados de qualquer significado. Porque enquanto entramos em desespero pela segregação racial (Black Lives Matter), a realidade é feita de idosos isolados, crianças psicologicamente devastadas, desemprego, pobres cada vez mais pobres, direitos apagados, liberdades limitadas, censura e uma pesada discriminação contra todos aqueles que não estão alinhados, sejam eles médicos, políticos ou cidadãos privados.

Em suma, uma Esquerda que, curiosamente, em vez de mitigar, alimenta os contrastes civis e sociais, e que inculca continuamente princípios e categorias mentais concebidas para criar divisão: “negacionista”, “teórico da conspiração” e assim por diante.

Quanto vai durar?

Quanto tempo vai durar? A resposta a esta pergunta é também intuitiva: até The Great Reset estar implementado. Ou seja, até se tornar impossível continuar a viver como antes. Em particular, até que a maioria das interacções humanas, laborais e sociais se tenham tornado digitais. Até que as economias tradicionais tenham entrado em colapso. Até que o sistema da obrigação vacinal esteja consolidado. Até que da mentalidade colectiva sejam erradicados os hábitos e as expectativas do passado.

Tudo isto já é visível nas declarações que os meios de comunicação conscientemente partilham: a vacina não dá nenhuma imunidade de longo prazo, nem impede de ser contagiosos. Assim, a vacina será uma constante (e não uma única vez), e mesmo depois das pessoas a terem aceite, continuará a haver bloqueios e privações, de modo a continuar com o projecto principal que precisa do medo para funcionar.

Doutro lado, faço gentilmente notar como, logo após a entrega das primeiras doses da vacina, tenha surgido a nova e “terrível” variante inglesa. Uma mutação já conhecida desde Setembro, mas amplificada só agora. A cenoura e o pau, o esquema é simples mas funciona tanto no caso dos burros quanto no caso dos cidadãos. A mensagem subjacente é: o vírus muda. Que depois é uma mensagem supérflua (todos os vírus mudam: quem segue Informação Incorrecta talvez se lembre que já no final da passada Primavera estas páginas tinham relatado milhares de mutações da Sars-CoV-2), mas que se lembrada nas alturas certas facilita a aceitação da ideia de que esta vacina poderá não ser a última.

2021: máscaras, gel, passaporte…

E não só: máscaras e gel vieram para ficar também, assim como o distanciamento social que não vai acabar em 2021. Há que ganhar tempo, por exemplo, para a maciça introdução dos “passaportes vacinais”, a grande novidade para as férias do próximo Verão. Tudo isso será suficientes para derrotar a “pandemia”? Não.

A Organização Mundial de Saúde deixou claro que a vacinação não será suficiente para prevenir a propagação viral. Algo como isto significa que mesmo uma pessoa vacinada continuará a ser considerada como um potencial portador capaz de transmitir a Covid. Entretanto, a mesma OMS e o simpático Dr. Anthony Fauci estão a espalhar a narrativa de que o “pior da epidemia” ainda está para vir.

O facto é que a resposta à pandemia é uma questão de dominância e não de saúde pública. E será preciso “algo” para manter elevado o nível do medo. A introdução de uma nova ameaça? Será suficiente uma nova “mutação” do Coronavirus ou será necessário um vírus inteiramente novo?

Na maioria dos casos, os vírus tendem a evoluir para estirpes menos letais do que a estirpe inicial: tendem também a equilibrar a taxa de propagação com a taxa de mortalidade. Dito de outra forma: como qualquer outra criatura, os vírus evoluem para sobreviver e um vírus não pode sobreviver se matar a maioria dos seus potenciais hospedeiros. Pode mudar para se tornar mais infeccioso, mas sempre menos mortífero. Um vírus que mate cada vez mais hospedeiros é um absurdo do ponto de vista da evolução.

Pelo que é provável que, tal como aconteceu com a “variante inglesa”, ao longo de 2021 apareçam mutações que aumentem a possibilidade de contagio: se aparecesse em cena uma variante mais mortíferas a coisa seria muito suspeita.

…e lockdown!

Se nem a vacina serve, então eis os lockdowns. Que oficialmente têm a função de travar a “pandemia” mas que na verdade servem principalmente para destruir as economias tradicionais. Os lockdowns não durarão indefinidamente, mas é legítimo esperar que demorem ainda uns tempinhos. Previsão pessoal: entre um e dois anos, incluindo portanto todo 2021.

É claro que não será possível continuar ao longo deste período todo com o mesmo tipo de lockdown. Em Portugal, por exemplo, não faria sentido o recolher obrigatório a partir das 13:00 horas dos fins semanas ao longo de muitos meses. Mas fiquem descansados: algo será encontrado porque estamos a falar de indivíduos que até conseguiram fazer “desaparecer” a gripe sazonal pela primeira vez na história da Humanidade. Fantasia é algo que não falta.

Entretanto, os governos continuarão a fingir estar preocupados com as consequências do “vírus”, distribuindo alívios paliativos e propondo remédios intermináveis, que, obviamente, acabarão em nada. As mudanças que pretendem causar, no entanto, serão duradouras. Um pouco como os controlos após o 11 de Setembro de 2001, que se tornaram um fenómeno comum e consolidado.

Destruir a economia tradicional requer tempo, mas não muito pois já ao longo de 2020 os danos foram incalculáveis: pensamos em perspectiva, pensamos no que significará no futuro a actual falta de investimentos. A subida do desemprego, que já aconteceu, é só o primeiro sinal dum sistema que foi conscientemente posto em condições de sofrimento. Quando a pequena economia estará entregue às mãos dos grandes players, os Estados irão intervir com um rendimento mínimo para todos. Mas não será em 2021, este é um discurso de médio prazo: acho que ao longo deste ano será introduzido o assunto ao nível institucional (União Europeia, por exemplo), provavelmente numa altura já próxima de 2022, mas nada mais por enquanto.

Economia e retoma

Continuando a falar de economia, a maior parte dos órgãos de informação especializados fala duma forte retoma. É uma previsão bastante óbvia mas que tem um problema na origem: assume que as vacinas conseguirão resolver o problema da “pandemia”. É óbvio porque, depois da forte travagem efectuada em 2020, é lógico que uma normal retoma das actividades favoreça um acentuado crescimento na produção (mas não ainda no sector do emprego, a não ser na segunda metade do ano). O problema? É que a que estamos a viver não é uma crise económica “espontânea” mas provocada. Pelo que qualquer retoma depende inevitavelmente da direcção que o poder irá escolher no âmbito da “pandemia”.

Pessoalmente não acredito que todo o esforço feito até agora seja desperdiçado com um “regresso à normalidade”. Se este regresso acontecesse (entendo: uma normalidade tal como havia antes), então seria obrigado a rever tudo o que penso acerca desta “pandemia”. Seria uma boa notícia? Seria uma óptima notícia: pessoalmente teria passado horas a procurar e escrever de notícias sem sentido, deveria admitir de ter caído na síndrome conspiratória da Nova Ordem Mundial, mas teríamos as nossas vidas de volta. E, ao mesmo tempo, seria algo na direcção oposta a quanto ditado pelo World Economic Forum.

Dado que os membros do WEF não são cidadãos normais mas são os donos da economia mundial, torna-se complicado acreditar que tudo não passou dum mal entendido. Pelo contrário: penso que o desejo será de moldar o ferro enquanto estiver quente. Pelo que, mesmo que a situação económica local e mundial possa ligeiramente melhorar (sem os tons extasiados que já circulam entre os “entendidos”), no máximo será possível falar dum curta pausa, um sopro de oxigénio à espera do novo mergulho. Que, eventualmente e na minha óptica, deveria voltar a acontecer sempre em 2021.

Soluções?

Para já, como é óbvio, espero que quanto escrito até aqui esteja redondamente errado. O meu desejo é que no final do ano apareça um Leitor a dizer “Max, lembras-te das tuas previsões? Bom, não acertaste uma: a vacina funcionou, o vírus foi-se, regressámos à normalidade. Fecha tudo que é melhor.” Acreditem ou não, pessoalmente ficaria bem feliz.

Mas até lá é lícita uma pergunta: como sair deste pesadelo? Muito sinceramente: não se sai, pelo menos não já.

A nível da sociedade, é difícil prever uma forma de acabar com isto. Em primeiro lugar, exigiria a sensibilização, mas a sensibilização é reprimida porque a maioria das fontes de informação são controladas tal como a economia global. Informar-se sempre foi e continuará a ser a única forma para manter-se livre e não subjugado. O problema é que as pessoas já não se informam, a não ser através de canais que desinformam.

Pelo que, é presumível que a sociedade hoje escravizada à nova ordem adquira consciência do que se está a passar de uma forma directamente proporcional à intensidade das mudanças e à duração das acções que estão na base das mesmas. É um processo que, historicamente, parece exigir pelo menos 3 – 5 anos para amadurecer de uma forma significativa. Dito de outra forma: actualmente não há nada que possa ser feito e qualquer resposta colectiva, uma resistência eficaz, poderá eventualmente surgir só depois.

A nível individual, porém, as coisas mudam e ficam mais “simples”: cada um pode ser o autor da sua própria libertação. Em primeiro lugar, recusando submeter-se a obrigações ou proibições ilegítimas, injustas, prejudiciais ou instrumentais. Qualquer forma de controlo é alimentada pelo medo e pela desinformação: para a emancipação, não precisamos de nada que esteja fora de nós. Só temos de deixar de ter medo.

 

Ipse dixit.