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VISA: o fim do dinheiro físico

O fim do dinheiro físico, o numerário, e do sistema monetário como tem sido conhecido até agora parece estar a um passo de distância. A VISA, a maior multinacional do sector dos cartões de crédito, publicou recentemente uma patente registada no USPTO (o instituto que regista marcas e patentes nos EUA), o que poderá mudar para sempre a forma como o dinheiro tem sido utilizado até agora. Nada disso é novidade absoluta, fala-se do assunto há anos, mas a Visa deu um bom passo para frente neste sentido. Porquê?

Porque a patente em questão prevê basicamente o fim de todas as moedas físicas do sistema monetário internacional. O novo sistema deverá basear-se numa moeda criptográfica digital emitida, tal como está escrito no projecto, por um banco central representado…por um computador. Isso mesmo: o novo grande banqueiro será um computador. E não é difícil prever a aplicação da AI, a Inteligência Artificial.

A tecnologia da moeda criptográfica, lembramos, fica baseada no blockchain, uma cadeia digital onde todas as transacções dos utilizadores são reportadas no ledger, que é uma espécie de super-livro (sempre digital). Portanto, o ledger permitiria rastrear todas as transferências de dinheiro efectuadas pelos utilizadores. O contrário do que acontece com o dinheiro físico, que pode passar de mão sem deixar rastos.

E o objectivo final, como será visto mais adiante, parece ser precisamente esse. Um sistema que tem o controlo total da economia mundial através de uma moeda única emitida por um único sistema informático central.

Se o projecto VISA se tornasse realidade, todas as moedas físicas da nossa carteira, quer se chamem Euro, Dólar ou Real, desapareceriam: o novo sistema centralizado visa, numa primeira fase, destruir as moedas de todo o mundo, substituindo-as pela sua forma digitalizada, a moeda digital criptográfica emitida pelo computador central global.

Os próprios autores da invenção, Simon Hurry e Alexandre Pierre, explicam como funciona esta nova moeda digital:

O computador da entidade central cria a moeda digital e liga-a a um número de série.

Quando o novo banco central digital cria esta moeda, a emissão é então registada no blockchain acima referido.

A criação inclui o registo da moeda digital num blockchain. O computador da entidade central transmite uma notificação da geração da moeda digital. O computador da entidade central conduz à remoção da moeda física em circulação no sistema de moedas físicas.

E, puff!, o nosso dinheiro já não é: agora é tudo virtual.

Na patente há imagens explicativas que explicam o processo de formação desta moeda, basicamente aquele descrito até aqui. Mas, como curiosidade, olhamos para o canto superior direito onde é representado o coração do sistema:

Ora bem: aqui ninguém gosta de teorias conspiratórias, mas a VISA poderia ter escolhido um outro símbolo, não é? Um trevo, uma vaca, um computador… mas não: no interior do círculo vermelho, o coração do sistema todo, fica o símbolo da Maçonaria.

Maçonaria que acredita que a natureza e o mundo são governados por uma figura chamada “o grande arquitecto do universo”, uma espécie de entidade sobrenatural muito diferente do Deus da tradição cristã. E não deixa de ser interessante notar como a VISA, para descrever a rede que teria o poder de criar esta moeda digital global, baseou-se numa clara simbologia maçónica: o arquitecto tem o poder de criar a moeda criptográfica e delega o controlo da mesma, exactamente como está escrito na patente, às clássicas instituições representadas por governos e, sobretudo, bancos privados.

Deixamos de lado a Maçonaria e continuemos. Abaixo deste sistema centralizado, há todos os outros, os “utilizadores”, os cidadãos que não seriam mais do que o objecto passivo deste novo sistema digital global. Se o poder de emissão desta moeda criptográfica for de facto atribuído a uma rede digital global, os cidadãos de todas as partes do mundo não terão qualquer papel no seu processo de criação. Já não o tem agora, mas até hoje havia aos menos a ilusão de que, através das eleições, os nossos representantes pudessem de alguma forma gerir a moeda. Repito: uma ilusão, porque a gestão do dinheiro não funciona desta forma há muito (e nem falamos do paradigmático caso europeu com o seu Euro), mas o novo sistema limpa duma vez por todas qualquer vestígio pseudo-democrático: é o sistema, ou melhor, o “arquitecto” que decide quanto dinheiro é criado e como é distribuído.

E não é difícil imaginar a principal consequência: aqueles que controlam esta moeda criptográfica teriam praticamente toda a economia mundial nas suas mãos.

Os cidadãos poderão transferir esta nova moeda criptográfica, como vemos nesta outra imagem, com um chip ligado ao telefone. No documento da VISA já existe o projecto duma aplicação para smartphone, algo simples de facto que pode ser criado por qualquer programador.

Moeda global digital e microchip

Agora, tentamos não ver esta notícia como algo separado do resto da realidade. Pelo contrário, vamos falar de outro assunto que nestes dias tem encontrado espaço nos diários: o chip subcutâneo. Introduzido por motivos “de saúde” (guardará o futuro passaporte sanitário), obviamente terá outras aplicações, inclusive aquela de activar as transacções monetárias. Não é ficção científica, na Suécia o chip já está a ser utilizado para efectuar os pagamentos nas lojas e o projecto (veja-se Bill Gates, Rockefeller & companhia com o ID2020) está em pleno andamento. A patente da VISA vai nesta mesma direcção: existe uma relação muito estreita entre este dispositivo e a moeda única mundial.

Mas as implicações são avassaladoras: a entidade no topo desta pirâmide teria o controlo total não apenas da economia mundial mas também da população do planeta. E aqueles que não aceitassem submeter-se às novas regras seriam simplesmente excluídos pelo novo totalitarismo digital.

O objectivo final? Chama-se “dominação”. Para alcançar uma supergovernação mundial, precisamos de uma única economia mundial que só pode ser alcançada com uma moeda única mundial e a eliminação do numerário. Bónus: o completo controlo dos cidadãos.

O dinheiro físico, como já afirmado, não é controlável pelo sistema, não é rastreável e garante a liberdade de transacção entre indivíduos. Se todos estiverem ligados a uma única central digital, cada transacção é rastreável e ninguém pode comprar sem estar ligado ao sistema.

A chamada crise da Covid-19 proporcionou o terreno ideal uma aceleração neste sentido. Na verdade, a emergência sanitária já terminou há muito, a Covid-19 está clinicamente encerrada, mas o sistema precisa de a manter artificialmente viva para chegar à fase final deste plano. É para isso que servem as crises: actuam como eventos catalíticos para fazer avançar os planos das elites globalistas. Quanto maior for a crise, mais rapidamente se aproxima a conclusão deste projecto que ameaça a liberdade de todos os cidadãos.

 

Ipse dixit.