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O porquê das revoltas nos EUA

Vamos tentar uma leitura dos acontecimentos dos Estados Unidos? E vamos.

Síntese: como sabemos, o polícia Derek Chauvin sufoca George Floyd durante uma acção de controle rodoviário (Floyd escondia doses de cocaína no seu carro).

Factos: Chauvin e Floyd trabalharam juntos como seguranças no mesmo clube de Minneapolis, El Nuevo Rodeo, até Dezembro do ano passado. E trabalharam juntos ao longo de anos. Portanto: conheciam-se.

Não vamos considerar aqui o alucinante histórico de Chauvin enquanto polícia (envolvido em seis homicídios, inúmeras queixas por brutalidade: como foi possível continuar em serviço?), nem os “favores” da justiça que permitiram-lhe evitar a prisão e o despedimento (a Procuradora democrata Amy Klobuchar, ex-candidata presidencial e agora apoiante do democrata Joe Biden). Vamos pôr de lado isso e continuemos.

Derek Chauvin era também um actor (aqui a página Imdb). E adivinhem? Exacto: também George Floyd era um actor (Imdb, página infelizmente sem pormenores). Pergunta: quantas possibilidades existem que dois seguranças, ambos com antecedentes criminais, colegas no mesmo local e ambos actores, se cruzem numa operação policial e que um deles morra sufocado pelo outro?

Podemos dizer: “Ehhh, a vida é estranha”. E é, de facto. Tão estranha ao ponto que nas manifestações de rua, eclodidas em numerosas cidades americanas, houve violências perpetradas pelos agentes policiais disfarçados de comuns cidadãos (procurem na internet, vídeos não faltam; mas no Youtube é mais complicado, porque a plataforma está a “esconde-los” depois de dezenas de vídeo que justificam a revolta).

Pausa necessária: até aqui vimos os factos, o que vem a seguir é a minha teoria.

Antifa, com o dinheiro de Soros

O movimento Antifa é um grupo de extrema Esquerda indicado pelo Procurador Geral William Barr, pelo Conselheiro da Segurança Nacional Robert ‘O Brian e pelo Presidente Trump como responsável pela organização da vaga de violência que está a flagelar os Estados Unidos.

Antifa existe, de facto: não sabemos se fica atrás das violências (e, em qualquer caso, parece-me estranho haver apenas um movimento), o que sabemos é que é financiada por George Soros. Até o Governador do Minnesota, Tim Walz (um Democrata), afirmou no Domingo que as autoridades estatais foram atingidas por um ataque cibernético enquanto as forças da ordem se preparavam para enfrentar os protestos na cidade, o epicentro da revolta:

Antes do início da nossa operação ontem à noite, foi executado um ataque muito sofisticado contra todos os computadores. Não foi alguém sentado na sua cave. Isso é muito sofisticado.

Mas isso não responde às perguntas: “porquê?” e “porquê agora?”.

Porquê? Porquê agora?

O “porquê” não é complicado: estamos em ano de eleições, os Democratas têm um candidato bastante fraco e a reeleição de Trump é mais do que uma possibilidade. Os progressistas querem utilizar todas as armas disponíveis, sobretudo agora.

E aqui é possível responder à segunda pergunta: nos Estados Unidos o Coronavirus faliu. Foram feitas muitas pressões para que Trump enfrentasse a Covid-19 com o lockdown, o confinamento. A ideia era simples: com o lockdown, milhões de pessoas teriam ficado desempregadas, sobretudo num País onde uma ampla fatia da população depende de empregos com carácter diário. Resultado: milhões de desesperados em plena revolta por uma mera questão de sobrevivência, a raiva atirada contra o Presidente.

A ideia não era má: fracassado o RussianGate e o relativo processo de impeachment, tratava-se de jogar a carta interna para obrigar o Presidente a abandonar o cargo.

Afinal Trump implementou o lockdown, só que ao mesmo tempo entregou dinheiro aos cidadãos mais prejudicados pelo confinamento: de facto, não houve nenhum protesto enquanto a Covid-19 provocava um número de óbitos limitado (e sem dúvida inferior aos duma normal gripe sazonal). Não apenas isso: mas além de quanto feito até hoje (travar a globalização com a anulação de vários processos que estavam em curso), nas últimas semanas Trump decidiu antes cortar os fundos destinados à OMS (a Organização Mundial da Saúde), que tanto fez para difundir o medo da Covid-19, e depois abandonar a mesma organização.

Eis, portanto, a carta do desespero: provocar um false flag interno, com luz verde aos grupos pagos pelo “progressista” Soros, em primeiro lugar o movimento Antifa. O que não é de todo uma novidade: foi o mesmo Soros a financiar as várias “revoluções coloridas” ao redor do mundo (sobretudo no mundo árabe), foi o mesmo Soros a financiar a revolta “popular” na Ucrânia para que fosse estabelecido o regime neonazista do Presidente Poroshenko.

Não há nenhuma novidade nisso, trata-se dum esquema já testado: provocam-se tumultos contra as autoridades, até estas perderem o controle da situação e obriga-las a cederem o cargo. Claro, é preciso que alguém morra nesta pseudo-revolução, para criar mártires e porque o sangue será sempre debitado na conta das autoridades. No resto do planeta, os meios de comunicação social fazem o resto: Trump é um louco, a sua reacção é brutal (“cães ferozes conta os manifestantes” titulava o diário italiano Il Messaggero, que evidentemente desconhece a existência dos cães-polícias), os que protestam é apenas gente desesperada, etc.. Afinal sabemos por conta de quem falam e de quem recebem o dinheiro.

O futuro dos EUA

Resumindo: este homicídio foi construído, há no meio dois actores, policia corrupta, grupos financiados pelo “progressistas”; isso e tudo o que aconteceu a seguir tem como único objectivo desestabilizar o País e provocar a queda da actual Administração.

E há mais um aspecto que deve ser considerados. Os Democratas, explorando o medo da Covid-19, querem que nas próximas eleições presidenciais o voto seja digital, a partir de casa. Coisa que Trump não quer admitir. E com uma certa razão, consideradas as simpatias políticas de algumas entre as maiores empresas de informática nos EUA.

Mas tudo isso está a elevar a fasquia até níveis perigosamente elevados; e actual situação terá que ser levada para frente até as extremas consequências porque parar agora os tumultos significaria entregar uma grande vantagem às mãos de Trump. O típico eleitor republicano detesta os protestos das praças, quer ordem e disciplina, quer uma autoridade forte. Exactamente o que Trump oferece.

É uma situação arriscada: estão a ser lançadas as bases para um cenário que foi descrito várias vezes ao longo dos últimos anos por parte de pesquisadores geopolíticos, um cenário no qual os Estados Unidos tais como hoje deixam de existir.

É um cenário realístico? Sim, é. Há uma evidente fractura no seio da sociedade americana, algo normal do ponto de vista político em qualquer País. Mas quando esta fractura for alimentada com o combustível do ódio, pagando as pessoas para que ocupem as ruas, corrompendo as forças de segurança par que estas fechem os olhos ou até se juntem ao caos, versando sangue, então a situação pode descontrolar-se.

Um descontrolo “controlado”, porque o possível resultado final (uma América divida em dois ou mais Estados independentes) poderia não ser tão mau assim na óptica duma das partes em causa. Mas disso iremos falar numa outra altura.

 

Ipse dixit.