Site icon

A carta ao Presidente

Olá pessoal!

Enquanto prossegue a obra de contacto de outros blogues/sites, eis a carta que tenciono enviar amanhã.

Destinatários:

Com algumas variações:

Boa leitura.

Exmº. Senhor Presidente,

Em principio foi afirmado que a Covid-19 fosse apenas uma forma de gripe ou pouco mais. A seguir, de repente, tornou-se um grave perigo para a saúde mundial, ganhando até o título de “pandemia” (em boa verdade nunca declarada oficialmente por parte da Organização Mundial da Saúde).

Entre o final Março e o começo de Abril, após uma incessante campanha mediática finalizada a espalhar o medo entre os cidadãos, a Assembleia da Republica, com o Seu aval, privou os cidadãos das suas liberdades essenciais e constitucionais, obrigando-os a ficar retidos nas suas casas, impedindo a livre circulação, limitando o direito ao trabalho e à educação em nome da tutela da Saúde.

Os especialistas e os cientistas de Sua confiança com certeza recomendaram a adopção de tais rígidas medidas de contenção, com a dupla vantagem de derrotar a doença e, ao mesmo tempo, de se poder apresentar aos olhos dos Seus concidadãos e perante as instituições internacionais qual exemplo.

Todavia, a “onda” do Coronavirus foi desde logo fraca e a única maneira para mantê-la em vida foi dum lado confiar na obra de propaganda executada pelos órgãos de comunicação social, do outro ocultar os números, evitando incómodas comparações. Para poder justificar no tempo as medidas coercitivas, tem sido necessário apostar naquela que, de forma tecnicamente incorrecta, vamos definir como “taxa de mortalidade”, algo que deve ficar constantemente acima da duma banal gripe sazonal. Em particular, é preciso que os números dos óbitos sejam elevados enquanto o total dos contágios tem que permanecer baixo.

Percebo a Sua posição: qual homem com grandes responsabilidades, posto entre duas possibilidades (uma “pandemia” dum lado contra algo mais do que uma banal gripe sazonal), teria escolhido ignorar o hipotético perigo de ver espalhada pelo País fora uma doença tão horrível?

Mas, como já lembrado, a onda do Coronavirus era já originalmente fraca e a verdade começou a vir à tona, embora mantida longe das primeiras páginas dos diários e das transmissões televisivas que participaram, com particular empenho, na disseminação daquele pânico inicial, absolutamente necessário para que fossem aceites as medidas coercitivas e de limitações das liberdades individuais.

A verdade é simples: o número dos contágios em todo o mundo é em muito superior ao previsto, o que faz cair de forma abrupta aquela “taxa de mortalidade” antes apresentada como justificativa das medidas de coerção. Estamos perante números que não ficam muito longe daqueles duma normal gripe sazonal e que, no futuro, estão destinados a aproximar-se daqueles ainda mais.

Doutro lado, uma normal gripe sazonal provoca, só em Portugal, acerca de 3.000 óbitos indirectos a cada ano; nesta altura, as mortes “por” Coronavirus são 1.144, menos do que metade. E a tipologia dos óbitos fala de forma clara: por faixa etária e patologias pré-existentes, as vítimas correspondem ao perfil dos que são dizimados por uma normal gripe sazonal. E que são regularmente ignorados tanto pelos órgãos de comunicação social quanto pela classe política.

As medidas coercitivas reduziram o número de óbitos face ao costume? Em parte sim, Senhor Presidente, mas isso tem um preço: a maioria da população não tem desenvolvido uma imunidade natural e é mais provável que uma possível “segunda vaga” atinja Portugal com mais violência do que acontecerá, por exemplo, na Suécia: País europeu que escolheu confiar nos seus cidadãos, limitando as liberdades pessoais de forma absolutamente residual e que agora pode contar com pouco mais de 3.000 óbitos. Exacto, Senhor Presidente, o mesmo número de mortes registado a cada ano em Portugal.

Senhor Presidente, tem nas Suas mãos uma oportunidade única: poder defender os cidadãos portugueses da histeria colectiva que conseguiu apoderar-se da maior parte dos outros Países; tem a rara ocasião de tornar-se o nosso herói, defendendo os direitos dos Seus concidadãos, salvando-os dum medo sem razão para que possam retomar as suas vidas em total liberdade.

Revogue sem demora qualquer medida coercitiva injustificada, a começar pelos meios de protecção individual (antes inúteis, agora absolutamente vitais…); permita que o tecido produtivo do País possa recuperar; permita que os estabelecimentos de ensino de qualquer ordem e grau sejam lugares de socialização e de crescimento, não de distanciamento; permita que todos os cidadãos possam interagir com o próximo sem barreiras, tal como aconteceu até ontem; defenda a nossa liberdade e os direitos constitucionais dos quais todos têm que poder gozar sem algum tipo de limitação; defenda a saúde de todos os cidadãos recusando que a vacina seja vista como único meio de salvação; demonstre amor por esta terra e pelo povo que a habita.

Pelo contrário, e a partir de agora, qualquer medida coercitiva não cientificamente justificada e a perseverança em atingir as liberdades essenciais de qualquer cidadão colocariam a Sua figura na posição oposta àquela do herói, tendo que responder por isso juntamente com quem costuma aconselha-La e com quem faz uma obra de desinformação social.

Senhor Presidente, o cepticismo está a recolher adeptos: as informações circulam e fica cada vez mais complicado defender posições insustentáveis tanto do ponto de vista científico quanto político. Há pessoas que recusam apoiar a versão oficial e aumentam os dados e os testemunhos que justificam tal atitude: tenho a certeza de que para os Seus conselheiros não será difícil proporcionar-Lhe as inúmeras intervenções de renomeados especialistas do sector médico que discordam fortemente de quanto foi feito até agora.

Há pessoas para as quais nada vale a liberdade, nem os obscuros interesses de terceiros, nem a morte.

O que acham? Até li tudo duas vezes, nem para os artigos do blog faço isso!

Se tiver tempo vou envia-la também para outros representantes políticos de Países como Brasil, Angola, etc…. exageremos, assim aprendem, ficam com medo e confessam tudo desde amanhã.

Claro que a carta terá que ser mudada em algumas partes. Por exemplo, a versão brasileira será mais “Então Jair, bate bem? Olha Cara, o pessoal aqui estava pensando…”. “Cara” tem que ser maiúsculo porque é o Presidente, óbvio.

Ao mesmo tempo, vou pô-la como petição online seguindo as sugestões apresentadas nos comentários.

Mais uma vez repito: tenho a certeza absoluta de que não dará em nada, mas acho que tem que ser feito como primeiro passo.

Obrigado por comentar!

 

Ipse dixit.