Site icon

Sri Lanka: a verdade, só a verdade

Agora sabemos tudo. Fomos informados de que o “cérebro” dos massacres no Sri Lanka também morreu nos ataques. Como todos os outros islâmicos. Foi o único do qual o Isis deu uma imagem, difundida através da sua agência Amaq.

Sim, porque o Isis tem a sua própria agência de notícias, a Amaq News International. Pormenor curioso: é uma agência clandestina e secreta, pelo não pode ser alcançada. Pergunta: mas para que serve uma agência de notícias que não pode ser alcançada? Em teoria nada mas, sorte nossa, há uma outra agência, única no mundo, que consegue encontrar os comunicados da Amaq: é a agência SITE de Rita Katz. E o SITE que explica tudo: o nome do cérebro terrorista era Zahran Hashim. Que não explodiu com um cinto embutido de dinamite: morreu, sem qualquer necessidade, acompanhando um outro kamikaze.

Também desta vez o SITE fez o seu excelente trabalho e agora temos todos os rostos dos homens-bomba, que estão mortos, por isso é inútil procurá-los.

Zahran Hashim com os alegres camaradas.

Pena que os kamikazes islâmicos tivessem decidido cobrir os rostos com o kefiah. A propósito: por qual razão um suicida deveria ter vontade de esconder a cara? Medo das consequências? Quais consequências? Algo difícil de entender.

Uma pessoa desconfiada poderia pensar que tudo não passa duma ignóbil mascarada. Mas nós não. Mesmo sob os panos para secar os pratos com os quais cobriram os seus rostos, vemos que são eles os terroristas islâmicos, disso não há dúvidas. É por isso que têm facas nas mãos. Como não há dúvidas de que é um terrorista aquele indivíduo que, num outro vídeo “oficial”, caminha em direção à igreja onde vai explodir-se. Claro que não podemos vê-lo explodir, o vídeo termina antes. Mas é ele, realmente ele. Vê-se que tem uma mochila explosiva. Todas os órgãos de informação do Ocidente publicaram aquele vídeo: isso significa que é tudo verdade.

Um dos kamikazes, com mochila.

E a polícia e as forças especiais do Sri Lanka? Estão a descobrir, prender, matar dezenas de terroristas muçulmanos e os seus afiliados. Uma rede enorme para uma pequena minoria. O minúsculo grupo jihadista teve apoio internacional, mas nada é especificado sobre esses apoios: qual é a necessidade? Era o Isis. Doutro lado é o mesmo Isis que afirma isso através duma agência israelita. Faz todo o sentido.

Permanece apenas um mistério: o ataque em Batticaloa contra os cristãos, mas protestantes. Batticaloa fica muito longe da capital Colombo, no lado oposto da ilha. Uma zona de guerrilha tâmil, com forte presença da polícia. Aí o homem-bomba atingiu uma igreja com um nome curioso: Igreja de Sion. Muito curioso.

Zahran Hashim (antes da explosão)

O enviado do Daily Mirror reuniu informações no local e descobriu que o kamikaze islâmico pretendia atingir a local Igreja Católica: o suspeito foi até a igreja de St. Mary e começou a fazer perguntas. Dado que tinha sido visto também no dia anterior, o padre católico ficou com algums suspeitas e decidiu antecipar a liturgia da Páscoa, às 7de manhã em vez das 7h30. Assim, às 8h30, a maioria da congregação tinha já deixado o local. Eram quase 1.000 pessoas.

Quando o suspeito ficou a saber que a missa católica tinha acabado, mudou de alvo e dirigiu-se até a igreja mais próxima, a pequena Igreja de Sião, uns meros 50 metros de distância. Explodiu matando os fieis, incluindo muitas crianças.

O que é a Igreja de Sião? É uma congregação que se define como “carismática”, uma derivação pentecostal de um grupo metodista americano. O seu fundador, em 1972, foi um tal reverendo Impam Moses que, de acordo com as informações, encontra-se actualmente no Canadá. Mas lá, em Batticaloa, trabalhou muito, com curas impossíveis e milagres vários. Entre os quais um merece menção especial: tornou todos os seus seguidores fanáticos pelo Estado de israel. Criou uma colónia neocon nas margens do Oceano Índico. Até organizou desfiles, como aquele de 2015, com uma grande quantidade de bandeiras:

Assim, o kamikaze islâmico queria atingir a igreja católica e acabou devastando a paróquia mais pró-israelita da ilha. Saiu-lhe o tiro pela culatra. Acontece.

 

Ipse dixit.

Relacionados:

Fontes: Daily Mirror, Maurizio Blondet, SITE,