Site icon

Papa Franscisco: a traição e o fim da Igreja

Dia dedicado à Igreja. Normal, é Sexta-feira Santa. Não é Santa? Tá bom, é Sexta-feira, tanto faz.

Comecemos com o magnífico vídeo projectado na igreja de Santa Maria della Minerva, em Roma: extremamente simbólico, para concluir o Sínodo da Juventude com uma igreja desmontada, depois demolida, finalmente dissolvida…

No entanto, tem sido comentado nos círculos católicos como “satânico”, “demoníaco”, “inquietante”. E o significado é realmente inequívoco: foi autorizado pelo Vicariato de Roma, tem todos os crismas da oficialidade.

O vídeo está aqui e não requer comentários:

A igreja (única em Roma: fachada clássica e arquitetura gótica dos interiores, perfeita síntese da tradição europeia) é aqui mostrada enquanto se liquefaz, é eviscerada, decomposta, por um momento assume a forma dum crânio e, finalmente, pulverizada. A trick of smoke and mirrors, “um jogo de fumo e espelhos” teria dito Shakespeare.

Na igreja são preservados os restos mortais de Santa Catarina de Siena, padroeira de Italia: quem quer entender que entenda.

A pulverização da igreja é o que o Vaticano consegue entregar aos jovens do Sínodo da Juventude, nada mais além da vontade auto-destrutiva. Esta é a total traição da igreja do Vaticano a esses jovens, aqueles jovens entre os quais Papa Francisco diz sentir-se bem.

Não sou católico, nem sou religioso. Poderia encarar isso com indiferença ou até satisfação, mas não. Porque não estamos perante uma morte “natural” mas perante uma venda; não é uma transformação nascida da evolução da sociedade, é uma prostituição; e se o Leitor festeja porque acha a Igreja o pior dos males, significa que não tem ideia do que está por vir.

O Papa progressista cospe no legado da civilização porque a tarefa dele é simples: pura destruição, cinzas entre as quais já é possível vislumbrar o Novo Mundo. Que começa mal, com um Papa prostituto, dobrado perante os desejos dos mercados e não só destes. Um Papa traidor cuja única função é abrir a estrada para um “novo” que tem um cheiro terrivelmente velho. Destruição e vazio para os jovens, braços abertos para os migrantes novos escravos: este é o Evangelho segundo Soros. Perante Francisco, até um Papa obtuso e reaccionário como João Paulo II parece um gigante. Está tudo dito.

 

Ipse dixit.