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Malaysia Airlines MH370: a hipótese final

A Malásia suspende a pesquisa do voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu no dia 8 de Março de 2014. Versão oficial: um acidente. É assim que o governo de Kuala Lumpur arquivou o caso que custou a vida de 239 pessoas. O avião estaria algures, no fundo do mar, ao largo da costa de Perth, Austrália. Mas…

Mas, se de facto o avião tivesse caído na área perto da Austrália, teriam sido encontrados os destroços, em particular aqueles que se partem primeiro: a cauda e as asas. Portanto, deveria ter havido o rastro de combustível no mar (nos aviões, o combustível fica armazenado nas asas) e os corpos dos passageiros. Mas não foi encontrado nada. Nada de destroços, nada de rastos, nada de corpos, nada de caixa preta, nada de nada.

O último sinal partido do avião foi detectado numa área onde fica a ilha de Diego Garcia, no arquipélago de Chagos, e onde há também uma base militar da Marinha dos Estados Unidos com um aeroporto militar. Alguns habitantes das Ilhas Chagos de facto viram um avião com as cores da Malásia e disseram que voava na direcção da base militar de Diego Garcia. Mas as autoridades negaram o acontecimento.

É o caso de descobrir um pouco mais acerca desta base de Diego Garcia? É.

Os estranhos passageiros

Diego Garcia é a base, alugada pela Grã-Bretanha aos Estados Unidos até 2016, a partir da qual descolam ou descolavam os jactos carregados de soldados e bombas directos ao Iraque e ao Afeganistão. É onde passavam também os voos secretos com os quais eram extraditados os terroristas islâmicos que acabavam em Guantánamo. Portanto, um lugar fortemente controlado pela intelligence dos EUA, presumivelmente em contacto directo com a Administração de Washington e o relativo Presidente. Isto em teoria.

Agora um salto até Kuala Lumpur. Na casa de Zaharie Ahmad Shah, um dos pilotos do Boenig desaparecido, em Shah Alam (nos arredores da capital malaia), onde vivia com a esposa e os filhos, a polícia descobriu que o piloto tinha um simulador de voo construído na sala de estar. O disco rígido revelou que Zaharie estava a praticar a aterragem com um Boeing 777 adivinhem onde? Exacto: na pista de Diego Garcia. Mas também em outros dois aeroportos, um na Índia e o outro no Sri Lanka, onde, presumivelmente, pode ter reabastecido.

Em amarelo e azul claro as áreas das pesquisas ao longo dos primeiros meses

Então, é lícito pensar que o desaparecimento pode ter sido planeado e que, pelo menos, um dos dois pilotos estivesse envolvido na operação? É uma hipótese que não pode ser descartada, pois os factos esquisitos ainda não acabaram.

A bordo do avião viajavam com passaportes falsos (adquiridos no mercado negro na Tailândia) dois agentes da espionagem iraniana, cujos nomes até são conhecidos: Pouria Nourmohammadi Mehradad e Delavar Seyedmohammarderza. Mais: voavam também um agente secreto australiano e quatro agentes secretos chineses.

Também verifica-se que no avião eram presentes 20 funcionários do Pentágono especialistas em guerra electrónica, talvez até mesmo funcionários duma empresa do grupo Rothschild (ou talvez não, não é bem claro). Destes, porém, doze eram de origem malaia e oito de origem chinesa.

Além disso, havia quatro engenheiros chineses sócios do banqueiro Jacob Rothschild, com o qual tinham realizado uma patente internacional no sector dos semicondutores; e a guerra electrónica hoje depende em boa parte dos semicondutores. Isso foi suficiente para que, pouco depois do desaparecimento do avião, começassem a surgir vozes acerca do envolvimento dos Rothschild na história, sendo o banqueiro anglo-israelita (deve sempre haver um israelita no meio…) desejoso de ficar com a patente toda para ele. Mas as coisas podem não ser tão simples.

Antes uma pergunta: quantas possibilidades existem de ter um avião civil com a bordo 7 agentes secretos de 3 Países diferentes, 20 funcionários do Pentágono e cujo piloto construiu um simulador para treinar a aterragem numa base militar dos EUA? Não muitas, não é? Então é evidente que esta não foi uma simples “operação Rothschild” para ficar ainda mais ricos. Deve ter havido algo mais. E houve.

A carga

Mais um pormenor estranho.

A polícia da Malásia
estabeleceu que no porão do Boeing havia, entre malas e várias mercadorias, uma caixa com alegadamente uma carga
de mangostão. O mangostão é uma fruta tropical que não é comercializada nem na Malásia nem na China. E, de facto, a polícia estabeleceu que na embalagem não havia mangostão nenhum: o que continha? Não sabemos, mas podemos avançar uma hipótese: um protótipo do produto coberto pela patente internacional? Ou algo ainda diferente? Ok, parece o enredo dum filme de 007. Mas sigam o resto.

O Glavnoye Razvedyvatel’noye Upravleniye (GRU, serviços secretos militares russos) relatou ao Ministério da Segurança da China a presença duma carga “altamente suspeita” como, por exemplo, uma bomba bacteriológica ou talvez uma bomba tradicional. Isso aconteceu no dia 17 de Fevereiro de 2014 (cerca de um mês antes do desaparecimento do voo MH370), data em que a carga tinha chegado nas ilhas Seychelles num contentor transportado pelo navio americano Maersk Alabama (dos Estados Unidos), empresa (a Maersk) esta que colabora normalmente com o Pentágono.

Quando a carga ainda se encontrava no Maersk Alabama, os dois guardas de segurança que a vigiavam, Mark Daniel Kennedy e Jeffrey Keith Reynolds, foram assassinados em circunstâncias misteriosas. Isso ocorreu no dia 24 de Fevereiro, poucos dias antes do voo desde Kuala Lumpur (Malásia) para Pequim (China). Os dois guardas de segurança trabalhavam para o Grupo Trident, empresa de segurança privada que tem acompanhado várias vezes o material atómico e bacteriológico em nome do Pentágono.

É possível que aquela mesma carga “altamente suspeita” estivesse a bordo do MH370? Sim, é possível: e é por isso que, após o relatório russo, a China queria que o voo partido de Kuala Lumpur aterrasse na ilha de Hainan. Mas o avião, como sabemos, nunca lá chegou. Simplesmente desapareceu.

Colaboração improvável

Fim? Nem por isso. Pouco depois do desaparecimento do Boeing, na base de Diego Garcia chegavam os peritos do Center for Disease Control and Prevention (o Centro para o Controle e a Prevenção de Doenças) americano e do Ministério da Saúde da China:  uma cooperação sino-americana ao mais alto nível e extremamente interessante. Algo estava a acontecer e EUA e China quiseram aprofundar a questão.

Qual o grau de conhecimento que a Administração de Washington e o governo de Pequim tinham? O que realmente conheciam? Conheciam a natureza do conteúdo da carga misteriosa? Qual risco era tão elevado ao ponto de obrigar os vértices militares de Rússia, China e EUA a colaborar numa operação que implicava o desaparecimento dum avião com todos os passageiros?

Voltamos atrás: como ligar a carga misteriosa procedente das ilhas Seychelles com a presença no avião de agentes secretos de vários Países e os técnicos da guerra electrónica?

A nuvem (em verde) que atingiu a cidade de Amarillo (azul), no Texas. A nuvem foi originada por uma explosão de origem desconhecida na tarde do dia 17 de Março, na área militar de White Sands (New Mexico).

Conclusão: a partir da base de Diego Garcia, a carga foi levada para os EUA (com o avião também?), onde foi destruída no dia 17 de Marco de 2014, no Novo México (explosão registada pelos satélites).

Se toda esta reconstrução estiver correcta, a ideia com a qual se fica é que no passado Março de 2014 o mundo esteve muito, mas mesmo muito perto de algo mais do que um atentado. Um false flag de grandes proporções, algo que poderia ter mudado o rumo da história. Porque a ideia dum Rothschild que faz desaparecer um avião para ficar rico é infantil: se há uma coisa da qual Jackob Rothschild não precisa é o dinheiro.

Ipse dixit.

Fontes: La Notte, News.com, Seemorerocks, Daily Mail Online