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9/11: as mentiras do NIST

O quê? Ainda com esta história do 11 de Setembro?

Sim, sempre. Há pessoas e organizações que continuam a trabalhar nisso, para que a verdade seja encontrada, provada e difundida.

É o exemplo do Consensus Panel, um dos melhores grupos neste sentido: militares, engenheiros, jornalistas, advogados, parlamentares, de várias partes do mundo, todos qualificados, conhecidos e respeitados nas várias áreas. Trabalham tendo como base as fontes documentais governativas (as mesmas que defendem a versão oficial), pesquisas académicas, resultados de investigações independentes. E conseguiram reunir uma quantidade de documentos impressionante, ao ponto que a pergunta mais natural é: como é possível que ainda haja pessoas a acreditar na versão oficial?

Um dos últimos trabalhos do Consenus Panel trata daquele que poderia ser entendido como um aspecto secundário do 9/11: as afirmações do NIST (National Institute of Standards and Technologies) acerca das estruturas metálicas envolvidas na queda dos prédios em New York (as Torres Gémeas e o Edifício nº7).

O NIST mentiu. Não uma mas várias vezes.

O NIST é a instituição pública que, única entre todas as instituições públicas ou privadas, foi encarregada pelo governo dos Estados Unidos para realizar a análise das causas da queda ocorrida no World Trade Center, em 11 de Setembro de 2001.

Numa sociedade ideal, não haveria nada de estranho: afinal uma das tarefas dum qualquer governo deveria ser também aquela investigar as razões dum acontecimento que semeou morte e destruição. Isso, obviamente, numa sociedade normal: na nossa sociedade, a coisa parece um pouco “suspeita”, por assim dizer. E a suspeita reforça-se ao considerar que nos EUA instituições privadas conceituadas, capazes pelo menos de coadjuvar o esforço público, de certeza não faltam.
Mas este é um pormenor.

O que mais importa é que, segundo as declarações do NIST, não teria sido possível examinar as características estruturais do WTC -7, uma vez que não teriam sido encontrados restos do mesmo edifício.

Aço e cimento

A queda do edifício conhecido com o nome de WTC-7 é um dos aspectos mais inquietantes do 9/11.

Uma moderna estrutura em aço, 47 andares com menos de 20 anos de idade (tinha sido inaugurada em 1984), não atingida pelos aviões supostamente pirateados, ruiu após o incêndio de algumas horas, caso único do mundo.

Houve outros incêndios que atingiram arranha-céus, sem que nenhum deles desmoronasse:

Este último caso é particularmente significativo, pois houve colapsos parciais dos pisos, mas a estrutura resistiu.

Os apoiantes da versão oficial gostam realçar como seja incorrecto comparar estruturas em cimento armado com o WTC-7, integralmente de aço. O que é correcto: os arranha-céus de Philadelphia, Caracas e Madrid tinham, de facto, uma estrutura de tipo mista. Mas não o First Interstate Bank de Los Angeles, construído em aço (como também testemunha o arquivo histórico do Los Angeles Fire Department): exactamente como o WTC-7.

Torna-se portanto fundamental a análise dos restos para estabelecer o que realmente falhou naquele dia.

A mentira

É bom lembrar que o então prefeito de New York, Rudolph Giuliani, de acordo com as autoridades nacionais, organizou uma espectacularmente rápida limpeza da enorme pilha de escombros, certificando-se que todos os traços do evento desaparecessem logo que possível. Pelo que as investigações directa sobre os materiais parecem ser impossíveis.

Também não faz mal lembrar que nas mais de 500 páginas do 9-11 Commission Report (a “versão oficial” do 0/11) não há o menor indício do colapso do WTC-7. Facto um pouco insólito.

Então, o que afirma o NIST? O NIST afirma ter sido incapaz de realizar uma análise metalográfica do aço, porque (declaração esta repetida várias vezes, em vários papéis ) já não estavam disponíveis os restos do WTC-7, apressadamente exportados para a China onde foram derretidos (porque, evidentemente, ninguém nos Estados Unidos teria sido capaz de levar a cabo esta tarefa).

Uma pena, pois a tal análise teria sido crucial para confirmar ou rejeitar o argumento do NIST, segundo o qual o WTC-7 teria entrado em colapso por causa do enfraquecimento das estruturas de aço, devido ao furioso incêndio.

Pergunta: será que o NIST disse a verdade?
Resposta: não. E não há apenas uma refutação, mas cinco.

  1. O Worcester Polytechnic Institute, através das páginas do Journal of Mineral, Metals and Material Society (JOM), relata a experiência de três pesquisadores, J.R. Barnett , R.R. Biederman e R.D. Sisson Jr. que no ano 2001 realizaram uma Initial Microstructural Analysis of A36 Steel WTC Building 7 (“Análises Microestrutural Inicial do Aço A36 do Edifício WTC 7”). Isso pode ser encontrado no citado JOM de 2001, nº 53, página 18.
  2. Em 2002, a FEMA (a Federal Emergency Management Agency, a mais importante agência dos Estados Unidos pela segurança nacional) admite a conhecer a análise dos três professores de Worcester. Num relatório, está presente a Apêndice D onde são citados expressamente os pedaços de metal fundido retirados dos escombros do WTC-7, acompanhando a análise com a imagem de um pedaço de coluna original.
  3. Em 2008, o professor Jonathan Barrett (que é o autor principal do estudo da FEMA que acabamos de mencionar) lembra num documentário da BBC as análises do aço efectuadas em 2001.
  4. Em 2005, um outro estudo do NIST  refere-se ao “aço do WTC-7”. Isto é, o NIST de 2005 contradiz o NIST de 2002.
  5. Finalmente, em 2012 ,um documento divulgado ao abrigo da FOIA (Freedom of Information Act) permite observar algumas fotografias nas quais é visível John Gross enquanto examina fragmentos de aço do WTC 7 (ver imagem abaixo). Quem é John Gross? É apenas um dos principais autores do relatório do NIST que atribui ao fogo as causas do colapso do WTC-7 .
John Gross (Esq.) examina o aço do WTC-7 (Dir.)

Numa sociedade não “ideal” mas apenas “normal”, tudo isso seria suficiente para reabrir a investigação: fala-se aqui de ocultação de provas. Mas será possível encontrar nos Estados Unidos um juiz disposto a processar, por exemplo, um mentiroso como John Gross? Só se for um juiz farto de viver.

Fica portanto a pergunta: o que foi capaz de derreter o aço, até este formar “poças” de metal fundido, observadas por inúmeras testemunhas? E não, não é suficiente o fogo dum incêndio normal…

Um curto vídeo legendado em português que aconselho: 9 minutos explicados pelo professor David Chandler, do Architects & Engineers for 9/11 Truth (“Arquitectos e Engenheiros pela Verdade sobre o 9/11”). 9 Minutos são mais do que suficientes para entender a razão pela qual o WTC-7 não foi destruído por um simples incêndio.



Interessante realçar como o NIST em Agosto de 2008 negou a possibilidade dum colapso em queda livre do WTC-7. Em Novembro de 2008, o NIST admite a queda livre, sem todavia explicar como isso possa ter acontecido.

Ipse dixit

Fontes: Consensus Panel 9/11, Megachip, Los Angeles Fire Department: Interstate Bank Building Fire; The 9/11 Commission Report (ficheiro Pdf, inglês)