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Obama: Verizon & Programa Prism… e cartões de crédito também

Breve actualização acerca do simpático Obama e da privacidade dos súbditos dele.

Não apenas telefones, telemóveis, e-mail, chat, dados online, fax…as últimas notícia dão conta dum controle sobre os cartões de crédito também.

Com ordem.
Os controles da Administração incluem outras empresas de telefonia: além da Verizon, também fornecedoras de dados são a AT&T (107 milhões de utentes de serviços móveis, 31 de fixa) e a Sprint (um total de 55 milhões de clientes).

Para piorar a situação, o Wall Street Journal revela que a NSA (National Security Agency) tinha posto sob observação cartões de crédito de milhares de cidadãos dos Estados Unidos. Os controles implicavam verificações das compras online e recolha dos dados na posse dos bancos e das sociedades emissoras dos cartões.

O mesmo diário publica os resultados dum inquérito efectuado (e ainda em curso nesta altura) entre os Leitores. A pergunta é: a vigilância da NSA acerca de todos os americanos é essencial para a segurança nacional ou despropositada?

Fonte: Wall Street Journal

Mais de 80% dos participantes acha a vigilância despropositada.

Entretanto o simpático Barack Obama, nesta Sexta-feira, defendeu-se das acusações, afirmando que o programa ajudar a prevenir ataques terroristas e representa apenas pequenas invasões de privacidade das pessoas:

Você não pode ter 100% de segurança e, ao mesmo tempo, também ter 100% de privacidade e inconvenientes zero.

Qualquer comentário seria supérfluo.
Acrescentou que sentiu as “modestas invasões” da privacidade das pessoas como justificadas para proteger a nação. Reconheceu que existem “algumas desvantagens envolvidas” nos programas de recolha de informações da NSA:

Eu via com um saudável cepticismo este programa. A minha equipa avaliou-o, analisou tudo cuidadosamente, realmente isto expandiu a nossa vigilância, aumentou a salvaguarda. A minha avaliação e a avaliação da minha equipa é que isto nos ajuda a evitar ataques terroristas.

No discurso da vitória eleitoral de 2008, Barack Obama tinha dito: “Eu vou ouvir-vos”.
Definitivamente, um homem de palavra.

Ipse dixit.

Fonte: Wall Street Journal (1, 2, 3