Site icon

Chemtrails: realidade ou ilusão? – Parte II (e Asperatus)

Até agora vimos opiniões.
Haverá algo mais nesta história de rastos químicos?
Sim, parece haver: é isso que afirmam os apoiantes da teoria.
E para isso temos que voltar ao artigo iniciado na primeira parte:

A discussão sobre a tecnologia da geo-engenharia é muitas vezes definida como uma consideração válida para o futuro, mas os governos já estão a realizar programas deste tipo, talvez numa fase avançada.

O programa para a Medição da Radiação Atmosférica (ARM) foi criado em 1989 com financiamento do Departamento da Energia dos Estados Unidos (DOE), é patrocinado pelo DOE e gerido pelo Instituto de Investigação Científica de Engenharia Biológica e Ambiental.

Um dos programas ARM, a campanha intitulada Aerossóis Indirectos e Semi-Directos (ISDAC), tem como objetivo avaliar “simulações de nuvens” e “recuperações aerossol.”

Outro programa do Programa de Ciência Atmosférica do Departamento de Energia é destinado a “desenvolver uma compreensão abrangente dos processos atmosféricos globais que controlam o transporte, transformação e destinação dos produtos químicos e partículas relacionadas com a consumo de energia “

O sito da DOE afirma que “O objetivo atual do programa é o forçamento radiactivo do clima por meio de aerossóis:. Formação e evolução de aerossóis e propriedades de aerossóis que têm um clima diretos e indiretos e as mudanças climáticas”

Cientistas do governo dos EUA já estão a bombardear os céus com dióxido de enxofre, que provoca a chuva ácida, num esforço para combater o aquecimento global através da geo-engenharia, apesar da injeção de aerossóis na atmosfera trazer consigo uma série de perigos conhecidos e desconhecidos.

Além disso, o interesse da administração Obama em explorar a geo-engenharia reflecte as recentes publicações do famigerado Council on Foreign Relations.
Num documento intitulado “Geo-engenharia: Seminário sobre a geo-engenharia unilateral em escala planetária”, o CFR propõe diferentes métodos para “reflectir a luz solar de volta ao espaço”, métodos que incluem a adicção de “pequenas partículas reflexivas na alta atmosfera”, acrescentando “nuvens na baixa atmosfera ” e com a colocação de “vários tipos de objectos reflexivos no espaço, perto do sol ou numa posição estável entre a Terra e o Sol. “

As propostas contidas no documento CFR corresponde exactamente aos efeitos atmosféricos observados após ter espalhado as chemtrails.

Um relatório publicado no ano passado pelo governo britânico pediu para que também a ONU regule de forma exclusiva a geo-engenharia do planeta, com o fim de prevenir o aquecimento global de origem antropogênica.

É claro, o assassinato de milhões de pessoas no Terceiro Mundo, através das consequências não intencionais de geo-engenharia, provavelmente é visto como um preço a ser pago na óptica de pessoas como John P. Holdren, czar da ciência da Casa Branca e forte defensor da geo-engenharia; ele e outros especialistas do movimento anti-aquecimento global querem ver a população mundial reduzida drasticamente por meio dum “regime planetário”, isso com esterilizações forçadas e outras medidas draconianas de controle da população.

É agora uma prova esmagadora o facto dos projetos de geo-engenharia de pulverização de produtos químicos em grandes altitudes já estarem em andamento através das chemtrails.

Em 2008, uma investigação da KLSA News revelou que a substância caída após a criação dum rasto químico continha altos níveis de Bário (6,8 ppm), de Chumbo (8,2 ppm) e vestígios de outras substâncias químicas, incluído Arsénico, Cromo, Cádmio, Selénio e Prata. Desses, todos menos um são metais, alguns são tóxicos enquanto outros raramente ou nunca são encontrados na natureza.

O relatório concentra-se no Bário, cujos vestígios são uma “marca” das chemtrails. A KSLA encontrou níveis de Bário de 6,8 ppm, “mais de seis vezes o nível tóxico estabelecidos pela Environmental Protection Agency (EPA). O Departamento de Qualidade Ambiental da Louisiana confirmou que altos níveis de Bário eram “muito incomuns”, mas afirmou que “encontrar a origem era um assunto completamente diferente” no debate com a KSLA.

O KSLA também interpelou Mark Ryan, diretor do Centro de Controle de Intoxicações, sobre os efeitos do Bário no corpo humano. Ryan comentou que “a curto prazo a exposição pode causar dores de estômago e no peito, e que a exposição a longo prazo provoca problemas de pressão arterial”.

O Centro de Controle de Intoxicações também relata que a exposição a longo prazo, como acontece com qualquer substância nociva, contribui para o enfraquecimento do sistema imunológico, que muitos especulam ser o real propósito das chemtrails.

De facto, o óxido de Bário foi encontrado repetidamente como um dos contaminantes na experimentação da geo-engenharia suspeita.

Programas de geo-engenharia conduzidos por cientistas politicamente orientados, que têm-se mostrados capazes de cobrir e ignorar evidências contraditórias no debate sobre o aquecimento global, não deveriam ser autorizados e financiados pelas autoridades sem qualquer debate público sobre as potenciais consequências.

O facto de que os indivíduos que abraçam o dogma do aquecimento global, o alarmismo que no Terceiro Mundo já matou mais pessoas do que a mudança climática antropogênica com a fome, devido à subida dos preços dos alimentos causada pela produção de biocombustíveis, estão a preparar-se para começar, com a aprovação do governo, programas que podem alterar drasticamente os padrões do clima e causar secas, é assustador.

Mentes mais sóbrias da comunidade científica precisam ganhar mais visibilidade na oposição à geo-engenharia, para evitar uma forma muito concreta de mudanças climáticas antropogênicas que pode danificar irremediavelmente o nosso planeta ao longo das próximas décadas.

Algumas perguntas

É este artigo a palavra final no debate acerca das chemtrails? Não, não é. Porque além das opiniões reportadas, além dos programas que efectivamente existem, falta alguma coisa.

Por exemplo: falamos de centenas de voos diários em todo o mundo. O que significa centenas de pilotos que sabem, centenas de torres de controles que veem, milhares de trabalhadores da manutenção que observam, centenas (ou até milhares) de toneladas de líquidos preparados em empresas, transportados, armazenados e carregados no aviões.

E ninguém fala? Milhares e milhares de pessoas disseminadas em todo o mundo e caladas?

Doutro lado, temos na internet fotografias evidentemente falsas, como aquelas que retratam os interiores dos alegados aviões com os tanques de dispersão.

Ainda ninguém conseguiu apresentar uma fotografia verdadeira. O que é esquisito, considerado que hoje em dia é possível fotografar a partir dum simples telemóvel.

Muitas vezes são mostradas fotografias de rastos químicos nas “autoestradas” dos aviões, rotas normalmente percorridas pelos meios aéreos: e será bom lembrar que os rastos dos aviões podem também formar-se de maneira natural, fruto de determinadas condições atmosféricas.
Nem todos os rastos que podemos ver no ar são chemtrails: aliás, a grande maioria são rastos “normais” (por assim dizer, pois são formados por poluentes).

Porque nos fórum de aviação a maioria dos pilotos civis não concorda com a teoria das chemtrails? Eles deveriam estar na posição melhor para observar e julgar.

Dúvidas, para as quais não temos respostas. Porque duvidar das versões “oficiais” não pode significar abraçar de forma acrítica qualquer teoria alternativa apresentada.

Undulatus Asperatus

Para acabar, é bom lembrar que a comunidade científica está a ter problemas com um novo tipo de nuvem que apareceu no céu ao longo dos últimos tempos.

O nome é Asperatus e nada tem a ver com as chemtrails: são as primeiras “novas nuvens” observadas desde os anos ’50 e actualmente constituem um quebra-cabeça.

São enormes nuvens pretas de aspecto apocalíptico e não acaso o nome provisório sugerido pela comunidade científica é Undulatus Asperatus, “Ondulação Brutal”. Para entender a razão do tal nome é só observar as fotografias (são do Daily Mail e do Guardian, não são frutos dum Photoshop):

1. Autor: Ken Prior   
2. Tasmania, Australia, Autor: Gary McArthur 
3. Cedar Rapids, Iowa, EUA, Autor: Jane Wiggins
4. Hanmer Springs, South Island, Nova Zelândia, Autor: Marrick Davies  

Alguma coisa acontece lá em cima, com ou sem chemtrails …

Ipse dixit.

Fontes: Infowars