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9/11: CeeCee e a carta de condução

CeeCee Lyles era assistente de voo na United Airlines. Segundo a versão oficial, CeeCee morreu no ia 11 de Setembro de 2001, pois encontrava-se no voo UA 93, precipitado em Shanksville, Pennsylvania.

A sua licença de condução foi um dos documentos sobrevividos ao desastre e de seguida recuperado pela FBI.

Pouco antes de morrer, CeeCee ligou para o marido dela, que de profissão é polícia; como ele, Lorne Lyles, tinha acabado o tunro da noite, não ouviu o telefone tocar e reparou no telefonema só deposi de acordar.

Lorne estranhou, pois sabia que na altura a mulher estava a trabalhar no avião; por isso declarou numa entrevista televisiva:

Mas como é possível? Não é possível telefonar dos aviões com os telemóveis, isso pensei.

De facto não é possível, mas CeeCee e outros passageiros dos aviões sequestrados conseguiram. Potência do terrorismo.


Mas a coisa ainda mais esquisita é o documento em si.
Este é um duplicado do original, emitido pelo Department of Motor Vehicles da Florida, em Junho de 2001. O original tinha sido emitido em 1997:

Em 1997 tinha sido emitida a carta de condução de CeeCee Ross Lyles. Mas CeeCee e Lorne casaram apenas em 2000, como demonstra a cópia do acto de casamento:

Como podia CeeCee em 1997 ter o apelido do homem com o qual casou em 2000? Na verdade, em 1997 CeeCee era casada com outro homem, Danilo Castrillo, do qual divorciou em 1999…

Poderia o duplicado ter o apelido actualizado? A resposta é não. O regulamento do DMV da Florida é especifico neste aspecto: o nome e o número da carta de condução são indissoluvelmente ligados, ao mudar um tem que mudar o outro também. Isso é: não um duplicado mas um documento novo:

United States Citizen:A name change may be handled at any driver license office by presenting proof of legal name change, the incorrect license, all other required documents and paying the license replacement fee. A new license will be issued which could also include an address change.

Parte em negrito: Um novo documento será impresso.
Moral: o documento é falso. E parece não ser o único.

Moral

Este é o tipo de notícia acerca da qual todos os Leitores ficam felizes. Encontramos aqui o que precisamos, um porto seguro no qual podemos pensar que sim, de facto somos vítimas duma grande injustiça, o mundo é mau, etc. etc.

Ao escrever acerca destes assuntos não recebo críticas.

Ninguém que pegue no teclado e comece a escrever uma coisa que deveria ser simples e natural:
“Max, você é uma besta. Engraçado mesmo é ver você escrever para se auto convencer! Que desespero é esse? Não tem um mínimo de respeito para os mortos? E se o 9/11 fosse o que dizem ser? Nunca vi desrespeito de quem fala a respeito, como vejo aqui. Essa reação é de tolos e você parece inteligente.”

Na maioria dos casos, quem frequenta blogues ou sites de informação alternativa não quer pôr em causa as próprias crenças, quer encontrar reforços, procura provas que possam alimentar o próprio ponto de vista.

Com artigos como estes, ganho a fama de “pessoa inteligente”. Não importa que este seja uma simples tradução, à qual nada acrescentei: sou inteligente porque escolhi repetir uma notícia que confirma o que os Leitores querem ler.
Quando, pelo contrário, pego num assunto e exponho o meu ponto de vista contrário, toda a “inteligência” desaparece. E chovem as críticas.

Atenção: não criticas suportadas por factos ou raciocínios, mas críticas e ponto final. Que são legítimas (quem escreve num blog aberto ao público tem que aceitar as criticas, sempre), mas que em nada ajudam a discussão. E a procura da verdade, sempre que esta exista.

Imaginemos o que aconteceria se um dia escolhesse pôr em dúvida o 9/11 “alternativo”. Não faço isso porque acredito ter sido um embuste, mas não deixa de ser engraçado pensar no assunto.

Bom 15 de Agosto!

Ipse dixit.

PS: Kafe Kultura, o blog do amigo Mário, tem um novo look. E os artigos? Continuam interessantes, como sempre. Espreitem!

Fonte: LuogocomuneFlorida Department of Highway Safety and Motor Vehicles