Leo Panetta, candidato Director da CIA, fala aos Senadores que estão prestes a confirmar a sua nominação para o cargo:
A próxima grande batalha que irão enfrentar os Estados Unidos provavelmente será uma guerra cibernética.
A próxima Pearl Harbor será um ataque cibernético que colocará a rede elétrica americana de joelhos assim como a sua segurança e o sistema financeiro.
Uh? Existe um botão vermelho com escrito “Atenção: não carregar! Isso destrói a rede electríca do País mais a segurança e já que estamos a falar disso também o sistema financeiro”?
Conclui Panetta:
Vamos tomar medidas defensivas e medidas agressivas para resolver este problema
Interessante. Porque não é a primeira vez que o novo Director da CIA encara o assunto.
No passado mês de Maio, no Pentagono, tinha afirmado:
Qualquer ataque cibernético duma nação adversária, prejudicial para as infra-estruturas vitais dos Estados Unidos ou para a sua capacidade militar, poderia ser considerado um acto de guerra.
Henry Kissinger, um que diz sempre muito menos daquilo que sabe:
Os Estados Unidos e a China devem chegar a um acordo para limitar o alto nível de espionagem e de ataques cibernéticos.
Outra vez: interessante.
E porque não falar doWall Street Journal?
O simpático diário acaba de revelar a existência dum documento do Pentágono, não o público, que diz claramente que “uma operação de ciberespionagem poderia provocar uma resposta dos EUA em termos de bombas e balas”.
Oooohhhhhh….Os Estados Unidos descobriram o perigo da informática?
Ou será o começo duma ofensiva em grande estilo contra internet? Washington sabe bem quais efeitos podem causar apelos via Facebook ou Twitter.
Ou, possibilidade que não pode ser descartada,: será que alguém em Washington está a preparar uma nova Pearl Harbor?
É que a primeira funcionou, e muito bem.
Ipse dixit.
Fontes: Huffington Post, The Wall Street Journal, LuogoComune