Covid: a Índia recusa a Pfizer

Em Setembro do ano passado, o governo indiano anuncio que provavelmente não teria adquirido as vacinas anti-Covid da Pfizer/BioNTech e Moderna porque a produção interna de vacinas era mais acessíveis e mais fácil de armazenar.

O governo indiano também se recusou a satisfazer os pedidos das empresas americanas de protecção legal sobre quaisquer efeitos secundários da utilização das suas vacinas: nenhuma empresa recebeu tal protecção na Índia, contrariamente ao que acontece na América ou na Europa.

Um porta-voz da Pfizer na Índia disse que as discussões ainda estavam em curso e que a empresa continuava empenhada em trazer a vacina para o País enquanto a Moderna preferiu não comentar. Entretanto, a produção doméstica de vacinas da Índia triplicou desde o mês de Abril e atingiu 300 milhões de doses em Outubro, segundo o Ministro da Saúde Mansukh Mandaviya: produto é o Covishield, uma versão licenciada do medicamento da AstraZeneca.

Agora a Pfizer fez saber que tenciona retirar o pedido de autorização de utilização de emergência da sua vacina na Índia, depois de não ter satisfeito a exigência do regulador indiano acerca de um estudo local de segurança e imunogenicidade.

Ao contrário de outras empresas que realizam pequenos estudos na Índia para vacinas desenvolvidas no estrangeiro, a Pfizer tinha procurado abrir uma excepção citando aprovações que tinha recebido noutros Países com base em ensaios realizados em nos Estados Unidos e na Alemanha. Os funcionários de saúde indianos afirmam que geralmente pedem os chamados “ensaios-ponte” para determinar se uma vacina for segura e gera uma resposta imunitária nos seus cidadãos.

A empresa com sede nos EUA, que foi a primeira a procurar aprovação de emergência na Índia para a sua vacina desenvolvida com a BioNTech da Alemanha, tomou a decisão de retirar-se após uma reunião com a Organização Central de Controlo de Medicamentos (CDSCO). O regulador indiano dos medicamentos disse no seu sítio web que os seus peritos não recomendam a vacina devido aos efeitos secundários relatados no estrangeiro, que ainda estão a ser estudados. Também disse que a Pfizer não propôs qualquer plano para gerar dados de segurança e imunogenicidade na Índia.

Contrariamente à Pfizer, outras duas empresas (Oxford/AstraZeneca e indiana Bharat Biotech) tinham pedido a autorizações de emergência ao governo indiano, aceitando a realização dos ensaios-ponte (alguns dos quais ainda estão em curso). Entretanto, a empresa Dr. Reddy’s Laboratories Ltd está a realizar ensaios para a vacina russa Sputnik V, que se espera venha a ser aprovada este mês ou no próximo.

Curioso o facto da Pfizer ter abdicado dum mercado de mais de um bilião de pessoas, não é? Qual o problema em realizar uns limitados testes de segurança com uma vacina 100% segura? Curioso também que com esta decisão a vacina da Pfizer não estará disponível nos dois Países mais populosos do mundo, Índia e China.

 

Ipse dixit.

Imagem: Suyash.dwivedi em Wikimedia

2 Replies to “Covid: a Índia recusa a Pfizer”

  1. A experiência é sempre a melhor mestra. Os indianos já sofreram a morte de uma montanha das suas crianças quando uma vacina elaborada nos EUA e altamente recomendada pela fundação de Bill Gates foi-lhes oferecida e aceita.
    Agora, tornaram-se mais prudentes afinal.
    E a Pfizer sabe muito bem a sorte de porcaria é o seu medicamento e para foi feito. Acabou perdendo boa fatia do seu mercado da morte. Já no Brazil está vendendo a mil sem nenhuma precaução jurídica.
    Meu país é fantástico: adquire os venenos para a terra cultivável proibidos em outros lugares, nosso povo se alimenta de transgêneros, é vacinado vezes sem fim pela Pfizer, muitos vivem de água poluída, mesmo de lixo, sem esgoto, sem eletricidade, substituem o leite materno por coca-cola ou garapa (água açucarada) .e, como dizem muitas mães brasileiras, “a piazada vinga”. quer dizer “as crianças crescem”.
    E eu acrescento: são alegres, brincalhonas, jogam futebol de várzea, dançam capoeira, cantam funk, rock pauleira e samba, são aviões do tráfico de drogas, muitos sabem usar armas pesadas e…sobrevivem. Ou nós brasileiros somos especiais, ou parentes de Rasputin.

  2. Os relatos de danos causados derivado da toma destas “vacinas” MrNA estão a aumentar e acredito que com o tempo serão muitos mais.

    Quem é que não tomou este veneno?
    China, Russia e India….

    Às vezes fico com a sensação que as elites globalistas decidiram destruir os EUA/Canadá e a EU, e a ideia geral é enfraquecer ao máximo os estados de uma forma geral…

Obrigado por participar na discussão!

This site uses User Verification plugin to reduce spam. See how your comment data is processed.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

%d bloggers like this: