De vez em quando, um bom filme.
Don’t Look Up (“Não Olhem para Cima” em português), de Adam McKay, é um filme que está a dar de que falar. E com razão. Com actores quais Leonardo DiCaprio, Jennifer Lawrence, Meryl Streep, Cate Blanchett, Rob Morgan, Jonah Hill e Ron Perlman entre os outros, tem um enredo bastante simples: dois astrónomos, a Dra. Mindy e o doutor Dibiasky, descobrem que um cometa se dirige para a Terra e calculam o tempo restante antes do impacto: 6 meses e 14 dias. Imediatamente chamados para Washington, são recebidos por… ok, não vou contar mais.
Um filme de ficção científica? Nada disso. Don’t Look Up é uma feroz sátira acerca duma sociedade medíocre que vive na idiotice mais absoluta, no completo e irreversível nonsense, e que diante do perigo da morte prefere virar o olhar para o lado, fugindo do rosto da realidade, iludindo-se de que afinal tudo irá acabar bem. Uma sociedade onde as elites preferem correr o risco de destruição da humanidade para não perderem as suas hipóteses de lucro, uma sociedade dominada pela frivolidade e pela propaganda. É a nossa sociedade: vejam o filme e substituam o cometa pela pandemia e pelas vacinas.
Don’t Look Up tornou as discussões na internet uma luta entre quem vê no filme a sátira social e quem, pelo contrário, vê nisso a parodia dos” teóricos da conspiração” e uma critica ao negacionismo. Exacto, é um típico caso em que é apontada a Lua mas alguém fica a olhar para o dedo. Paciência.
Don’t Look Up está disponível na Netflix, a provedora de conteúdos via streaming. Longe de mim a ideia de aconselhar uma assinatura para esta sociedade que nos últimos tempos tem-se tornado um dos porta-estandarte da ideologia woke: não desperdicem o vosso dinheiro e evitem financiar algo assim. Síntese: Netflix mete nojo. Todavia o filme é bom: Don’t Look Up não uma obra prima, mas são duas horas de inteligentes (e amargas) gargalhadas. Portanto, se tiverem ocasião, aproveitem.
Já que falamos de filmes: do elenco faz parte também Timothée Chalamet que pessoalmente acho ser um dos melhores actores da nova geração e já foi candidato ao Óscar. Dele sugiro o óptimo The King de 2019.
Ipse dixit.
Olá Max e todos: já tive ocasião de dizer que gostei deste filme pelas razões do “bando” que o considerou uma bela crítica da sociedade atual, caracterizada pela futilidade e desconhecimento, e do sistema baseado no lucro, acima de tudo.
Considero que nem tudo é nojo na Netflix, como em outras plataformas semelhantes. É preciso procurar, mas se encontra produções espanholas, como Zona de Separação e tantas outras e até produções francesas de boa qualidade.
Reconheço que é mais imediato abrir uma estante minha e catar aquela produção incrível, resíduo da coleção do Robson, que era cinéfilo de fino gosto. Digo resíduo porque meia dúzia de inteligentes que viram aquilo me pediram de joelhos levar centenas. E como acho que quem me pediu, merece, deixar levar.
Olá a todos, vi o filme e não me entusiasmei, mais do mesmo Hollywood e sua varinha magica na senda da programação preditiva, cria este filme que aparenta ter sido elaborado á pressa apesar do casting cheio de nomes ditos sonantes no meio.
Di Caprio figura de proa na evangelização dos pseudo garotos ecológicos dá o mote na figura de um cientista, a galardoada Meryl Streep personifica uma espécie de Trump com os seus apoiantes ao belo estilo de rednecks neonazis, o resto são figuras facilmente “coláveis” a personagens bem reais da nossa sociedade Ocidental.
Depois de o visualizar fiquei com a impressão de ter visto um filme feito por encomenda, o paralelismo com a actualidade, com a intenção de incutir o tanto desejado credo pela Ciência moderna espelhando a total boçalidade em que vive a sociedade ocidental. Tem de ser por fé, tem de se acreditar só porque alguém com papeis diz que é assim, bastam estes dois anos de plandemia para se constatar que a ciência passou a ser uma questão de fé e só.
Políticos corruptos e de inteligência abaixo da média “controlados” por percentagens de audiências twittes e outras ferramentas 4.0(mordomos de senhores maiores), o filme demonstra toda a estupidificação em se encontra a nossa sociedade, aonde estes mesmos são prostitutas de um sistema que os utiliza para manter o povinho no adormecimento apesar de lhe esfregarem a realidade na cara como uma paródia.
Sugiro para uma análise o novo Matrix, desta vez realizado por uma das nuovas manas, e que as críticas são bastante criticáveis…bem mais interessante.
Sempre fez parte da estratégia dos “globalistas” (Netfrix) não esconder a verdade e sim disfarça-la de brincadeira, taí o enredo do filme, vale a pena ver uma vez.