Vacinas: o que estão a esconder

Em quase todos os Países onde a vacinação é efectuada, há um aumento do número de casos e muitas vezes também um aumento de mortes “com” ou “de” Covid-19. Em Países onde a vacinação maciça foi efectuada, como israel, Reino Unido, Malta, mas também em pequenas regiões como Gibraltar, o aumento tem sido claro.

É uma situação que alarma também os pediatras porque, no caso de israel por exemplo, foi observada esta tendência também em faixas etárias que em outras regiões do planeta não têm problemas ligados à Covid. Preocupação que acabou nas páginas do British Medical Journal: o pediatra Allan S. Cunningham responde ao colega que enviou-lhe um link sobre um estudo dinamarquês acerca da subministração da vacina Pfizer em residentes e trabalhadores de cuidados de saúde, No estudo a eficácia real da vacina (VE) das duas doses da vacina mRNA foram de 64% e 90% nos dois grupos depois de sete dias após a segunda dose:

No entanto, de 0 a 14 dias após a primeira dose, o risco de infecção por Covid-19 foi efectivamente aumentado nos receptores da vacina: nos residentes a VE foi de -40%, […] entre os profissionais de saúde a VE foi de -104%.

Mas aqui encontramos algo curioso:

Pelo contrário, as estatísticas dos 0 a 14 dias após a primeira dose não foram relatadas nos ensaios aleatórios das vacinas Pfizer, Moderna ou AstraZeneca. (Polack et al, NEJM 2020;383:2603. Baden et al, NEJM 2021;384:403. Voysel et al, Lancet 2021;397:92) Porque não? Os fabricantes estão a esconder dados negativos?

Existem pelo menos dois exemplos anteriores de vacinas que aumentam o risco de doença durante a primeira semana ou duas: A vacina não conjugada PRP Hib [uma vacina usada na prevenção de infeções por Haemophilus influenzae do tipo B, ndt] aumentou o risco de doença 2,6 vezes nas crianças nos 7 dias seguintes à vacinação, provavelmente porque a vacinação produziu uma diminuição transitória do anticorpo protector. (https://www.ncbi.nih.gov/books/NBK236299/ páginas 250-261). Um estudo dinamarquês sobre a vacina pandémica da gripe A/H1N1 entre pessoas com doenças crónicas encontrou um aumento de 3.58 do risco de hospitalização da gripe de 1 a 7 dias após a vacinação. (Tabela 2, Emborg et al, BMJ 2011;344:d7901)

Um maciço estudo de controlo da vacina Pfizer em israel encontrou 62% de VE contra a doença Covid-19 e 72% de VE na prevenção de mortes durante os dias 14 a 20 após a primeira dose. No entanto, os resultados foram tendenciosos contra os controlos não vacinados: no dia 1 já havia 359 infecções documentadas no grupo de controlo e 172 no grupo vacinado, respectivamente 227 e 90 casos sintomáticos. (Tabela S7, Dagan et al. NEJM online Fev 24, 2021. DOI:1056/NEJMoa2101765).

As vacinas podem ser eficazes, mas precisaremos de mais transparência por parte das autoridades vacinais à medida que continuamos a estudar a eficácia e os efeitos adversos das vacinas.

Pelo que, descobrimos com prazer que os dados apresentados pelas casas farmacêuticas acerca das vacinas Pfizer, Moderna ou AstraZeneca não incluem os dados dos primeiro 14 dias após a primeira dose. E isso bem podem explicar o pico de doenças (e mortes) naqueles Países onde a vacinação foi maciça, como no caso de israel: na verdade, após a primeira dose o nosso sistema imunitário tem menos capacidade de defesa por “uma diminuição transitória do anticorpo protector”. Será “transitória”, mas o que acontece se o sujeito entrar em contacto com o vírus naquela altura? Acontece o que aconteceu em israel, Reino Unido, Malta ou Gibraltar: um aumento do número de casos e muitas vezes também um aumento de mortes “com” ou “de” Covid-19.

O Reino Unido já sabia

Mas a transparência não é um problema relacionado apenas com as casas farmacêuticas. Nos arquivos da plataforma electrónica TED (Tenders Electronic Daily, a versão online do Suplemento do Jornal Oficial da UE, dedicado aos contratos públicos europeus) está a descansar o contrato de compra do valor de 1.500.000 Libras que a Agência de Medicamentos inglesa (MHRA) celebrou com a Genpact Ltd, para a aquisição de 48 milhões de cópias de software de inteligência artificial.

Na descrição do produto comprado pode-se ler que a MHRA “necessita urgentemente de uma ferramenta de software de inteligência artificial para processar o volume de Reacções Adversas de Medicamentos (ADRs) que será gerado pela vacina Covid-19”.

A MHRA esclarece que “não é possível adaptar os sistemas herdados da AMI [American Megatrends International LLC, ndt] para lidar com o volume de ADRs, concluindo que “a crise Covid-19 é nova e os desenvolvimentos na procura de uma vacina Covid-19 não seguiram até agora qualquer padrão previsível”.

Interessante porque o contracto foi celebrado no dia 14 de Setembro de 2020, muito antes de qualquer vacina ser autorizada: mas o governo inglês já previa um elevado número de reacções adversas por causa das vacinas experimentais. O que é bastante normal. Menos normal é apresentar a vacina como um produto seguro sabendo que seguro não é.

Como curiosidade: a empresa Genpact Ltd, a nova fornecedora da MHRA, nasceu como departamento da americana General Electric e a partir de 2012 o principal accionista tornou-se a Bain Capital, uma agência privada de investimentos da qual fazem parte também Asapen Education Group, Burger King, Domino’s Pizza, DoubleClick, Toys “R” Us, Virgin Australia, Warner Music Group, The Weather Channel.

Entre os partners da Genpact (que colabora com Facebook na moderação dos conteúdos publicados pelo social media): Microsoft, Amazon, Oracle… já sabemos.

Para acabar: na Europa 5.360 mortes e 240.000 acontecimentos adversos por causa das vacinas. E estes são apenas os dados “oficias”. Mais pormenores amanhã na análise dos dados da EMA.

 

Ipse dixit.

Imagem: Pixabay

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