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Cyber Polygon 2021

Covid-19? Uma brincadeira se comprada a quanto acontecerá no futuro. E não falamos dum futuro tão distante, é um futuro de…  meses? Ou poucos anos?

Palavras de Klaus Schwab, o fundador de World Economic Forum (WEF). E este é o problema: o simpático Klaus é o mesmo que tinha organizado o Event 201, em New York, com a colaboração da Fundação Rockefeller, Bill Gates e John Hopkins. Uma simulação duma nova pandemia de coronavírus, causa de grandes perturbações na economia global. Isso poucas semanas antes que surgissem os primeiros casos de Covid-19 na China. Podemos pensar que o bom Klaus tenha dotes divinatórias. Ou que simplesmente traga azar. Ou mais: que esteja na posse de informações que os comuns mortais não têm. É o Leitor que escolhe.

No passado mês de Julho, Klaus disse isso:

Todos conhecemos, mas ainda não prestamos atenção suficiente, ao assustador cenário de um ataque cibernético global que iria parar completamente o fornecimento de energia, os transportes, os serviços hospitalares e a nossa sociedade como um todo. A crise Covid-19 é como uma pequena perturbação em comparação com um grande ataque cibernético. Temos de nos perguntar, numa tal situação, como podemos deixar isto acontecer apesar de ter toda a informação sobre a possibilidade e a gravidade dum risco de ataque. O cibercrime e a cooperação global devem estar na linha da frente da agenda global.

Palavras que podem ser encontradas neste curto vídeo e com as quais o fundador do WEF parece descrever uma nova fase do Great Reset, aquela descrita num documento que há alguns meses foi alegadamente partilhado por um grupo de hackers do Canada:

É difícil acreditar neste documento: não sabemos donde saiu nem como, não passa duma folha A4 que poderia ter sido impressa por qualquer computador e apareceu só depois da “pandemia” ter eclodido, nomeadamente em Outubro de 2020. Demasiado tarde, demasiadas dúvidas.

No entanto é interessante realçar como no dia 13 de Fevereiro, o WEF anunciou que em Julho próximo haverá uma simulação de ataque cibernético global, algo que (sempre na simulação) afectará as redes de abastecimento e implicará o encerramento da Internet e o roubo dos dados privados detidos pelo sistema bancário. Este exercício chama-se Cyber Polygon 2021 e na página online do evento adverte-se que, dada a maciça digitalização em curso de todas as actividades económicas, digitalização tornada ainda mais necessária por causa da “pandemia”, é suficiente “apenas uma ligação vulnerável para fazer ruir todo o sistema, com efeito dominó”, acrescentando que “uma abordagem segura no desenvolvimento digital hoje determinará o futuro da humanidade nas próximas décadas”.

Dado que, como vimos, as simulações do WEF trazem azar, no mínimo, o Cyber Polygon 2021 não pode evitar algumas preocupações. Também porque aquela de Davos não é a única voz que fala dum iminente super-ataque cibernético.

O mesmo acontecimento já foi previsto por Ygal Unna, o chefe da Direcção Nacional Cibernética de israel. No final do passado mês de Maio, Yigal Unna avisou que um “ciber-inverno” de ataques à Net “está a chegar e a chegar mais depressa do que eu suspeitava”. Como relata o israelita Channel 13, israel já está a preparar-se para a próxima fase dos ataques:

Temo que isso seja apenas o sinal de uma nova era em que os ataques cibernéticos visam objectivos humanos.[…] Precisamos estar vigilantes e trabalhar juntos contra o próximo ataque, onde o nível de ataque pode aumentar, ser mais sofisticado e letal.

Talvez nem precisemos de relembrar que Unna trabalha em estreita colaboração com agências de inteligência israelitas, incluindo a Unidade 8200, que tem uma longa história de espionagem electrónica contra os Estados Unidos e outros Países e que tem sido responsável por vários ataques devastadores, incluindo aquele com o vírus Stuxnet que danificou o programa nuclear do Irão. E o deep state de israel está entre os maiores beneficiários do Great Reset dada a força no sector de alta tecnologia do País.

Voltando ao Cyber Polygon 2021, não está disponível uma completa lista de participantes pois, como é explicado “alguns optaram por permanecer anónimos”. Para já sabemos que entre os novos participantes estarão presentes:

  • BI.ZONE
  • Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN)
  • Mobile Telesystems (MTS)
  • Ericsson
  • Trend Micro
  • Visa

Nomes aos quais devem ser acrescentados aqueles que fazem parte da iniciativa Center for Cybersecurity do WEF:

Os fundadores: Accenture , Fortinet, Palo Alto Networks, Salesforce, Saudi Aramco, Sberbank e, obviamente, o WEF.

Os partners privados: Absa Group, Acronis, AIG, Aker, Allianz, Amazon Web Services, Banco Santander, Bank of America, BlackRock Inc., Boston Consulting Group, Check Point, China Datang, Cisco, Cloudflare, Credit Suisse, Dell Technologies, Deloitte, Deutsche Post DHL, DXC Technology, Eisai, Emirates Group, Equifax, EY, Forcepoint, Generali, HCL Technologies, Hewlett Packard Enterprise, Hitachi, Huawei, IBM, Infosys, Iron Mountain Information Management, Itaú Unibanco, JD.com, JPMorgan Chase, Julius Bär Group, KPMG, Kudelski Group, Mahindra Group, ManpowerGroup, Marsh & McLennan, Mastercard, Microsoft, Palantir Technologies, PayPal, PensionDanmark, PwC, Repsol, S&P Global, Saudi Information Technology Company, Saudi Telecom Company Group, Schneider Electric, Scotiabank, State Grid Corporation of China, SWIFT, Tata Consultancy Services, Team8, The Depository Trust & Clearing Corporation, Total, Trafigura, UBS, VPS Healthcare, Wipro, Zurich Insurance Group.

As instituições públicas e académicas: Carnegie Endowment for International Peace, Europol, FIDO Alliance, Global Cyber Alliance (GCA), International Telecommunications Union (ITU), INTERPOL, Israel National Cyber Directorate (INCD), Oman Information Technology Authority (ITA), Organization of American States (OAS), Republic of Korea National Information Resources Service (NIRS), Saudi Arabia National Cybersecurity Authority, Swiss Reporting and Analysis Centre for Information Assurance (MELANI), University of Oxford, UK National Cyber Security Centre (NCSC).

Exacto: não falta ninguém. Mas ninguém mesmo: também há os chineses e os russos. Se a presença de Pequim não admira, dada a cada vez mais óbvia ligação com a elite supranacional, a participação da Rússia poderia surpreender. Em particular porque não estamos a falar de privados russos.

Nomeadamente, a Sberbank é um banco com sede em Moscovo, de propriedade estatal (o governo detém 50% +1 das acções) e na sua página dedicada ao Cyber Polygon 2021 podemos ler:

Cyber Polygon 2021, o evento internacional de ciber-segurança online, está agendado para o dia 9 de Julho. Este ano, será dedicado ao desenvolvimento seguro dos ecossistemas digitais. O evento é organizado pela BI.ZONE, especialista na gestão estratégica de riscos digitais (uma parte do Sber Ecosystem), com o apoio do World Economic Forum (WEF) Centre for Cybersecurity e da Interpol. […]

A conferência reunirá oradores para discutir os principais riscos colocados pela digitalização e partilhar as melhores práticas no desenvolvimento de ecossistemas seguros. Os participantes da formação técnica irão praticar as suas competências na mitigação de um ataque direccionado à cadeia de abastecimento.

E a pessoa escolhida para abrir o evento Cyber Polygon é o Primeiro Ministro da Federação Russa, em exercício desde Janeiro de 2020, Mikhail Mishustin: um engenheiro informático, anteriormente nomeado por Putin como director do Serviço Fiscal da Federação, um especialista da digitalização.

Um jogo de guerra em que participam as mega-corporações do sector tecnológico, praticamente todos os mega-bancos, SWIFT (Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication, através da qual é efectuada a maioria das transacções interbancárias internacionais), Interpol e, claro, BlackRock (a central financeira do deep state).

O pano de fundo: um ciberataque global, um apagão geral que, provavelmente, também serviria para fazer desaparecer o dinheiro das nossas contas e parte da informação alternativa.

Lembramos as palavras de Jeremy Jurgens, Director-Geral do WEF, no dia 8 de Julho de 2020:

Penso que vai haver outra crise. Vai ser mais significativa e sabemos que temos de começar já a preparar-nos. Quando virmos esta próxima crise, será mais rápida do que vimos com a Covid. A taxa de crescimento exponencial será muito mais acentuada, o impacto será maior e, como resultado, as implicações económicas e sociais serão ainda mais significativas.

É previsível que o Cyber Polygon do próximo Julho seja a antevisão dum ataque cibernético global antes do final de 2021? É difícil exclui-lo de forma categórica, mas como palpite diria que não, não há ainda condições para que isso aconteça.

Pegamos no caso das vacinas: já sabemos que em Portugal, por exemplo, o processo não estará acabado antes do próximo Outono e há Países que deverão precisar de ainda mais tempo para completar a operação. Sendo a vacinação um dos objectivos primários da “pandemia”, e dado que um ciberataque global dificultaria sobremaneira o processo de vacinação, é altamente improvável que isso possa acontecer antes do próximo ano.

Se comprássemos a Covid a uma mina, diria que ainda há veios que podem ser explorados. Mesmo assim, a iniciativa Cyber Polygon fornece um vislumbre do que poderá acontecer (e acontecerá) no futuro. O WEF tem a gentileza de nos avisar porque sabe que nós nada faremos (ou possamos fazer) para evitar o futuro ciberataque global.

 

Ipse dixit.