Vacina: israel poupa os palestinianos

Amnesty International (AI) acusa israel. Dado que AI tem o peso específico dum mosquito, israel pode tranquilamente ignorar o assunto. E dado que as ovelhas globais estão entretidas com algo bem mais urgente (a “pandemia”!), a denuncia de AI passará totalmente despercebida.

Os factos: AI denuncia a má gestão do regime de Telavive relativamente à “pandemia” da Covid-9 nos territórios palestinianos ocupados e apelou para que israel “actue imediatamente” no sentido de fornecer vacinas contra a doença “de uma forma equitativa” na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

“O programa de vacinação de israel realça a discriminação institucionalizada que define a política do governo israelita em relação aos palestinianos”, disse Saleh Higazi, Director adjunto de AI para Ásia Ocidental e África do Norte, acrescentando que as autoridades israelitas devem assegurar a entrada “regular” das vacinas nos territórios ocupados.

Da mesma forma, a organização, criticando o bloqueio israelita de Gaza, salienta que estas medidas coercivas de Telavive contra os palestinianos enfraqueceram o sistema de saúde dos territórios e, consequentemente, este não pode satisfazer as necessidades da sua população face à pandemia.

Na mesma linha, denuncia também que o Ministério da Saúde do regime israelita ainda não anunciou o seu plano para destinar específicas quantidades da vacina para aos palestinianos, nem estabeleceu um calendário para a entrega às instituições de saúde da Autoridade Palestiniana.

Além disso, AI lembra que israel, como “potência ocupante”, tem responsabilidades para com os palestinianos e deve cumprir as suas obrigações “ao abrigo do direito internacional”.

O tratamento brutal de israel contra os palestinianos durante esta crise sanitária não se limita a uma parte da população; o Ministro da Segurança Pública do regime israelita, Amir Ohana, tinha ordenado que a vacina não fosse injectada nos prisioneiros palestinianos. Ao mesmo tempo, o cerco da Faixa de Gaza por terra e por mar agravou-se desde o início da pandemia.

Apesar do facto de muitos Países e organizações de direitos humanos terem denunciado esta posição de israel, não se registou qualquer alteração a este respeito. Como é costume, israel continua a ignorar e não há cosnequências.

É claro que AI acredita tanto na terrível “pandemia” quanto nas letais consequências dela. Por aqui, registramos com satisfação a decisão de israel que, desta forma e apesar da maldade implícita na escolha, poupa a milhões de palestinianos o papel de cobaias humanas.

 

Ipse dixit.

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