O terrorismo sionista berço de israel: para não esquecer

Agora que os astros assim decidiram, voltemos a falar dum assunto que há muito tem sido negligenciado nestas páginas por minha responsabilidade.

Estamos no mês de Dezembro, um mês de felicidade segundo os Cristãos, um mês particularmente triste na óptica do povo palestiniano: foi precisamente Dezembro a ser escolhido, há muitas décadas, como mês para concentrar uma série de ferozes ataques contra os cidadãos da Palestina:

  • Al Abbasiyah, 13 de Dezembro;
  • Al-Khasas, 18 de Dezembro;
  • Jerusalem, 29 de Dezembro;
  • Balad Al-Shaykh, 31 de Dezembro;
  • Al-Sheik Breal, 31 de Dezembro.

A resposta do Estado israelita contra os ataques dos ferozes Palestinianos? Não, porque estamos em 1947 e o Estado de israel ainda não existe. A actividade terrorista de Dezembro de 1947 foi a lógica consequência da decisão da Assembleia das Nações Unidas que, no mês de Novembro, tinha aprovado a Resolução no. 181 que previa a criação de um Estado judeu. Uma vez obtida a luz verde da ONU, israel atacou os civis com meios puramente terroristas para alimentar um clima de medo e “libertar” quantas mais terras possível. Os ataques eram planeados e sistemáticos, não fruto de acções isoladas: faziam parte do Plano Dalet (ou “Plano D”), que oficialmente tinha como âmbito a defesa e controlo do território do futuro Estado israelita e dos colonatos judeus em risco do outro lado da fronteira. Na verdade o plano, longe de ser “defensivo”, previa a possibilidade de ocupar “bases inimigas” colocadas para além da fronteira e a destruição de aldeias (“atear fogo, explodir e plantar minas nos escombros”) expulsando os seus habitantes. Um plano directamente responsável por massacres e acções violentas contra os civis numa operação de limpeza étnica. A comunidade internacional estava consciente desta limpeza étnica, mas decidiu, especialmente no Ocidente, não entrar em conflito com a comunidade judaica na Palestina.

A limpeza étnica não consistia apenas em aniquilar uma população e expulsá-la da terra: para que fosse eficaz, era necessário apagar as pessoas da história e da memória, por exemplo com a destruição de fotografias da época, documentos e testemunhos da vida e da cultura palestiniana. E isso foi feito em mais de 530 aldeias evacuadas ou completamente destruídas.

Estas operações, que continuam até hoje, assumem diferentes formas e nomes, sendo actualmente chamadas de “transferências”. Na altura, os refugiados palestinianos fugiram para diferentes locais em volta do Estado de israel, a maioria num raio de 200 km das fronteiras, acolhidos pelo vizinhos Estados árabes; alguns foram para a Palestina, aceitando viver nos campos de refugiados construídos especificamente pelas agências da ONU; outros ainda dispersaram-se pelo mundo fora. É a Al-Nakba, “o desastre”, termo com o qual os Palestinianos lembram o êxodo durante o qual mais de 700.000 pessoas tiveram que fugir das suas cidades e aldeias, sendo-lhes posteriormente negado qualquer direito de regressar às suas terras.

Mas a vaga desencadeada em Outono de 1947 não era a primeira: o terrorismo tinha sido a arma de eleição nas décadas dos anos ’30 e ’40, quando ainda um Estado de israel formalmente nem existia. Se é verdade que as imigrações de judeus para a Palestina já tinham sido registadas desde o início dos anos 1900, é igualmente verdade que, com a Declaração de Balfour de 2 de Novembro de 1917, elas se intensificaram. O então Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Arthur Balfour, escreveu a Lord Rothschild, o principal representante da comunidade judaica inglesa e referente do movimento sionista, para comunicar que olhava favoravelmente à criação de um “coração judeu” na Palestina, tendo em vista a colonização judaica do território. Então, quanto mais a data da criação oficial dum Estado israelita se aproximava, tanto mais se intensificavam as operações para reprimir qualquer resistência dos Palestinianos e expulsa-los das suas terras, podendo assim aumentar tanto o controle quanto a extensão do futuro Estado.

A seguir uma lista de ataques contra a população árabe, perpetrados pelos sionistas nos anos imediatamente anteriores à declaração do Estado israelita. Não é uma lista exaustiva: aqui são lembrados apenas os eventos que mais marcaram a memória colectiva.

  • 03.06.1937 Massacre de Haifa: Paramilitares judaicos bombardearam um mercado de Haifa matando 18 civis palestinianos e ferindo 38.
  • 01.10.1937 Massacre de Jerusalém: Um membro da organização sionista Irgun detonou uma bomba no mercado de frutas e legumes perto da Porta de Damasco em Jerusalém, matando dezenas de civis palestinianos e ferindo muitos outros.
  • 07.06.1938 Massacre de Haifa: Os paramilitares sionistas do movimento Irgun colocaram dois carros-bomba num mercado de Haifa, matando 21 civis palestinianos e ferindo 52.
  • 13.07.1938 Massacre de Jerusalém: 10 palestinianos mortos e 31 feridos numa explosão no mercado árabe de frutas e legumes na Cidade Velha de Jerusalém.
  • 15.07.1938 Massacre de Jerusalém: Um membro dos paramilitares sionistas do Irgun atirou uma granada de mão em frente a uma mesquita de Jerusalém enquanto os que rezavam encontravam-se no exterior do prédio. 10 mortos e 30 feridos.
  • 25.07.1938 Massacre de Haifa: Paramilitares do Irgun colocaram um carro armadilhado num mercado árabe em Haifa, matando 35 civis palestinianos e ferindo 70.
  • 26.07.1938 Massacre de Haifa: Um membro do Irgun atirou uma granada de mão para um mercado em Haifa, matando 47 civis palestinianos.
  • 26.08.1938 Massacre de Jerusalém: Um carro armadilhado colocado pelos paramilitares sionistas explodiu num mercado árabe em Jerusalém, matando 34 civis e ferindo 35.
  • 27.03.1939 Massacre de Haifa: Paramilitares detonaram duas bombas em Haifa, matando 27 palestinianos e ferindo 39.
  • 19.06.1939 Massacre de Haifa: Os paramilitares sionistas largaram uma granada de mão num mercado de Haifa, matando 9 palestinianos e ferindo 4.
  • 06.12.1939 Massacre de Balad Al-Shaykh: Os paramilitares sionistas invadiram a cidade de Balad al-Shaykh (leste de Haifa) capturando 5 residentes que mais tarde mataram.
  • 05.01.1942 Massacre de Semiramis: Os paramilitares sionistas bombardearam o Hotel Semiramis localizado no bairro de Katamon, em Jerusalém. O hotel ruiu sobre os seus hóspedes, todos palestinianos, matando 19 pessoas e ferindo mais de 20.
  • 22.07.1946 Massacre do King David: Uma bomba explode no Hotel King David em Jerusalém, sede da administração civil e militar britânica. Mata 91 pessoas: 28 britânicos, 41 árabes, 17 judeus e 5 pessoas de diferentes nacionalidades. O ataque é reivindicado pelos sionistas do Lehi e do Irgun.
  • 13.12.1947 Massacre de Al-Abbasiyah: Membros do grupo sionista Irgun disfarçados de soldados britânicos atacou a aldeia de Al Abbasiyah e abriu o fogo sobre os seus habitantes sentados à porta de um café. Também bombardearam algumas das casas e colocaram várias bombas-relógio. Os soldados britânicos cercaram a aldeia e permitiram que os assassinos fugissem da parte norte. No total: 7 mortos e 7 feridos graves, 2 dos quais morreram mais tarde. Entre eles encontrava-se um rapaz de 5 anos.
  • 18.12.1947 Massacre de Al-Khasas: Um grupo de 73 sionistas do kibutz Maayan Baruch atacaram e dispararam contra 5 trabalhadores palestinianos a caminho do trabalho. Durante o ataque, um dos sionistas foi esfaqueado e morto, levando o comandante do 3º Batalhão Palmach, Moshe Kelman, a ordenar uma operação de retaliação durante a qual as casas foram queimadas e os moradores foram mortos. O relatório do comandante sionista observa que 12 pessoas foram mortas, todas mulheres e crianças.
  • 29.12.1947 Massacre de Jerusalém: Os paramilitares do Irgun atiraram um barril cheio de explosivos perto de Bab al-Amud (Porta de Damasco) em Jerusalém, o que resultou na morte de 14 palestinianos e no ferimento de outros 27.
  • 30.12.1947 Massacre de Jerusalém: Os paramilitares do Irgun atiraram uma bomba a partir de um carro, matando 11 palestinianos.
  • 31.12.1947 Massacre de Balad Al Shaykh: Uma força conjunta do Primeiro Batalhão Palmach e uma brigada liderada por Haim Avinoam atacou a aldeia de Al-Balad Shaykh matando 60 civis. Entre as pessoas assassinadas encontravam-se crianças, mulheres e idosos. Dezenas de casas foram destruídas.
  • 31.12.1947 Massacre de Al-Sheikh Break: Grupos paramilitares sionistas invadiram a aldeia de Al-Sheikh Break, matando 40 palestinianos.
    08.01.1948 Massacre de Al-Saraya Al-Arabeya: Os paramilitares sionistas utilizaram um carro armadilhado para matar 70 civis palestinianos e ferir dezenas de pessoas.
  • 15.01.1948 Massacre de Ramla: Os soldados do Batalhão Palmach e do Haganah bombardearam um dos bairros árabes de Ramla.
  • 22.01.1948 Massacre de Yazur: Yigael Yadin, um dos comandante do Haganah, ordenou ao comandante do Batalhão Palmach, Yigal Allon, que prosseguisse com uma operação contra a aldeia de Yazur. O grupo Palmach atacou um autocarro perto de Yazur, ferindo o motorista e vários passageiros palestinianos. No mesmo dia, outro grupo atacou outro autocarro, matando e ferindo várias pessoas. Os ataques das Brigadas Palmach e Givati contra aldeias e meios palestinianos continuaram durante 20 dias consecutivos, enquanto outras unidades detonaram bombas perto de casas de aldeias.
    Em particular, os paramilitares do Haganah decidiram atacar a aldeia e bombardear a fábrica de gelo juntamente com dois edifícios à sua volta. Haganah abriu fogo na fábrica provocando 15 mortos.
  • 14.02.1948 Massacre de Sa’sa: Uma força do Batalhão Palmach atacou a aldeia de Sa’sa destruindo 20 casas, matando 60 aldeões, a maioria dos quais eram mulheres e crianças.
  • 20.02.1948 Massacre de Jerusalém: Os sionista do grupo Stern roubaram um veículo do exército britânico, encheu-o de explosivos, e colocou-o em frente ao edifício Al Salam em Jerusalém. A explosão matou 14 palestinianos e feriu 26.
  • 20.02.1948 Massacre de Haifa: Os paramilitares sionistas atacaram bairros palestinianos em Haifa com fogo de morteiro, matando 6 e ferindo outros 36.
  • 13.03.1948 Massacre de AL-Husayniyya: Os paramilitares de Haganah invadiram a aldeia de Al-Husayniyya, destruindo casas com explosivos e matando mais de 30 famílias.
  • 13.03.1948 Massacre de Abu Kabir: Os paramilitares do Haganah realizaram um ataque armado contra o bairro de Abu Kabir em Jaffa. Destruíram casas e mataram residentes que fugiam das casas em busca de abrigo.
  • 13.03.1948 Massacre de comboio Cairo-Haifa: O grupo Stern colocou bombas no comboio Cairo-Haifa, matando 40 pessoas e ferindo 60.
  • 01.03.1948 Massacre de Ramla: Os paramilitares sionistas planearam e executaram este massacre em Março de 1948 num mercado na cidade de Ramla, matando 25 civis palestinianos.
  • 01.04.1948 Massacre de Jaffa: O grupo Stern atirou uma bomba para uma praça cheia de civis em Jaffa, matando 15 pessoas e ferindo 98.
  • 01.04.1948 Massacre de Al-Saraya: Os paramilitares sionistas do Irgun colocaram um carro cheio de explosivos em Al-Saraya, perto de Jaffa, destruindo tudo à sua volta, matando 30 palestinianos e ferindo muitos outros.
  • 05.04.1948: Massacre de Ayn Al-Zaytoun: Ayn al-Zaytoun era uma aldeia palestiniana na periferia de Safed, cuja população era de 820 habitantes. O escritor judeu Netiva Ben-Yehuda escreveu no seu livro Through the Ropes Binding sobre o massacre de Ayn al-Zaitoun: “no dia 3 ou 4, cerca de 39 prisioneiros amarrados foram fuzilados”.
  • 09.04.1948 Massacre de Deir Yassin: Um grupo de 120 paramilitares sionistas do Irgun Zvai Leumi (Irgun) e do Lochamei Herut Yisrael (Lehi) atacaram a aldeia de Deir Yassin, acompanhados por tanques. Cerca de 100-120 dos seus habitantes, na maioria mulheres e crianças, foram massacrados. A aldeia era uma cidade palestiniana com cerca de 750 habitantes, localizada a oeste de Jerusalém. O massacre ocorreu de facto em três fases distintas. Na noite de 9 de Abril, o chefe do Irgun exagerou publicamente o número de mortos a fim de aterrorizar os árabes: o fim do Mandato Britânico estava próximo e o total de 254 vítimas mortais é quase certamente um exagero. No entanto, à medida que os planos de ataque eram discutidos, a dúvida era se massacrar todos os aldeões ou apenas os homens e os opositores. Foi naquela altura que o Comandante-Chefe do Irgun, Menachem Begin, ter-lhes-ia dito para observarem a Convenção de Genebra: uma escolha que fazia sentido, pois o Estado de israel ia ser declarado em breve e era preciso “limpar” a imagem internacional. Se esta ordem foi levada a sério ou negligenciada é facto pouco claro. O que é evidente é os massacres continuaram.
  • 13.04.1948 Massacre de Nasir Al-Din: Um grupo disfarçado, formado por forças do Irgun e do Stern, invadiu a aldeia de Nasir al-Din abrindo fogo sobre os seus habitantes e matando 50 pessoas. No dia anterior, tanto Nasir al-Din como Al-Shaykh Qadumi tinham sido atacados e 12 pessoas tinham sido mortas.
  • 14.04.1948 Massacre de Qalunya: Uma força do grupo paramilitar sionista Palmach invadiu Qalunya, bombardeou várias casas e matou 14 dos seus residentes.
  • 19.04.1948 Massacre de Tiberiade: Os paramilitares sionistas bombardearam uma casa em Tiberiade, matando 14 dos seus residentes.
  • 22.04.1948 Massacre de Haifa: Os paramilitares sionistas atacaram Haifa e ocuparam casas, ruas e edifícios públicos, matando 50 palestinianos e ferindo 200. Os residentes foram apanhados de surpresa, pelo que levaram mulheres e filhos para o porto, tentando fugir para a cidade de Akka. No caminho foram atacados por paramilitares sionistas que mataram 100 civis e feriram 200.
  • 13.05.1948 Massacre de Safed: O grupo Haganah massacrou cerca de 70 jovens em Safed, mas não há mais detalhes acerca deste massacre.
  • 14.05.1948 Massacre de Abu Shusha: Os paramilitares sionistas massacraram na aldeia de Abu Shusha cerca de 60 residentes, incluindo homens, mulheres, crianças e idosos. O massacre terminou com a expulsão de todos os aldeões das suas casas, que foram depois gradualmente demolidas.
  • 21.05.1948 Massacre de Beit Daras: Uma força sionista apoiada por tanques cercou a aldeia de Beit Daras e abriu o fogo. A população da aldeia, compreendendo a natureza da situação, decidiu resistir ao fogo e defender as suas casas a todo o custo, exortando as mulheres, as crianças e os idosos a abandonarem a aldeia para reduzir as perdas. As mulheres, crianças e idosos dirigiam-se para a parte sul da aldeia, onde foram confrontados pelos sionistas. Muitos deles foram mortos mas não há dados certos (fala-se dum total de 50 mortos); as forças sionistas incendiaram muitas casas, bombardeando outras.
  • 22.05.1948 Massacre de Al-Tantura: Este massacre foi levado a cabo pelo terceiro batalhão da Brigada Alexandroni e o plano sionista era atacar a aldeia de dois lados, norte e sul. Uma das brigadas bloqueou a estrada, enquanto um barco bloqueou a rota marítima. Os moradores de Al-Tantura não iniciaram os confrontos, mas recusaram os termos sionistas, por isso os atacantes levaram os homens para o cemitério da aldeia, alinharam-nos, e mataram 200-250 deles.

A acabam aqui os massacres terroristas pré-Estado de israel. A partir de Maio de 1948, os massacres continuarão (ainda Haifa, Jerusalém, Tabra Tulkarem, Al Hadar…), mas serão perpetrados tanto pelas milícias paramilitares sionistas quanto pelas forças regulares de Tel Avive.

 

Ipse dixit.

Nota: Recomendo a leitura de Palestina – israel: 10 Respostas Documentadas.

3 Replies to “O terrorismo sionista berço de israel: para não esquecer”

  1. Grande Max,

    Temos que dar cada vez mais razão ao Chaplin, os israelitas gozam de uma impunidade impar e têm ainda a maioria da indústria de relações públicas, isto é a propaganda, do lado deles.

  2. Olá Max: no meu caso, não se trata de prevenir o esquecimento, é ficar sabendo. Não imaginei o tanto de ações terroristas sionistas realizadas antes do estado de israel vingar.
    E o mundo continua assistindo sentadinho o desaparecimento territorial dos palestinos.
    O dia em que a humanidade (não acredito que aconteça) se der conta que as elites fazem o que querem com os demais, e que na disputa entre as elites a fração judaica é a que construiu mais poder, entenderá que perdemos a condição de humanos, somos coisa, somos gentios (atenção: não se trata de substituir a palavra de quem quer que seja por aqui ). É uma opinião singela, que me faz lembrar 2 episódios da história mundial.
    Um é de 1945 em diante, até nossos dias: a judiaria bilionária um belo dia acordou e pensou, isso depois que a máquina de moer carne humana tinha encerrado temporariamente suas atividades de guerra: “e agora? ( Olhando painéis de densidade demográfica mundial) “no mundo tem mais gentios do que gente, precisamos dar um jeito nisso”. E a história humana continuou sendo o calvário humano de sempre.
    O pensamento foi o mesmo de Hitler, só ao contrário. Um dia ele acordou, pegou os painéis de densidade demográfica, e pensou: “aqui tem mais judeu do que gente, preciso dar um jeito nisso’ E liquidou com montanhas de judeus pobres, deixando livres os ricos e estudados para ajudá-lo em todos os seus planos, inclusive o de eliminar os judeus pobres. Não teve sorte, acreditou em quem não devia, e os seus judeos ricos e estudados se mudaram de país, para livremente dedicarem-se aos seus planos.
    Já que as pessoas acreditam em qualquer coisa, bem poderiam acreditar nessa minha historinha. Estou certa que seria melhor para os humanos em decadência que hoje somos nós.

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