O Vaticano e a pedofilia

Francesco Peloso é um jornalista especializados em assuntos ligados ao Vaticano. Colabora com alguns sites italiano (Linkiesta, Vaticaninsider, Jesus, Limes), com o site do prestigiado Time, e publicou um livro, La banca del Papa (“O banco do Papa”). Agora o site italiano Internazionale apresenta um novo artigo de Peloso, cumprido, que analisa a situação e as perspectivas da Igreja em concomitância com o processo ao qual será submetido o cardeal George Pell. Por causa dum problema recorrente no seio da igreja: a pedofilia.

Como é que o Vaticano enfrenta o fenómeno? Quais medidas foram tomadas? Quem são os principais actores deste hediondos crimes? Vamos começar com a história de George Pell.

The Spotlight Case

Nos últimos vinte anos, o escândalo dos abusos sexuais contra crianças abriu uma crise dramática no catolicismo mundial e produziu mudanças profundas, em parte sem precedentes, na Igreja de Roma. Por um lado, afirmou-se o princípio de responsabilidade (antes negado e ocultado) perante os crimes considerados gravíssimos; ao mesmo tempo, entrou em discussão o clericalismo entendido como o poder separado e imaterial da igreja e dos seus sistemas. Neste segundo aspecto, porém, está em curso uma batalha cultural dentro da mesma hierarquia eclesiástica, batalha que está longe de terminar.

O ponto de viragem na história foi no ano de 2001: explodia o caso da Arquidiocese de Boston, trazido à luz nos meses seguintes pelo Boston Globe através duma investigação, agora já histórica, que ganhou o Prémio Pulitzer e tornou-se um filme em 2016, The Spotlight Case. Algo comparável (impacto sobre a opinião pública e construção duma lenda do jornalismo americano) tinha sido apenas o caso do escândalo Watergate, o evento que contribuiu para a renúncia de Richard Nixon.

Bernard Law

Após o inquérito, setenta padres foram acusados ​​de abusos cometidos ao longo de várias décadas em Boston. O cardeal arcebispo da cidade, Bernard Law, renunciou em 2002 e logo em seguida mudou-se para Roma, fugindo assim aos processos judiciais em que estava envolvido por causa de encobrir os culpados, escondendo os crimes e pressionados de diversas maneiras as vítimas e as suas famílias para manter o segredo.

Law, entre os protestos das organizações das vítimas e de muitos fiéis, foi nomeado pelo papa João Paulo II arcipreste da Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, um dos mais importantes locais de culto católico do mundo, onde permaneceu desde 2004 até 2011. Em 2017 morreu.

O processo na Austrália

Mas com o caso de Boston não acabou o relacionamento entre igreja e pedofilia. Nesta Primavera de 2018, outros factos contam a mesma história. Em 1º de Maio, o cardeal George Pell foi indiciado por um tribunal australiano em relação aos vários casos de abuso de crianças que teriam ocorrido em dois momentos diferentes: antes, nos anos setenta e oitenta do século XX, em Ballarat, a cidade de origem Pell a partir da qual decolou a sua carreira eclesiástica; depois, no final dos anos noventa e 2000, em Melbourne, a cidade onde ocupou o cargo de arcebispo. Outras acusações foram rejeitadas pela juíza Belinda Wellington, que, depois de ouvir durante cinquenta meses os depoimentos contra e em favor do acusado, decidiu que o julgamento poderia ocorrer.

O caso Pell tem algumas implicações notáveis. O cardeal era de facto, até um ano atrás, o prefeito do
secretariado da economia, ou o chefe do novo superministério criado pelo Papa Francisco para ordenar as finanças opacas do Vaticano. O cardeal, no entanto, uma vez iniciado o processo judicial na Austrália deixou seu cargo (cumprindo assim um pedido do próprio Bergoglio) e se apresentou perante do tribunal australiano para defender-se contra as acusações, alegando sempre a sua inocência.

George Pell

Por enquanto, avisa a Santa Sé, “fica de licença”, aguardando o fim do processo: um pouco em
homenagem ao princípio da inocência até o final do julgamento, um pouco porque nomear um segundo ministro das finanças após tal passo em falso não é tão fácil, nem para o Papa.

Os problemas de Pell eram conhecidos há muito tempo: tanto como chefe da igreja australiana quanto como prefeito da economia do Vaticano, o cardeal teve que defender-se contra as acusações de abuso infantil antes de duas comissões, uma do Estado de Victoria e uma da comissão real (instituições ambas australianas). Nessas circunstâncias, Pell admitiu a sua responsabilidade pelos silêncios e os encobrimentos, citando alguns factores atenuantes como a escolha de defender o bom nome da instituição em primeiro lugar.

O processo em andamento foi acompanhado por intermináveis polémicas a favor e contra o cardeal. Pell foi uma personalidade chave da igreja australiana, um expoente da ala mais tradicionalista da hierarquia católica no nível doutrinal e um defensor do liberalismo na economia. Entre as suas características, uma boa dose de sinceridade, a capacidade de lutar publicamente pelas suas ideias apesar das críticas, e a paixão autêntica pelas finanças.

O cardeal entrou em conflito com o Papa sobre questões éticas, sobre a concepção da família, sobre a abertura aos divorciados, recasados ​​e sobre os homossexuais. Pell também foi o único delegado de  topo do Vaticano que escreveu no papel o valor da compensação paga pela Santa Sé ao Estado italiano para o colapso do Banco Ambrosiano (406 milhões de Dólares). Ainda assim, perante a Comissão Estadual de Victoria em 2013, reconheceu (uma raridade no mundo eclesiástico) que o celibato compulsório poderia ser a fonte de alguns casos de abuso infantil. Figura controversa por excelência, amigo do Opus Dei e perto dos círculos financeiros mais conservadores, agora terá que enfrentar um processo difícil.

Quando se fala de Pell não devemos perder de vista o contexto: a Austrália ficou perturbada com as investigações da pedofilia que trouxeram à luz uma realidade desconcertante, composta de dezenas de milhares de casos que ocorreram entre 1950 e 2010, 60 por cento dos quais no interior das estruturas religiosas. A história, definida pelas mesmas instituições australianas como “uma tragédia nacional”, quebrou de forma traumática a relação de confiança entre a igreja e as pessoas, de modo que os mesmos bispos australianos decidiu convocar um conselho plenário em 2020 (o último tinha sido realizado em 1937) para enfrentar a situação; uma decisão em linha com a descentralização e a autonomia das igrejas locais promovidos por Papa Francisco.

Chile: abusos, ditadura e silêncios

Fernando Karadima

Ouro enorme nó que veio à tona nos últimos meses é acerca do Chile, uma história que tem ramificações complexas, mas cuja tela central já contém todos os elementos essenciais do problema. Um padre, Fernando Karadima, de 87 anos, responsável por dezenas de abusos sexuais, também estava intimamente ligado a algumas das altas figuras da burguesia chilena e pedaços de estruturas reacionárias do seu País, teve visitas frequentes com a junta de Augusto Pinochet; e estava em bons relacionamentos também com o cardeal Angelo Sodano, ex-núncio apostólico no Chile e, em seguida, secretário de Estado do Vaticano, homem-chave wojtyliano.

Karadima também fundou uma organização, a Pia União Sacerdotal, em torno da qual gravitavam, entre os anos setenta e oitenta, políticos, ministros da junta militar e hierarquias eclesiásticas. Vários sacerdotes fizeram carreira graças ao Karadima, e alguns conseguiram tornar-se bispos. Com o passar do tempo, no entanto, os abusos de Karadima vieram à tona graças às queixas das vítimas. O padre foi submetido a um julgamento canónico em 2010, durante o qual foi considerado culpado; e a Santa Sé rejeitou qualquer recurso para modificar a sentença.

Entretanto, e em paralelo, surgiu a figura do bispo Juan Barros Madrid, bispo da cidade de Osorno, no sul do Chile. Barros, repetem as vítimas, assistia aos abusos, estava ciente da coisa, mas nunca tinha sido removido das posições que ocupava; aliás, até tina conseguido fazer carreira, defendido e protegido pelos mais altos expoentes da hierarquia eclesiástica. O caso provocou uma onda de indignação no País, afastando muitos fiéis do catolicismo.

Juan Barros Madrid

Em Janeiro passado, o Papa, durante a sua visita ao Chile e ao Peru, defendeu decididamente Barros, evocando uma espécie de conspiração da Esquerda, secularista e anticlerical: as acusações contra Barros eram infundadas. A posição do Papa explodiu como uma bomba na imprensa de metade do mundo, provocando reações críticas até mesmo nos círculos católicos. Francisco fez uma primeira marcha atrás parcial no voo de regresso a Itália, pedindo desculpas às vítimas pelas suas palavras, mas sem responsabilizar Barros.

Depois começaram a chegar críticas ao Papa também pelos líderes da igreja, um outro facto inédito. O cardeal Sean Patrick O’Malley, chefe da Pontifícia Comissão para a Protecção das Crianças (e que tomou o lugar de Law em Boston depois dos escândalos), disse: “É compreensível que as palavras do Papa Francisco no Chile tenham sido uma grande fonte de dor para as vítimas de abuso sexual por parte do clero”. Portanto, o Papa tinha errado. Da então as coisas tomaram um curso imprevisível: Francisco enviou uma comissão de inquérito confiável e independente, no Chile, e a seguir disse de ter sido mal informado por alguns dos seus associados sobre o caso Barros.

Finalmente, entre Abril e no início de Maio, as três vítimas mais conhecidas de Karadima, agora acusadoras de Barros e dos líderes da igreja chilena, foram recebidas no Vaticano na residência de Santa Marta.

As vítimas no Vaticano

Juan Carlos Cruz, James Hamilton e Andrés Murillo, todas vítimas de abusos, conversaram longamente com Francesco e, segundo eles, não houve censuras ou medos. Mas também acrescentaram: “Não é connosco realizar as transformações necessárias na igreja para deter a epidemia de abusos sexuais e encobrimentos. Esperamos que o Papa transforme as suas palavras amorosas de perdão em ações exemplares, caso contrário, tudo isso permanecerá letra morta”.

O próximo passo será a inevitável refundação da igreja chilena, porque o encobrimento dos abusos envolveu dois cardeais, Ricardo Ezzati Andrello e Francisco Javier Errazuriz Ossa, ambos ex-arcebispos de Santiago de Chile. Errazuriz Ossa também foi um dos mais próximos colaboradores de Bergoglio.

Ricardo Ezzati Andrello (esq.) e Francisco Javier Errazuriz Ossa

O tema permanece o da governançe dentro da igreja e da mensagem que a Santa Sé será capaz de transmitir ao mundo. A renúncia e a aposentadoria precoce dos bispos e cardeais chilenos envolvidos no escândalo será um ponto de virada. A admissão do seu próprio erro por parte do bispo de Roma estabelece as bases para uma nova assunção de responsabilidade por parte da igreja. O incidente marcou o papado, que criou um departamento especial, a Pontifícia Comissão para a Protecção das Crianças, que entrou em crise por causa do conflito entre algumas vítimas, os membros leigos do organismo e alguns sectores da Cúria, refratários a aceitar a decisão do novo dicastério, considerado demasiado secular e com muitas mulheres no interior.

Marie Collins, irlandesa, uma vítima e hoje especialista em proteção às crianças, renunciou em Março de 2017 em polémica com o Vaticano e em particular com a Congregação para a Doutrina da Fé. No centro do confronto, os poderes reais da comissão pontifícia e a possibilidade ou não de estabelecer um tribunal do Vaticano para julgar os bispos culpados do encobrimento. Em Julho de 2017, no entanto, até o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal Gerhard Ludwig Müller, líder dos conservadores contra Francisco, deixou o seu lugar por causa, entre outras coisas, duma gestão excessivamente burocrática dos casos de pedofilia.

Igreja e sociedade

O escândalo dos abusos, portanto, trouxe várias questões relacionadas com o poder clerical, o
relacionamento entre a justiça civil e aquela canónica, o celibato e a sexualidade, a ausência de mulheres no topo da igreja. Basicamente, a relação entre a igreja e a sociedade civil entrou em crise.

Entre os documentos que serão lembrados no futuro há duas cartas abertas, ambas dramáticas, escritas pelos dois últimos Papas logo após os escândalos relacionados ao abuso de crianças: a primeira, de Bento XVI dirigida aos católicos da Irlanda em 2010; e a segunda, de Francisco, aos bispos do Chile. Na última refere-se, entre outras coisas, das “muitas vítimas de graves abusos de consciência e de poder” e dos “abusos sexuais cometidos contra menores por vários consagrados do vosso País, que foram negados na altura e roubaram as suas inocências”.

Ratzinger expressou “a convicção de que, para se recuperar dessa ferida dolorosa, a igreja na Irlanda deve primeiro reconhecer perante o Senhor e os outros os graves pecados cometidos contra crianças indefesas. Tal consciência, acompanhada dum luto sincero pelos danos causados ​​às vítimas e às suas famílias, deve levar a um esforço concertado para assegurar a proteção das crianças contra crimes semelhantes no futuro”.

Na Irlanda, o trabalho realizado por uma longa série de comissões governamentais de investigação tinha desenterrado um cenário terrível: milhares de abusos em muitas instituições católicas às quais tinha sido confiada uma grande parte do sistema de educação e formação do País. A enormidade do escândalo foi seguida por uma aceleração no caminho do secularismo, na sensibilidade coletiva do País e, provavelmente, do afastamento da cultura católica.

O futuro?

A quebra do pacto de confiança entre a igreja e os fiéis, bem como a quebra do silêncio pelas vítimas, traça um quadro fosco sobre o futuro da igreja de Roma.

Casos sombrios como o dos padres John Geoghan e Paul Shanley em Boston (autores de dezenas de violências contra menores, impunes há quase vinte anos); do fundador do grupo ultra-reacionário dos Legionários de Cristo no México, Marcial Maciel Degollado (manipulador, abusador de menores, financiado pelo bilionário mexicano Carlos Slim); de Lawrence Murphy, sacerdote da diocese de Milwaukee, considerado responsável por pelo menos duzentos casos de abuso: tudo isso descreve os caminho de autênticos predadores seriais que deixaram uma profunda cicatriz na história recente da igreja.

Marcial Maciel Degollado (esq.) e Lawrence Murphy

Da capacidade de responder perante esta questão, que contém muitos dos problemas não resolvidos na relação entre a instituição eclesial e a modernidade, dependerá o futuro do catolicismo como religião universal.

Ipse dixit.

Relacionados:
Pedofilía: as culpas de Bento XVI
Holanda, dezenas de milhares de abusos sexuais

Fonte: Internazionale

6 Replies to “O Vaticano e a pedofilia”

  1. Há alguns anos tivemos o caso do padre Frederico um padre debochado que confraternizava com rapazes em retiros na Madeira, na Ponta de S. Lourenço. A questão é que houve um assassínio de um rapaz que teria estado em local inconveniente. O padre era um protegido do bispo do Funchal
    Estranhamente, conseguiu fugir da ilha e apareceu no Brasil… certamente após uma longa viagem a nado…
    Fora isso e pelas notícias que há sobre a pedofilia, parece que em Portugal não haverá padres pedófilos. E, mesmo fora dos meios ligados à Igreja… a pedofilia encontra bastante benevolência dessa coisa chamada Justiça. Abraço Max

  2. Mas esta gente (os abusadores) não são um mero caso de demência e ao mesmo tempo psico/sociopatas ou predadores sexuais que fazem um aproveitamento do "seu rebanho" e da sua situação (e um fechar de olhos sobre este assunto tabu), acontece em locais onde existem dominadores e dominados, na igreja é algo mais estranho porque basicamente todas as religiões(exceto casos até aqui mencionado no ii, mais cultos) pregam o oposto.
    Se no meio religioso católico(é o que dá um padre não ter uma vida sexual normal, vai contra a natura) isto acontece também no evangélico($) e menos no protestante, mas também.
    Essencialmente acho que é gente com poder que se aproveita de gente sem o mesmo, nem é preciso religião, existem um pouco por todo lado, principalmente nos locais de poder (seja qual for), daí pouco ou nada se saber.
    É a forma talvez mais miserável e repugnante de dominação, neste caso sobre menores. Fora/dentro dos meios ligados à igreja não é um exclusivo, muito longe disso. É meramente um reflexo de gente desajustada que compõem parte da população, felizmente uma minoria, mas como não funcionam como os outros e estão bem relacionados/situação de poder atropelam, tiram do caminho e até matam se for preciso, como qualquer louco havido de poder por poder.

    nuno

  3. Se víssemos o Vaticano como realmente ele é…uma companhia cujo produto de venda é a "fé". Seus integrantes funcionam tão bem ou tão mal como qualquer mortal…

  4. Quem disse que os padres não vivem a sexualidade normalmente? Só se não quiserem, malgrado os ditames da Igreja. Os abusos, quando se trata de menores, e contra a vontade destes, ocorre em todos os segmentos com poder de usar o outro ou a outra como objeto. Sempre ocorreu, apenas faz parte da invisibilidade do exercício do poder de dominação. Ocorre entre as freiras, em orfanatos e hospitais, entre evangélicos de todos os matizes, no turismo sexual, tão em moda entre nós ocidentais, entre patrões e patroas e seus empregados menores, enfim nas relações de poder de dominação entre quem pode e quem não pode. Vejam que entre seminaristas, gente em geral desprovida de poder, a sexualidade masculina é vivida com animais. Porque? Os primeiros não têm poder, e as vítimas são os mais miseráveis na hierarquia dos direitos. Se os problemas com a pedofilia começam a aparecer na Igreja católica é porque a dita instituição milenar começa a submergir. Vejam que, concomitante, aparecem os problemas ligados às finanças, aos desvios de dinheiro, à vinculação com conglomerados internacionais.

  5. Coisa completamente depravada esta, isto a que chamam de "Igreja Católica Apostólica Romana". Diga-se desde já que de "romana" a Igreja nada tem, pois os romanos tinham a sua própria religião imperial e foi com essa que construíram o seu Império que perdurou forte, firme e em permanente expansão até os semitas se começarem a infiltrar pelo mesmo adentro e a espalhar as suas malignas doutrinas religiosas paridas no Médio Oriente. Foram os cristãos e judeus que destruíram o Império Romano e hoje, são cristãos e judeus agora em aliança com os seguidores do credo de Mafoma, que continuam fazendo a guerra por outros meios contra os descendentes de Roma.

    O Cristianismo e a Igreja Católica são uma grande mentira judaica. O Deus em que os cristãos acreditam é um puro tarado, um psicopata sem escrúpulos, um depravado sanguinário. Acaso estou a mentir? Se acreditam que sim, então leiam com olhos de ler o Antigo Testamento e logo poderão constatar como tudo o que eu afirmo é a mais pura das verdades. Os cristãos, ingénuos que nem carneirinhos inocentes, acreditam mesmo que o Deus de Israel gosta deles. Eles acreditam mesmo que o Deus racista que ofereceu a "terra prometida" ao "povo escolhido", subitamente passou a gostar de todos os goyim e a amá-los incondicionalmente. Foram mal aconselhados com certeza. Jesus mentiu-vos. O Deus de Israel não gosta de mais ninguém a não ser da tribo de Israel e mesmo esta, ocasionalmente é obrigada a realizar uns "holocaustos" para cair nas boas graças da sua divindade infernal.

    O Ocidente precisa de se libertar das garras da tirania abraâmica/semita que hoje o domina. Apenas isto poderá quebrar o ciclo de morte e destruição civilizacional em que o mesmo mergulhou.

    Mais aqui:

    https://historiamaximus.blogspot.pt/2017/07/a-igreja-catolica-e-um-clube-de.html

  6. O poder e sua dominação não escolhe religião. É um processo entre homens, e muito mais secular do que religioso. O monoteísmo é um golpe judeu sim, inclusive o surgimento do Islamismo, qdo Maomé, uma cria de tribos judaicas de Medina, teve a missão de expulsar seus próprios clãs que controlavam Meca, então, disparadamente o maior centro de comércio conhecido. Mas convenhamos que a importância religiosa, desde o iluminismo (outro movimento promovido pelos judeus ricos) caiu muito.

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