O massacre de Goutha Leste

As unidades de assalto da Divisão de Elite do exército sírio assumiram o controle da histórica fortaleza militar de Ar-Rayhan, na região leste do Ghouta de Damasco.
A vitória das forças governamentais chega após duas semanas de confrontos selvagens com os “rebeldes” jihadistas alistados na facção Jaysh al-Islam, que resistiam num emaranhado de túneis, trincheiras, civis desesperados e armas fornecidas pelo Ocidente.

Os órgãos de informação ocidental ignoraram por completo as atrocidades dos “rebeldes”, preferindo culpar a violência do “regime”. Mas não é novidade: antes tinha sido Aleppo, antes Madaya, antes Homs, e assim por diante. Todos esses lugares foram descritos como se não houvesse terroristas armados, com as forças sírias que massacram impiedosamente os civis apenas por sede desenfreada de sangue. Poucas vezes os jihadistas eram mencionados enquanto tais, geralmente descritos como “rebeldes moderados” ou “lutadores da liberdade”.

Em Goutha, bairro de Damasco, a impressão é quase que haja um conflito unilateral entre o governo sírio e os seus cidadãos. Não é assim.

Os “rebeldes” responsáveis ​​pelo massacre de Ghouta Leste são uma coleção de grupos jihadistas, o mais forte dos quais é o já citado Jaysh al-Islam ou Exército do Islão, um grupo salafista-jihadista apoiado pela Arábia Saudita e que quer substituir o governo sírio por um Estado islâmico (tal como o defunto Isis). Jaysh al-Islam é extremamente sectário e, como as milícias do Isis, violento em retórica, táticas e objectivos. São normais as execuções públicas e vangloriou-se de ter obrigado os civis de minoria alauita a desfilar pelas ruas, enjaulados, e utilizados como escudos humanos. O fundador do grupo, o falecido Zahran Alloush, pediu abertamente a limpeza étnica das minorias religiosas em Damasco. Morto Alloush em 2015, os terroristas são agora guiados pelo sucessor Essam al-Buwaydhani.

O segundo maior grupo é Faylaq al-Rahman, aliado de Hayet Tahrir al-Sham, ou HTS, o último nome do afiliado sírio de Al Qaeda. HTS também tem uma pequena presença no Ghouta leste, bem como Ahar al-Sham e Nour al-Din al-Zenki, ex-beneficiários das armas dos EUA e cujos combatentes foram gravados pelas câmaras enquanto decapitavam um adolescente.

Mais recentemente, os civis que fogem de Ghouta Leste relataram terem sido atacados por milicianos que tentavam impedir a fuga para o território seguro controlado pelo governo, outro facto que os media ocidentais recusam denunciar. Da mesma forma, é ignorado o facto dos rebeldes negarem alimentos e ajuda humanitária aos civis.

Mesmo assim, só nas últimas horas cerca de cinco mil civis conseguiram abandonar a zona de combate para o território controlado pelo governo, através do ponto de passagem
de Hammuriyah. Mas são números provisórios, tal como todos aqueles que chegam desde esta “terra de ninguém”. Segundo algumas fontes, em Goutha Leste haveria ainda 300 mil habitantes e nos últimos meses as vítimas civis teriam sido dois mil.

Paradoxalmente, este números incertos chegam daquela que é provavelmente a guerra civil mais mediática da história. Dez milhões de Dólares foram gastos pelos governos ocidentais e os seus aliados regionais para construir um conjunto mediático que apoiasse os “rebeldes moderados”, que suavizasse os insurgentes e culpasse o governo por toda a violência. O objectivo era não apenas justificar as ingerências estrangeiras na Síria mas também provocar uma intervenção militar mais enérgica do Ocidente com base numa vaga emocional. É por esta razão que os media ocidentais baseiam os seus relatos apenas nas fontes de propaganda.

O caso mais famoso é aquele dos Capacetes Brancos, um grupo de resgate fortemente financiado pelos governos dos Estados Unidos e do Reino Unido. Representado por uma das melhores empresas de relações públicas, os Capacetes apoiam abertamente a mudança de regime, trabalhando ao lado dos rebeldes ligados à Al-Qaeda. Alguns dos seus membros participaram nas atrocidades filmadas em vídeo, um facto quase inteiramente ignorado pelos órgãos de comunicação.

Na verdade, nem os Capacetes Brancos nem os grupos de auto-nomeados “activistas” (como o Observatório Sírio para os Direitos Humanos) toleram o activismo ou o jornalismo: são conhecidos por encarcerar, torturar e executar sumariamente activistas, advogados, trabalhadores humanitários, jornalistas e minorias. É por isso que os jornalistas ocidentais não podem entrar nas áreas sírias ocupadas pelos rebeldes, pois provavelmente seriam sequestrados, tomados como refém ou mortos.

Isso deveria suscitar sérias questões sobre quem afirma ser uma fonte “independente” na Síria ocupada. As informações da área governamental também devem ser tratadas com ceticismo, como é óbvio, porque afinal até os governos mentem. No caso da Síria, no entanto, a imprensa ocidental não se poupa
e as comunicações do governo são manipuladas ou definidas como falsa já a partida. Um dos resultados é o facto de ignorar o que realmente está a passar-se no Goutha Oriental.

É por isso também que, desde o começo da guerra civil, os media não têm falado das vítimas nas áreas governamentais. Os terroristas do Ghouta Leste aterrorizaram e mataram milhares de civis que viviam em Damasco, os esquadrões da morte de Al-Qaeda assaltavam os cidadãos no silêncio do Ocidente.

Foi a inação ocidental a permitir que o derrame de sangue na Síria continuou com impunidade? Nada
disso: o Ocidente interveio na Síria e, ao fazê-lo, prolongou o massacre e fortaleceu Al-Qaeda e todos os grupos de “rebeldes”. Apesar de já ter sido avisado em Novembro de 2011 que a oposição armada era gerida por violentos extremistas sectários, a Administração Obama gastou 1 bilhão de Dólares por ano para treinar e canalizar armas para uma insurreição, que eles sabiam que estar ligada à al-Qaeda, para derrubar o governo sírio. Como resultado, uma Al-Qaeda moribunda foi ressuscitada com o financiamento ocidental e construiu o seu maior exército na história.

Não se trata de defender ou glorificar o governo sírio, autoritário e cheio de falhas: é sobre o que teria substituído o governo no caso dum seu colapso. A alternativa era inaceitável para a maioria dos sírios e por isso a grande maioria dos cidadãos (pelo menos 75% em 2016) escolheu viver em áreas controladas pelo governo. De facto, milhões fugiram para a segurança das cidades controladas pelo governo, para escapar do comportamento criminoso dos “rebeldes” armados.

Agora que o exército sírio está a completar a libertação do território, os órgãos de comunicação ocidental atacam Assad por causa da violência desta reconquista. O que não deixa de ser curioso. Depois do Isis ter ocupado vastas áreas de território do Iraque, o governo de Bagdade, com o apoio aéreo americano, lançou uma série de operações para reconquistar cidades como Mosul, Fallujah e Tikrit, ações que a imprensa ocidental quase sempre celebrou como libertação. Enquanto isso, na Síria, o governo com apoio aéreo russo utiliza as mesmas tácticas militares para retomar cidades como Aleppo e Ghouta Leste. Todavia, neste caso os media ocidentais falam de “genocídio”.

Os testemunhos

Eu sei o que os media escrevem em todo o Ocidente sobre a guerra que está a ser travada
em Ghouta. Contam apenas um lado da moeda, ninguém se importa com o nosso drama.

A falar é padre Mounir, 34 anos, originário de Aleppo mas residente em Damasco, onde trabalha num oratório com mais de 1.200 jovens. segundo o Observatório dos Direitos Humanos, uma organização próxima dos extremistas, nos últimos dias quase 300 pessoas no subúrbio teriam morrido.

Mas ninguém fala dos civis, muitas crianças, mortos aqui pelos morteiros, pelos mísseis disparados a partir do Ghouta.

Muitas escolas nos bairros de Damasco foram afectadas pela artilharia dos rebelde e foram fechadas por segurança, tal como muitas lojas. Frequentemente os projeteis aproximavam-se das instituições, nas horas de saída dos meninos. Os salesianos tiveram que fechar o centro:

Era muito perigoso. Temos autocarros que correm pela cidade e trazem os meninos para o centro, onde jogamos, estudamos, fazemos o catecismo, mas agora, por prudência, os deixamos em casa, porque na rua podem ser atingidos pelos mísseis.

O bombardeio de Ghouta intensificou-se na última semana porque o governo prepara o assalto final para retomar o bairro.

Os aviões do exército são ouvidos o dia inteiro a voar sobre a capital. Espero que o ataque comece em breve e que a área seja finalmente liberada, tal como Aleppo foi libertada. Ghouta não é um distrito de vítimas perseguidas pelo regime, como vocês contam. É o exato oposto. Durante anos, os mísseis foram disparados contra a capital, matando inocentes e pobres civis. Quantos filhos estão mortos aqui, de quem ninguém fala? Não são a oposição, são terroristas, eles vêm de todo o mundo, e o exército sírio tem o direito de defender a dignidade dos sírios e do país.

A Síria entrou no seu oitavo ano de guerra este mês mas padre Mounir já não confia nas negociações
de paz conduzidas pela comunidade internacional. E nem nos media:

Vi como vocês dão a informação: sempre parcial, sempre a esconder parte da verdade, até mesmo com as fotos. Eu sei que o governo sírio não é composto de santos ou anjos, há corrupção como em muitos outros Países. Mas você deve entender que a maioria da população síria, que sofre como e mais do que outras, confia neste governo, apesar dos seus erros. Vocês, em vez disso, apoiam os terroristas que atacam pessoas inocentes. Isso é inaceitável e alguém tem que dizê-lo. 

Vamos ler algumas linhas do Huffington Post, edição italiana:

Um massacre sem fim. Perpetrado pelo exército de um Estado que tem um lugar nas Nações Unidas, na Síria, apoiado por outro Estado que tem um lugar permanente no Conselho de Segurança, a Rússia e o Irão dos Ayatollahs. E tudo isso com a cumplicidade da comunidade internacional.

O Ghouta Oriental é a vergonha do mundo. E ninguém pode dizer, entre os grandes da Terra: “Eu não sabia”.

Os civis massacrados pelas bombas de barris caíram sem interrupção dos aviões do regime de Bashar al-Assad (Moscou é dito ser estranho a este abate sem fim) são contados por centenas, nesta área no subúrbio de nordeste de Damasco, ainda controlada por forças rebeldes. Muitas crianças são vítimas dessa atrocidade. “Um pior massacre do que o de Aleppo” anuncia ao Huffpost Andrea Iacomini, porta-voz da Unicef Italia, que fala de “Síria para colapsar” e de “emergência humanitária real”.

Não podia ter faltado a Unicef. Quem falta ainda? Amnesty International, claro. Eis Diana Semann, pesquisadora de Amnistia Internacional:

O governo sírio, apoiado pela Rússia está a atacar intencionalmente os seus cidadãos do Ghouta Oriental. Essa população não só sofre de um cerco cruel que dura há seis anos, mas agora também está presa sob intensos bombardeios diários destinados a matar e ferir civis e, por essa razão, constituem evidentes crimes de guerra.

Os media ocidentais concordam: é culpa da Síria que, com a cumplicidade da Rússia e do Irão massacra os seus cidadãos. A ideia é que não fosse por causa das forças de Hassad, o Goutha seria até um lugar tranquilo. Para ter uma visão menos parcial, para ouvir a voes das vítimas, é preciso procurar nos media alternativos.

Rana vive no centro de Damasco:
Os mísseis dos rebeldes atacam de todas as direções. Têm vindo a bombardear-nos desde 2012 e não temos escolha senão ficar. Onde podemos ir? O nosso trabalho, as nossas casas e a nossa terra estão aqui. Nunca iremos deixar a nossa terra por culpa dos terroristas.
A guerra está prestes a terminar com a queda do Ghouta Leste? Segundo Rana, isso só será possível quando “os Estados estrangeiros, como os EUA, deixarão de ajudar os terroristas”.

Youssef acabou de perder três amigos. Os rebeldes centraram-os com um tiro de morteiro:

A maioria das pessoas aqui é corajosa o suficiente para continuar a sorrir. Hoje, apesar da morte de três amigos, consegui rir três vezes. Isso acontece porque a vida não pode ser interrompida. Aqueles que mais sofrem hoje são os cidadãos sírios, onde quer que estejam. E é por isso que precisamos de pôr fim a esta guerra louca.

Amer Kasser avisa o Ocidente:

Somente ontem houve 13 mortos e 75 feridos em Damasco. No Ghouta Oriental há muitos grupos jihadistas. Todos os media falam sobre o que acontece lá e nada do que está a acontecer aqui. Aqueles que você chama de rebeldes e que pensa serem anjos vêm do céu para nos atacar. Para a sua media é apenas o regime que mata civis. As nossas áreas, as cristãs, estão na linha de frente e os tiros de morteiros jihadistas atingem as nossas igrejas. Algumas semanas atrás, uma menina de 15 anos foi morta no caminho para sair da escola e a sua amiga perdeu a perna.

Yola explica:

Não conseguimos dormir a noite toda. Há explosões constantes. Cerca de um mês atrás, tudo estava quieto, parecia que a guerra tivesse acabado. Exceto em Bab Touma, onde os foguetes continuavam a chover. No entanto, após a chegada do exército, os lançamentos dos mísseis aumentaram. Os mísseis aterrorizam porque causam grandes explosões. Há uma semana atrás, no entanto, a situação piorou: os rebeldes atingiram Jaramana causando muitas mortes.

Em Bab Touma também foi morto Lias, de oito anos de idade. Os seus pais tinham lutados por anos para tê-lo, mas os mísseis rebeldes o levaram.

Agora Bab Touma é o lugar perigoso. Duas semanas atrás tinha que ir lá e saí muito cedo para tentar evitar os mísseis. Tive a sorte: pouco depois de sair, os rebeldes lançaram 11 mísseis. Foi um verdadeiro pesadelo.

Ainda o salesiano Padre Mounir:

Nas últimas duas semanas os mísseis do Ghouta Oriental aumentaram. Eles tentam atingir nos momentos em que os meninos saem da escola, quando as pessoas vão trabalhar para fazer mais mortes possíveis. A cidade está paralisada. 
Mas a ideia é clara:

O exército deve libertar o Ghouta porque não é a primeira vez que os rebeldes nos forçam a parar toda a actividade na cidade. Quantas vezes os rebeldes tentaram entrar em Damasco? Todos falam sobre os 400 mil civis de Ghouta, mas nenhum fala dos 8 milhões de cidadãos em Damasco. O exército deve defender os nossos filhos.

Estes são apenas alguns dos testemunhos de quem vive diariamente o drama do Goutha. Um drama
pago com o financiamento das monarquias do Golfo e de governos ocidentais, cujo fim é exclusivamente derrubar o regime de Assad. O Ocidente oficialmente chora os civis massacrados nos combates, mas esquece de lembrar quem é que armou e continua a financiar os “rebeldes moderados” responsáveis pelas atrocidades.
Não houve até agora e não haverá no futuro nenhum apelo para que os rebeldes poupem os civis: a razão é que tais vítimas são necessárias para que a máquina da propaganda ocidental possa mostrar a “maldade” do governo sírio. A presença e as actividades dos “rebeldes” são simplesmente ignoradas pelos media: no máximo, quem dispara contra os civis é retratado como uma vítima. O que é absurdo, pois muito entre estes “combatentes da liberdade” já estiveram nas fileiras do Isis (que, oficialmente, era inimigo do Ocidente) ou fazem parte de Al-Nusra, filial de Al-Qaeda (o nome Bin Laden diz algo?).
O que está a acontecer em Goutha Leste é a triste confirmação de como o Ocidente utilize os terroristas como armas para atingir os seus objectivos e os civis massacrados como meios de propaganda.
Para complementar quanto escrito até agora, lembro que a Sempre Muy Nobre Maria enviou em interessante artigo acerca do que se está a passar no Goutha: pode ser encontrado no Blog de Alok, neste link.

Ipse dixit.

Fontes: Al Masdar News, RT, Tempi, Huffington Post, Occhi della Guerra, Blog de Alok 

8 Replies to “O massacre de Goutha Leste”

  1. O Plano Yinon, assim como os Protocolos do Sião e quaisquer outras fontes cabais que indiquem o tamanho da real conspiração judaica ao longo da história, são sumariamente desprezados ou no mínimo folclorizados pelos meios de comunicação, cujas concessões são dos mesmos segmentos conspiradores. Portanto, para romper esses elos é preciso que o gentio (não judeu), primeiro tome ciência e depois de reprocessar o sistema, adote nova postura.

  2. Não so acho, como tenho a certeza que os Sirios quando conseguirem ver o fim da guerra e depois desta injecção de democracia e liberdade do ocidente vao querer que Assad continue por muitos e muitos anos.

    Tal como os Russos depois da vacina de democracia e liberdade do ocidente que apanharam nos anos 90.
    Tal como mais recentemente os Libios, Venezuelanos e parte dos Ucranianos.

    Em menor escala incluo o Brasil que nao entendo.
    Nao quero ser injusto, pois nao consigo ter uma visao clara da opiniao e sentimento dos Brasileiros. Mas a sensação que tenho com o que vou conseguindo ver é que a maioria nao aprende de maneira nenhuma.

    EXP001

  3. Ora aqui temos no caso da Siria um exemplo bem claro e evidente da:

    – ausencia (atencao nao escrevi falta) de principios eticos dos governantes e mandantes ocidentais
    – da falsidade
    – do cinismo
    – da hipocrisia
    – da ausencia escrúpulos
    – da mentira
    – da ausencia de humanismo
    – da ausencia de limites

    Com bichos destes a liderarem as nossas vidas e destino estamos bem fo*i*os.

    Diria que este caso da Siria não so é a maior mentira exposta dos ultimos tempos como é tambem o espelho da face oculta do mundo ocidental.

    EXP001

  4. Obrigada Max por ser uma voz a falar de dentro dos acontecimentos, através dos depoimentos das vítimas de mais um massacre. Obrigada também aos comentaristas deste blog. Ainda que sempre permanecerá a hipocrisia da maioria a entoar o coro do eu não sabia, resta- nos gritar a repetição do mesmo debaixo dos olhos de quem os usa para enxergar, não apenas para ver.

  5. Max e Maria
    Obrigado a ambos por mostrar factos que a empresa/imprensa? omite, propositadamente? Para quem? Com que fim?
    Não é procurar uma pseudo verdade para ser adequado ao nosso vies, mas os dois lados(imaginar uma disputa/diferendo qualquer, não é suposto ouvir ambos os lados?)
    Existem omissões enormes bastou ver o h.post, e outros e ver de facto outras fontes (sem ser russas ou afiliadas, como estão no barulho não é esperar que sejam isentas).
    A imprensa Ltda é a culpada das fake news(criar confusão?), e outras sim bem verdadeiras que omitem. Só se estão a enterrar e a sua credibilidade que é boa a dar a meteorologia e misturar futebol/desporto com notícias(aqui ao lado os espanhóis nunca fazem isso).

    nuno

  6. «…e armas fornecidas pelo Ocidente…»
    .
    Armas fornecidas pelo o ocidente o caralh@!
    —» Existem países a dizer NÃO aos mercenários/palhaços da União Europeia!
    .
    .
    Explicando melhor:
    —» Sim, os países aonde o pessoal do armamento tem as suas fábricas é que têm de pagar a ajuda aos refugiados!
    .
    É o Estado Islâmico e muitos outros casos por aí: não têm fábricas de armamento, mas (é-lhes fornecido) têm acesso a armas em fartura.
    Os países aonde o pessoal do armamento tem as suas fábricas, depois de arranjarem uns intermediários, lavam as suas mãos como pilatos.
    .
    Mais, mercenários/palhaços (da laia do senhor António Guterres) não chamam à responsabilidade os países aonde o pessoal do armamento tem as suas fábricas… em vez disso… andam por aí a exercer coacção psicológica sobre países pacatos que vivem sossegados no seu canto.

    1. O "pessoal do armamento" tem nome! São eles, os sionistas, que conseguem o feito de fazer da Rússia o 2º maior importador de armas da Ucrânia, em pleno período de conflito entre os dois países nos anos 2000.

Obrigado por participar na discussão!

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