crise climatérica que ameaça o planeta: o calor, os glaciares que desaparecem, a subida dos oceanos, o efeito estufa, o buraco no ozono, a CO2 na atmosfera.
Vamos contribuir, afinal o clima é responsabilidade de todos. O Instituto Meteorológico da Dinamarca (DMI, Danmarks Meteorologiske Institut) é um bom ponto de início.
Fundado em 1872, é hoje administrado pelo Ministério da Energia e do Clima e engloba o conhecimento combinado do Instituto de Meteorologia original, do Serviço Meteorológico da Aviação Civil e do Serviço Meteorológico da Defesa. Pode contar com uma equipa de 380 funcionários e 450 observadores voluntários no terreno.
O DMI é responsável pelas observações nos territórios da Dinamarca, das Ilhas Faroé e da Gronelândia, incluindo as águas territoriais e espaço aéreo. A sua tarefa é importante: da base de Narsarsuaq (no sul da Gronelândia) é observado o gelo do mar e os icebergues que transitam ao
longo das costas da Gronelândia. Com base nas observações, são
elaborados gráficos acerca da presença de gelo e outras tarefas
relacionadas com a segurança da navegação nas água setentrionais. Para isso, o instituto utiliza tecnologias avançadas, tais como super-computadores, satélites, radares e equipamentos de medição automática.
Tudo isso para realçar como estes sejam os dados oficiais duma instituição ministerial europeia, não dum qualquer blogueiro conspiracionista.
Portanto, vamos ver os dados oficiais do DMI, os últimos cronologicamente disponíveis, aqueles actualizados. Comecemos com os dados acerca da extensão do gelo marinho: esta tabela apresenta os dados elaborado no dia 30 de Novembro de 2015 (hoje),
É aqui analisada a extensão do gelo do mar ártico ao longo dos anos entre 2011 e 2014.
Como é possível observar, o valor médio é no geral inferior ao período 1979-2000, todavia os dados de 2014 são superiores aos dos restantes anos e situam-se no limite inferior do período de referência. O ano pior foi sem dúvida 2012, mas a partir daí a extensão do gelo aumentou e permanece em franca recuperação.
Exactamente o contrário dos modelos de previsão utilizados pelos apoiantes da teoria do Aquecimento Global.
A tabela a seguir compara a extensão do gelo marinho (em milhões de quilómetros quadrados) com um período mais alargado, incluindo os dados dos anos desde 2005 até hoje (tabela elaborada no dia 29 de Novembro de 2015, ontem).
Aqui os dados são bastante surpreendentes.
O gráfico apresenta a distribuição da massa do gelo na superfície da
Gronelândia entre os anos de 2011 e 2015, enquanto a área cinzenta
mostra a média dos valores entre 1990 e 2013: desde Setembro até agora, a
ilha apresenta a maior massa de gelo dos últimos 25 anos. Será preciso
esperar até o próximo Agosto para poder formular uma hipótese
fundamentada, pois é naquele mês que o gelo mais se contrai (isso foi o
que aconteceu nos últimos 4 anos). Todavia os valores são animadores e,
mais uma vez, contrariam os modelos “catastrofistas”.
Acabamos com o degelo na Gronelândia: