Passado um mês da altura em que o heroico Cheeseburger tinha sido fechado na sua prisão (uma caixinha de plástico: ver aqui no artigo original as condições de preservação), hoje fui espreitar o que se passava.
Já saboreava um novo artigo no qual o produto do McDonald’s era gozado, apresentando a monstruosidade dum hamburger que passa imune através dos séculos, tudo condimentado com os comentários escandalizados dos Leitores.
Porque, juro, a minha intenção era mesmo esta: falar mal do produto assinado McDonald’s.
Mas o que encontrei foi isso:
Admitimos: não tem um aspecto particularmente convidativo.
Sim, o verde não é demasiado agressivo, o branco faz lembrar o açúcar e o castanho parece um toque de canela que fica sempre bem. Mas dificilmente eu escolheria este Cheeseburger numa loja qualquer: podem chamar-me esquisito, mas esta é a verdade.
Tentei abri-lo (com um pauzinho de madeira, pois não tive a coragem de mexer com os dedos naquele coiso), mas o bolor parecia ter reforçado a resistência mecânica do hamburger que, como se não bastasse, fixava-me com um inquietante olho negro.
O Cheeseburger ganhou vida? Pode ser.
Em qualquer caso, o bolor não interessa apenas o pão: na seguinte imagem é possível observar o queijo (ou aquela coisa que no McDonald’s definem como tal) que colava do interior e que sofreu o mesmo destino “abolorado”:
Portanto: derrota. O Cheeseburger do McDonald’s comportou-se como um qualquer outro produto constituído por ingredientes naturais. Este é o resultado que não pode ser contestado.
Como conseguiram os outros “experimentadores” obter resultados estrondosamente diferentes não sei. A única coisa que posso acrescentar, além de quanto afirmado no artigo de Agosto, é que ao longo deste mês o Cheeseburger em questão não foi molestado de forma nenhuma: ficou fechado na sua caixinha de plástico, a temperatura ambiente, e ninguém abriu a tampa.
Isso significa que os produtos do McDonald’s são “bons”? Eu continuo a ter a absoluta certeza de que não, de forma nenhuma, por muitas razões e fico bem longe deles. Mas a história do Cheeseburger “eterno” não aguenta.
Para concluir, um pedido pessoal: tenho um cheeseburger adquirido há um mês numa loja McDonald’s e que não consumi. Nunca foi utilizado, foi conservado com toda a cura e se encontra em discretas condições: se alguém estiver interessado, faça o favor de contactar-me, pois ofereço-o a um bom preço.
Ipse dixit.
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