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Somos espiados? Mas nãoooooooooooo!

Olá pessoal.
Vou contar-vos uma coisa engraçada.
Sigam-me s.f.f.

Ontem escrevi um artigo sobre a imigração. Tinha algumas informações de primeira mão e desejava partilha-las. Depois pensei que o assunto já tinha sido tratado há poucos dias, assim decidi adiar: guardei o artigo como rascunho, sem publica-lo. Nem gastei tempo para corrigi-lo ou para anexar imagens.

No artigo falava duma fotografia que ocupou os diários italianos nos últimos dias: a fotografia duma criança imigrante morta na praia. Uma imagem forte, ao ponto que já tinha decidido não publica-la no blog. De facto, não fiz o upload dela: aliás, nem fiz o download para o meu computador. Para ser mais claro: aquela imagem nunca esteve presente no meu computador. Nem a imagem, nem as capas dos diários que reportavam aquela imagem. E nem enviei aquela imagem para ninguém (via e-mail, com um link directo ou de outra forma). Simplesmente tinha visto aquela imagem nas capas de alguns diários italianos, nada mais.

Há poucos minutos abro a página Facebook do blog e encontro isso (os Leitores via Facebook podem ver a publicação anterior, debaixo desta):

Sabem o que é aquela fotografia? É a mesma que eu não queria publicar. A mesma que nunca descarreguei da internet, que nunca enviei para Blogger, que nunca esteve no meu computador, que nunca partilhei com alguém, a mesma que era apenas citada no rascunho nunca publicado.

Tive uma dúvida: será que alguém encontrou a minha password do Facebook ou aquela do Blogger, espreitou e decidiu fazer este upload? Não faria muito sentido: a imagem até aparece num artigo diferente, que foi efectivamente publicado (e que contém um vídeo, nem uma foto).

Nada disso: está escrito “Publicado por twitterfeed”, que de facto é o serviço que utilizo para publicar em automático os artigos do blog no Facebook e no Twitter.
 
Fui espreitar no Twitter: a fotografia não está lá, tudo está ok.
Mesma coisa no Blogger: tudo ok, o rascunho ainda está lá, rigorosamente sem imagem e não publicado.

Agora tirem as vossas conclusões.

Ipse dixit.