Site icon

Hillary Clinton, a próxima presidente

Bush III está em fase de preparação, mas ainda há espaço para um Clinton II. Sabemos que em breve
o simpático Obama terá que deixar o apartamento da Casa Branca para ser substituído pela primeira Presidente dos EUA: Hillary Clinton. Isso sempre que não aconteça algo que possa atropelar os planos, como é óbvio.

Vamos tentar perceber quem é a simpática Hillary e sobretudo quem está atrás dela, para entender melhor as ligações Clinton – Poder.

A simpática Hillary é Presidente da Clinton Foundation, uma fundação sem fins lucrativos criada pelo ex-Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton com a missão declarada de “reforçar a capacidade das pessoas em todo o mundo para enfrentar os desafios da interdependência global”.
Tá bom, tá…
Apenas alguns nomes:

Parte da Fundação Clinton é a Clinton Global Initiative (CGI), que anualmente reúne personalidades como o simpático Barack Obama, a Rainha Al Abdullah (Jordânia), Ban Ki Moon, Lloyd Blankfein (chefe da Goldman Sachs), Warren Buffett, Bill Gates, Al Gore, Rupert Murdoch, Rex Tillerson (Exxon Mobile). A CGI recebe fundos da Microsoft e da Exxon Mobile.

Outro ramo da Clinton Foundation é The Alliance for a Healthier Generation, na qual estão envolvidas Coca-Cola, Cadbury, Campbell Soup Company, Danone, Kraft Foods, Mars and PepsiCo.
O maior doador foi até hoje a Robert Wood Johnson Foundation (da Johnson & Johnson), com mais de 8 milhões de Dólares.

Hillary Clinton é também fundadora, com a ex-Secretária de Estado Madeleine Albright, e presidente de Vital Voices, organização no-profit, que recebe apoios da ExxonMobil, Walmart, dos bancos Standard Chartered Bank e Bank of America, fundações quais Avon Foundation for Women e Clinton Global Initiative.

Clicar para ampliar!
O gráfico original poder consultado na página de LittleSis: é interactivo mas está em Inlgês.

No total são 425 as corporações que orbitam em volta da senhoa Clinton, seja de forma directa seja através da Clinton Foundation ou de outras iniciativas. O Wall Steet Journal fez uma pesquisa e descobriu que enquanto Hillary era Secretária do Departamento de Estado, 60 daquelas mesmas corporações fizeram lobby no Departamento de Estado.

Mais do que uma mulher, Hillary é uma corporação ambulante. O que fica claro é que a candidatura de Hillary é construída sobre uma rede global de organizações (muitas de “caridade “) que funcionam como “pontes” para grandes somas de dinheiro de empresas, grandes corporações e governos; estes, obviamente, beneficiam destas doações duma forma que só podemos imaginar.

Além de qualquer juízo sobre as políticas de caridade da família Clinton, estas ficam definitivamente em segundo lugar pois o objectivo principal parece bem outro: a manutenção de uma enorme esfera de influência, tanto no nível económico quanto no nível político.

Será bom lembrar-se disso na altura da eleição de Hillary Clinton como Presidente dos EUA, evento que será descrito como “encruzilhada histórica”, algo que “vai mudar tudo”, “esta é a vez boa”, etc.

Ipse dixit.

Fontes: LittleSis, The Wall Street Journal, Clinton Foundation, Clinton Global Initiative, Vital Voices, Wikipedia (versão inglesa)