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Fomos à Lua? Sim.

Diz Joaquim:

Eu penso que um tema interessante para um artigo seria a ida do homem à Lua, especialmente a primeira, foi provavelmente uma ficção?

O homem foi à Lua? Qual homem? Quem era este? E quem lhe deu a autorização? Ahhh, o homem no geral…ok, então recomecemos.

O homem foi à Lua? Olha, bom assunto. Até estava convencido de ter já escrito acerca disso, mas fui ver no arquivo cheio de pó e teias de aranha e não encontrei nada. Pouco mal, falamos disso agora.

Primeira pergunta (que depois é sempre a mesma): o homem foi à Lua?
A resposta é: sim.

Gostando muito de tudo o que estiver relacionado com a astronomia, procurei bastante com o passar do tempo. E estive na dúvida até, porque sobretudo no Youtube é simples encontrar material, até bem feito, que “demonstra” o contrário.

Mas é precisa atenção: na verdade, o que a maior parte destes vídeos demonstram é que muitas das imagens (fotografias e vídeos) publicadas pela Nasa acerca da missão Apollo 11 (e também das sucessivas) deixam em aberto numerosas questões, em nada secundárias (esta última frase é uma maneira elegante para dizer: “Parecem falsas mesmo”).
Mas o discurso da alunagem é diferente.

Eu sei, muitos irão ficar desiludidos: “Mas Max, foi um hoax, foi tudo filmado no deserto do New México, não viste o filme Capricorne One?”.

Claro que vi o filme Capricorne One, mas a realidade é outra coisa. Não que factos ao estilo de Capricorne One não possam acontecer (pessoalmente acho acontecerem coisas bem piores…), só que aqui as coisas parecem estar um pouco diferentes, como será possível ver a seguir.
Mas a seguir quando?
Agora.

O contexto

Breve resumo para quem ficou distraído nos último 50 anos.

A aterragem do homem na Lua tinha sido prometida pelo Presidente dos Estados Unidos J.F.Kennedy, obviamente antes de morrer e numa altura em que o programa espacial soviético levava uma considerável vantagem sobre aquele americano. Era preciso recuperar o tempo perdido e fazê-lo depressa também porque o limite indicado por JFK era o final dos anos ’60.

Não podemos esquecer o clima daqueles anos: a Guerra Fria, a crise dos mísseis de Cuba, a espionagem…chegar à Lua era uma questão de honra mas mais ainda um forte argumento de propaganda.

Foi assim que em 1969 o primeiro astronauta conseguiu posar o pé no sol lunar, proclamando a famosa frase “Um pequeno passo para um homem, um grande passo para Informação Incorrecta que poderá assim dedicar um artigo ao assunto” ou algo parecido. Foi deixada também uma placa com escrito:

Aqui, homens do planeta Terra puseram o pé na Lua pela primeira vez, Julho 1969 d.C. Chegámos em paz, em nome de toda a humanidade.

Imaginem uma alienígena que tente entender o que raio será aquele “d.C.”…mas vamos em frente.

Depois disso seguiram-se outras missões Apollo (este o nome do programa lunar): desde a primeira que chegou à Lua (a Apollo11), todas conseguiram alunar com a excepção da Apollo 13, envolvida numa série de dificuldade que até deram origem a um filme engraçado (Apollo 13 com Tom Hanks).

Pergunta: mas podemos ter a certeza disso? Temos provas de que efectivamente o homem chegou à Lua? Sim, temos provas e várias até.

As provas

1. Os dados

O programa espacial americano gerou uma quantidade enorme de documentação. Todos dados que foram e ainda são estudados e controlados por parte de especialistas de todo o mundo. Os documentos incluem fotografias, filmagens, não apenas da partida e da alunagem mas também da ida e da volta.

Mais importantes ainda: dados quais medidas, telemetrias, todas coisas que, por exemplo, a agência espacial chinesa utiliza como base do seu programa para levar a primeira tripulação chinesa à Lua (e abrir a primeira loja também). Se todos estes dados estivessem falsos, ninguém em mais de 40 anos teria realçado isso? E os Chineses estariam calados? “Mas que laio de dados nos delam? Palvalhões!”

Não só: mas os dados das missões Apollo foram depois confrontados com aqueles obtidos mais recentemente com instrumentação mais moderna. E continuam a bater certos. E toda esta documentação é livremente descarregável online segundo as normas de transparências do Freedom Information Act (antes era preciso enviar um requerimento escrito: a Nasa enviava os dados pretendidos cobrando apenas as taxas de envio).

Portanto: uma mole impressionante de dados, publicamente disponíveis, que continuaram e continuam a serem analisados. E que continuam a bater certo.

2. Um exército

Quantas pessoas foram envolvidas no programa Apollo? 400.000. Nada menos.
Este total inclui todos os técnicos das agências espaciais empenhadas no projecto.

Agora, pensamos nisso: como é possível que ao longo de 50 anos nem uma destas pessoas tenha pensado bem de contar a verdade a um jornal e ficar rico com isso? Ou de escrever um livro que, sem dúvida, teria sido um best-seller? Como convencer 400 mil pessoas a ficarem rigorosamente caladas ao longo de 5 décadas?

Podemos pensar: “Mas estes técnicos limitaram-se a construir, depois não geriram a viagem, pelo que o conhecimento deles era limitado”. Não é bem assim.

Os funcionários da Nasa. Só dum dos centros…

No caso do Apollo 13, a Nasa viu-se confrontada com uma situação de emergência: havia uma alta probabilidade dos astronautas morrerem no espaço. Pelo que, era preciso encontrar uma solução, tendo em conta a situação real (e imprevista) na qual a missão Apollo tinha precipitado.

O que fez a Nasa? Chamou os técnicos que tinham participado na construção (não todos 400 mil, claro, não cabiam no café da Nasa…). Estes tiveram que efectuar algumas modificações que não tinham sido previstas e participar na implementação “em directo”.

Podemos pensar: “Mas tudo poderia ter sido encenado”. Sim, mas pensamos nisso também: o programa lunar soviético, o secretíssimo N-1 que foi um fracasso, foi revelado após 20 anos da sua existência, apesar do regime da altura ser muito mais impermeável daquele americano. No caso das missões Apollo: nem um pio durante 50 anos… 

3. Controles cruzados

Um exemplo de controles cruzados efectuados ao longo dos anos.

Um professor convenceu a turma dum liceu italiano (o liceu Vallinseri de Lucca) a medir a distância entre Terra e Lua tendo como base o atraso das comunicações entre o centro da missão de Huston e os astronautas do Apollo 11. Dado que eu também frequentei um liceu italiano, bem posso imaginar a felicidade da turma toda…

Mesmo assim, os alunos mediram um atraso de 2.6 segundo, o que corresponde a uma distância Terra-Lua de 393 mil quilómetros. Mas a Terra e o seu satélite variam esta distância ao longo da órbita: entre 363.100 e 405.700 km. Qual era a distância Terra-Lua no dia das comunicações? 393.300, aquela encontrada pelos estudantes.

Não só: mas dado que a missão Apollo 17 ficou na superfície lunar alguns dias, e como a Lua entretanto moveu-se ao longo da sua órbita, os alunos calcularam também a variação do atraso e a distância à qual este correspondia. E, de facto, as contas bateram certas.

Acho não ter sido a turma do liceu italiano a única a efectuar um exercício do género: se alguém tivesse encontrado discrepâncias, ninguém teria falado? E por qual razão? Teria surgido alguém a dizer “Palvalhões!”: um estudante chinês, obviamente.

A propósito de dados e de controles cruzados. A Nasa sempre tinha declarado que não existiam fotografias do primeiro homem na Lua, Armstrong. Isso porque o plano de alunagem previa que este último ficasse com a câmara e tirasse a maior parte das fotografias (quase todas), inclusive aquelas do segundo astronauta, Aldrin.

Em 1987, a revista Spaceflight publicou um relatório de dois pesquisadores independentes, os quais tinham analisado as comunicações entre os astronautas, estes e Huston, e as fotografias. Assim descobriram que existem fotografias de Armstrong, algo que nem a Nasa sabia (os génios do ente espacial nem tinham pensado em diferenciar os fatos: havia só uma pequeníssima escrita nas costas, algo que só com o microscópio era possível observar). São apenas 6 as imagens de Armstrong e nem de boa qualidade: mas isso demonstra que o que a Nasa diz não é tido como “lei” e que tudo é continuamente verificado, por instituições ou, como neste caso, por independentes.

Atenção: isso demonstra que o material divulgado pela Nasa é vasculhado à lupa, não que as fotografias tiradas sejam verdadeiras. Este é assunto bem diferente.

4. As rochas  

As missões Apollo trouxeram para a Terra 382 kg. de rochas lunares.

São rochas lunares? Sim: têm a mesma composição das rochas trazidas pelas missões soviéticas (missões Luna 16, 20 e 24) e é simples demonstrar que não são terrestres. Dado que as missões soviéticas não eram tripuladas, as rochas em si não demonstram que o homem esteve na Lua.

Mas há diferenças.
Em três missões os Russos conseguiram trazer menos de 500 gramas de rochas, os restantes 381,5 quilos são todos americanos. Isso demonstra. no mínimo, que a Nasa tinha a capacidade de enviar, alunar e fazer regressar meios bem mais pesados e capazes.

Depois o tipo de rochas. As rochas “soviéticas” mais parecem areia, enquanto as rochas da Nasa são verdadeiras pedras (uma com 11 kg. de peso): sinal evidente de que foram recolhidas em lugares diferentes (pelo menos no raio de alguns metros). Mas isso como? Com a robótica do final dos anos ’60?

Além disso, os astronautas das missões Apollo desde logo (Apollo 11) efectuaram perfurações do solo até 3 metros de profundidade. As sondas automáticas russas conseguiram isso pela primeira vez só em 1976 (e, mesmo assim, trouxeram 170 gramas de material).

5. O LRO

O Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) é uma sonda lançada em 2009 para produzir o melhor mapa
disponível até agora do nosso satélite. Em 2011, o LRO desceu até 22 km de altura da superfície lunar, o que lhe deu a possibilidade de fotografar objectos com 25 cm. de comprimento.

E o que encontrou? As provas das missões: lugares de aterragem, pegadas dos astronautas, instrumentação, tudo aí, tal como tinha sido descrito. Na Lua não há chuva ou vento, não há erosão, e todos estes pormenores podem ficar intactos ao longo de milhares de anos. A base do módulo lunar, as pegadas, o sismógrafo, tudo como tinha sido descrito.

Podemos pensar, mais uma vez: “É tudo falso, a Nasa falsificou as fotografias!”.

Além de que hoje há instrumentos sofisticados para descobrir eventuais falsificações fotográficas, até de tipo digital, o facto é que na missão LRO a Nasa tratou apenas do lançamento. Tudo o resto, inclusive as câmaras e as fotografias para estas tiradas, são gerida por parte de alguns grupos externos, como a Universidade da Arizona. São centenas as pessoas de diversas instituições que têm acesso em tempo real às imagens que chegam da sonda.

Por isso: em caso de falsificação, as pessoas envolvidas seriam muitas, mas muitas mesmos. E nem falamos de pessoal militar ou sob as ordens do ente espacial americano, falamos de centenas de civis.

6. Os Soviéticos

Mas a prova melhor, do meu ponto de vista, foi a atitude dos Soviéticos.
Estes, como vimos, tinham também um plano (secreto) para levar uma missão tripulada até a Lua. O plano fracassou, pelo que devem ter visto com fortes dores de estômago a empresa do Apollo.

Agora, só quem não viveu a Guerra Fria, só quem não entende o que estava em jogo pode imaginar que os Russos não passaram meses e meses a analisar tudo quanto estivesse relacionado com a missão americana. Tudo, com as lupas, até o mínimo pormenor.

E ao logo de 40 anos (pelo menos até a queda do regime soviético), Moscovo ficou muda.
Realmente achamos que os Russos teriam perdido uma ocasião como aquela? Mostrar para todo o mundo as mentiras do regime capitalista? Tornar o sucesso da Nasa um clamoroso boomerang para os Estados Unidos? Como poderiam ter resistido? E por qual razão?

As não-provas

Vice-versa, não podem ser consideradas provas da alunagem:

1. As imagens

Podemos considerar as fotografias como uma prova da alunagem? Eu acho que não.

muitos pormenores que não batem certos e no Youtube, como referido, é simples encontrar
material, algum de boa qualidade, que trata do assunto.

Lembramos:
a missão Apollo era parte integrante daquela Guerra Fria que mantinha
refém o planeta, era imperativo mostrar um sucesso total. E nada poder
ter um impacto tão forte quanto uma fotografia. As imagens do Apollo,
portanto, faziam parte da acção de propaganda. E tinham que ser um
sucesso.

Mas o facto duma ou mais fotografias serem falsas não significa que a missão Apollo não teve lugar.

E as filmagens? Mesmo discurso, pelo que não podem ser consideradas como prova.

6. Os espelhos

Como prova da alunagem muitas vezes é apresentada a presença de espelhos que foram e ainda são utilizados para medições laser a partir da Terra. Eu mesmo considerava esta como uma “prova”: estes espelhos tiveram que ser colocados com muita precisão.

Mas, surpresa!, afinal instalar os espelhos não era assim complicado: os Russos já tinham feito isso com as sondas automáticas 17 e 21 (1970 e 1973). Pelo que, fica demonstrado que não era precisa uma intervenção humana. Nada de prova.

Custa? Custa nada.    

Gostaria de ser o primeiro blog a apresentar provas conclusivas do hoax lunar. As visitas atingiriam centenas de milhares, provavelmente milhões, seria entrevistado, reportagens, convites, dinheiro. Ficaria rico e famoso. Mas não é possível, já outros tentaram e todos falharam, não dá mesmo.

O problema não é demonstrar que o Homem chegou à Lua: o problema aqui é encontrar as provas (factos tangíveis e incontroversos) que possam demonstrar o contrário. Ou, pelo menos, fortes indícios. Mas além da questão das imagens, nada mais há. E isso é pouco.

Custa admitir que o homem chegou à Lua? Se a nossa visão for condicionada pela doutrina política então sim, custa. Malditos americanos, conseguiram! E que muitas vezes se trate duma posição ideológica é demonstrado por outra grande empresa, até mais importante da alunagem: o primeiro homem a sair do planeta.

Quem foi o primeiro homem no espaço? O soviético Yuri Gagarin, que conseguiu efectuar uma órbita em redor da Terra. Quantos vídeos no Youtube há que põem em causa esta empresa? Eu conseguiu encontrar um: trata-se dum programa da BBC que, nos anos da Guerra Fria, tenta desacreditar o sucesso soviético.

Mas acham esta empresa “inferior” ao facto de ter alcançado a Lua? Acham que pôr no espaço um homem é coisa simples? Sobretudo quando conseguida em 1961, 8 anos antes da alegada alunagem americana?

Eis as pessoas (a: astronauta, t: técnico) americanos que perderam a vida durante as primeiras fase da corrida ao espaço:

Os restos do Apollo 1

E nem falamos dos acidentes não mortais (dezenas) ou das perdas do lado soviético. Pôr um homem em órbita e fazer que possa voltar atrás já em 1961 era uma empresa titânica.

Os americanos ainda hoje afirmam que o primeiro cidadão EUA a voar no espaço foi Alan Shepard, um mês após o sucesso de Gagarin. Mas na verdade o voo de Shepard foi sub-orbital (não conseguiu efectuar uma órbita completa): a Nasa alcançará o mesmo sucesso dos soviéticos apenas um anos depois, com John Glenn.

Mesmo assim, repito, ninguém põe em discussão o resultado da União Soviética. Qual a razão? 

A razão é que custa admitir que os Estados Unidos tenham conseguido pôr um ou mais homens na Lua. Porque, no geral, há um sentimento anti-americano que faz ver em todas as empresas dos Estados Unidos uma fraude. E porque os EUA utilizaram (e ainda utilizam) a fraude em muitas ocasiões. Mas “muitas” não significa “todas”.

Depois há outro aspecto: criar uma “teoria da conspiração” é simples, mesmo que seja absurda.

Exemplo: quem é que cuida deste blog? Max? Mas quem é Max? E se fosse um blog da CIA?
A quase totalidade dos Leitores nunca viu este Max. E os poucos que o viram, como podem ter a certeza de que era mesmo o autor do blog? Chamava-se Max? Se calhar até o nome era falso. Se calhar era uma pessoa paga para ser Max. Não podem demonstrar o contrário. Aliás, já viram o avatar deste Max? Nem é parecido com o Max que apareceu, não acham isso suspeito?

O mesmo Leitor: existe? Existe porque está a ler estas linhas? Mas este blog e até o computador poderiam ser fruto da sua imaginação. Existe porque há outras pessoas que podem testemunha-lo ou porque pode ver-se no espelho? Tudo fruto da imaginação. Há fotografias que demonstram a sua presença? São falsas. E se existirem, são imaginárias.

Tudo pode ser posto em causa, para qualquer coisa é possível criar uma teoria alternativa e contrária. 
Mas não deveria custar reconhecer que o Homem chegou à Lua. Pelo contrário.

O erro de base é considerar este como um sucesso americano (e russo, de forma indirecta: sem a Guerra Fria, provavelmente os EUA não teriam literalmente “corrido” para recuperar o atraso perante os Soviéticos e o programa espacial teria demorado muito mais tempo), mas não foi: os EUA irão desaparecer (como tudo na vida), mas a ida à Lua ficará porque foi um sucesso do Homem.

Os Estados Unidos conseguiram fazer uma coisa boa? Paciência, acontece.
Ficou demonstrado que é possível enviar missões tripuladas para o espaço: as pessoas sobrevivem no espaço e até conseguem voltar para a Terra. No dias bom, até conseguem dar uma voltita na Lua, o que não é mau. A China agora quer re-percorrer o mesmo caminho, depois será a vez da Índia. Porque o espaço não é só Made in USA: é o futuro da Humanidade toda.

Imagens e mais

Antes de fechar, é obrigatório falar outra vez das imagens.
É obrigatório?
É.

É extremamente provável que muitas das imagens publicadas pela Nasa (mas não só…) sejam ou retocadas ou até falsas. Os softwares de hoje podem bem pôr em evidência incongruências que antigamente era possível realçar só tendo o negativo das fotografias (o “original”, por assim dizer).

E surpresas não faltam. Além das imagens que podem ter sido criadas num estúdio fotográfico, há outras nas quais a intervenção antes da publicação foi pesada, com amplos cortes. Se em determinados casos a intenção pode ter sido aquela de melhorar o produto final (a propaganda!), em outros parece mais ter sido o propósito de “esconder” determinados pormenores.

Isso sem falar das fotografias nas quais aparecem “luzes” que a Nasa preferiu nunca explicar (e dos
diálogos entre os astronautas e Huston nos quais são relatados fenómenos misteriosos).

E os vídeos? Ainda pior. A transmissão a partir da câmara instalada no rover lunar, por exemplo, parece ter sido impossível considerados os poucos graus úteis de orientação da parábola transmissora e os “saltos” do veículo.

Mas em vez de desperdiçar tempo na inútil tentativa de demonstrar que o Homem nunca foi à Lua, porque não dedicar mais tempo à análise das fotografias e dos vídeos que apresentam fenómenos desconcertantes? Há material e muito. Começa ainda antes das missões Apollo (nas Mercury e nas Gemini, por exemplo).

Notam algo de estranho? Photoshop? Nada disso. Foto original da Nasa. E há mais, muito mais…

Porque não dedicar mais tempo a tudo aquilo que não foi dito?
Procurem quanto é declarado por dezenas de astronautas.

Farouk El-Baz é um cientista espacial egípcio-americano, actualmente Professor Pesquisador e Diretor do Center for Remote Sensing da Universidade de Boston (Massachusetts), Professor Adjunto da Faculdade de Geologia da Universidade do Cairo (Egipto), membro do Conselho dos Curadores da Geological Society of America Foundation (Colorado) e membro da Academia Nacional de Engenharia de Washington.

El-Bax trabalhou com a Nasa para auxiliar o planeamento da exploração
científica da Lua, incluindo a selecção dos locais de alunagem das
missões Apollo e a formação dos astronautas para as observações e as
fotografias:

Nem todas as descobertas têm sido anunciadas.

Mas esta é outra história, não é?

Ipse dixit.