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Maçonaria: o segredo das Ur-Lodges

E eis um artigo que será a alegria de muitos: falamos de Maçonaria.

Acaba de sair um livro que promete dar vigor a quem vê na Maçonaria a causa de todos os males.

Giuseppe Magaldi, quarenta anos e maçónico, entregou à editora Chiarelettere um manuscrito intrigante que será apresentado oficialmente hoje à noite em Roma sob forma de livro (escrito em colaboração com a jornalista do periódico Panorama, Laura Maragnani).

O título é Massoni Societá a Respondabilitá Limitata – La Scoperta delle Ur-Lodges (“Maçons Sociedade de Responsabilidade Limitada – A descoberta das Ur-Lodges”).

Magaldi anos atrás fundou o Grande Oriente Italiano Democrata, em desacordo com o Grande Oriente da Itália, a maior sociedade maçónica do País, e agora, em 656 páginas, decidiu abrir ao leigo um mundo secreto e invisível: o que está a acontecer de tão importante e decisivo no poder destes dias é devido a uma cúpula da super-lojas maçónicas, as Ur-Lodges, que podem contar com as filiações de presidentes, banqueiros e industriais.

Que fique claro desde já: não há nenhuma prova que possa apoiar quanto declarado pelo Magaldi. Este afirma ter trabalhado quatro anos nos arquivos de várias Ur-Lodges em New York, Paris e Londres, onde ficariam os documentos reveladores. Magaldi limitou-se a uma promessa: tornar públicos aqueles documentos. Pelo que resta só esperar.

As Ur-Lodges mencionadas no livro são 36 e estão divididas entre progressistas e conservadoras: delas dependem grupos para-maçônico, como a Comissão Trilateral ou o Grupo Bilderberg.

Segundo Magaldi, entre as super-lojas progressistas a mais antiga e prestigiada é a Thomas Paine (onde foi iniciado o mesmo Magaldi), enquanto entre as neoaristocraticas e oligárquicas (o verdadeiro foco do livro) destacam-se a Edmund Burke, a Compass Star-Rose, a Leviathan, a Three Eyes, a White Eagle e a Hathor Pentalpha.

Todo o poder do mundo seria contido nestas Ur-Lodges e até mesmo os líderes da União Soviética desde Leninw até Brezhnev, eram filiados na super-loja conservadora Joseph de Maistre, criada na Suíça por Lenine.

Mas continuamos com os nomes. Nestas super-lojas passaram e (continuariam a passar) todos:

…e muitos, muitos outros. 

Obviamente, todos os maiores acontecimentos foram e ainda são o fruto das mentes perversas maçónicas: Fascismo, Nazismo, o regime dos Coronéis na Grécia, a tecnocracia da União Europeia, tudo sai das experiências da Maçonaria.

Como sempre acontece no caso da Maçonaria, estamos perante uma lista que
junta os nomes mais conhecidos da história dos últimos séculos. A questão não é saber quem foi maçónico mas tentar encontrar alguém que
conseguiu não sê-lo.

E aqui fica o problema de fundo: dado como certo que nos últimos séculos o mundo foi integralmente gerido pela Maçonaria, que formou os homens e provocou todos os acontecimentos mais significativos, como é que ainda não vivemos numa sociedade inteiramente maçónica? Como é que ainda há Países nos quais a Maçonaria é fora de lei (é o caso da Italia, isso sem contar que durante o regime Nazista os filiados da Maçonaria acabavam direitinho nos campos de concentração)?

O que está em dúvida não é a existência da Maçonaria, que existe, mas a real importância dela. 
Criar o Fascismo, o Nazismo, o Comunismo, duas Guerras Mundiais, a Guerra Fria, a União Europeia, a crise económica, o terrorismo…não acham este plano ligeiramente “complexo”, “redundante”, “tortuoso”, para não dizer simplesmente “absurdo”?

Ipse dixit.

Fonte: Infosannio, Laura Maragnani: Il Potere del Grembiulino