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A questão israelo-palestiniana

Olá pessoal.

O artigo acerca do psicopata Ali Khamanei tem suscitado algumas polémicas entre quem escreve e alguns dos Leitores.

As polémicas são más? Nada disso, as polémicas são boas quando têm como objectivo tentar entender um problema. Aliás, pelo visto nos últimos tempos tenho andado um pouco distraído, “descansando” com assuntos pouco polémicos. Mas vamos remediar já.

Imagine
o Max que regressado a Lisboa de uma temporada a Itália, a sua casa
estava invadida por intrusos. O Max teria então a partir daí de conviver
com eles na sua casa e suportar todas as suas picardias, ou dividi-la
em 2 partes.

Recuperar o normal usufruto total da sua propriedade torná-lo-ia num terrível psicopata.

Conclusão
interessante a sua !!! – See more at:
http://informacaoincorrecta.blogspot.pt/2014/11/a-solucao-do-ayatollah.html#comment-form

Imagine
o Max que regressado a Lisboa de uma temporada a Itália, a sua casa
estava invadida por intrusos. O Max teria então a partir daí de conviver
com eles na sua casa e suportar todas as suas picardias, ou dividi-la
em 2 partes.

Recuperar o normal usufruto total da sua propriedade torná-lo-ia num terrível psicopata.

Conclusão
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http://informacaoincorrecta.blogspot.pt/2014/11/a-solucao-do-ayatollah.html#comment-form

Acho que para melhorar a nossa sociedade (e bem precisa) é necessário inverter algumas tendências que são hoje factos adquiridos. O conflito palestino-israelita é um bom exemplo disso.

1. A guerra: o meio de israel

Pessoalmente acho que recorrer à violência é algo típico de quem tiver pouco cérebro e não tem argumentos suficientes. É exactamente o que faz o regime nazista de israel: não podendo justificar com o diálogo a ocupação dos territórios palestinianos, utiliza a violência (de várias formas, não necessariamente militar).

Até aqui Max merece aplausos: afinal canta como o resto do coro, é “um dos nossos”. Mas quando Max começa a pensar de forma um pouco diferente da maioria das pessoas que frequentam blogues alternativos, eis que Max tem “um dia infeliz”.

Não, nada de dia infeliz. Reafirmo quanto escrito: Ali Khamanei é um psicopata cujo único fim é entrar no jogo de violência organizado por israel. É um jogo cómodo para muitos, inclusive o Irão.

Mas não é assim que poderá ser reconstruído um Estado da Palestina: 70 anos de luta não ensinaram nada? Após 70 anos de guerra, ainda acreditam na guerra como solução?
Mas realmente há entre os Leitores quem acredite que a Palestina poderá um dia ganhar a guerra, reconquistando os territórios perdidos, atirando para o mar os invasores?

Vamos ser claros: a Palestina nunca irá ganhar uma guerra contra israel. É por isso que israel continua a utilizar a guerra como forma de pressão: porque sabe que não corre riscos. E não importa quantos Países árabes a Palestina possa envolver no conflito: irá perder na mesma.

Sim, de vez em quando israel terá uns colonos mortos, mas são perdas limitadas e perfeitamente aceitáveis. O que israel não pode aceitar é um discurso baseado na paz. Ou já esqueceram a obra de Arafat? Não há uma base lógica minimamente aceitável que possa sustentar as pretensões de israel. Arafat tinha entendido que a luta armada sozinha não teria tido êxito e tentou outras estradas. Ao contrário de Hamas.

Resultado: Arafat foi perseguido e morto, Hamas está a atirar pedras. Nada mal, não é?

2. A guerra: quem ganha com ela e quem não 

Aparece um psicopata cujo discurso é perfeitamente em linha com quanto desejado por Tel Avive e eis que é suposto eu bater as palmas até estas ficarem roxas. Mas nem pensar!

Realmente acham que seja possível um referendo para decidir o destino de
israel? E quem deveria apoiar e organizar este referendo? E onde? E quando? E porque então não acreditar em Pai Natal? Têm algo contra Pai
Natal por acaso? 

Mas vamos com mais uma pergunta: alguém entre os que defendem as “visões” de Ali Khamanei já se perguntou porque raio o Irão fica tão sensível ao destino da Palestina? Por qual razão? Acham ser apenas bondade?

As palavras de Khamanei são apenas uma maneira elegante (e recheada de princípios democráticos até) para atacar israel e manter elevada a tensão, isso quando o interesse da Palestina seria progredir com um discurso baseado na distensão. Khamanei utiliza as palavras, o ISIS as bombas, israel tudo junto. Mas quem paga no meio desta situação é só a Palestina.

Se o desejo for derrotar o regime nazista de israel, a única estrada é aquela da legitimidade. Legitimar o Estado da Palestina perante a comunidade internacional (e a Suécia já respondeu), legitimar os seus pedidos. Porque acham que israel ficou doido quando a Palestina se apresentou nas Nações Unidas? Porque ter legitimidade é o primeiro sério passo para uma eventual (ainda que remota) solução pacífica do problema palestiniano. E israel tem horror disso, porque sabe que aquele é o seu ponto fraco.

Atirar para o ar ideias falsamente democráticas (“Vamos fazer um referendo, vamos decidir todos juntos!”) e sobretudo irrealizáveis serve apenas para manter elevada a tensão, não é de todo a tentativa de procurar uma solução pacífica. Serve para os interesses das várias partes em causa, com a excepção da Palestina.

3. As pessoas

Há uma forte tendência em ver israel como uma nação monolítica, onde todos, animais de companhia incluídos, odeiam a Palestina. Lamento mas não é esta a verdade.

Há uma parte de israel (e nem tão pequena) feita de pessoas normais, que raciocinam e que não querem a guerra. Infelizmente, vivem num regime nazista, pelo que são marginalizados, sobretudo agora que a Direita detém o poder.

Se o Leitor prefere esquecer a existência deste outro israel, é livre de fazê-lo, como é claro: o seu ódio de estimação contra Tel Avive irá agradecer. Mas eu não quero, pois desta forma esquecemos o facto de aí existirem pessoas que nasceram, cresceram e vivem em paz. Estas pessoas têm direitos de viver, tal como o Leitor tem o direito de viver no lugar onde nasceu ou onde trabalha.

O quê? Os avós destas pessoas ocuparam a Palestina com a força? É verdade. Ah, desculpem, então devem ser massacrados, todos e sem piedade. Ou podemos fazer assim: dado que até 1920 a Palestina era território turco, vamos entregar tudo à Turquia, pode ser? Ou aos Romanos, que afinal ocuparam a região ao longo de vários séculos. Eu, por razões nacionalistas, voto para entregar tudo a Roma.

Vamos ver quem ocupou o território ao longo de mais tempo, assim podemos estabelecer a quem pertence o tal Direito Natural. Se calhar foram os mamutes, então vamos entregar a Palestina aos elefantes, que dos mamutes são os legítimos descendentes.

Podemos fazer o mesmo com outras partes do mundo então. Por exemplo: que tal se todos os Brasileiros fossem atirados para o mar pelas tribos indígenas cujas terras foram ocupadas com a força, após horríveis massacres? Trata-se de aplicar o mesmo conceito, nada mais do que isso, onde ficaria o problema?

Depois há outra solução: assumir que andam por aí pessoas que têm o direito de aí viver. Então, eis que faz sentido um israel por todos reconhecido (com fronteiras mais limitadas em respeito ao presente) e uma Palestina por todos reconhecida (com fronteiras maiores das actuais). Dois Países que teriam a obrigatoriedade de viver em paz e respeitar-se mutuamente (e até colaborar).

É este um sonho? Claro que é, por enquanto. Porque, o Leitor como define um referendo entre árabes, cristãos e palestinianos? Uma possibilidade concreta?

ó
tenho pena que o Max seja tão ligeiro acusando os que defendem o
direito Natural e evidente do massacrado povo Palestino de Psicopatas.,
quando é por demais evidente que os psicopatas são os seus crueis e
insuportaveis invasores. – See more at:
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Acho ser fundamental lembrar daquelas pessoas, sejam até hebraicas, cujo único desejo é viver em paz. É este israel que o governo nazista de Tel Avive não quer mostrar, é este israel que os órgãos de informação tendem a ignorar, é este o israel que alguns Leitores não desejam ver.

Lamento pessoal, eu não caso a visão “todos os hebreus atirados ao mar”. É a mesma visão do governo nazista de Tel Avive, só com um alvo diferente.

4. A escolha

Então, quando aparece alguém que quer a destruição de israel, eis que partem os aplausos. Mas aplausos para quê? Aplausos para continuar num estado de guerra infinito cujo preço é pago só pelo povo da Palestina?

Chegamos ao ponto em que eu, que dediquei dezenas de artigos contra israel (está o arquivo, consultar sff) , sou acusado de ser “ligeiro acusando os que defendem o
direito Natural e evidente do massacrado povo Palestino”.

Não, eu defino “psicopata” quem quer obter vantagens do constante massacre do povo palestiniano. E não é apenas israel que se encontra nesta posição. E estou a marimbar-me se o Irão já é acusado pelos Estados Unidos: eu simpatizo com o Irão, mas quando elementos iranianos dizem disparates, eu realço os disparates. Não fico no coro dos que aplaudem só pelo facto de ser um País anti-EUA.

Mas isso sou eu: cada Leitor é livre de pensar “É um País anti-EUA, pelo que tudo o que disser é lei e os hebreus devem ser massacrados, as casas deles queimadas, até cães, gatos e mamutes enforcados.”
Pontos de vista.

A visão do blog implica um percurso extremamente difícil, que vai contra tudo o que é transmitido pelos órgãos de informação oficial (sempre pró-israel) e por boa parte da informação alternativa (sempre contra israel). Mas qualquer outra escolha carregará sempre as raízes do ódio e duma futura guerra.

É preciso sair do clima do ódio e de guerra constante. É um trabalho difícil, frustrante, que levará décadas e gerações, avanços e recuos. Mas não há outra solução porque, caso ainda não tivessem reparado, a guerra e a violência até agora só beneficiaram o regime nazista de israel. Ou nem concordamos com isso?

(nem vamos aqui falar do Sionismo: pensar que apagar israel do mapa possa significar derrotar o Sionismo é, no mínimo, infantil. E o regime nazi de Tel Avive está integralmente baseado no Sionismo).

Ipse dixit.


tenho pena que o Max seja tão ligeiro acusando os que defendem o
direito Natural e evidente do massacrado povo Palestino de Psicopatas.,
quando é por demais evidente que os psicopatas são os seus crueis e
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Imagine
o Max que regressado a Lisboa de uma temporada a Itália, a sua casa
estava invadida por intrusos. O Max teria então a partir daí de conviver
com eles na sua casa e suportar todas as suas picardias, ou dividi-la
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Recuperar o normal usufruto total da sua propriedade torná-lo-ia num terrível psicopata.

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Imagine
o Max que regressado a Lisboa de uma temporada a Itália, a sua casa
estava invadida por intrusos. O Max teria então a partir daí de conviver
com eles na sua casa e suportar todas as suas picardias, ou dividi-la
em 2 partes.

Recuperar o normal usufruto total da sua propriedade torná-lo-ia num terrível psicopata.

Conclusão
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o Max que regressado a Lisboa de uma temporada a Itália, a sua casa
estava invadida por intrusos. O Max teria então a partir daí de conviver
com eles na sua casa e suportar todas as suas picardias, ou dividi-la
em 2 partes.

Recuperar o normal usufruto total da sua propriedade torná-lo-ia num terrível psicopata.

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