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Insólito: a Nasa e os antigos astronautas

Já ouviram falar da teoria dos antigos astronautas?
Claro que já ouviram.

Mas vamos supor o caso segundo o qual o Leitor nunca ouviu falar disso: o que podemos fazer? Talvez uma breve síntese? Pode ser uma escolha apropriada.

E quem poderia fazer uma síntese melhor de que Leonardo, o meu cão, que além de comer bolachas que nem uma criança é também especialista em assunto astronáuticos?

– Olá Leo.
– Olá para ti e para este blog piolhento.
– Então, podes fazer uma síntese de forma que o Leitor entenda o que é esta teoria dos antigos astronautas?
– Claro que posso.
– ….e?
– Bolacha.
– Fogo, começas logo…toma.
– Então eis a síntese. Segundo algumas teorias, no passado o nosso mundo foi visitado por seres de outros mundos.


– Quais mundos?
– Nenhum em particular, é só uma maneira de dizer.
– Ah, ok. E depois?
– Depois nada, é só isso.
– Acabou a síntese?
– Acabou.
– Poderia dizer um pouco mais…não sei, algo acerca do Culto à Carga… 
– Bolacha.
– Toma.
–  Culto à Carga é um grupo de movimentos religiosos que aparece em sociedades tribais quando entram em contacto com a civilização ocidental, industrializada. Surge com o fato de os nativos observarem grupos industrializados recebendo material por encomendas (cargas), geralmente grupos militares recebendo suprimentos por barcos e aviões. Os nativos acabam não compreendendo a origem destas cargas e atribuindo isto a causas sobrenaturais. Muitas vezes grupos imitam ritualisticamente a forma de andar e se vestir dos grupos industrializados na esperança de receber também a “carga” destas entidades sobrenaturais. Já foram registados grupos que abriram clareiras na selva imitando aeroportos e construindo rádios, fones de ouvido e inclusive falsos aviões de madeira que serviriam como isca para chamar supostas entidades sobrenaturais com a carga. Esse fenómeno já foi observado diversas vezes em casos completamente isolados. O primeiro caso que se tem registo foi o movimento “Tuka” nas ilhas Fiji em 1885, mas outros casos ocorreram periodicamente nas ilhas da Oceania.
– Ená, bolachas bem empregues, pareces Wikipedia!
– E daí que copiei.
– ………………..
– Queres que fale acerca do último livro da Nasa?
– É melhor.
– A Nasa acaba de publicar um livro intitulado “Arqueologi, Antopologi end Interstellar Comuniquechion”.
– Mas como raio falas?
– Sou cão, não falo inglês

Archeology, Anthropology and Interstellar Communication
– Foi o que eu disse.
– Sim, tá bom…
– O livro examina em detalhe a questão da comunicação com possíveis civilizações alienígenas. Um dos capítulos mais interessantes trata da possibilidade de ter havido uma qualquer comunicação extraterrestre no passado. Conheces o Professor William Edmondson?
– Não.
– Não conheces o Professor William Edmondson da Universidade de Birmingham?!?
– Já disse que não.
– Nem eu conheço, mas ele considera a possibilidade de que algumas representações de arte rupestre na Terra possam ser de origem extraterrestre.
– Como assim?
– Ele diz que podemos dizer pouco sobre o significado daquelas representações, por qual razão foram gravadas na rocha ou quem as criou. Eles poderiam ter sido feitas pelos alienígenas em todos os aspectos.
– Sim, agora os alienígenas atravessam o espaço para vir a pintar nas rochas daqui…
– Cala-te e ove o que diz Douglas Vakoch
– E quem é este?
– É o director do “Interstellar Messeig Composichon” do “Seti Institiut”.
Interstellar Message Composition, é do Seti.
– Foi o que eu disse. Ele diz isso: “Se um sinal de rádio for detectado por uma experiência moderna do SETI, podemos intuir a existência duma inteligência, mas sem conseguir entender o que eles dizem. Mesmo que nós detectemos uma civilização num dos sistemas mais próximos da nossa estrela, os seus sinais deveriam passar por triliões de quilómetros, atingindo a Terra depois de um longo tempo”.
– Então?
– Então é assim: para ir além da mera identificação da inteligência e ter alguma possibilidade de de compreendê-la , podemos seguir o exemplo dos pesquisadores que enfrentam desafios semelhantes na Terra. Como os arqueólogos, que reconstroem a história das civilizações passadas a partir de informações fragmentadas, assim deverão fazer os pesquisadores do SETI para entender civilizações tão longe de nós, no espaço e no tempo.
– Interessante…
– Pois é. Está no livro. Queres uma cópia dele?
– Tomara…
– São 10 bolachas.
– 10 bolachas…tu arruínas-me…mas ok, isso vale a pena. Toma as 10 bolachas.
– Obrigado. Os Leitores podem descarregar o livro neste link.
– E cada um tem que dar-te 10 bolachas?
– Não, o livro é grátis: está escrito “frii”. Só tu és tão burro que pagas algo.
– Desgraçado…

Ipse dixit.

Fontes: Daily Mail, Nasa: Archeology, Anthropology and Interstellar Communication (ficherio Pdf, inglês)