Devagarinho, abaixo das expectativas, mas melhoram.
E poderiam melhor ainda mais sem um verdadeiro exército de parasitas que enfraquecem o País.
Quem é este exercito? Simples: as crianças. Este conjunto de pequenos homens e mulheres que nada fazem em prol do bem comum e que limitam-se a sugar o fruto do trabalho dos outros; estes predadores com caras de anjinhos que desperdiçam a riqueza do Estado Federal.
Mas os tempos mudam e finalmente há pessoas que falam: chegou a altura de acabar com estes vampiros em miniatura. Ray Canterbury é um republicano da Virgínia Ocidental que quer enfrentar e resolver o problema. Sem cerimónias, sem medo.
Eu acho que seria uma boa ideia ter crianças que trabalham para os seus almoços: lixo para ser retirado, corredores para ser varridos, relva para ser cortadas, fazê-los ganhar.
Justo. Estes parasitas sentam-se e esperam: sabem que há sempre um coração de manteiga que entrará na escola com uma refeição quente. Uma família em cada duas ainda consegue juntar algo para comer com os Food Stamps, as almas pias sabem disso e as crianças desfrutam estas tristes condições para provocar um sentimento de piedade, ternura, doçura, tudo o que acabar em “-ura”.
E comem, de graça.
Mas os pequenos parasitas não tinham feitos as contas com Canterbury, que não baixa os braços perante este truques sorrateiros:
Se eles [os alunos] perderem um almoço ou uma refeição podem não aprender, naquela classe, naquela tarde, a adicionar, podem não perceber o esquema de uma frase, mas vão aprender uma lição mais importante.
E de todas as regras universais, há uma mais universal do que as outras e que corre grande perigo:
Acho que o que estamos a fazer é prejudicar a ética do trabalho e ensinar aos alunos que não têm que trabalhar duro.
É verdade, não há como dar a volta. Uma criança senta-se na cantina da escola e eis que milagrosamente aparece um prato de comida. Qual ideia passará no cerebrinho da criatura? A ideia de viver num mundo dourado, onde não é preciso trabalhar porque há sempre alguém que chega com um prato cheio.
Pior: a criança aprende a manipular os adultos, a fazer-se pequena para comer sem trabalhar. Podemos facilmente imaginar o resto: mais tarde chega a adolescência, a droga, o heavy metal, os assaltos aos bancos, a prisão.
A prisão? Claro: a criança aprendeu que aí também pode ter almoços grátis também, a criança não é parva.
É um esquema que tem de ser quebrado com urgência; e tudo isto pode ser evitado se a criança aprender desde logo “a ética”, que para viver é preciso sofrer: só o trabalho (e “duro”, como bem realça Canterbury) dá direitos. Nada de trabalho? Nada de comida, não importa a idade, é o princípio que conta.
There is no such thing as a free lunch, não existe tal coisa como um almoço grátis, observa Canterbury.
Palavras sagradas dum homem que percebeu tudo.
Ipse dixit.
Fontes: The Washington Post, The State Journal