Holanda e pedofilia

Desde os primeiros dias de Abril, internet enlouquece com a ideia de que na Holanda a pedofilia teria
sido legalizada como resultado dum acórdão do Tribunal de Recurso.

É isso que se passou?
A resposta é “Não”. Na Holanda a pedofilia continua a ser um crime, tal como a difusão de imagens (fotografias, vídeos) ligadas ao âmbito pedófilo.
E ainda bem.

Todavia…

Os factos

Em 27 de Junho de 2012, o tribunal civil em Assen, em primeira instância, havia decretado a dissolução da associação Martijn (Vereniging Martijn, na qual militava também um padre católico), fundada em 1982, observando que as suas propostas sobre o contacto sexual entre adultos e crianças eram contrárias às normas e aos valores da sociedade holandesa.

A associação Martijn defendia a possibilidade de consentimento e prazer mútuo nas relações sexuais entre adultos e crianças ou adolescentes e negava, como premissa básica, que elas sejam prejudiciais para os menores, contra o que considerava um “dogma” sem fundamento científico. Desde essa perspectiva, a associação defendia a aceitação social da pedofilia e a legalização das relações sexuais entre adultos e menores, sem limite de idade.

A Martijn propunha um código ético baseado em quatro regras que deveriam ser tidas en conta em todas as interacções com menores:

  • Consentimento, tanto da criança quanto do adulto.
  • Abertura para os pais da criança.
  • Liberdade para a criança de se retirar da relação em qualquer momento.
  • Harmonia com o desenvolvimento da criança.

A associação em 1994 tinha sido expulsa do Ilga, a International Lesbian and Gay Association. Presidente do Martijn era Marthijn Uittenbogaard, 41 anos, que em 2006 também fundou o Partido do amor fraterno, da liberdade, da diversidade (Pnvd), partido que proponha a redução da idade legal para actos sexuais, votações, jogo de azar e drogas leves de 16 para 12 anos.

O partido não foi capaz de concorrer às eleições porque não conseguiram reunir um número de assinaturas suficientes e foi dissolvida em 2010.

No início deste mês, O Tribunal de Apelação de Arnhem, Leeuwarden, decidiu que os textos e as fotografias presentes no site da associação não violam a lei, não sendo de natura explicita ou pornográfica/pedófila. E acrescentou que o facto de que alguns dos seus membros tenham sido condenados por crimes sexuais (o tesoureiro Ad van der Berg, em 2011, foi condenado a 3 anos de prisão por posse de pornografia infantil) não podia ser considerado representativo do trabalho e das finalidades do mesmo site.

Site que, de facto, não apresenta material pedófilo (e nem poderia: seria fechado de imediato) mas propagandista.

O tribunal considerou, no entanto, que as propostas para a liberalização da pedofilia são “uma grave violação de determinados princípios do sistema da justiça penal holandesa”, em particular no que diz respeito à minimização dos “perigos do contacto sexual com pessoas jovens”; mas o tribunal têm decidido também que sociedade holandesa é suficientemente “forte” para enfrentar “as declarações e o comportamento indesejável e aberrante do grupo”.

Resumindo, “os objectivos da associação são contrários à ordem pública, mas não há ameaças de desestabilização da sociedade”. É claro que aqui o assunto é a pedofilia “consensual” (o que já por si não faz sentido) e não os abusos contra os menores.

“O povo que mais ordena”?

Como encarar um tal acórdão? É um discurso complicado.

Em primeiro lugar: a pedofilia na Holanda era e continua a ser um crime. Isto é o mais importante.
O que é permitido é divulgar ideias em favor da pedofilia. E aqui o assunto complica-se.

A seguir, é importante marcar uma posição clara: a pedofilia é uma doença e um crime.

Um adulto que sinta a necessidade de ter relacionamentos com crianças é evidentemente uma pessoa com problemas psíquicos, incapaz de manter uma relação com os próprios similares.
É também crime porque pressupõe a capacidade de livre escolha por parte de quem não tem os instrumentos para decidir no tal sentido: pensar que uma criança de 6 ou 7 anos possa livremente escolher de ter um relacionamento sexual significa negar a evidência e aproveitar-se da inocência (falta de conhecimento, gestão do próprio corpo, etc.) de quem ainda não atingiu a idade para efectuar tais escolhas.

Acho não ser possível ter dúvidas acerca disso. E neste sentido é difícil partilhar a visão do Tribunal, pois é claro que o assunto é delicado e mexe nas emoções. Todavia, vale a pena realçar um aspecto que a maior parte da internet preferiu ignorar.

O acórdão demonstra a capacidade absoluta dos holandeses de serem coerentes com a sua própria legislação. A decisão (que é susceptível de recurso), se dum lado condena sem apelo a pedofilia e as propostas delirantes do Vereniging Martijn, do outro realça a confiança do sistema holandês nos cidadãos: não é necessário assinar petições online ou insultar um povo civilizado que simplesmente está a gerir um caso espinhoso com seriedade, sem apoiar-se no machado do sentimento popular ou nas gritarias histéricas.

O Tribunal condena a pedofilia mas acha que a sociedade holandesa é perfeitamente capaz de isolar e rejeitar a anomalia, apoiada também por uma legislação que põe limites na difusão de material pedófilo e continua a condenar tal prática.

O Tribunal, portanto, afirma que o povo holandês não precisa duma babá que diga ao cidadão como comportar-se perante uma depravação: deixa que a depravação possa exprimir-se e confia nos cidadãos para que esta seja naturalmente anulada.

Podemos não gostar, sobretudo num caso como este no qual é envolvida uma forte componente emocional, dado o assunto delicado. Mas esta atitude tem um nome: liberdade.
O Tribunal holandês teria tido vida mais simples limitando-se a proibir a existência da associação pedófila: mas teve a coragem de permanecer no âmbito jurídico deixando as questões éticas nas mãos da sociedade.

Óbvio: é uma escolha esta que pressupõe uma sociedade evoluída, não aplicável em muitos outros casos (alguém consegue imaginar uma decisão deste tipo em Portugal? Em Italia, Espanha, Brasil?).

Mas vamos supor o pior dos cenários e o assunto pedofilia calha bem, pois, como já lembrado, é algo que mexe muito com as nossas emoções: imaginemos que a sociedade holandesa decida tornar-se o Paraíso dos pedófilos, com crianças que fazem sexo desde a creche. É um absurdo, óbvio, mas serve para a discussão.

Pergunta: mas se esta for a decisão da maioria, quem pode contrasta-la? Quem tem o direito de proibi-la? Em nome de quê? De conceitos religiosos ou morais? E porquê? E por quem? Não é a sociedade que estabelece a ética e a moral? Porque uma sociedade que aceite a pedofilia como prática normal tem que ser condenada?

Podemos não gostar, mas também a Democracia funciona assim: a maioria decide o que é justo e o que não, o que é permitido e o que não é permitido.

Como cantava Zeca Afonso em Grândola Vila Morena:

O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

O povo, não o tribunal. Eis a questão: até a que ponto uma sociedade precisa duma entidade “superior” que decida por ela e quando, pelo contrário, a sociedade é suficientemente adulta para rejeitar de forma natural o que é anormal.

A diferença não é mínima: uma entidade “superior” implica o perigo de tornar-se uma elite, que conduz a sociedade sem ter em conta os reais desejos desta. É a situação na qual se encontra a maior parte dos Países. É o mesmo princípio segundo o qual é necessária a presença de pessoas “iluminadas” que possam dirigir os destinos dum País, pois o cidadão comum não tem capacidade/preparação para esta tarefa.

As pessoas que criticam o acórdão do Tribunal holandês:

  • não acreditam que a sociedade tenha a capacidade de defender-se
  • acreditam na necessidade duma “entidade superior” (o Tribunal não é eleito mas nomeado) que substitua a sociedade civil na defesa dos valores e da ética.  

Depois ficamos espantados se a nossa sociedade for ainda o que for. Estamos perante uma questão de desenvolvimento: a nossa sociedade, na maioria dos casos, não tem de si uma visão “crescida” mas ainda dependente dum conjunto de estruturas e super-estruturas que determinem qual o nosso caminho. É uma visão que ainda tem muito do antigo relacionamento entre Rei e Povo, uma espécie de monarquia constitucional. A decisão do Tribunal holandês escolhe a direcção contrária: a última palavra é da sociedade.
  
Em qualquer caso, fiquem descansados: a Holanda é suficientemente adulta para rejeitar a aberração definida “pedofilia”.

O que acham os Leitores?

(nota: dado que já estou a imaginar comentários anónimos delirantes, repito: 1. fala-se aqui de pedofilia consensual, não de abusos 2. Este blog (e com ele o autor) é contrário à pedofilia, seja ela de qualquer tipo (consensual ou não) 3. comentários ofensivos serão simplesmente apagados sem mais)

Ipse dixit.

Fontes: Corriere della Sera, La Stampa, Wikipedia (versão inglesa)

26 Replies to “Holanda e pedofilia”

  1. Pedofilia consensual é ridículo, não? Hehehehehe… a próxima é necrofilia consensual! Quem cala consente! 🙂

    Enfim, a questão da sociedade, achei um artigo, antigo e main stream, porém cabe bem:

    http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG79639-6014-492,00.html

    “Portugal, Espanha e parte da Itália são coletivistas como o Brasil. Em nações mais individualistas, como em certos países europeus, os Estados Unidos e a vizinha Argentina, o que conta é o que cada um pensa. As ações são baseadas na auto-referência”

    E viva a Anarquia evoluída… ainda sonho com uma sociedade repleta de cultura e conhecimento… moral e ética não podemos ensinar para quem não quer aprender, porém, num local onde todas as outras pessoas são auto-suficientes e cultas, essas pessoas jamais poderiam exercer poder sobre o resto da sociedade…

    … sonhar não custa nada… 🙂

    PS: notaram o "partes da Itália"? Por isso gosto tanto de onde vivo! 🙂

    PS2: EUA? O artigo é da revista Época. Esperava um bom artigo? 🙂

    [ ]s

  2. Olá Max: felizmente tens a coragem de por os pontos nos is também neste assunto! Porque para certas coisas o bom é a sociedade poder decidir? E para outros (os tabus morais em geral)vivam os tribunais? Talvez não concordes comigo, mas a maturidade sobre a compreensão das regras de convívio social me parece que se atinge (como no caso a Holanda) pela prática de se usar a responsabilidade de decidir. Ou seja, não se aprende a ser democrático tornando-se culto, mas acostumando-se a ser responsável nas decisões coletivas, pelo uso continuado delas.
    Pessoalmente, e para evitar equívocos, já que devo transparecer exatamente o que sou: uma pessoa absolutamente livre de tabus e preconceitos, tanto quanto absolutamente independente, mas também, quero crer, consciente, tenho a declarar:respeito, acima de todos e tudo:animais, crianças, velhos e doentes, ou seja aqueles mais frágeis dentro da sociedade cínica que todos nós vivemos. Portanto considero que crianças gostem e necessitem se masturbar, que crianças precisem reconhecer seus corpos e aprender com eles e de outras crianças, na medida em que socializam e se espelham no mundo e com ele. No entanto, nunca conheci um menino ou uma menina que demonstrasse minimamente desejo de se relacionar erótica/sexualmente com um adulto/adulta. Para mim é o suficiente.Abraços

  3. Acho que isto é apenas o começo, a ponta do iceberg.

    Ja li muita coisa a respeito faz alguns anos. E sinceramente, posso dizer que nada é por acaso quando falamos em política. Essa questão está só no começo, "por enquanto" será doença, mas lhes digo que talvez daqui ha uns 10 anos se torne algo normal, como uma preferencia sexual, no quesito de conduta sexual. Estão querendo legalizar a pedofilia faz muuito tempo, porem, isto nunca seria aceito de imediato, é necessário pequenas intervenções a conta gotas na sociedade, na politica, no meio academico e nas mentes influentes, para aos poucos, não ser mais doença e então depois, ser apenas preferencia. Muita gente que trabalha na ONU quer legalizar isto e vai fazer o que for preciso, existem até funcionários acusados de pedofilia que trabalham na própria ONU, e não são poucos.
    Ainda não entenderam que o mundo está passando por um processo de transformação revolucionária? O que antes nunca seria aceito agora está virando regra, o novo governo global que possivelmente será iniciado em 2025 precisa de uma nova sociedade, de novos valores, uma nova religião e uma inversão de condutas no que diz respeito a um novo código moral que substitua o velho. Tenho sugestões, porque não abolimos as leis e deixamos que a sociedade julgue o que é crime ou não é? Pessoal, por favor, precisamos amadurecer e admitir que o ser humano é um ser caótico que precisa ser guiado por condutas e valores dignos, a punição é um meio necessário para podermos viver socialmente como civilização, não é questão de liberdade ou não, mas sim de deixar bem claro o que é errado e o que é certo. Vai chegar a hora que a sociedade vai sim aceitar pedofilia e o governo global, porque? Porque já vai estar influenciada e modificada, toda sua estrutura de valores estará alterada graças as pequenas intervenções que começam com estas pequenas ações. Quer dizer então que quando aceitarem a pedofilia e o governo global será a coisa certa e correta? Só porque seria uma atitude livre? Acho que não, desculpem…

  4. Nunca li muito sobre este tema porque sempre me incomodou. Sendo pai, ainda me incomoda mais. No entanto mesmo sendo um tema incomodo, deve ser claramente abordado. É a unica forma de o combater. Com uma abordagem clara e frontal.
    Sendo eu a favor da tolerância e contra tabus, este tema da pedofilia está para além disso.
    Como referiu a maria, tratam-se de pessoas frágeis, logo terão de ser objecto de protecção complementar.
    Uma criança não tem a personalidade formada para de livre vontade poder assumir uma decisão consciente.
    É um daqueles temas em que ponho a tolerância de parte e parto para a ignorância. O mesmo principio aplico contra ataques a outras pessoas ou animais indefesos.
    Para estes casos, tolerância zero.

    abraço
    Krowler

  5. Estou com o Sr. Krowler. Este mundo está repleto de manipuladores. Gente que vive à tripudiar dos semelhantes, de fazê-los sofrer sem dó nem piedade. Pois bem, como podemos abrir mão da inalienável segurança que devemos obrigatoriamente direcionar às nossas crianças? Nem que seja para qualquer espécie de exercício democrático. Este papo pra mim é pueril, sem conteúdo. Este mundo é um eterno show de aberrações. Se as crianças podem aceitar consensualmente o relacionamento com os velhacos despudorados, deveriam então participar da merda da votação democrática. Ou não? Que show de democracia seria, heim? E que tal a pedofilia homossexualizada? Menininhos sodomizados por velhinhos na maior consensualidade. Pederastia, lesbianismo desde a mais tenra infância. Sim, uma votação sim, porque não? No mundo de 2025 do anônimo, se eu ainda estiver por aqui ocupando espaço, espero estar cego e surdo e não ter que assistir a degradação do homem. Mas se fizer tudo ao contrário da religiosidade reinante, aquela do tal padre pedófilo do texto, pode ser que o Demiurgo leve minha alma e me poupe desta miséria de NOM em 2025. Por outro lado, o capeta com certeza não permite NOM em seus domínios que ele não é besta. Contra a democracia pedófila penso que valha até um regime franquista ou salazarista. Não dá pra abrir mão de um mínimo de autoritarismo num assunto desses.
    Com todo o respeito.

  6. A propósito, sempre que se fala em pedofilia lembramos de padres pedofilos. Isso é mais uma parte do exagero por conta polêmica do caso, que é uma pessoa que deveria ser um portador da moral se comportar justamente ao contrário do que prega. Devemos estar cientes que, comparando os números de pedofilia na Igreja com os números de pedofilia de qualquer outro grupo social, os que ficam justamente em menor ocorrência são justamente os casos dentro da Igreja. Claro que é um ato de aberração e deve ser exposto, porem, acaba se sobressaindo por conta de ser algo ainda mais polemico que o normal. A grande parte de ocorrencias de pedofilia ocorrem com pessoas próximas as familias das crianças. Que fique claro, é só pesquisar.

  7. “Dia do Orgulho Pedófilo" já é realidade:

    http://vidayestilo.terra.cl/mujer/polemica-por-celebracion-del-dia-del-orgullo-pedofilo,5c77854d96018310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html#tarticle

    http://caminhoalternativo.wordpress.com/2012/06/23/dia-do-orgulho-pedofilo-sera-comemorado-em-24-06-2012/

    A Grécia qualifica a pedofilia como “invalidez”. Alguns países estão servindo de “laboratório” para depois copiarem as mesmas ideias em outros países, portanto, não se assuste quando começarem a defender alguma lei semelhante em outros países orientados pela ONU. Em breve veremos canalhas defendo a pedofilia como uma “orientação sexual” a mais.

  8. Para pensar, o lugar da criança, a indiferença dos adultos, a construção da dependencia. Não esclarece mas promove mais dúvidas. Um excelente livro, provocador, Um Tigre nas Florestas da Noite" de Margaux Fragoso

  9. É bem por aí mesmo… Os EUA já construíram, e estão prontos para uso, centenas de campos de concentração. Estocaram milhares de guilhotinas e milhões de caixões para mais de quatro cadáveres, e, fizeram, impunemente, de Guantânamo, sua vitrine do way of life para o próximo milênio dos não mais de 500 000 000 de escravos de sua nova ordem mundial.
    O SISTEMA É PSICOPÁTICO, ESCRAVAGISTA, ALIENÍGENA, INUMANO, PEDÓFILO, ANTROPOFÁGICO & CORRUPTO POR NATUREZA. SÃO DIABÓLICOS.
    O garrote vil vai nos sendo apertado enquanto assistimos anestesiados pela televisão…
    Sinto muito, sou grato.

  10. Mas a realidade histórica mostra que a quase totalidade das sociedade são programadas para sucumbir a algo ou alguém superior, isentando-se dessa forma, de maiores responsabilidades sobre si mesma nas questões que envolvem a coletividade. Eis a questão.

  11. Muito bem. A pedofilia não é exclusividade da igreja, como talvez não seja a instituição onde ela ocorre em maior escala. Há controvérsias, mas vamos conceder o direito da dúvida, até por não dispor de nenhuma estatística em meu poder. Se é que elas existem. Agora, salvo engano, me parece a única em que ninguém vai preso pelo ato e onde a própria instituição faz total acobertamento dos casos e não pune ninguém. Minha percepção pode estar redondamente errada, mas me parece que Estados que se dizem laicos, e que teoricamente não deveriam conceder qualquer tipo de privilégio à qualquer grupo religioso, não conseguem, não podem ou não querem alcançar o sujeito praticante do crime. Já que o ato ainda é considerado crime. Porque será?

  12. Mais um resultado da engenharia social do Instituto Tavistock e similares …

    Leiam o prefácio do Admirável Mundo Novo (1946):

    "à medida que a liberdade económica e política diminui a liberdade sexual aumenta, como compensação …"

    É preciso dizer mais ??

  13. Concordo com você Koabong, eu não me recordo mais onde li sobre estas estatísticas, mas devo admitir que a punição para estes atos devem ser iguais para todos,independente do grupo que pertence.

    Sobre o Estado Laico, o que muita gente não se dá conta é que o estado sendo laico significa que ele dá e permite liberdade para qualquer expressão religiosa. Muita gente se engana e acha que essa questão é a de não envolvimento com a religião.

  14. Olá a todos, mas que assunto espinhoso!
    Pelo que vi todos comentaram alguma das coisas que falaria… a masturbação infantil que é a descoberta ingênua da criança. E nada tem a ver com a manipulação de um adulto que a convence de algo que ela só depois descobre que a brincadeira machuca e não dá para escapar nem se esconder…

    Esqueçamos os padres que pegam nossas crianças emprestadas, há muito tio, pai e padastro pedófilo coagindo quem não pode fugir e nem falar nada… depois de anos é que a mãe enxerga… quando já não dá mais para negar nada.

    Mas fico feliz de saber que somos aqui um grupo de almas sãs! E teremos que enfrentar esses "Think tank" ( http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2011/07/a_janela_de_ove.html )que os manipuladores de opinião dispersam na sociedade até que uma ideia reconhecidamente errada seja aceita e acabe se tornando aceita como certa…

    Só me resta dizer o seguinte: se sabes bem o que é o certo e o tens bem definido, não aceites meias verdades, busque o que há por tras de tudo que te apresentam… Saber a verdade pode não tornar teu dia mais alegre, mas terá evitado que o mundo se corrompa. No mínimo saberás proteger os teus filhos do que virá no mundo.

  15. Não deixem de ver, vale a pena!

    Sobre a despatologização e descriminalização da Pedofilia na sociedade pela nova ordem mundial e a omissão da OAB:

    Olavo de Carvalho fala a mais de 10 anos sobre mais uma das etapas da agenda da ONU – a promoção da pedofilia:

    A Legalização da Pedofilia:

  16. Já dizia Lênin, fundador do comunismo russo, nos anos 20, que infiltraria a Igreja Católica, particularmente o Vaticano.

    Recentemente tivemos a confirmação com Douglas Hyde, ex-comunista revelando que nos anos 30 os chefes comunistas enviaram uma diretiva à escalada mundial sobre a infiltração na Igreja Católica. No início dos anos 50 a Dra. Bella Dodd, advogada, funcionária de destaque do Partido Comunista Americano, deu informações pormenorizadas sobre esta infiltração. Ouçamos suas próprias palavras: “Nos anos 30 pusemos mil e cem homens no sacerdócio para destruir a Igreja a partir do seu interior”. Dez anos antes do Vaticano II ela declarou: “Nesse momento estão nos cargos mais altos da Igreja”. Afirmou ainda que aqueles infiltrados iriam provocar mudanças tão radicais que “não reconhecerão a Igreja Católica”.

  17. De fato, foram os comunistas infiltrados os causadores da santa inquisição em plena idade média e foram eles também a se aliarem com os nazistas que os caçaram em plena Alemanha de Hitler. Como também foram estes que anteriormente se aconchavaram com Constantino usufruindo das benesses do Estado e se sujeitando à deturpações históricas constantes até hoje na bíblia. Deve ter sido também alguns pederastas pedófilos comunistas que atraíram com pirulitos os petizes para a fanfarra sodomita. Os comunistas já têm seu próprio fardo pesado pra carregar, cada um que carregue o seu sem jogá-lo nos ombros dos outros. A igreja sempre foi irreconhecível em se verificando o que seu mestre pregou. Aquele… aquele pobre filho de carpinteiro nascido em manjedoura. Quem se lembra? Agora tudo é dourado, inclusive as vestes da Santa Maria Mãe de Deus. Ostentação tua capital é o Vaticano.

  18. a meu ver já há muito tempo que as relações sexuais com menores´´maiores de 1o anos´´, devia ser legalizadas. é uma hipócrisia esta situaçao continuar, visto que só acabariam as violaçoes, isso sim altamente prejudicial para s crianças que seria mais benéfico para o seu futuro comecarem a actividade sexual logo apos a primeira mentruaçao.

  19. tem que se ensinar a arte de fazer bom sexo a meninas com mais de 10 anos, para que possam ter uma vida sexual mais sâ quando chegarem á idade adulta.
    esses ensinamentos sexuais, deveriam ser de preferencia no seio familiar, aliás como já acontece em certas familias.
    tem que se comecar com uma penetração ligeira, suave para que não se crie trauma.

  20. Eu espero bem que as duas últimas mensagens sejam meramente irónicas, sarcásticas.
    Espero mesmo.

  21. Ocorre um erro lógico, me parece. Nessas questões morais, nem a maioria imediata da sociedade é legítima para decidir, nem uma elite poderosa e que oprime esta maioria. Tampouco um Deus. Quem deve decidir e quem tem legitimidade para isso é a maioria ao longo da EXPERIÊNCIA HISTÓRICA, ou seja, aquilo que se mostrou mais adequado, conclusivo, aceitável e vantajoso, sob a maior parte dos aspectos consideráveis e parcela do contingente social envolvido. Portanto parece-me que a conclusão óbvia é que no caso, a pedofilia, sabatinada através da história e comparada com tudo que se comprovou semelhante e suas respectivas consequências, só pode ser considerada um mal absoluto e reservada à este comportamento e seus defensores a punição e segregação para o bem geral, isto executado pelo poder público delegado, sem possibilidade de discussão em defesa, exatamente como se faz para com tudo que é relacionado ao nazismo e seus crimes. O relativismo moral não se sustenta.

  22. Ocorre um erro lógico, me parece. Nessas questões morais, nem a maioria imediata da sociedade é legítima para decidir, nem uma elite poderosa e que oprime esta maioria. Tampouco um Deus. Quem deve decidir e quem tem legitimidade para isso é a maioria ao longo da EXPERIÊNCIA HISTÓRICA, ou seja, aquilo que se mostrou mais adequado, conclusivo, aceitável e vantajoso, sob a maior parte dos aspectos consideráveis e parcela do contingente social envolvido. Portanto parece-me que a conclusão óbvia é que no caso, a pedofilia, sabatinada através da história e comparada com tudo que se comprovou semelhante e suas respectivas consequências, só pode ser considerada um mal absoluto e reservada à este comportamento e seus defensores a punição e segregação para o bem geral, sem possibilidade de discussão em defesa, exatamente como se faz para com tudo que é relacionado ao nazismo e seus crimes. O relativismo moral não se sustenta.

  23. maria…que infelicidade ter uma opinião tão rasa e baseada nas crianças que tu conhece…deves olhar para um todo antes de concluir qualquer coisa definitivamente… talvez eu conheça mais crianças q vc e os lugares onde elas crescem(favelas, onde não há lei) e vejo sim crianças adultizadas, com 7 anos tendo desejos sexuais precoces devido a má influencia (e pasme!)incentivo da familia á prostituição…não há no mundo um parâmetro normal que defina como aceitável qualquer estímulo precoce na area sexual…o que se está discutindo é com o objetivo de haver um desgaste da moral e logo aceitação e ampliação do limite…só quem zela pela família deve ser incansável e repudiar sempre!!!!!!

Obrigado por participar na discussão!

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