Breve mas interessante história da economia – Parte IV

Querido Leitor,

você não tem mais nada para fazer na vida, não é? Sempre aqui, a ler a Breve História da Economia…mas fique feliz, pois hoje merece: começamos a falar de Marx!

Antes de avançar: querido Leitor, faça o favor de apagar do seu cérebro termos como “comunista”, “revolucionário”, “leninista”. Estas coisas não tem nada a ver com o assunto: aqui fala-se do Marx economista, porque é isso que ele basicamente foi. E, provavelmente, foi o maior entre os economistas assim chamados “clássicos” (Adam Smith, Robert Malthus, David Ricardo). Que depois possa ter descarrilado com as ideias políticas, bom, este é outro discurso. Mas como economistas está fora de discussão (onde está escrito que um excelente economista possa ser um excelente político também?).

Marx não era um revolucionário, sempre agitado com uma bandeira vermelha na mão. Aliás, era um tipo bastante tranquilo, mesmo tendo passados uns bons bocados na juventude. Foi um eminente estudioso, que depois foi tomado como modelo ideológico por milhões de seres humanos em tempos diferentes. Com as consequências que conhecemos.
Isto é importante, porque os críticos de Marx vão dizer que era um louco subversivo e outras amenidades. Mas não: Marx era um cientista da economia, então podemos não concordar com as ideias dele, mas nunca podemos afirmar que o gajo não tivesse cérebro (económico).

Segunda coisa a saber: após os já citados Smith, Malthus e Ricardo, chegou Marx e fechou-se desta forma o período clássico do pensamento económico. Também isso é importante, porque depois houve um movimento contrário que será chamado de Economia Neo-Clássica, cujos efeitos também chegam até os nosso dias.

Agora vamos ver este Marx.
Karl Heinrich Marx era uma alemão (ninguém é perfeito) de origem hebraica (mas alguns conseguem ser piores); entrou na cena por volta de 1860 como importante pensador que formulou a teoria do valor do trabalho.

O que isso significa? Bom, os economistas da época ainda estavam a bater as cabeças contra a parede na tentativa de resolver o quesito: “quem produz a riqueza?”. E, claro, na época dos reis e dos nobres parasitas a resposta era “os reis e os nobres parasitas produzem a riqueza”. Resposta aparentemente óbvia, por razões de saúde (um economista enforcado não tem muito futuro) e porque os estudiosos nem imaginavam que o povo pudesse ter algumas funções além das reconhecidas aos animais.

Marx foi o primeiro a olhar para o problema com inteligência e respondeu: “A riqueza é criada apenas pelos trabalhadores, são eles que quebram as suas costas no trabalho, e a única razão pela qual a riqueza estiver nas mãos dos reis e dos nobres parasitas é porque estes exploram-os”. Ou “exploram-los”. Ou “exploram eles”. Também Marx ficou com esta dúvida e decidiu escrever: “exploram os trabalhadores”.

Atenção, querido Leitor: Marx reconhece que qualquer produção só pode começar do dinheiro, porque é com este que é criada a empresa, a fábrica e o trabalho todo. A formula é : dinheiro > produção > dinheiro. E este é outro ponto que temos de lembrar, pois mais tarde o princípio será virado de avesso (com resultados horríveis).

Então, vamos ver o núcleo do Marx-pensamento. É esta a conhecida história da luta de classe e do Capitalismo que entrará em colapso, de acordo com as previsões dele.
A base do raciocínio é simples: dado que são os trabalhadores que produzem toda a riqueza, um dia eles vão perceber que não precisam dos capitalistas, dos Reis e dos nobre parasitas que exploram tudo e todos. Assim, sem tantas cerimónias, os trabalhadores tomarão posse dos meios de produção.
Fim da história. Este é o Socialismo.

Mas exactamente por qual razão os trabalhadores irão ficar exasperados? Não apenas por causa da exploração em si, mas também por outros dois motivos:

  • Os trabalhadores produzem um valor, parte deste é utilizado para viver, mas uma boa parte é mais do que isso, é um valor acrescentado (uma mais valia) que fica nas mãos dos donos dos meios de produção. Os trabalhadores, afirma Marx, têm o direito de partilhar entre eles também esta mais valia, portanto, cedo ou tarde, surgirá o desejo de possuir os meios de produção.

O conceito é simples. Um trabalhador pode produzir 10 par de sapatos e vende-los por 10 Euros cada. No final do dia, terá ganho 100 Euros e isso será mais do que suficiente para viver. Até poderia não trabalhar no dia seguinte. Mas que acontece na realidade? Acontece que na fábrica o trabalhador produz 100 par de sapatos por dia, e estes não ficam na posse dele, mas do dono dos meios de produção. O qual vende os sapatos por 10 Euros cada, ganha 1.000 Euros: 100 são o salário do trabalhador, 100 as despesas de produção, 100 as taxas, o resto é lucro. Simplificando (na realidade Marx é mais específico), o lucro representa a mais valia.

  • Esta valor acrescentado pode ser produzido apenas por trabalhadores reais (o trabalho vivo), diz Marx. Porquê? Bom, porque o valor acrescentado produzido, para ser um valor, deve ser vendido e gerar lucros (um par de sapatos no armazém não geram lucros), correcto ? Portanto, deve existir alguém com dinheiro que compre os sapatos, e este “alguém” é a pessoa que recebe um salário. Mas, naquela época, em finais do século XIX, os capitalistas estavam a substituir o trabalho vivo com as máquinas (o trabalho morto), portanto Marx previu que as máquinas não podem produzir o valor acrescentado (a mais valia), não por falta de capacidade, mas só porque o valor acrescentado é tal apenas se alguém compra-lo.

Tem lógica. Uma máquina pode bem produzir um par de sapatos, mas ao fazer isso retira o trabalho e o salário duma pessoa que fica desempregada. E quem compra sem dinheiro? As máquinas produzem, não podem comprar. Só o trabalhador pode produzir e depois comprar. O trabalhador, portanto, não apenas gera a mais valia como também transforma a mesma num valor real. É o trabalhador que produz mais sapatos do que necessário para a vida dele (gera mais valia), é sempre o mesmo trabalhador que adquire os sapatos (a mais valia torna-se lucro).
  
Marx prevê que os capitalistas, que estão cada vez mais a utilizar máquinas, perdem lucros, entram em falência e a economia cai no abismo. Neste ponto, os trabalhadores fartam-se dos capitalistas, das maquinas e também dos sapatos: começa a revolução dos assalariados descalços.

Marx disse isso? Pois disse.
E disse mais alguma coisa? Por acaso disse. Mas isto fica para o próximo capitulo.

Ipse dixit.

Relacionados:
Breve mas interessante história da economia – Parte I
Breve mas interessante história da economia – Parte II
Breve mas interessante história da economia – Parte III

Fontes: Paolo Barnard, Wikipedia (versão inglês)

28 Replies to “Breve mas interessante história da economia – Parte IV”

  1. A teoria valor-trabalho, hoje em dia, não tem qualquer crédito, porque permite conclusões absurdas, além de assumir que o valor das coisas é objetivo, que por si só já é bastante controverso.

    A teoria diz que quanto mais horas de trabalho forem necessárias para produzir algo, mais valor tem o resultado final. Caso se utilizem máquinas na produção, que aumentam a produtividade do trabalhador, nada se altera, pois as máquinas precisaram de horas para ser construídas, que serão posteriormente incorporadas no valor final da produção.

    No entanto, veja-se o caso em que uma empresa automóvel vai produzir 100 carros. Decide que 50 serão pretos e 50 serão rosa-choque. Os carros são exatamente iguais em tudo, exceto na cor final. Penso que é razoável que o trabalho necessário para produzir tinta rosa é igual àquele para a tinta preta. Pela teoria valor-trabalho, os carros valem exatamente o mesmo, mas o que vos dirá um consumidor (o destinatário do que é produzido, logo aquele para quem as coisas devem ter valor)? Qual será o carro que ele prefere? A maioria preferirá o preto, que terá um maior valor e preço no mercado.

    Agora imagine-se a situação em que temos duas pessoas a bordar uma camisola. Uma pessoa tem imensa experiência e aptidão natural para a tarefa, a outra não. Estão ambas a utilizar os mesmos materiais e a seguir uma lista de instruções à risca, que tem de ser cumprida, pelo que o resultado final terá de ser o mesmo (digamos que enquanto a pessoa menos apta não tiver cumprido as instruções, então a camisola não está acabada). Tudo feito, vê-se que a pessoa habilidosa demorou 5h e a outra demorou 20h. As duas camisolas são exatamente iguais, mas, pela teoria valor-trabalho, o valor da camisola da pessoa menos apta é superior ao da mais habilidosa! Absurdo.

    A teoria da Marx em relação ao colapso do capitalismo não se focava na procura interna, como o texto transparece. Ele defendia que não se podia extrair mais-valia das máquinas, pelo que os lucros caíam quanto maior fosse a sua utilização. Não se extraía mais-valia das máquinas, porque estas foram compradas a um dado valor, que incorpora a mais-valia do seu produtor e o custo do trabalho. Era como se a mais-valia das máquinas já tivesse sido extraída, não havendo mais para extrair. Assim, com o colapso dos lucros, a economia capitalista cairia atrás.

  2. Olá Max: vou contar para vocês sobre meus contatos com esse cidadão Marx.
    Um dia um professor meu do doutorado nos mandou ler O Capital, isso em 6 meses, porque realmente a coisa é assustadora! Éramos também 6 alunos/as bem intencionadas/os. Portanto dividimos o "susto" em 6 partes "justas". Coube-me, por sorteio, o Tomo II. Aquilo, que diziam ser a santa essência da economia, me parecia um desacato à inteligência de qualquer pessoa normal simplesmente porque é indecifrável. Meus colegas tinham nos outros Tomos experiências semelhantes, de forma que resolvemos partir para interpretações de menos de 100 páginas e acabamos num "capitalzinho" de bolso.(Podem rir a vontade, porque é para gargalhar mesmo!!)Finalmente, descobrimos, em função de artimanhas que só alunos/as dominam, que também nosso famoso professor marxista se chegou a ler aquela coisa, também não entendeu, porque o nosso parco entendimento a respeito conseguia pegá-lo de "calças curtas".
    Mas aquele sujeito Marx, endeusado pela academia, e que me causava náuseas, (porque quando alguém sabe realmente alguma coisa,e quer ajudar a humanidade, a expressa com clareza e simplicidade, e isso o tal Marx não fizera em O Capital), ficava atravessado na minha garganta, e resolvi pesquisar a vida do gajo. E é de arrepiar! Sujeito invejoso, hipócrita, causador do suicídio de pessoas próximas da sua família, jogado nas costas do amigo que a vida inteira escreveu por ele e para ele, traiçoeiro,intrigante,com um ego gigante, e uma sensibilidade social de anão. Não é a toa que esse infeliz tem servido muito mais ao capitalismo e seus desmandos de que ao socialismo.
    Se quiserem saber melhor pesquisem a história da Primeira Internacional, e descobrirão por si o caráter do dito cujo.
    Ah…e por favor não percam tempo me chamando de estúpida por não apreciar Marx. Simplesmente não aprecio nem vivente nem defunto cretino, tenha escrito o que tenha escrito. Também por não ter entendido o Tomo II de O Capital porque sei que posso ser estúpida, mas ninguém me convence de "babar" sobre o inintendível.É claro que, de interpretação em interpretação, acabou por ser criada uma teoria com consistência. Abraços

  3. Depois do comentario da maria, quem não vai ler 'O Capital' sou eu. Para ganhar juizo, bastaram-me cerca de 70 paginas do livro 'O erro de Descartes', best seller na altura, vá-se lá saber porquê. Aquilo era um tratado de neurocirurgia, escrito por um neurocirurgião para outros neurocirurgiões.
    Mas vendia-se no hipermercado Continente como pão quente. Um dos best-seller menos lidos na história, desconfio que a par com 'O Capital'.

    No entanto e sobre o referido no post, aliás muito bom, e sem grandes tretas económicas, é evidente que a mais valia retira capacidade de aquisição.
    Não é necessário ser-se economista ou cientista para entender isto.
    Tratando-se de uma relação directa e linear, basta analisar os limites, para se entender o seu comportamento.

    A análise dos limites é um habito que ganhei na matemática e que é muito útil para se entender o comportamento das funções.
    Imagine-se uma economia em que no limite a totalidade da produção é feita por máquinas.
    Quem iria adquirir os bens que as máquinas produzissem?
    Imagine-se agora a mesma economia em que a totalidade da produção
    é feita por trabalhadores assalariados. Esses trabalhadores seriam aqueles que iriam consumir os bens produzidos. Isto é claro.
    Existem especificidades e excepções mas que não alteram o raciocinio.
    Um empresa que vendesse pentes para carecas seguramente que não iria ter muitos clientes, a não ser que contratasse uma boa consultora de marketing.
    Como refrido atrás, a economia tem muitas especificidades, como a superprodução, o crédido ao consumo que aumenta artificialmente a capacidade de adquirir, o endividamento etc., etc.
    No entanto as regras essencias continuam inalteradas. É isso que o post transmite.

    Krowler

  4. The California Legislature Discovered In 1953 That Marxism And Communism Originated With The Illuminati:

    Page 169 & 170 of the Eleventh Report Senate Investigating Committee On Education published by the Senate of California talks about communism’s links to the Bavarian Illuminati –

    page 168 INVESTIGATING COMITTEE REPORT ON EDUCATION:
    “Since many intelligent persons, even in high official positions, do not appear to have acquainted themselves with the real nature and seriousness of Communism, it is perhaps, appropriate, to give briefly, some really informative and authentic data concerning it.
    ”Communism and Russia are by no means synonymous. Russia merely occupies the unfortunate position of being Communism’s first victim. Communism is synonymous with world revolution, and seeks the destruction of all nations, including abolition of patriotism, religion, marriage, the family, private property, and all political and civil liberties, and the establishment of a world-wide dictatorship of the so-called proletariat, which is an autocratic self-constituted dictatorship by a small group of self-perpetuating revolutionists. (See Report No. 2290, House of Representatives, 71st Congress, Third Session)
    “So-called modern Communism is apparently the same hypocritical and deadly world conspiracy to destroy civilization that was founded by the secret order of the Illuminati in Bavaria on May 1, 1776, and that raised its hoary head in our colonies here at critical periods before the adoption of our Federal Constitution. (See World Revolution, by Nesta Webster.) The world revolution conspiracy appears to have been so well organized as to be ever continuing, and ever on the alert to take advantage of every opportunity presenting itself or that the conspirators could create. It is significant, in this connection, that as early in 1783, when unsettled conditions and dissatisfaction in some quarters had arisen in the American Colonies, a subversive anonymous summons was circulated among the Colonial Army to incite dissatisfaction and rebellion. George Washington immediately called the Army together, and, in addressing them, used this significant language:”’My God, what can this writer have in view by recommending such measures. Can he be a friend to the Army? Can he be a friend of this country? Rather is he not an insidious foe; some emissary, perhaps, from New York, plotting the ruin of both, by sowing seeds of discord and separation between the civil and military powers of the continent? And what a compliment does he pay to our understanding, when he recommends measures, in either alternative, impracticable in their nature (pp. 86-87 vol. IV, Marshall’s Life of Washington)’.“

  5. […]

    ”It is plain that Washington believed the then center of this secret conspiracy, so far as this country was concerned, to be located in New York, and field it to be his duty to make such direct allusion. Whether the center of such conspiracy, so far as this country is concerned, has continued to use New York as its base up to the present time, it is very apparent that in recent times New York has held, and is now holding, the center of the stage for communistic activities in this country. In fact, most of the present day literature in favor of communism appears to emanate from New York, the place of publication of the Daily Worker, which paper described itself as the ’central organ Communist Party, United States of America (section of Communist International)’. “The recognition of May 1, 1776, as the founding date of this world revolution conspiracy is not difficult to understand, when it is realized that May Day is frequently celebrated, even in recent times, by rioting and bloodshed on a world-wide scale. ”It was not until 1847 or 1848, that the Communist conspirators, who had theretofore operated in secret, came out in the open with the Manifesto of the Communist Party, by Karl Marx and Friedrich Engels, boldly proclaiming against practically everything upon which civilization is based–God, religion, the family, individual liberty, and so forth–the concluding paragraph of the manifesto reading:“’Communists scorn to hide their views and aims. They openly declare that their purpose can only be achieved by the forcible overthrow of the whole extant social order. Let the ruling classes tremble at the prospect of a Communist revolution. Proletarians have nothing to lose but their chains. They have a world to win. Proletarians of all lands, unite.’”In issuing this manifesto the Communist conspirators evidently believe the time had arrived when, with the aid of ignorant victims, a world-wide take-over could be accomplished; but there were not enough ignorant victims then, and the expected coup failed. “The Communist conspirators thereupon conceived the plan, for the future, of supplementing the long-established secret conspiracy, in existence since May 1, 1776, with an unremitting publish campaign for victims among the ignorant of all nations. And, in an attempt to hide from view the underlying hypocritical conspiracy existing since May 1, 1776, it was decided that, in such public campaign, the manifesto of 1848 should be heralded as the founding date of communism, and Karl Marx falsely proclaimed as its author.

  6. Cited Sources:

    1953 California Legislature – Eleventh Report Senate Investigating Committee On Education

    Link:
    http://www.jordanmaxwell.com/articles/quotes/images/california-legislature.jpg

    Author(s): Nelson Dilworth, Arthur Breed, Frederick Weybret, J. Williams, Hugh Donnelly

    Publisher: California Senate
    Linked To:

    California Legislature 1953 Eleventh Report Senate Investigating Committee On Education – Communism and the Illuminati
    1953 California Legislature – Eleventh Report Senate Investigating Committee On Education (page 168/169)

    Link http://www.jordanmaxwell.com/images/aaa-qs/senate_com2.gif

    Author(s): Nelson Dilworth, Arthur Breed, Frederick Weybret, J. Williams, Hugh Donnelly
    Publisher: California Senate

    Linked To:
    California Legislature 1953 Eleventh Report Senate Investigating Committee On Education – Communism and the Illuminati
    1953 California Legislature – Eleventh Report Senate Investigating Committee On Education (page 170)

    Link http://www.jordanmaxwell.com/images/aaa-hj/illuminquote2.gif
    Author(s): Nelson Dilworth, Arthur Breed, Frederick Weybret, J. Williams, Hugh Donnelly
    Publisher: California Senate

  7. Marx teve um filho com a empregada e nunca aceitou este filho. Também era chegado em satanismo. Mas a origem de tudo se dá por aqui:

    1 de maio de 1776, o dia em que Adam Weishaupt, um ex-padre jesuíta, formou seu grupo ocultista, ao qual chamou de Mestres dos Illuminati. Adam Weishaupt fundou seu novo grupo com base na Ordem Jesuíta, com a qual estava familiarizado. Os Mestres dos Illuminati eram uma verdadeira sociedade secreta, completamente fechada para o mundo exterior. Eles tinham um plano definitivo para derrubar todas as instituições civis e religiosas e os governos, substituindo-os com um novo governo mundial, um sistema que Weishaupt chamou de Nova Ordem Mundial.

    Quais são os planos específicos para a Nova Ordem Mundial? Nesta Webster, escrevendo em seu livro,
    "World Revolution", listou os seguintes seis objetivos:

    Abolição da Monarquia e de todos os governos constituídos;
    Abolição da propriedade privada;
    Abolição da herança;
    Abolição do patriotismo;
    Abolição da família (isto é, do casamento e de toda a moralidade, e a instituição da educação comunal das crianças) [Minha nota:"Educação comunal das crianças" refere-se ao Estado administrar a educação pública.];
    Abolição de todas as religiões

    Para alcançar esse plano, Weishaupt compreendia que precisava de poder sobrenatural, para conseguir
    destruir a Civilização Ocidental, que era religiosamente cristã. Portanto, Weishaupt estabeleceu
    seus Mestres dos Illuminati com uma base ocultista! [The New World Order, de Ralph Epperson,
    págs. 108-112 (leia a resenha)] Weishaupt criou um símbolo para sua organização, o Olho que Tudo Vê no alto de uma pirâmide incompleta, dentro de um círculo. No alto do círculo estavam as palavras "Annuit Coeptis", que em latim significa "Anunciando o nascimento da" e na parte inferior do círculo estão as palavras latinas "Novus Ordo Seclorum", que significa Nova Ordem Mundial.
    Em outras palavras, o símbolo de Weishaupt estava "anunciando o nascimento da Nova Ordem Mundial".
    [America's Secret Destiny: Spiritual Vision & The Founding of a Nation, Robert Hieronimus, Ph. D., págs. 20-21; Nota: Este é um livro sobre a Nova Ordem Mundial).

    Weishaupt planejou a derrubada de todos os governos e a substituição deles pelo sistema global. Ele direcionou seu plano contra os governos da Europa ocidental, pois estavam estabelecidos de acordo com os princípios judaico-cristãos. Ele achava que as nações do oriente poderiam ser facilmente incorporadas ao plano porque as religiões delas estão tão firmemente enraizadas no
    misticismo quanto sua religião ocultista. Na verdade, à medida que o mundo está se preparando
    para entrar na Nova Ordem Mundial, vemos uma fácil fusão ocorrendo entre as nações do oriente e os aderentes da Nova Era.

    O problema, na visão de Weishaupt, eram que as nações européias e o Novo Mundo, que mais tarde se tornariam os Estados Unidos da América, estavam fundamentados no cristianismo. Portanto, ele direcionou seu plano contra elas. Weishaupt via dois inimigos religiosos, o Catolicismo Romano e
    o movimento protestante que atraia as classes burguesas.

    Aqui está o problema em resumo, do ponto de vista de Weishaupt. Ele queria destruir os governos ocidentais, substituindo-os por um novo governo global, chamado Nova Ordem Mundial. Mas, como ir do Ponto A ao Ponto B? Como alguém muda gradualmente todos os aspectos de cada nação ocidental, movendo-as da liberdade para a escravidão, sem que os cidadãos desses países descubram o plano e forcem seus governos a atacar e destruir o inimigo?

  8. Weishaupt achava que tinha uma aliada potencialmente forte na sociedade, chamada Maçonaria.
    Estabelecidos oficialmente dentro do Mundo Ocidental em 1717, os maçons ensinavam que, um dia, as atitudes e valores de todos os homens de todas as nações evoluiriam naturalmente, até o ponto em que todas as religiões se fundiriam. Todos os homens compreenderiam que são irmãos. E, os maçons achavam que liderariam o caminho para essa nova compreensão global. Esse novo sistema global era inevitável e aconteceria natural e pacificamente.Weishaupt dizia "Bobagem"! Isso nunca ocorrerá natural e pacificamente; precisará ocorrer somente por meio de revolução violenta. Assim, Weishaupt e seus homens começaram a se infiltrar nas lojas maçônicas européias em 1776, e em apenas treze anos, em 1789, já controlavam todas as lojas maçônicas na Europa com sua visão de mudanças violentas. A tomada das Lojas Maçônicas Americanas não ocorreu até 1830, tanto quanto eu possa identificar; no entanto, Weishaupt conseguiu conquistar os corações de muitos maçons norte-americanos antes dessa data.
    Weishaupt não tinha um elemento em seu grande plano para estabelecer sua Nova Ordem Mundial:
    um Plano de Batalha Tático que claramente especifica como ele deveria proceder para derrubar
    todos os governos estabelecidos no mundo ocidental. Em 1823, um professor alemão de filosofia
    chamado Hegel criou essa fórmula, esse plano de batalha específico. Hegel propôs que as sociedades fossem governadas pela seguinte fórmula:

    A existência de um tipo de governo ou sociedade, chamado Tese, provocava o aparecimento do
    oposto desse tipo de governo ou sociedade, que Hegel chamou de Antítese;
    Tese e Antítese naturalmente começariam a batalhar uma contra a outra, pois são sistemas exatamente opostos e, portanto, com visões diferentes sobre o mundo; Se a Tese e a Antítese batalharem por um longo período de tempo, sem que nenhum lado aniquile
    o outro, essa batalha resultará em ambos os lados mudando para um sistema híbrido de governo e
    de sociedade, que Hegel chamou de Síntese.

    Uma batalha constante, ou ameaça de batalha, era a chave. Hegel teorizou que "Conflito traz
    mudança, e o conflito planejado traz mudança planejada." Essa teoria varreu a Europa, nos campus
    das universidades, acendendo um grande debate! Após certo tempo, a fascinação dos estudantes com essa teoria foi desaparecendo, mas os Illuminati, com a Maçonaria agora totalmente envolvida na liderança do Plano da Nova Ordem Mundial, tinham sua fórmula para alcançar seus objetivos!
    Vamos agora definir esses termos conforme eles se relacionam com o Plano de Weishaupt: Tese — é o
    sistema original que dominava a Europa no fim do século XVIII. Esse sistema era Iniciativa Privada
    na economia, Monarquia ou Democracia na política, e judaico-cristão na religião;

    Antítese — é o sistema oposto à Tese, que, teoricamente, batalhando contra a Tese por um período
    longo de tempo, produziria um novo sistema, chamado Síntese. O principal problema é que nenhum
    sistema realmente oposto à Tese existia em 1776.

    O autor e editor católico Piers Compton, escreve sobre a criação da Antítese, o oposto exato da Tese Ocidental. Em 1846, "havia uma sensação de mudança no ar, uma mudança que se estenderia além
    das fronteiras da Igreja e transformaria muitas facetas da existência… Dois anos mais tarde,
    um corpo seleto de iniciados secretos, chamado Liga dos Doze Justos dos Illuminati, financiou
    Karl Marx para escrever o Manifesto Comunista…" [The Broken Cross: Hidden Hand in the Vatican,
    pág. 16].

  9. Para a maior parte dos comentários ad hominem aqui expressos os meus sinceros parabéns pela vulgaridade das vossas respostas.

    Como acontece com muita da teoria clássica ela tem que ser interpretada tendo em conta a altura em que foi escrita. Obviamente não se pode comparar os conhecimentos económicos de uma altura em que estes começaram a ser discutidos, dentro do campo sócio-económico em que estes foram elaborados, com o actual conhecimento (ou desconhecimento) sobre economia e o seu impacto na sociedade.

    Marx, apesar de tudo acerta em cheio em muitos pontos. Quer vocês o queiram quer não, o que é mais do que comprovado com o facto de se voltar a falar dele nos últimos anos.

    Só como comentário final, existem casos de grande sucesso nos USA, e muito provavelmente em muitos outros países, de funcionários que após a crise de 2007 decidiram pegar nas fábricas e empresas então falidas, e apostar numa nova abordagem. Decidiram estas pessoas criar empresas em que o lucro é repartido pelos seus empregados (obviamente também o será a dívida). A grande vantagem deste sistema empresarial é a repartição de responsabilidades. Todos ganham e todos perdem. O empenho de todos contribuí não só para o melhor desempenho da empresa, como para um maior empenho na melhoria desse desempenho por parte de todos os funcionários (ou sócios!).

  10. guerra. No entanto, o Plano requer que nenhum lado destrua o outro. Nos muitos anos durante os quais essa batalha foi planejada, as atitudes das pessoas em ambos os lados mudariam gradualmente, até que o ponto fosse alcançado em ambos os lados,permitindo que o novo sistema nascesse. As filosofias Illuminati e comunista também são idênticas – O homem é inerentemente bom;Todos os problemas do homem são resultado de um ambiente ruim. Portanto, todos os problemas do homem podem ser solucionados se o ambiente for modificado.Nota:Essa crença resultou na morte de 200 milhões de pessoas desde 1917. – O melhor modo de melhorar o meio ambiente é matar todos aqueles que não podem aceitar a nova ordem. – A razão do homem é suprema e, se deixada inalterada pelo dogma religioso, pode criar uma utopia terrestre; Os fins maravilhosos justificam quaisquer meios para alcançá-los. Essa crença é o corolário da crença que o homem pode alcançar felicidade reestruturando seu meio ambiente. Assim, qualquer ação, incluindo a matança em massa de pessoas, pode ser justificada se faz avançar uma causa nobre (alguém lembrou do meio ambiente e do aquecimento global?). Os Mestres Illuminati, trabalhando com os capitalistas ocidentais, criaram o comunismo, e acham que ainda o controlam. Esse conceito é um afastamento do ensino convencional,você pode ficar chocado e achar que é inacreditável. Permita-me provar com uma declaração extremamente reveladora de Alice Bailey, mais importante líder da Nova Era na história, cujos escritos psicografados têm sido seguidos como uma bíblia para atingir a Nova Ordem Mundial. Em seu livro mais importante, The Externalization of the Hierarchy, ela escreveu, referente ao encontro histórico em Yalta, em 44, "Ali, três homens, constituindo um triângulo básico, reuniram-se com boa vontade e se esforçaram para preparar o terreno para os futuros acontecimentos mundiais"(pág. 448). Quem participou dessa Conferência histórica, onde as potências ocidentais fizeram concessões inacreditáveis aos russos? O presidente americano Franklin Delano Roosevelt; O primeiro ministro britânico Winston Churchill; O ditador comunista Josef Stalin. Finalmente, o conceito que os Illuminati criaram o comunismo liga-o com o movimento da Nova Era, por meio da Sociedade Teosófica de Helena Blavatsky, criada em 1875.

  11. A Antítese foi teoricamente criada quando o Manifesto foi publicado por Karl Marx em 1848. O autor cristão, Gary Kah, descobriu quando recebeu uma coleção de livros maçônicos antigos. Ele escreveu sobre isso em seu livro En Route to a Global Occupation. Na página 94,Kah reproduz um diagrama que ilustra a ligação histórica entre Movimento Nova Era, Maçonaria, Illuminati,Rosa-cruzes,Templários,Gnosticismo, Cabalismo, e a mãe de todos eles, as antigas religiões de mistério do Egito e da Babilônia. Nas laterais dessa ligação, estavam vários grupos criados pela Maçonaria/Illuminati. "Marxismo" é mostrado em um quadro. Não resta dúvida que a Maçonaria/Illuminati criaram o comunismo como oposto direto à Tese, para que a teoria de Hegel prosseguisse. O comunismo propõe que na economia, o Estado possua todos os bens de produção e que planeje o que será produzido; na religião propõe o ateísmo; na política, propõe uma ditadura do proletariado. Um oposto mais completo à Tese do que esse não seria possível. A Síntese está planejada para ser uma economia fascista, em que os meios de produção e a distribuição dos produtos estão nas mãos da iniciativa privada, mas o governo determina quanto será produzido e quantas empresas poderão produzir o mesmo tipo de produto. A síntese foi planejada para ser satânica na religião, que é o híbrido entre Tese judaico-cristã e a Antítese ateísta. Esse novo sistema, hipoteticamente chamado de Síntese, sempre foi conhecido como Nova Ordem Mundial. Esse Plano Hegeliano foi a grande premissa que guiou as ações dos Illuminati desde o início. Esses dois lados opostos(Tese e Antítese)batalhariam entre si política e verbalmente durante muitos anos,ameaçando o mundo com uma grande guerra. No entanto, o Plano requer que nenhum lado destrua o outro. Nos muitos anos durante os quais essa batalha foi planejada, as atitudes das pessoas em ambos os lados mudariam gradualmente, até que o ponto fosse alcançado em ambos os lados,permitindo que o novo sistema nascesse. As filosofias Illuminati e comunista também são idênticas – O homem é inerentemente bom;Todos os problemas do homem são resultado de um ambiente ruim. Portanto, todos os problemas do homem podem ser solucionados se o ambiente for modificado.Nota:Essa crença resultou na morte de 200 milhões de pessoas desde 1917. – O melhor modo de melhorar o meio ambiente é matar todos aqueles que não podem aceitar a nova ordem. – A razão do homem é suprema e, se deixada inalterada pelo dogma religioso, pode criar uma utopia terrestre; Os fins maravilhosos justificam quaisquer meios para alcançá-los. Essa crença é o corolário da crença que o homem pode alcançar felicidade reestruturando seu meio ambiente. Assim, qualquer ação, incluindo a matança em massa de pessoas, pode ser justificada se faz avançar uma causa nobre (alguém lembrou do meio ambiente e do aquecimento global?). Os Mestres Illuminati, trabalhando com os capitalistas ocidentais, criaram o comunismo, e acham que ainda o controlam. Esse conceito é um afastamento do ensino convencional,você pode ficar chocado e achar que é inacreditável. Permita-me provar com uma declaração extremamente reveladora de Alice Bailey, mais importante líder da Nova Era na história, cujos escritos psicografados têm sido seguidos como uma bíblia para atingir a Nova Ordem Mundial. Em seu livro mais importante, The Externalization of the Hierarchy, ela escreveu, referente ao encontro histórico em Yalta, em 44, "Ali, três homens, constituindo um triângulo básico, reuniram-se com boa vontade e se esforçaram para preparar o terreno para os futuros acontecimentos mundiais"(pág. 448). Quem participou dessa Conferência histórica, onde as potências ocidentais fizeram concessões inacreditáveis aos russos? O presidente americano Franklin Delano Roosevelt; O primeiro ministro britânico Winston Churchill; O ditador comunista Josef Stalin. Finalmente, o conceito que os Illuminati criaram o comunismo liga-o com o movimento da Nova Era, por meio da Sociedade Teosófica de Helena Blavatsky, criada em 1875.

  12. Olá emece: é sempre interessante ler um comentário elegante, como este teu. Pessoalmente não nego a relevância de uma teoria que foi se construindo ao longo das múltiplas interpretações.Gostaria de acrescentar que ao tempo que Marx "escrevia" O Capital, a ideia da autogestão das fábricas era defendida pelos chamados socialistas não autoritários, Bakunin a frente. E antes destes, alguém muito mais consistente e coerente, no meu ponto de vista, ou seja,J.Prouhdon, escrevera: A propriedade é um roubo!. Abraços

  13. Pois é assim mesmo, agradeço a Deus por não ter muito o que fazer da vida e a Você Max pelo ótimo "Informação", que além de muito boa leitura tem mais comentários do que a matéria original, ótimos. Quanto a economia, já disse o filósofo desconhecido, o que começa errado segue por uma floresta de erros. Acredito que assim como um peixe não foi feito para viver na estrada, não fomos feitos para esse feitio de vida movida a capital/trabalho/juros e principalemte superpopulação.

  14. Krowler,

    No caso em que as máquinas passariam a produzir praticamente tudo numa economia, então a sociedade transformar-se-ia numa em que a maioria são trabalhadores para outra em que a maioria são donos de capital (donos das máquinas). O poder de compra viria do lucro, juro e renda e não do trabalho. A teoria de Marx diz é que só há lucro com trabalho, porque todo o valor vem do trabalho, mas isso é falso.

    No entanto, acho o cenário pouco provável. No dia em que robots substituírem os seres humanos, então estes serão muito mais inteligentes que nós, pois terão a sua capacidade computacional, mas também criatividade. Além disso, um robot verdadeiramente inteligente seria capaz de contornar regras de programação e, ou virar-se-ia contra o ser humano, ou iria começar a exigir direitos como um ser humano normal. Dito isto, os seres humanos terão sempre ocupação nas profissões mais criativas, logo o salário nunca irá desaparecer.

  15. O capitalismo, apesar de muitas vezes usado de forma errada e para coisas erradas ou ruins, ainda é e permanece como o melhor meio para o progresso social e tecnológico, acho que não deve ser abandonado. Acho que uma das únicas formas de vivermos em sociedade e da civilização ter sido organizada em sociedade foi graças ao meio de troca em constante evolução.

  16. O que estamos vendo hoje em muitos lugares não é mais o capitalismo normal, mas sim um capitalismo selvagem, mutante…
    Esse capitalismo selvagem serve como meio para mudança na estrutura da sociedade, serve para antecipar outro tipo de sistema, que com certeza não será o capitalismo.

  17. @maria mas o Prouhdon era um anarquista, e eu sou completamente e totalmente contra qualquer tipo de ideologia que coloque as necessidades pessoais acima das necessidades colectivas. Aliás, considero ser esse o principal erro causador de toda esta crise que vivemos. Precisamos de compreender que para poderes continuar a sobreviver neste planeta precisamos de nos unir (não me refiro obviamente a criar mega federações) mas unir em torno de objectivos comuns.

    @Nemo Um mundo com máquinas pode funcionar tanto que é para lá que caminhamos. As máquinas nunca serão algo como se vê nos filmes scyfy que se irão revoltar contra os seus criadores, isso é apenas imaginação de algumas mentes muito originais. As máquinas serão na realidade a nossa salvação, e acima de tudo a salvação do nosso mundo. As máquinas irão substituir toda a produção feita por humanos, desde a alimentar, passando pela construção civil, até a qualquer aparelho ou eletrodoméstico, e farão isto de uma forma muita mais sustentável, mais célere, e com menos desperdícios do que actualmente conseguimos fazer.

    MAS, para isto é primeiro preciso acima de tudo mudar de mentalidade. É preciso perceber que este nosso planeta tem que ser bem tratado, bem "regado" para que possa florescer. A sua morte resultará na nossa morte. Enquanto não percebermos isso, nada mudará, e hoje em dia as pessoas ainda estão a anos de luz de perceber esta simples verdade.

    As máquinas irão permitir uma melhor gestão de recursos, uma distribuição justa e equilibrada dos mesmos, promovendo a renovação e a sustentabilidade do sistema.

    Mas claro, isto irá provocar a perda (como hoje já acontece) de grande parte dos actuais postos de trabalho. Teremos é que perceber que sistema iremos ter para que se possibilite esta mudança. Podemos continuar a falar de Capital, e de juros, e dessas merdas todas sem valor. Quero ver um banqueiro a comer notas de euro! para: navegação, pesquisa
    Jovens interagindo em uma sociedade diversa do ponto de vista étnico.

    Em sociologia, uma sociedade, do latim: societas, que significa "associação amistosa com outros". É apenas isto que temos que ser. Enquanto estivermos uns contra os outros só porque queremos ter mais moedas/notas/bits no nosso bolso nada mudará. SIM! eu só daqueles que acredita num mundo sem dinheiro. Shame on me!

  18. Olá emece: penso que qualquer corpo de ideias tem seus defeitos, anarquismos incluídos.Falo anarquismos, porque não me refiro unicamente a um anarquismo individualista a moda Stirner, que confere com a tua descrição. Mencionei Bakunin porque pertence a linha coletivista do anarquismo, e feroz combatente de Marx, justamente porque, na prática, a perspectiva marxista vira ditadura da coletividade. E isto chega a ser bem pior que a ditadura de um só. Os anarquistas, ao contrário, sempre advogaram um coletivismo por consenso, que admitisse o desenvolvimento do dissidente. Os marxistas nunca, daí o caráter autoritário do pensamento marxista. E também existem outros anarquismos, até o cristão de Tlostoy, o que mostra a flexibilidade do pensamento não autoritário. Mas não pensa que eu creio os anarquistas anjos, até porque é na prática individual, grupal ou coletiva, e no cotidiano, que um pensamento se revela funcionalmente justo e coerente, ou não. Desculpa-me mas os marxistas que conheço nunca se caracterizaram por serem justos e coerentes. Abraços

  19. Olá emece, e todos: olhem só que interessante!
    Xinhua noticiou que o People’s Daily, que vinha publicando uma série de artigos, ao longo das últimas semanas, dissecando o “Sonho Chinês”, saiu-se com surpreendente editorial na 4ª feira [27/3] em que enfatiza, dentre outras coisas, que o “Sonho Chinês” é composto essencialmente de cada novo, vívido, sonho individual. O que o povo busca: condições de vida mais próspera, que inclui boa educação e assistência médica, trabalho estável, renda satisfatória, segurança social confiável e casas confortáveis, são a parte mais vital do “Sonho Chinês”.
    O Editorial do People’s Daily acrescenta: “Todos têm direito iguais de buscar seu sonho e de ser o construtor dos próprios sonhos”. E “converter essas aspirações em realidade é precondição para alcançar o sonho do país”.
    Hummmmm. Não mais o bem comum. Nada de luta de classes. Pensávamos que o marxismo fosse totalizante e que, assim individualizante, só a teoria burguesa. Pensávamos em totalidades sociais e rejeitávamos os que propunham o individualismo metodológico. Pois é. E Xi parece sonhar com reconstruir o socialismo, pelo modelo individualista.
    Abraços

  20. Desculpem, por problemas de agenda cheguei atrasado, mas passei os olhos pelo post e quase tive um surto psicótico. A matéria é muito ingrata, só de pensar que milhões de pessoas morreram e ainda morrem por conta do Marx e da sua ideologia (a propósito, nuca li Marx, e nem seria preciso, basta andar pelas ruas). A essência do capitalismo está na sua antípoda.

  21. É Páscoa, tempo de respostas.

    @ ⚑:
    "Max, o problema hoje é que não temos nem mais as condições para entender o que seja a mais valia…"

    Estamos mergulhados numa confusão intencional, com a qual é a presentada uma única solução. E o desemprego cresce sem parar, por isso falar de mais valia quando nem há trabalho pode parecer sem sentido.

    Verdade, não há condições.

    Mas alguns mecanismos existem: o sistema no qual vivemos fica apoiado nas teorias desenvolvidas ao longo dos séculos. Nestas podemos encontrar soluções alternativas. Que continuam a existir.

    A ideia desta "breve história" é mostrar que o homem teve a capacidade de ir além das condições presentes e pensar em algo diferente. Foi feito no passado, pode ser feito agora.

    Mais: talvez nem seja preciso "inventar" algo de novo, talvez a solução seja pensar em tudo o que foi dito e tentar individuar as coisas positivas.

    Pronto, comecei a responder e logo tenho que ir ao dentista, mas que raio…

    Desculpem e até breve 🙁

  22. @ Anónimo!

    La Cerce: não tem nada a ver com o assunto, mas já estou à procura de informações. O que é complicado, este grupo é muito bem fechado e as fontes são na prática…uma só. Mas que exista e não seja apenas o fruto da smentes conspiradoras, isso é inegável.

    Proximamente, sempre neste canal.

  23. Fico um bocadinho espantado com a polémica sempre que se fala em Marx, ainda mais quando o Max foi tão claro a explicar que apenas se queria referir a alguns pontos da teoria económica.

    Nós teremos de ser capazes de discutir as ideias e menos os seus autores…

  24. "Dentre todas as vituperações e calúnias proferidas contra o capitalismo, a 'teoria da exploração' permanece sendo a mais popular — tanto nos círculos acadêmicos quanto entre os desinformados em geral. O mais famoso defensor da teoria da exploração foi Karl Marx."

    Mais no link:
    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1368

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