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Chatice: já morremos todos

Dos arquivos da Nasa saiu um artigo bem engraçado.
Publicado em 1986, advertia que a raça humana estaria extinta no prazo de poucas décadas.

Passaram quase 30 anos e ainda aqui estamos. Que aconteceu?

O relatório da Associated Express citava Robert Watson, director do programa da atmosférica superior da Nasa, o qual afirmava:

Uma dramática perda de ozónio sobre a Antárctica mostra que o “efeito estufa” é real e prenuncia um aquecimento gradual que ameaça inundações, secas, miséria humana em poucas décadas – se não for controlada – e eventual extinção da espécie humana.

Dito de outra forma: já estamos extintos e ainda nem demos por isso, apesar de todas as catástrofes que enfrentámos.

Há algo de estranho. Porquê empresas petrolíferas financiam organizações ambientalistas e pesquisadores científicos que defendem um aquecimento estilo “Dia do Juízo Universal”?

Passaram quase trinta anos e ainda aqui estamos com as previsões apocalípticas. Em Portugal há uma Primavera fria, com queda de neve na Serra de Estrela e estamos em meados de Abril: é este o aquecimento global?

James Hansen, o herdeiro de Watson na Nasa, apoia o livro de Keith Farnish, colega dele, o qual sentencia:

A única maneira de evitar o colapso ecológico e garantir desta forma a sobrevivência da Humanidade é libertar o mundo da Civilização Industrial.

E, claro, não pode faltar a profecia final:

Muitas pessoas morrerão quando a civilização colapsar.

Mas como? Não tínhamos morrido já todos?
Farnish vai mais além: defende actos de terrorismo ambiental para fazer explodir as barragens e demolir as cidades, de forma que o planeta possa voltar à civilização agrícola.

Na prática: Farnish é um louco varrido, mas com o apoio da Nasa.

Mas a coisa mais divertida é que estas mesmas pessoas antes defendiam o arrefecimento global qual ameaça final.

Nos anos ’70, o eugenista John P. Holdren (consultor científico do Prémio Nobel Barack Obama) assim escrevia no seu Overpopulation and the Potential for Ecocide (Superpopulação e Potencial Ecocídio, páginas 76 e 77):

A tendência de arrefecimento do mundo […] cerca de 2 graus Celsius na temperatura média mundial da superfície ao longo do século passado.

Holdren atribuía a causa do arrefecimento global à “transparência reduzida da atmosfera perante a luz de entrada como resultado das poluições do ar urbano (fumos, gases), a poluição da agricultura (pó), e petróleo vulcânico”.

As mesmas causas que hoje são utilizadas para justificar o aquecimento global, antes eram utilizadas pelos mesmos autores para prever o arrefecimento global.

Autores que estavam preocupados com “um aumento de apenas 1 por cento na cobertura das nuvens baixas que poderia diminuir a temperatura da superfície em 0,8 ° C” e que “uma redução de 4 ° C provavelmente seria suficiente para causar outra era do gelo. […] Os efeitos de uma nova idade do gelo na agricultura e na capacidade de suporte de grandes populações nem precisam qualquer descrição nesta sede”.

E continuavam:

Mesmo resultados mais dramáticos são possíveis, como, por exemplo, uma queda súbita da calota de gelo da Antárctica, induzida pelo peso adicionado, poderia gerar uma onda de proporções sem precedentes na história.

Para assim acabar:

Se o homem sobreviver a ameaça de curto prazo do arrefecimento, não há qualquer indicação de que possa fazer o mesmo no consequente cenário quente.

Assim aprendemos que já passámos por uma idade do gelo, mal conseguimos sobreviver e agora temos que morrer todos no aquecimento global. Aliás, como referido, segundo as previsões da Nasa de 1986 já morremos.

Uma dúvida: mas não será que as previsões acerca do arrefecimento estavam um pouco erradas? Não muito, apenas um bocado. E agora temos de acreditar nos mesmos “profetas”, financiados pelas companhias petrolíferas?

Fica a dúvida.

Ipse dixit.

Fontes: Campaign for Liberty, WND, Prison Planet