O darwinismo social

 …e continuemos.
Continuemos com quê? Com as conspirações.
Mas calma: aqui não vamos debater acerca da existência ou não-existência duma super-hiper-mega conspiração para dominar o mundo.

Falamos, pelo contrário, duma conspiração mais subtil, que talvez nem “conspiração” pode ser definida. É mais um ponto de vista, que muitos entre nós partilham, a maioria, que envolve a nossa sociedade, cúmplice uma ciência cada vez mais enrolada em si mesma, elitista, auto-alimentada.

Aqui simplificamos, neste como em outros blogs, tentamos perceber. E a estrada para entender a verdade é a simplicidade. Quando houver algo de complicado, usualmente há um bug, um defeito. Às vezes pode ser uma ideia fixa, como um princípio que parece estar certo e já não é posto em discussão. Mas incluir um princípio que não pode ser discutido, mesmo que esteja errado, leva até conclusões forçosamente complicadas e erradas.

A propósito: reparei agora que como post é um bocado comprido.
Acontece.

Paradoxalmente…

Há um fio vermelho que liga as recentes fases da nossa sociedade? Hitler, Estaline, as guerras dos Estados Unidos, a União Europeia, o domínio dos bancos…?
É normal que as elites políticas e económicas trabalhem sempre para criar problemas? Guerras, injustiças, prevaricações, abusos: este é o presente que temos, um presente onde o termo “ética” aparece apenas nos dicionários e a moral é sempre condicionada pelos resultados.

É normal tudo isso?
Paradoxalmente a resposta é: sim, é normal.

É normal porque vivemos numa sociedade onde não apenas as classes políticas ou económicas são degeneradas, mas as outras também. Houvesse uma oposição, por exemplo religiosa, científica ou filosófica, haveria discussão, haveria um leque de alternativas. Mas assim não é.

A filosofia simplesmente enterrou-se. Religião e ciência foram constituindo as bases do monólito unidireccional que definimos como “sociedade”.

Quando alguém perguntar “Mas há uma conspiração para dominar o mundo?”, eu respondo que sim, há, pois sempre houve: não há novidade nenhuma neste sentido.
É esta conspiração um perigo? Na minha óptica não, pois tal como aconteceu no passado, também esta alegada conspiração irá fracassar.

Mas há algo muito mais aterrador, algo que os “conspiracionistas” citam poucas vezes.
Esqueçam os grandes grupos de delinquentes planetários que querem subjugar a galáxia, esqueçam as espécies alienígenas que desejam destruir o planeta (ou subjuga-lo, tanto para ser originais…).

Todas estas teorias não mudam nem mudarão o curso da nossa sociedade, um curso feito de guerras e injustiças várias. Assim foi no passado, assim será no futuro, lamento.

Nós e o monstro

Mas nós? Qual a nossa posição? Afinal somos o quê? Vítimas? Cómodo pensar isso, sobretudo para justificar a falta de acção.
Ou somos cúmplices? O que é já muito menos simpático.

Acho que a nossa posição é bastante simples (lembrem: simplicidade): estamos no interior dum paradigma, algo aceite como “normal”, “justo”, “correcto”. Um paradigma que todos aceitamos de forma pacífica.

E este paradigma é um monstro. A coisa engraçada é que não é algo que chegue do espaço: é parte de nós, dos nossos cérebros, do nosso modo de pensar. É algo que envolve também as classes dirigentes, sejam elas políticas, económicas ou científicas.

O darwinismo social

Este algo tem nome: Darwinismo social.
Em sociologia, o Darwinismo social identifica uma filosofia que acredita que o conceito de “luta pela vida e morte” deve ser a regra das comunidades humanas. 

Na verdade deveria ser definido como “Spencerismo social”, pois Darwin tinha pouco ou nada a ver com isso: o seu desenvolvimento é devido a Herbert Spencer que assim explicava:

Pode parecer duro que um trabalhador incapacitado por doença na competição com os seus semelhantes deve tolerar o peso da privação. Pode parecer duro que uma viúva ou um órfão devem ser deixados na luta pela sobrevivência.

No entanto, quando são observados não isoladamente mas em conexão com os interesses da humanidade universal, estas fatalidades estão cheias da mais alta beneficência, a mesma beneficência que põe precocemente na tumba as crianças filhas de pais doentes, que escolhe os pobres em espírito, o destemperados e os debilitados como as vítimas de uma epidemia.

Com certeza a maioria dos Leitores achará tudo isso uma brutalidade, fruto duma mente perversa e doente.
Tudo bem, mas agora pensem nisso: não é esta a nossa maneira de pensar? Não respondam tendo como base os vossos sentimentos ou ideias, mas as vossas acções: porque é aí que podemos descobrir o que verdadeiramente desejamos. Pouco interessa se a maior parte das pessoas invoca paz e amor para todo o mundo: porque são as mesmas pessoas que nas urnas depositam os nomes dos degenerados do costume.

Na verdade, estas ideias são em vária medida utilizadas no pensamento ocidental. Depois, mais recentemente (podemos dizer nos últimos 30 anos, mais ou menos), um grupo de pessoas começou a utilizar estes mesmos princípios na economia.
Resultado: 1% dos homens detém mais do que o restante 99%.

Pergunta: mas porque o 99% não faz uma revolução?
Resposta (simples, como sempre): porque o 99% pensa como o tal 1% (e vota nele, embora de forma indirecta).
Consequências: os limites do desenvolvimento, a fome no mundo, o falso ambientalismo, a economia enlouquecida, a nova escravidão.

Darwinismo e racismo

Mais: este desvio mental torna aceitável o facto de votar em degenerados. Que, aos olhos dos eleitores, já não são aberrações mas sim elementos de relevo da nossa sociedade. Forma-se uma elite de pessoas “iluminadas”.

Forma-se? Ou será que “formamos”?
A velho ditado segundo o qual “cada povo tem o governo que merece” encontra aqui a própria plena justificação: pois não é um governo “imposto”, é um governo escolhido enquanto reflecte os nossos princípios.

Desde sempre as classes dominantes tentaram “vender” as diferenças entre as classes como diferenças antropológicas, biológicas.
O Jansenismo e o Calvinismo são um bom exemplo disso: justificam a riqueza de alguns e a pobreza de outros como provas da predestinação divina. Alguns são ricos porque assim Deus quis e ponto final.

Em tempos a Igreja católica até tentou lutar contra este conceito, uma luta mais de fachada que de substância, diga-se; e da mesma forma contrariou o darwinismo social. Uma luta que continua ainda hoje nas palavras, muito menos nos factos.

O grande cientista sueco Lineus, pai da moderna nomenclatura naturalista que classifica todo o mundo animal e vegetal, afirmava que não era importante perguntar porque o Homem fosse diverso dos outros animais, mas porque o homem branco era superior aos outros. Pois as ideias do darwinismo social casam-se na perfeição com os ideais do racismo.

E mesmo as melhores mentes do Iluminismo, como Condorcet (revolucionário e progressista), não podiam fugir da ideia segundo a qual os povos da África ou das Américas eram menos evoluídos.

Atenção, porque em ambos os casos reportados (Lineus e Condorcet) não estamos perante o racismo “moderno” (por assim dizer), de tipo nazista: Lineus e Condorcet são apenas exemplos da mentalidade da época, algo que parecia absolutamente normal e assumido.

Racismo e darwinismo social são duas faces da mesma moeda. E o já citado Condorcet é talvez o melhor exemplo disso. Wikipedia, versão italiana:

A ideia de progresso é o fundamento programático da antropologia cultural, que podemos ver nascer com o Esquisse d’un tableau historique des progrès de l’esprit humain (Quadro histórico dos progressos do espírito humano, 1795, póstumo) de Condorcet (1743-1794), e em qualquer caso com a nova concepção da História como desenvolvimento ao longo do tempo do Iluminismo. Desta nova concepção da História, podemos realçar alguns pontos importantes que emergem com particular clareza na visão histórica de Condorcet.
Primeiro, a História é a história da humanidade (a natureza não tem história, é sempre igual a si mesma), e mais especificamente a história da sociedade humana. […]

O princípio que permite a inteligibilidade é o progresso. O conhecimento da História destina-se a promover o progresso: é o estudo do que atrapalha e promove o progresso.
Finalmente, conhecemos a História a partir das fontes escritas, enquanto conhecemos a pré-história a partir dos “contos dos viajantes que mostram a condição da espécie humana das nações menos desenvolvidas”.

Isto sugere, primeiro, que todos os grupos humanos percorrem os mesmos estágios de desenvolvimento, diferentes são apenas os tempos; e, em segundo lugar, que os povos coloniais descobertos nas viagens são certamente primitivos, ou seja, “menos evoluídos”, enquanto o ápice da evolução/desenvolvimento/progresso da espécie humana é, sem dúvida, representada pela França do século XVIII.

Claro, estas considerações hoje fazem sorrir. Mas não rir, porque algo de tudo isso sobrou até hoje: não no racismo das mentes atrasadas, mas na visão que nós temos da nossa sociedade. E nos relacionamentos com os outros seres humanos.

Sem mexer um dedo

Neste blog várias vezes falámos das condições dos povos de inteiros Países, principalmente na África mas não só, que têm o mínimo para a própria sobrevivência. Muitas vezes nem o mínimo.
Todos lamentamos, todos ficamos tristes, todos sabemos que o que foi feito até hoje é amplamente insuficiente para aliviar as condições de sofrimento, mas, apesar disso, continuamos a eleger as pessoas, as mesmas pessoas que fizeram pouco até hoje.
Porquê?

Várias vezes falámos das guerras que percorrem o mundo, todos desejam paz e amor para todos e concordamos que a guerra é uma coisa má. Mas, apesar disso, continuamos a eleger as pessoas, as mesmas pessoas que provocam (de forma directa ou indirecta) as guerras.
Porquê?

Somos condicionados pelos media? Somos nós também “vítimas”?
Como já afirmado: cómodo pensar isso, mas a realidade é um pouco diferente.

Nós não mexemos um dedo. A realidade é tão simples como isso. Cai a lágrima perante a criança desnutrida da África subsariana, começa uma oração para o doente (?) de Sida da Nigéria, abana a cabeça perante a invasão da Líbia. Mas depois?

Temos a certeza de que, no fundo, não haja uma vozinha? Algo que diga “Epá, mas afinal aqueles gajos poderiam fazer algo, afinal ajuda-te que Deus te ajuda como reza o lema”.

Não seria tão estranho. Também a ciência (o que sobrou dela) aponta para a mesma direcção, apesar das palavras dizerem o contrário.

Esquizofrenia

Vivemos num mundo estranho, esquizofrénico.
Dum lado somos todos iguais, todos irmãos, todos com os mesmos direitos. O racismo é uma das acusações mais infames na sociedade moderna.

Doutro lado as diversidades são não apenas mantidas mas até amplificadas. Nos factos há seres humanos de primeira e de segunda categoria.

Apesar da retórica globalista (pois as economias querem um único grande mercado), nascer no Bangladesh não é a mesma coisa que nascer em New York, as oportunidades não são as mesmas.
Porquê? Porque as economias não querem um único grande mercado.

Um paradoxo? Pior: uma realidade, a nossa realidade.
Para ter o nosso smartphone é preciso alguém que trabalhe na China, ou num dos poucos Países onde encontrar as terras raras, em condições desumanas, com ordenados de fome e uma expectativa de vida extremamente reduzida.

Nada de terras raras? Nada de smartphone. E o mesmo pode ser dito em relação a muitas outras das nossas comodidades. Talvez a maior parte delas.

Todos sabemos disso, simplesmente gostamos de esquecer tais pormenores. E aqui encontramos o darwinismo social. Só que os tempos mudaram e já não há o homem branco como ser superior que domina o mundo: no seu lugar encontramos o homem ocidental ou dos Países em desenvolvimento.

Numa palavra: nós.
É o mesmo homem que abana a cabeça perante as notícias da guerra. Mas não se deixe o Leitor enganar, pois este é o mesmo homem que não mexe um dedo perante os grandes males da nossa sociedade. Pior: é o mesmo homem que continua a votar nas pessoas que podem manter o mundo dele tal como foi nas últimas décadas e como será no futuro próximo.

Porque somos afortunados, sabemos isso, e queremos preservar esta vantagem.

A criação do inimigo

Neste, como em outros blog, podem ser encontradas notícias que poderiam fazer enjoar um Leitor normal. Mas nem quem escreve nem quem lê enjoa: pois todos sabemos quais as razões atrás de tudo isso e estas razões são vividas como “normais”. E entre todas, a razão principal é a manutenção dos nossos privilégios.

Até são criados inimigos para que seja possível justificar a nossa atitude. O terrorismo? Não, esqueçam o terrorismo, este é apenas um meio político e em qualquer caso é um instrumento, não o fim. Porque atrás do terrorismo há os Árabes e atrás dos Árabes há o Islão.

Será um caso o facto da maior parte dos Países atrasados serem islâmicos? Se o Leitor acreditar no caso pode responder que sim, é só uma coincidência. Mas após ter continuado a ler até aqui, o Leitor já sabe que coincidência não é.

Mais uma vez: somos vítimas dos media? Foram os meios de informação que construíram um mundo onde o Islão é mau e obrigaram o pobre Leitor a acreditar nisso?

É precisa atenção ao falar do condicionamento dos meios de comunicação. Parte-se do princípio de que a maior parte das pessoas seja composta por indivíduos acéfalos, sem capacidade intelectual. Mas assim não é. Hoje como nunca qualquer pessoa tem a capacidade de informar-se, e isso é extremamente simples, é só mexer o rato. O hardware entendo, não o animal.

O mundo da informação alternativa, com todos os defeitos dele (e já tratámos do assunto), é sempre uma válida base para quem deseje aprofundar as várias questões. Mesmo sem incomodar a informação alternativa, temos Wikipedia, que conspiradora de certeza não é. Tem ideia o Leitor das coisas que é possível descobrir com Wikipedia? As ligações entre as várias empresas, as figuras-chave, os interesses das grandes corporações, os crimes por estas cometidos…está tudo aí, tudo em claro.

Na maior parte das vezes é só preciso conhecer um pouco de Inglês, às vezes nem isso.

Voltando ao assunto Islão. Wikipedia fala do Islão e o retrato nem é assim mau. E além da enciclopédia livre há muitas outras fontes na internet.

Mesmo assim, até neste blog, aparecem comentadores segundo os quais o Islão é uma péssima religião, violenta, discriminatória, etc.
Estas pessoas não percebem que esta é unicamente a nossa visão do Islão? Não, não é assim: estas pessoas não querem perceber: se quisessem poderiam informar-se o que, tal como vimos, não é nada difícil.
Estas pessoas, tal como a maioria de nós, nem sabe o que é o Islão: contenta-se com o que é vendido pelos media. Neste aspecto há uma clara interacção: o público quer ler determinados assuntos, os media respondem com os assuntos e as formas desejadas. E isso placa a falsa curiosidade do público que, na realidade, encontrou as respostas que desejava encontrar: o Islão é mau, todos os islâmicos são terroristas, nós somos melhores, ora essa, até o telejornal diz isso.

Esta é também uma das razões pela qual a informação alternativa não influencia a maneira de pensar (e sobretudo de agir) dos Leitores: acedemos ao site ou blog, lemos as notícias aterradoras, fechamos internet e a vida retoma o seu curso normal. É uma pequena penitência que as pessoas mais sensíveis aceitam enfrentar, uma maneira para exorcizar e acalmar os nossos pensamentos mais escuros.

Porquê não controlamos? Porquê não aprofundamos o nosso conhecimento acerca de determinados assuntos? Simples responder: porque não desejamos encarar o verdadeiro rosto dos nossos alegados inimigos. Pois o rosto deles é o nosso rosto, sem diferenças.
Ao poder observar a verdadeira cara do nosso inimigo, toda a estrutura criada nos moldes do darwinismo social ruiria. Ficaria complicado justificar as nossas escolhas, o nosso não mexer um dedo. Até a nossa superioridade ficaria posta em causa.

Solução? Não há (sorry!)

Como sair desta situação?
Lamento, meus senhores, não há saída possível. Não imediata ou de médio prazo.

O darwinismo social é algo que tem as próprias origens em épocas ainda anteriores ao Iluminismo ou ao Calvinismo. Entra-se aqui num território complexo, construído ao longo dos milénios. Um território onde vive também o nosso ancestral medo dos diversos, algo que mergulha nos instintos mais primitivos.

Não podemos esquecer que, com ou sem gravata, o Homem é sempre um animal: e como tal, obedece aos instintos mais profundos. São os mesmos instintos que permitiram a nossa adaptação e sobrevivência ao longo das eras: mas são também os nossos limites.

Após séculos de evolução (?) ainda estamos à procura duma sociedade melhor; ainda temos guerras, ainda temos conspirações (e medo delas); ainda estamos divididos em facções políticas, étnicas, religiosas; ainda deixamos que nossos similares morram de fome; ainda estamos longe de poder nem sequer imaginar uma solução digna deste nome.

Talvez um dos deveres de cada um de nós seja mesmo este: uma pequena contribuição, um pequeno esforço para que num longínquo futuro este seja um lugar melhor.

Talvez seja esta a única real diferença entre nós e as outras espécies animais: trabalhar hoje para que o futuro da nossa espécie possa ser algo de mais bonito.

Ipse dixit.

13 Replies to “O darwinismo social”

  1. Max

    Ótimo post, concordo plenamente.

    "Trabalhar hoje para que o futuro da nossa espécie possa ser algo de mais bonito."

    Educar as crianças para que no futuro a vida seja melhor.

    Um grande abraço meu amigo

  2. olá Max: grande post, para não variar! Grande pela capacidade de descomplicar coisas que são tornadas complexas, na maior parte das vezes, de propósito, da parte dos "especialistas".
    Agora, uma concordância: com o chamado darvinismo social como a episteme da época, ou seja, aquilo que pode ser pensado na nossa época,no ocidente, com seu espelho no vivido.Para mim, o ocidente só conseguiu pensar uma teoria social que ultrapassasse essa episteme, aquela que afirma a vida dos humanos como: de cada um segundo suas possibilidades, a cada um segundo suas necessidades (anarquismo), que escassamente se concretizou ou concretiza de fato no ocidente, mas que foi e é realidade entre muitos povos índios, tribos distantes da nossa realidade que consideramos onipotente e onisciente.
    Uma discordância: "fazemos um pouquinho hoje, e amanhã nossos filhos terão uma realidade melhor". O futuro do ocidente, no meu ponto de vista, será pior do que agora é.É o previsível no desenrolar da teoria do darvinismo social. Só uma ruptura total com o modos vivendi alteraria a episteme da época no ocidente. Eu não acredito neste acontecimento como um todo. Acredito em rupturas individuais e de pequenos grupos conscientes, rupturas em algumas coisas, rupturas experimentadas por algum tempo. Essa é a minha realidade e de alguns que conheço, de outros com quem me comunico, e de outros mais que ouço falar. E quando falo em ruptura, não se trata em absoluto de falar, escrever, discutir, comover-se (embora me pareçam coisas boas, e estimulantes, encorajadoras de rupturas),falo de vida real na ruptura. Abraços

  3. Obrigado, pelo esclarecimento,
    hoje quando fechar o computador, vou fazer algo que contribua para melhorar a situação, e tornar o mundo um sitio melhor para as próximas gerações, vou plantar abacateiros e sobreiros.
    Vou fazer umas t shirt, que no
    fim de semana vou vender na
    feira em lisboa
    E nas próximas eleições vou continuar a votar em branco.
    Agradecido pela sua generosidade em partilhar o seu pensamento.

  4. Bom Post Max.
    No fundo e para ser um pouco simplista, o mundo é uma ambiguidade tão complexa tal qual a forma como olhamos para ele.

    Continuamos a olhar para o mundo, (no sentido dos povos )como uma ciosa áparte daquilo que nós próprios somos, dai gerar-se essa ambiguidade que explica , que no fundo, não aplicamos aos outros aquilo que gostariamos de ver aplicados a nós.

    Ou seja, para mim quero o melhor, mesmo que isso se reprecuta no pior para os outros.
    Resultado;
    Temos um mundo governado por psicopatas que todos nos queixamos mas que no fundo, estão lá,não por obra do espirito santo mas sim por nossas acções.

    Se Começassemos a olhar para o mundo como uma extensão de nós, ou seja, ao nivel micro,num instante, esta loucura generalizada acabava.

    Dai o lema da religião, Tanto acima como Abaixo.

    Seja em que plano for, tudo é uma mera extensão ou minimização do plano que sucede ou antecede.

    Eles sabem disso, por isso nos bombardeiam com o maior Caos possivel, pois só isso mantém o actual estado de psicopatia.

    Abraço
    Streetwarrior

  5. Ma digam-me lá uma coisa, a teoria de Darwin ou da Evolução foi provada científicamente?! Que eu saiba a o que o Homem tem em comum com o macaco é que são contemporâneos e é isso única e exclusivamente o que a ciência consegue provar.
    Será que tem solução se como dizes que não tem Max, porque partem de um pressuposto errado?

    "O naturalista, acreditando que o mundo físico é tudo o que existe. Sendo assim ele tem um problema, porque valores e normas morais não existem no mundo físico.

    O naturalista diz que a observação científica é o único critério válido de conhecimento. Ora, nunca ninguém observou valores e normas morais no campo ou em laboratório.

    O naturalista diz que a moral é subjectiva. Ora, se são os sujeitos que criam valores e normas, eles não estão realmente vinculados por eles, podendo cada um criar valores e normas a seu gosto.

    Um estudo recente confirma a existência de códigos de DNA idênticos em plantas e animais de diferentes géneros

    O estudo pretendia "resolver os mistérios da evolução", mas a verdade é que se trata de um estudo feito no presente sobre plantas e animais existentes no presente, de géneros bem definidos.

    Em momento algum se vê uma espécie a transformar-se noutra diferente e mais complexa. Isso é sempre imaginado.

    Aqui e agora, o estudo mostra que:

    1) A DNA tem informação codificada (com facilidade refutando que o DNA não codifica nada)

    2) A vida depende de códigos e informação codificada (que constituem a evidência por excelência de racionalidade e inteligência)

    3) Códigos idênticos encontram-se em seres vivos de diferentes géneros (o que corrobora um Criador comum que usou os mesmos princípios de programação)"

    http://www.sciencedaily.com/releases/2012/04/120409164426.htm

    "Mais evidências de que a vida depende de códigos e informação codificada altamente complexos, especificados e integrados, o que corrobora o seu design inteligente:

    Dizem os cientistas:

    "The right genes for the job are turned on only in the specific cells where they are needed. And every cell in your body has a specific job to do."

    E mais:

    "For cells, these "tools" are proteins encoded by genes. Like using the wrong tool for the job, if the wrong genes are turned on in a cell, it can cause a real mess. Worse, in some cases it can cause serious disease like cancer."

    Pensem nisto.
    Provávelmente não haverá reposta ou soolução partindo de um pressuposto errado.

  6. É apenas uma outra perspectiva em que deveríamos pensar.
    Peço desculpa pelos erros, mas por incrível que pareça, quase sempre que estou a escrever um comentário, alguém me interrompe a chamar para qualquer coisa e não larga!

  7. Acho uma delicia esta parte…

    "…um pequeno esforço para que num longínquo futuro este seja um lugar melhor…"

    Max… Max… então?!? Será que te esqueceste das milhares de toneladas de material radioactivo que já foi armazenado, é armazenado, e que será armazenado no "pertissímo futuro", "com toda a segurança"… O mesmo que nesse teu "longínquo futuro" poderá então estar a "brincar" com o DNA das espécies que por cá andem?!?

    O melhor que tínhamos a fazer, já devia ter sido feito há muitos anos atrás e não fizemos, logo do futuro não podemos nem devemos esperar grande espiga!

    (não se esqueçam que sou LOUCO!)

  8. Fadinha… A nossa origem é o "Big Bang"… Agora tens é que pensar… "O que é que deu origem ao Big Bang?"
    E mesmo que ponhas a hipótese de existir um Criador… como foi ele próprio criado?
    Foi antes ou depois do BB?

    Continuo na minha "Respirar, Contemplar e Alimentar"…

  9. Se antes do Gig bang não existia nada, como estão a tentar provar no CERN com o bosão de Higgs. O nada não é igual a nada? Mas queres que te prove ue há um Deus? não provo, assim como não provo que não existe. Ambas as ideias são duas faces da mesma moeda!
    Ou queres saber tanto como Ele, caso exista? Voz? :)))
    Ficas como eu… na dúvida que estás muito bem. Eu tendo a acreditar nisto:

    Só na Via Láctea estão catalogadas cerca de mil milhões de estrelas…

    Alguns acreditam que todas elas, e as demais que se contêm em milhares de milhões de galáxias, surgiram do nada por acaso(!)

    Essa crença é contrária à lógica e à ciência, já que o nada nada cria e implica a violação da lei da causalidade e da lei da conservação da energia…

    …foram criadas por um Deus eterno, omnisciente e omnipotente…

  10. ??? E o resto será apenas tentarmos saber o que não somos capazes de alcançar.

    Mais uma vez desculpa os erros especialmente do Big Bang! 🙂
    Eu também contemplo… 🙂

  11. Aliás Voz, pensa nisto: se o Big Bang for reproduzido no CERN, o que esteve por detrás?!
    Lê o livro "Nós Os Deuses" se ainda não leste, porque está lá a resposta…

  12. a "lei da conservação da energia" é para sistemas fechados! e se aceitamos a noção de infinito… não há sistemas fechados!

    de qualquer forma não perco TEMPO a pensar no infinito pois não tenho infinito TEMPO para despender!

    Quanto ao Universo… já escrevi e mostrei

Obrigado por participar na discussão!

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