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Horror: “Ai se eu te pego” acusada de plagio!

O quê? Outro post?
Bom, hoje chove, há espaço para uma breve panorâmica acerca do que se passa no mundo. Vamos ver algumas notícias, em ordem de importância.
Brasil: “Ai se eu te pego” acusada de plágio

Esta é uma notícia terrível.

A Justiça brasileira mandou bloquear o dinheiro feito com o tema tornado famoso pela voz de Michel Teló.
Um grupos de estudantes brasileiras acusa a compositora da música “Ai se eu te pego” de plágio.

As jovens afirmam que durante algum tempo a compositora Sharon Acioly admitia que se tinha baseado na música das estudantes, mas depois deixou de o fazer.

Eu fiquei de rastos, á não há respeito nem religião.
Mas gosto de lembrar o simpático Michel assim, sorridente, com a sua treta simpática canção enquanto dezenas de simpáticos jovens e menos jovens repetem as simpáticas palavras, como neste vídeo.

Não, estou a brincar, não tenho coragem para pôr o vídeo aqui…

Sem abrigos com ponto de acesso Internet 4G

A empresa dos Estados Unidos BBH Labs apresenta um projecto tão revolucionário quanto idiota. Eis a descrição:

Este ano, em Austin [Texas, ndt], enquanto andam de um lado para o outro a queixarem-se aos seus colegas sobre a fraca qualidade das vossas ligações e do facto de não conseguirem fazer downloads, transmissões em tempo real, usar o Instagram ou fazer ‘check-ins’, vão dar de caras com pessoas posicionadas estrategicamente e vestidas com uma t-shirt com a frase ‘Homeless Hotspots’.

São pessoas sem-abrigo, que fazem parte do programa Case Management, da instituição Front Steps. Transportam aparelhos MiFi [routers que permitem acesso à Internet sem fios]. Apresentem-se a eles e liguem-se a uma rede 4G através dos vossos telefones ou tablets para conseguirem usar uma ligação rápida e de alta qualidade.

Perceberam bem: esta cambada de génios pegou em alguns sem abrigos, deu-lhe um t-shirt e um reuter para ligar-se à internet e depois espalhou estas pessoas nos vários cantos da cidade. Os curiosos poderiam assim aproximar-se e fazer donativos. Mas atenção: “de preferência através do PayPal, para ser possível acompanhar as transacções”. Pois é sabido o hábito dos sem-abrigo em ter uma conta PayPal associada à conta bancária.

Os curiosos podem depois sentar-se ao lado dos sem-abrigo, verdadeiros pontos de acesso humanos à Internet, e ver o email ou outras coisas do género. A exclusão digital nunca tinha atingido tão em cheio com uma demonstração tão grotesca de provocação inconsciente.

Portugal: cheiro à revolução

Enquanto a probabilidade de incumprimento da dívida subiu para 66% e os juros dos Títulos de Estado voltam a aumentar (o trabalho do governo está a funcionar, pelo visto), quem não fica descansado é o Exército.

Diário Expresso:

O coronel Otelo Saraiva de Carvalho afirmou hoje, em Coimbra, que só as Forças Armadas, em nome do povo, poderão resolver o problema da perda de soberania de Portugal, como a que atualmente se verifica, derrubando o Governo.
Ao proferir hoje uma palestra no Instituto de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) sobre “As Forças Armadas na Defesa da República e da Democracia Portuguesa”, disse que àqueles que reclamam um novo 25 de abril responde “sem dúvida que era necessário”.
Para o “capitão de abril”, tal como o que se passava com o Governo socialista liderado por José Sócrates, com o atual Executivo “há esta submissão grande em relação à grande potência atual da Europa que é a Alemanha”, com “uma perda de alta soberania” de Portugal.
“Esta perda de soberania é tão marcante que, foi por isso que eu disse, estão a ser atingidos limites. Quando esses limites forem ultrapassados… E aqui, nesta ligação constitucional das Forças Armadas ao povo, com as Forças Armadas ao lado do povo, em defesa do povo português, aí de facto as Forças Armadas terão que atuar”, sustentou.
Para Otelo Saraiva de Carvalho essa atuação das Forças Armadas passaria por “uma operação militar que derrube o Governo que está” em funções.
“Mesmo apesar de eu saber que o Governo foi eleito. Mas foi eleito em que condições? E atualmente há satisfação dos portugueses em relação ao poder que foi eleito? E se houver outras eleições haverá satisfação? Não!”, responde aquele que foi um dos protagonistas da revolução democrática do 25 de abril, em 1974, No seu entendimento, “quando há perda de soberania, perda de independência nacional, as Forças Armadas têm de atuar”.

Ops…

Ehi, mas o vídeo?
Ok, ok, eis o vídeo prometido mas nada de Teló: The Clash, Rock The Casbah. Merece.
Enjoy!

Ipse dixit.

Fontes: Expresso, Público, BBH Labs